domingo, 30 de setembro de 2012

Aprendendo com os animais - O que os bichos ensinam

Conviver com um animal é uma terapia para as questões emocionais.
Veja como cada animal é utilizado do ponto de vista terapêutico

Escovar o pêlo reluzente de um cavalo, massagear a coluna de um gato, ganhar uma lambida amiga do cachorro. A troca de afeto entre animais e homens é tão prazerosa que se transformou em instrumento para auxiliar na saúde do corpo e da alma. Pessoas de todas as idades redescobrem o prazer de viver na companhia desses inusitados terapeutas. Parte dos resultados alcançados pela terapia assistida por animais deve-se à escolha dos bichos.”Cria-se um vínculo que permite ao terapeuta acessar as emoções das pessoas e trabalhar com elas”, explica a psicóloga Kátia Regina Aiello.
Veja como cada animal é utilizado do ponto de vista terapêutico.

Coelhos: sua velocidade e agilidade funcionam no tratamento de pessoas hiperativas. Elas se identificam com a rapidez do animal e observam que há os momentos certos para usar suas características.

Pássaros: pessoas introvertidas vêem nas aves engaioladas um retrato de sua condição. São saudáveis fisicamente, mas se sentem aprisionados internamente. No tratamento, à medida que o pássaro se solta da gaiola os pacientes também tendem a se libertar.

Cachorros: as palavras-chave para esses animais são afetividade e reciprocidade. Expansivos, facilitam quando se quer acessar ou desbloquear emoções. Aparecem no tratamento de depressão não profunda, síndrome do pânico, síndrome de Down, hiperatividade, problemas de aprendizagem e da terceira idade. Gatos: flexíveis e independentes, ajudam na recuperação da autoconfiança. Por não serem invasivos e exigirem pouco do homem, costumam ser usados nas etapas iniciais de tratamento da depressão.

Cavalos: o trote do cavalo ajuda na recuperação de deficientes físicos e auxilia deficientes mentais a se conectar com a realidade. A analogia com os batimentos cardíacos produz a sensação de equilíbrio e a afinidade entre cavalo e cavaleiro. Usado em casos de depressão, fobias sociais, estresse e lesões neurológicas.

Fonte: Animais, Natureza & Cia

Quem Somos

Somos uma Associação, sem fins lucrativos, que realiza Terapia, Atividades e Educação Assistida por Animais (TAA/AAA/EAA) desde 2010. Atuamos junto a instituições, hospitais e centros de saúde do Rio de Janeiro, promovendo a interação entre seres humanos e animais com o objetivo de proporcionar benefícios terapêuticos para a saúde física, emocional e mental.

Nossa equipe multidisciplinar é formada por profissionais da área de saúde e outros que realizam um trabalho sério e consistente. Oferecemos motivação, informação, educação e benefícios terapêuticos por meio do contato com os animais, visando à melhoria na qualidade de vida e à mudança na rotina diária.

O Pêlo Próximo – Solidariedade em Quatro Patas conta com 23 cães e 2 calopsitas para realizar atividades que estimulam o raciocínio e trabalham a motricidade tanto fina quanto global. Essas atividades incluem escovação, exercícios com arco e exercícios de estimulação com boliche, apresentação de agility e show dog.

Atualmente é o único projeto de Pet Terapia no Rio de Janeiro que realiza um trabalho com animais em um hospital público do Estado (Hospital Universitário Pedro Ernesto – HUPE).

Missão

Promover através da interação Homem-Animal a melhoria da saúde física, emocional e mental de crianças e adultos. Incentivar a defesa dos animais e seus direitos, mostrando os benefícios, para animais e para o homem, dos trabalhos de Atividades, Educação e Terapia Assistida por Animais.

Valores

Ética
Comprometimento
Respeito
Responsabilidade Social

Étic

Mis
Pro



Nos

sábado, 15 de setembro de 2012

Pêlo Próximo no SINTAA em São Paulo

O Projeto Pêlo Próximo marcou presença no 1º Simpósio Internacional de Atividades, Terapia e Educação Assistida por Animais (SINTAA) realizado no Instituto de Psicologia da USP, nos dias 06,07 e 08 de Setembro. Palestraram a coordenadora do projeto, Roberta Araújo e a comportamentalista Elaine Natal. Abaixo postamos algumas fotos do evento.






Como os benefícios dos animais de estimação podem ajudar as crianças mais jovens?

Animais de estimação são parte de muitas famílias. O envolvimento dos pais é essencial para ensinar às crianças as habilidades necessárias para responsavelmente cuidados para animais de estimação. Antes de um animal de estimação é comprado, certifique-se de fazer a pesquisa necessária para assegurar que o direito de corresponde para a dinâmica da família. Crianças jovens não desenvolveram habilidades de auto-controle, portanto a supervisão de um adulto com o animal de estimação será necessário. Animais exóticos devem considerar cuidadosamente como eles têm exigências de manutenção mais elevadas. Animais de estimação famílias não são apenas animais; eles são membros da família e promover o desenvolvimento cognitivo, emocional e físico da criança.

Social e habilidades físicas

Sentimentos positivos para cuidar de um animal de estimação contribuam para auto-estima global da criança. Crianças jovens beneficiam e desenvolverem habilidades para saber como forma confiando relacionamentos com outros colegas e habilidades de comunicação não-verbal importantes, tais como empatia e compaixão. Animais de estimação são, muitas vezes, melhor amigo de uma criança, que ensina os importantes benefícios de companheirismo. Animais de estimação também desenvolvem habilidades físicas com crianças através de jogo e exercício. Animais de estimação ativos, tais como cães, exigirá o exercício diário, incitando a criança a tomar passeios ou jogar fora com o animal de estimação.

Responsabilidade e lições de vida

Animais de estimação ensinam crianças lições importantes sobre a vida, nascimento e falecimento. Quando um animal de estimação passa longe, muitas vezes é primeiro encontro da criança com a morte de um ente querido, que os ajuda a se preparar para a perda de amigos e familiares no futuro. Animais de estimação também podem ajudar as crianças ligar e desenvolver um relacionamento respeitoso com a natureza. As crianças vão aprender responsabilidade pelas tarefas de pequenas, mas importantes. Mais certifique-se do animal de estimação é alimentado, limpo e exercido regularmente, e que essas responsabilidades têm preferência sobre outras atividades a criança talvez queira fazer.

Benefícios para a saúde

Animais de estimação podem aumentar a saúde geral emocional e física de uma criança. Eles podem ajudar a depressão mais baixa, reduzir doenças cardíacas e ensinar as crianças sobre possíveis problemas médicos e doenças. Animais de estimação também podem ajudar a facilitar a transição ou estresse emocional de um novo cuidador, escola ou irmão.

Programa PET-terapia melhora as chances de relacionamentos saudáveis

O programa TLC relata que, como resultado da experiência de quatro semanas, os jovens envolvidos com os animais de abrigos estão capacitados e uma sensação de sucesso por ter tido uma influência positiva sobre a vida de outro ser vivo, mesmo se é apenas um cão de abrigo indesejados. Talvez mais importante, os jovens em risco aprendeu valiosas habilidades sociais que irão ajudá-los a interagir com os outros sem agressão ou violência.
O amor que estes jovens em risco de desenvolver para os cães tem efeitos profundos nas vidas das crianças; o programa TLC relata que suas pontuações de leitura subir, suas taxas de detenção ir para baixo, e eles são mais propensos a se transformar em adultos cuidando que podem ajustar nos sentimentos dos outros e ter relacionamentos saudáveis.
Animais de estimação têm um enorme valor no ensino de crianças a empatia, que é a capacidade de perceber os sentimentos dos outros e o cuidado suficiente para alterar o comportamento da própria se, é fazer alguém se sentir triste ou desconfortável. A empatia é uma habilidade essencial para desenvolver e manter relacionamentos saudáveis ao longo da vida, começando com relações de infância.
“Estudos demonstram que as crianças que interagem com os animais têm níveis mais elevados de auto-estima, maior empatia e habilidades sociais melhores,” relata Elizabeth Omerod, um veterinário que escreve sobre a ligação homem-animal e é uma e membro do Conselho de saúde do animal de estimação em Londres, Inglaterra. “Eu muitas vezes testemunhar mudanças atitudinais positivas nos jovens, na sequência da introdução de animais para suas vidas”, disse ela.
Fonte: Saúde da Família

O animal de estimação da família pode ensinar habilidades sociais de crianças

Foto: Denise Carraro
Um programa de prevenção de violência juvenil inovadoras em Los Angeles demonstra como animais – especificamente cães – podem ajudar crianças a aprender valiosas habilidades sociais.
Em um programa chamado “Ensino amor e compaixão” em Los Angeles, os parceiros locais Humane Society com escolas na área e pares de juventude em situação de risco entre n/a com cães de abrigos que também têm problemas de comportamento.
O jovem normalmente provêm de lares desfavorecidos e tem mostrado uma tendência para o comportamento violento. Alguns deles já estão envolvidos com gangues. Outros são extremamente tímidos, muitos são severamente retirados ou irritado, e outros ainda ou foram vítimas de intimidação, ou tem sido bullies próprios.
Cão terapia beneficia jovens em risco e os animais não desejados
As crianças envolvidas no programa do TLC noivo os cães, dar-lhes atenção e companheirismo e ensinam-lhes obediência básica; como resultado, os cães tornam-se mais atraente e adotáveis, e suas chances de encontrar repousos permanentes são aumentados. É uma oportunidade para o sucesso e uma profunda ligação com outra vida sendo que algumas das crianças têm nunca antes experimentado.
Ao mesmo tempo, os  adolescentes desenvolvem habilidades sociais tais como:
  • Simpatia e habilidades de comunicação
  • Compaixão e bondade
  • Empatia
  • Respeito
  • Responsabilidade
  • Paciência
  • Resolução de conflitos
  • Colaboração e trabalho em equipe
  • Cooperação
Fonte: Saúde da Família

Terapia com Botos ajuda crianças deficientes e promove preservação


A Bototerapia tem auxiliado o tratamento de crianças deficientes e incentivado a preservação do boto-vermelho no estado do Amazonas. O trabalho é idealizado pelo fisioterapeuta Igor Simões Andrade e pelo veterinário Diogo Lagroteria.

A terapia consiste principalmente em permitir que as crianças tenham um contato direto com o animal no Rio Negro. Assim, durante as atividades eles brincam e adquirem conhecimento sobre a espécie ameaçada de extinção, enquanto outras técnicas são trabalhadas pelos especialistas para o desenvolvimento motor e intelectual das crianças.

O projeto teve início há sete anos e, desde então, permite que jovens com diferentes dificuldades experimentem uma sensação bastante distinta. As crianças são levadas até os botos em cinco encontros, que acontecem uma vez a cada mês, sempre acompanhadas dos pais.

Os resultados são bastante perceptíveis. Em entrevista ao Globo Natureza, Andrade explicou que um dos exemplos de aplicação da terapia é a função de acalmar crianças muito agitadas ou hiperativas. O fisioterapeuta garante que em cada caso existe um benefício específico do trabalho. Mesmo assim, ele informa que o intuito da bototerapia não é substituir os métodos tradicionais, mas sim complementar.

Além do benefício à saúde, o projeto também colabora para a preservação dos botos, através de trabalhos de conscientização com as comunidades locais. Pois, os animais são alvos constantes de pescadores, que utilizam sua carne como isca.

Os idealizadores também têm cuidado para não tornar os botos dependentes dos humanos. Por isso, a alimentação é controlada e as visitas também, para que eles preservem seus hábitos naturais. O projeto conta com o apoio de um hotel local, mas poderia ter uma abrangência maior se tivesse mais patrocínio. Com informações do Globo Natureza .

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Animais como suporte ao desenvolvimento infantil

Winnicott, um psiquiatra que desenvolveu muitas pesquisas na área do desenvolvimento infantil, sempre pontuou a importância do ambiente saudável para um melhor crescimento da criança e da sua percepção em relação ao mundo. Objetos e estímulos usados nas brincadeiras são itens que acrescentam no conhecimento dos pequenos.
Os animais são uma ferramenta eficiente de conexão das crianças com algum tipo de dificuldade em relação aos fatores externos. Um caso que ilustra bem essa ideia é o do garotinho Lorcan Dillon, um inglês de sete anos.
Os pais de Lorcan perceberam que o menino era diferente logo no jardim de infância, pois ele conseguia conversar com os pais em casa, mas não interagia com as outras crianças e adultos. Aos três anos o garoto foi diagnosticado com uma condição rara, o mutismo seletivo, que afeta três em cada dez mil crianças. Esse tipo de mutismo pode ter várias causas, desde problemas auditivos ou na fala como também traumas e ansiedade.
As mudanças na vida de Lorcan
Jayne Dillon, mãe do garoto, conseguiu uma gatinha através da Cat’s Protection ( http://www.cats.org.uk/ ). Ela pensou que ter o bichinho, batizado de Jessy-Cat, fosse mais como uma atividade complementar no dia-a-dia de Lorcan. Sem querer, Jessy-Cat trouxe uma melhora notável na vida do menino.
Lorcan passou a se comunicar com a gata, incluir ela nas suas ações diárias e pela primeira vez ele falou com algo externo ao ambiente doméstico. Segundo Jayne, o principal benefício foi o aumento da autoconfiança do filho. Em consequência disso, Lorcan fala com a professora e consegue ler para ela, algo incrível e até inesperado para portadores do mutismo seletivo.


Fonte: Espaço Terapia Assistida por Cães

Empresa libera animais de estimação no trabalho para motivar funcionários

Toda sexta-feira, um dos funcionários da SimGroup, que desenvolve ações motivacionais para empresas, está liberado para levar seu animal de estimação ao trabalho. É o chamado PetDay, uma forma de descontrair o ambiente corporativo e motivar o pessoal sem onerar o caixa da empresa. 
A permissão é dada após um sorteio entre os 60 colaboradores. Segundo Sueli Brusco, diretora-executiva da empresa, o dono do animal se envaidece diante do sucesso que faz e o bichinho vira motivo para bate-papos e interações até entre os colaboradores que não são tão próximos. 
“A ideia foi inspirada numa pesquisa feita nos Estados Unidos pela Escola de Comércio da Virginia, que indica que a presença de cães no local de trabalho contribui para a redução do estresse e aumenta a produtividade. Antes de implantar a iniciativa, fizemos uma pesquisa interna e vimos que a adesão do grupo foi boa”, afirma.
A empresa ainda adota outras iniciativas. Um diretor de auto-estima, Luis Antônio Correa de Faria, que é portador de síndrome de down, envia, diariamente, mensagens motivacionais por e-mail e, nas comemorações dos aniversariantes do mês, os funcionários podem levar instrumentos musicais. 
“As pessoas precisam estar integradas no ambiente de trabalho, assim, a comunicação e o serviço fluem melhor. No entanto, é preciso entender o segmento da empresa e dos colaboradores, fazer uma pesquisa interna e ver quais ações melhor se encaixam. O retorno é grande, pessoas satisfeitas e felizes rendem mais e ficam mais criativas”, diz a diretora. 


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

ALZHEIMER NOS CÃES (DISFUNÇÃO COGNITIVA CANINA)SÍNDROME DA DISFUNÇÃO COGNITIVA EM CÃES IDOSOS (SDC)

A SDC é a deterioração relacionada à idade (a partir de 10-11 anos de idade), das habilidades cognitivas, caracterizadas por mudanças comportamentais nos cães.

Os sintomas de SDC não são sinais de um “envelhecimento normal”. O cão idoso sadio mantém a mesma personalidade, humor, e interatividade, respeitados limites da idade. Se ele está ficando esquecido, irritável, com descontrole de esfíncteres, mudanças de hábitos, pode estar havendo um comprometimento de suas funções cerebrais, num processo degenerativo semelhante ao que acontece com os seres humanos.

Um número de mudanças fisiopatológicas parecem ser responsáveis:

1) depósito de placas amilóides no córtex cerebral e no hipocampo

2) alterações nos neurotransmissores, incluindo a dopamina

3) níveis aumentados de monoaminaoxidase B (MAOB) no cérebro

4)níveis aumentados de radicais livres

Sinais de SDC

  • A síndrome se manifesta com os seguintes sinais e sintomas: Desorientação


  • Vagueia sem rumo


  • Parece perdido dentro de casa ou jardim


  • Tenta “furar” a mobília


  • Olhares fixos no espaço ou em paredes


  • Acha com dificuldade a porta


  • Não reconhece pessoas familiares


  • Não responde às sugestões ou ao nome verbal


  • Parece esquecer-se da razão para ir ao ar livre


  • Resposta diminuída ou alterada aos membros da família


  • Solicita pouco a atenção


  • Cumprimento menos entusiástico


  • Já não cumprimenta proprietários


  • Dorme mais


  • Dorme menos durante a noite


  • Diminuição da atividade


  • Perda do treinamento (esquece onde tem de urinar ou defecar)

A SDC acomete:

  • 48% dos cães a partir de 8 anos


  • 62% dos cães entre 11 e 16 anos


  • 100% dos cães com 16 anos ou mais


Fonte: Bicho Online

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Casa de David realiza Simpósio sobre terapias alternativas

No dia 15 de setembro a Casa de David realiza seu VII Simpósio com o tema "Terapias Alternativas para pessoas com deficiência". O evento, mediado por profissionais renomados da área, aborda, com teoria e vivência, tipos diferentes de terapias para a pessoa com deficiência envolvendo cão-guia, equoterapia, terapia chinesa e dança.

Os profissionais e/ou estudantes ligados à saúde e ciências biológicas podem participar e ao final receberão um certificado.

As inscrições já estão abertas e uma taxa simbólica será cobrada: até 6/09: R$45; Após essa data: R$50. No dia do evento: R$55. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail eventos@casadedavid.org.br ou no telefone 2453-6600 R-245.

A Casa de David está localizada na Rod. Fernão Dias, km 82 Vila Airosa, São Paulo/SP.

Programação

8h - Abertura

9h - "Inclusão da Pessoa cega através do cão-guia"
Marcelo Panico

10h15 - Coffe Break

10h30 - "TAA - Terapia Assistida por Animais"
Liana Pires Santos

11h30 - "Equoterapia e Equitação"
Marta de A. Machado
Sylas Ladach O. Lima

12h30 - Almoço

13h30 - "A medicina tradicional chinesa e os exercícios para o desbloqueio energético"
Marcos Tadeu de Oliveira

15h - "Dança, Corpo e Movimento no caminho da inclusão"
Eliane Richter

Acesse: www.casadedavid.org.br

VOCÊ SABIA...

Que animais, com um treinamento especial, auxiliam profissionais da área da saúde a trabalhar a fala, o equilíbrio, a coordenação motora, a expressão de sentimentos e a motivação, em especial, de crianças. Por exemplo:

- A fisioterapeuta pode tornar mais excitantes os exercícios usando um cão como motivador;

- A fonoaudióloga pode facilmente sugerir para uma criança ler uma estória para um ouvinte peludo muito atento, e que não repara em eventuais erros;

- U
ma criança agressiva pode aprender a treinar um cão ou um cavalo usando apenas reforço positivo. Pode aprender a fazer outro ser vivo fazer o que ela quer apenas com carinho e recompensa;

- Uma orientadora educacional pode quebrar o gelo com alunos apenas com a presença do cão na sala ou com um passeio à cavalo nos arredores da escola;

- Uma criança com necessidades especiais pode ser responsável por alguém, pode ter um ser vivo que dependa dos seus cuidados e de seu amor. Os efeitos na auto-estima, na coordenação motora e nas habilidades sociais são impressionantes;

- Um cão de terapia pode auxiliar na avaliação permitindo ao terapeuta observar comportamentos de interação que a criança pode deixar de exibir sem o cão. Na terapia, dependendo da situação, a criança pode ser capaz de relatar ao cão ou irá se sentir como se tivesse uma companhia não crítica ou julgadora em que possa confiar.

- O uso de animais na terapia facilita a expressão de sentimentos dos idosos. O diálogo sobre os bichos remete a outros assuntos, como conflitos pessoais e dificuldades características da idade.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Relação entre humanos e pets


Abinpet apresenta primeiro regulamento do recém-criado Grupo de Estudos Interação Humano e Animal. O GE INTERHA tem por objetivo incentivar estudos e pesquisas sobre os benefícios da relação entre os seres humanos e os animais de estimação.


Para estimular o diálogo entre todos os agentes da cadeia produtiva relacionada aos animais de estimação, a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) realizou em julho um encontro dos membros do grupo de estudos sobre a interação entre humanos e pets na sede da entidade, em São Paulo. Na ocasião, foi definido o nome GE INTERHA para o Grupo de Estudos Interação Humano e Animal, cujo objetivo é fomentar pesquisas que demonstrem a importância dos animais de estimação para a qualidade de vida das pessoas.
Na reunião, determinou-se que os estudos devem ser feitos de maneira independente, desvinculados do Comitê de Comunicação e Relações Governamentais Estratégicas Setoriais da associação. Também se estabeleceu que os termos “humano” e “animal” são os mais adequados para representar a relação entre homens e outros animais de convívio cotidiano. De acordo com o presidente executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França, “é cada vez maior a percepção de que os animais de estimação são benéficos para a saúde mental e física dos indivíduos”.
Além de representantes da entidade, estiveram na sede da Abinpet representantes das indústrias farmacêutica, de suplementos e de equipamentos, bem como membros do Instituto de Saúde e Psicologia Animal (Inspa) e pesquisadores da Universidade Camilo Castelo Branco (Unicastelo).
Até o final de 2012, o grupo deve se reunir mais três vezes, sempre as quartas-feiras, nos dias 5 de setembro, 7 de novembro e 5 de dezembro.

Sobre a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) representa a indústria Pet, com associados de toda a cadeia produtiva. A entidade congrega os segmentos alimento, medicamentos veterinários, serviços e pet care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza).
A Abinpet promove e fortalece o setor Pet, por meio de ações que contribuam para o desenvolvimento dos associados. Além disso, a entidade busca ser referência internacional ao incentivar a conscientização do consumidor e o fortalecimento do setor por meio da sustentabilidade do mercado Pet no Brasil.

Fonte: Assessoria de Imprensa

sábado, 8 de setembro de 2012

Animais de terapia


Autora: Ana Beirão
Psicóloga Clínica


No passado convivíamos mais com os animais, numa relação mais estreita. A sua presença foi fundamental para situar o homem e suas aspirações em quase todas as culturas, em diferentes épocas e continentes (Dotti, 2005). Acreditava-se que os animais possuíam poderes, eram retratados como seres poderosos, indicando transmutação, proteção, sentimentos básicos humanos e uma certa evolução espiritual.

A mudança da perceção pública só começou por volta do século dezessete, na era do conhecimento. Mais tarde surge a noção de que o animal poderia ter uma função socializadora, principalmente com crianças, dando-lhes sentido de responsabilidade e a possibilidade de desenvolverem sentimentos meigos. A compaixão e a preocupação pelo bem-estar dos animais tornou-se um dos temas favoritos e didáticos da literatura infantil, com o propósito de inculcar a ética da bondade e gentileza nas crianças. Posteriormente, começaram a ser aplicadas as teorias relacionadas com a influência da socialização do animal de companhia nos tratamentos de doentes mentais.

Os efeitos benéficos do animal de companhia, como ferramenta terapêutica no tratamento da dor, começaram a ser reconhecidos no decorrer do século dezanove. No entanto, e devido ao desenvolvimento da medicina científica, esta ideia foi colocada de parte. Só novamente por volta dos anos sessenta e setenta do século 20 com Boris Levinson, é que o valor do animal como auxiliar do processo de terapia voltava a ter lugar, documentando os efeitos que ajudava a desenvolver na relação entre terapeuta e paciente e no aumento da motivação do paciente.

Os animais hoje em dia preenchem uma série de funções na vida das pessoas. O cão, por exemplo, passa a não ter apenas um papel utilitário, mas também um papel social. As necessidades humanas vão variando e com elas nota-se uma crescente mudança nos relacionamentos com os animais de companhia. Alguns autores afirmam que actuam como confidentes sem risco de traição. Além dos benefícios emocionais, que advém da relação dono e animal, ainda podemos verificar uma melhoria da saúde física e mental. Outros autores mencionam que os animais apresentam ao homem, oportunidades diferentes como: apreciar a natureza e a vida selvagem, inspiração e aprendizagem, a brincadeira, o altruísmo, o companheirismo e a criação de laços com outros homens.

Levinson foi quem primeiro designou a terapia animal, ao dar valor ao animal como um auxiliar ao processo terapêutico, e que agora é conhecido como terapia assistida por animais. O programa estabelecido é dirigido e avaliado por um profissional de saúde ou de educação, havendo objectivos específicos sejam eles físicos, motivacionais, educacionais e mentais. As teorias que referem os mecanismos responsáveis pelos benefícios terapêuticos, tendem a centrar-se na noção de que os animais possuem características únicas que contribuem e facilitam a terapia, e a ideia do desenvolvimento de uma relação profissional com o animal pode levar a desenvolvimentos cognitivos e comportamentais positivos, através de uma aquisição de novos dotes e a aceitação de uma responsabilidade e acção pessoal.

A Terapia Assistida por Animais é feita por profissionais com objetivos específicos de acordo com a problemática, podendo ser trabalhada com o mais diverso tipo de animais. Mas mesmo em casa é possível observar o efeito que o nosso animal de companhia tem em nós e nos outros. Quando o vamos passear provoca a sociabilização com as outras pessoas, ou quando lhe fazemos uma festa os níveis de ansiedade baixam e sentimo-nos mais relaxados(as), aceita-nos tal como somos, fica sempre contente por nos ver e não julga o que fizemos ou deixamos de fazer. São apenas alguns exemplos.

O que é que o seu animal de estimação já fez por si?

Publicado por oficina de psicologia