Os cães são conhecidos como os melhores amigos do homem e, agora, também como rejuvenescedores. Estudo da University of St Andrews, na Escócia, aponta que ter um cachorro atrasa o relógio biológico, já que a companhia de um pet pode fazer o dono agir como se tivesse 10 anos a menos. A pesquisa revela também que os benefícios são ainda maiores e mais significativos para idosos.
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Artista fotografa pit bulls usando coroas de flores para mostrar lado mais suave dos animais e encorajar sua adoção
Uma artista decidiu realizar um trabalho pensando no lado solidário. Ela fotografou cães da raça pit bull com coroas de flores na cabeça a fim de ajudar a encorajar sua adoção.
Sophie Gamand, uma fotógrafa francesa que vive nos EUA, criou sua série de fotos que foi batizada de “Flower Power, Pit Bulls of Revolution”. A intenção é mostrar o lado doce e meigo destes animais, da forma como quase não são notados.
Os modelos das fotos da artista são encontrados em três casas de resgate de Nova York. Todo o lucro ganho com o trabalho será repassado para esses abrigos de animais.
Confira as fotos abaixo e se encante com os animaizinhos!
Fonte: Portal Gadoo
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Quer manter a concentração? Tenha um bicho fofo por perto
GLÁUCIA LEAL
Segunda-Feira 18/08/14
Muita gente concorda: ter animais de estimação por perto faz bem. A interação e o cuidado costumam despertar a afetividade, a empatia e contribuem para o resgate da capacidade lúdica. Nos últimos anos, porém, vários estudos têm oferecido respaldo para a constatação de que os efeitos positivos dessa proximidade entre raças vão ainda mais longe — efeitos sobre o metabolismo das pessoas, a ponto de influir na saúde física e mental. Uma das mais recentes e inusitadas utilidades dos pets é a habilidade de favorecer a capacidade de concentração dos humanos. E os bichinhos só precisam cumprir um único requisito: ser fofos. Pesquisadores japoneses estudaram o efeito que imagens filhotes flagrados com alguma com expressão divertida, fantasiados com roupas de humanos ou em posições engraçadinhas exercem sobre a cognição. Eles descobriram que após observar fotos de um animal kawaii – “fofo”, em japonês – as pessoas costumam ficar mais atentas a suas tarefas.
Em um estudo publicado na “Plos One”, cientistas da Universidade de Hiroshima pediram que 50 estudantes participassem de tarefas que exigiam atenção, como um popular jogo infantil japonês que consiste em movimentar pequenos objetos com uma pinça sem deixá-los cair. Antes das atividades, metade dos voluntários viu fotos de bichinhos apresentadas pelos pesquisadores. Justamente esse grupo demonstrou muito mais foco e preocupação com detalhes ao cumprir a tarefa. Segundo os autores, mais que provocar emoções positivas, essas imagens despertam uma espécie de instinto protetor, o que deixa as pessoas mais atentas e cuidadosas. “O aumento da sensibilidade provavelmente estimula movimentos mais suaves e precisos”, diz o coordenador da pesquisa, Hiroshi Nittono.
Além disso, levar o amigo de quatro patas para o trabalho torna a rotina mais amena, tanto para o dono do animal como para os colegas. Segundo estudo publicado no “Journal of Workplace Health Management”, adultos que passam o dia em companhia de seu bicho de estimação apresentam menores níveis de hormônios associados ao estresse, como o cortisol, ao fim do dia.
Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth colheram, durante uma semana, saliva de 450 funcionários de uma empresa de varejo que permite a presença dos bichos de estimação. Aproximadamente 30 deles levaram seu cachorro para o trabalho pelo menos um dia durante a pesquisa. Nesse grupo, o nível de estresse diminuiu da manhã para a noite, ao contrário das pessoas que deixaram seu bicho em casa e das que não tinham um. Estas, aliás, apresentaram maiores quantidades de cortisol.
A análise de questionários e entrevistas revelou que o aumento da sensação de bem-estar não fica restrito aos proprietários dos animais. Observações como “ter cães aqui alivia o estresse”, “os bichos aumentam a cooperação” foram recorrentes. “A presença dos cães motivou a interação com os colegas e o ambiente de trabalho foi percebido como mais amigável”, diz o autor da pesquisa, Randolph Barker, ressaltando que os animais que participaram do estudo eram “educados e limpos, de forma que não causassem incômodo”. O experimento sugere que a presença do cão ajuda o cérebro a relaxar e a interpretar o ambiente como menos hostil. Barker pretende, agora, repetir o experimento em outras empresas, com mais voluntários.
Um estudo desenvolvido pelos pesquisadores Johannes Odendaal e Susan Lehmann publicado pelo “Journal of the American Association of Human-Animal Bond Veterinarian” (AAHABV) também mostra que a interação entre cães e humanos deflagra, em ambos, a diminuição da ação do cortisol no organismo, provocando sensações de bem-estar. As alterações hormonais afetam o nível de endorfinas beta, febilatalamina, prolactina e oxitocina por períodos médios de 15 minutos.
Em outra investigação, os mesmos pesquisadores se empenham em descobrir os efeitos que a interação com animais associada à psicoterapia, tem sobre os aminoácidos presentes nos neurotransmissores de pessoas com depressão e se poderiam causar mudanças químicas no cérebro e no sistema imunológico.
Seis voluntários com diagnóstico de depressão participaram de um dos estudos mais recentes de Odendaal. Durante a fase de teste, todos recebiam diariamente a visita de um cão. Antes e depois eram realizadas medições sanguineas de aminoácidos que indicavam a presença de serotonina e dopamina. Resultado: a presença dessas substâncias aumentava após o encontro dos pacientes com os animais.
Seis voluntários com diagnóstico de depressão participaram de um dos estudos mais recentes de Odendaal. Durante a fase de teste, todos recebiam diariamente a visita de um cão. Antes e depois eram realizadas medições sanguineas de aminoácidos que indicavam a presença de serotonina e dopamina. Resultado: a presença dessas substâncias aumentava após o encontro dos pacientes com os animais.
Nessa mesma linha, um estudo com 6 mil pessoas realizado no Instituto Baker de Pesquisas Médicas, Austrália, pelo médico Warwik Anderson, mostrou que proprietários de cães e gatos tinham taxas menores de colesterol e triglicérides que aqueles que não tinham bichos. Indiretamente, os animais também trazem benefícios. Pesquisadores do Centro Médico Hospitalar de Northridge, Estados Unidos, constataram que apesar de predispostos a doenças cardiovasculares em decorrência de fatores de risco como fumo e excesso de peso, os pacientes obtinham melhoras significativas -– como diminuição de pressão arterial e colesterol – após adotar um bichinho de estimação que exigisse sua dedicação diária, já que os cuidados, principalmente com cães, motivam não só a troca afetiva, mas também o exercício físico – em especial as caminhadas.
Fonte: Portal Estadão
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Roberta Araújo, do Pêlo Próximo: "A ideia é recuperar a saúde dos humanos por meio da interação homem-animal"
O portal Nossa Matilha entrevistou Roberta Araújo, coordenadora e presidente doProjeto Pêlo Próximo. O Projeto, sediado no Rio de Janeiro, tem o objetivo de usar a Atividade Assistida por Animais (AAA), Terapia Assistida por Animais (TAA) e Educação Assistida por Animais (EAA) para ajudar na recuperação da saúde dos seres humanos por meio da interação homem-animal. Abaixo, leia a entrevista na íntegra:
Nossa Matilha - Os animais precisam ter algum pré-requisito?
Roberta – “Definitivamente não é qualquer animal que pode ser um animal de terapia.Em primeiro lugar ele tem que ter um temperamento dócil, não pode apresentar nenhum tipo de agressividade (nem mesmo defesa), tem que ser dessensibilizado, socializado, ter os comandos básicos, ter mais de 1 ano de idade e, principalmente, ser castrado. Em segundo lugar, não existe uma raça específica para exercer esse tipo de terapia. Para se ter um cão de terapia é necessário que se observe as especificações acima descritas. Em terceiro lugar, eles são animais e, por isso, seus comportamentos têm que ser constantemente observado. Qualquer variação comportamental tem que ser cuidadosamente analisada, para que o animal não entre em sofrimento. Ele tem que gostar do que está fazendo, caso contrário, será afastado do Projeto”.
Nossa Matilha - Qual é o comportamento das pessoas que têm acesso à Pet Terapia?
Roberta – “Em geral a Pet Terapia é muito bem aceita por todos os que encontram-se envolvidos nesse processo. Seguindo a trajetória dos componentes dos lugares atendidos, podemos dizer que desde o profissional da área de saúde até a faxineira do local, ficam encantados com a presença de nossos co-terapeutas, elogiando-os quanto a paciência, educação e, até mesmo, quanto a inteligência”.
Nossa Matilha - Como você enxerga essa atividade nos próximos anos?
Roberta – “Como uma terapia complementar de uma utilidade imprescindível, pois os profissionais se conscientizaram que o animal não é utilizado como substituto e, sim como um facilitador do trabalho a ser realizado. É por meio do animal de terapia que é criado o vínculo (empatia), facilitando a ação dos profissionais de saúde e educação. Enquanto os pacientes avaliam essa aproximação como uma brincadeira, “cai por terra” o abismo que os separa de seus cuidadores, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores, entre tantos outros profissionais que possam fazer uso dos animais para recuperação da saúde física, mental e emocional do ser humano. Dessa forma, as pessoas se convencerão do grau de importância que os animais podem atingir e com isso, diminuirão os casos de maus tratos, abandonos, comercialização e acidentes fatais envolvendo os bichos”.
Fonte: Nossa Matilha
Nossa Matilha - Qual é o principal objetivo do Pêlo Próximo e como surgiu a ideia?
Roberta – “Recuperar a saúde dos seres humanos por meio da interação homem-animal. O primeiro passo é aumentar a autoestima das pessoas, para que possamos trabalhá-las em outros aspectos. O PPP (Projeto Pêlo Próximo) surgiu do imenso desejo de mostrar “ao mundo” o grau de importância que um animal, bem direcionado, pode trazer para a vida do homem. Os animais funcionam como estimuladores naturais de quaisquer atividades imputadas ao paciente. O animal não cobra, não impõe, não critica... ele está ali, naquele momento, com o tempo, atenção e afetividade dedicadas somente ao atendido, esperando pacientemente que a interação seja estabelecida. Quando isso ocorre, a equipe multidisciplinar está ali para trabalhar o paciente de uma forma efetiva, aproveitando a forma lúdica de abordagem para diminuir o tempo gasto para convencer o paciente a aceitar o tratamento”.
Nossa Matilha - Como é a demanda hoje no mercado pela Pet Terapia?
Roberta – “Hoje, com os hospitais, clínicas e instituições querendo humanizar o ambiente de trabalho, a demanda é grande, pois todos almejam, pelo menos, experimentar esse “novo” método que provoca o aumento dos hormônios responsáveis pelo bem-estar (endorfina, serotonina e ocitocina). Por causa da presença desses hormônios estimulados com a presença dos animais, a “brincadeira muda de figura”, tornando-se séria, mas prazerosa”.
Roberta – “Recuperar a saúde dos seres humanos por meio da interação homem-animal. O primeiro passo é aumentar a autoestima das pessoas, para que possamos trabalhá-las em outros aspectos. O PPP (Projeto Pêlo Próximo) surgiu do imenso desejo de mostrar “ao mundo” o grau de importância que um animal, bem direcionado, pode trazer para a vida do homem. Os animais funcionam como estimuladores naturais de quaisquer atividades imputadas ao paciente. O animal não cobra, não impõe, não critica... ele está ali, naquele momento, com o tempo, atenção e afetividade dedicadas somente ao atendido, esperando pacientemente que a interação seja estabelecida. Quando isso ocorre, a equipe multidisciplinar está ali para trabalhar o paciente de uma forma efetiva, aproveitando a forma lúdica de abordagem para diminuir o tempo gasto para convencer o paciente a aceitar o tratamento”.
Nossa Matilha - Como é a demanda hoje no mercado pela Pet Terapia?
Roberta – “Hoje, com os hospitais, clínicas e instituições querendo humanizar o ambiente de trabalho, a demanda é grande, pois todos almejam, pelo menos, experimentar esse “novo” método que provoca o aumento dos hormônios responsáveis pelo bem-estar (endorfina, serotonina e ocitocina). Por causa da presença desses hormônios estimulados com a presença dos animais, a “brincadeira muda de figura”, tornando-se séria, mas prazerosa”.
Nossa Matilha - Os animais precisam ter algum pré-requisito?
Roberta – “Definitivamente não é qualquer animal que pode ser um animal de terapia.Em primeiro lugar ele tem que ter um temperamento dócil, não pode apresentar nenhum tipo de agressividade (nem mesmo defesa), tem que ser dessensibilizado, socializado, ter os comandos básicos, ter mais de 1 ano de idade e, principalmente, ser castrado. Em segundo lugar, não existe uma raça específica para exercer esse tipo de terapia. Para se ter um cão de terapia é necessário que se observe as especificações acima descritas. Em terceiro lugar, eles são animais e, por isso, seus comportamentos têm que ser constantemente observado. Qualquer variação comportamental tem que ser cuidadosamente analisada, para que o animal não entre em sofrimento. Ele tem que gostar do que está fazendo, caso contrário, será afastado do Projeto”.
Nossa Matilha - Qual é o comportamento das pessoas que têm acesso à Pet Terapia?
Roberta – “Em geral a Pet Terapia é muito bem aceita por todos os que encontram-se envolvidos nesse processo. Seguindo a trajetória dos componentes dos lugares atendidos, podemos dizer que desde o profissional da área de saúde até a faxineira do local, ficam encantados com a presença de nossos co-terapeutas, elogiando-os quanto a paciência, educação e, até mesmo, quanto a inteligência”.
Nossa Matilha - Como você enxerga essa atividade nos próximos anos?
Roberta – “Como uma terapia complementar de uma utilidade imprescindível, pois os profissionais se conscientizaram que o animal não é utilizado como substituto e, sim como um facilitador do trabalho a ser realizado. É por meio do animal de terapia que é criado o vínculo (empatia), facilitando a ação dos profissionais de saúde e educação. Enquanto os pacientes avaliam essa aproximação como uma brincadeira, “cai por terra” o abismo que os separa de seus cuidadores, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores, entre tantos outros profissionais que possam fazer uso dos animais para recuperação da saúde física, mental e emocional do ser humano. Dessa forma, as pessoas se convencerão do grau de importância que os animais podem atingir e com isso, diminuirão os casos de maus tratos, abandonos, comercialização e acidentes fatais envolvendo os bichos”.
Fonte: Nossa Matilha
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
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