segunda-feira, 30 de maio de 2011

Veja como foi a visita dos nossos pets terapeutas na Pousada Residencial para Idosas

Nossa pet terapeuta Shiva
A Pousada Residencial para Idosas, no Grajaú, no Rio de Janeiro, recebeu neste sábado (28)a visita  dos cães terapeutas do Projeto Pêlo Próximo. O encontro promoveu uma tarde de interação entre os cães e as idosas da instituição, que puderam interagir, escovar os pelosdo animais e conversar com os voluntários do Projeto. 

Nessa visita, o Projeto Pêlo Próximo contou com a parceria do músico André Gonçalves, que encerrou visita cantando para as idosas da clinica. A utilização da música, passou a fazer parte do trabalho do Projeto Pêlo Próximo este ano , e tem por finalidade, atingir objetivos terapêuticos com crianças e adultos que têm necessidades especiais decorrentes de problemas sociais, emocionais, físicos ou intelectuais.


A partir do mês de junho, a Pousada Residencial para Idosas, contará com visitas mensais do Projeto Pêlo Próximo, que irá ministrar a Terapia Assistida por Animais (TAA), sob a coordenação da terapeuta ocupacional Dra. Luciana Pellagaggi e a fisioterapeuta Dra. Magali Araújo. As visitas terão duração de 2h00, onde serão administrados exercícios para melhorar a coordenação motora das idosas e o equilíbrio.

“Nosso objetivo é inserir o animal como integrante do processo de tratamento. Com isso, o profissional terá a possibilidade de realizar a sua terapia usando o animal como facilitador. O idoso, geralmente não gosta de se exercitar e a presença do cão, acaba quebrando a barreira e tudo passa a ser feito com alegria e muita diversão. Os idosos nem tomam consciência de que estão se exercitando. Tudo fica mais prazeroso para os pacientes” – afirma Roberta Araújo, coordenadora geral do Pêlo Próximo.

Veja mais fotos:
Nosso pet terapeuta Max


A visita contou com a participação especial do musico  André Gonçalves

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pêlo Próximo promove visita à clínica de idosas no Grajaú

Visita contará com a participação do músico André Gonçalves que fará uma sessão de musicoterapia

A Pousada Residencial para Idosas, no Grajaú, recebe neste sábado (28/05), a partir das 15h, uma visita especial dos cães terapeutas do Projeto Pêlo Próximo. O encontro tem por objetivo, promover uma tarde de interação entre os cães e as idosas da instituição, realizando exercícios fisioterápicos com bolinhas, escovação de pêlos e de motricidade com arco. Nessa visita, o Projeto Pêlo Próximo contará com a parceria do músico André Gonçalves, que fará uma participação musical no final da visita, cantando para as idosas da Instituição. A utilização da música nas visitas visa atingir objetivos terapêuticos com crianças e adultos que têm necessidades especiais decorrentes de problemas sociais, emocionais, físicos ou intelectuais.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

DORMIR OU NÃO DORMIR COM PETS? EIS A QUESTÃO...

O dilema de dividir ou não a cama com o bichinho de estimação atormenta muitos donos de pet. Apesar de serem, em sua maioria, fofinhos ao extremo, é preciso cautela antes de permitir que o animal durma na mesma cama que o dono.
A veterinária Vivian Barbosa da Silva Santos garante que não há problemas em dividir lençóis, travesseiros e colchão com o bichinho. Para isso, o primeiro passo é ficar de olho na saúde do pet. A vacinação deve estar em dia. Os banhos devem ser semanais, e os vermífugos precisam ser aplicados no prazo correto.
Outro comportamento fundamental antes de dividir a cama é lavar e secar as patas da mascote depois do passeio na rua.
- De preferência com um secador de cabelo, o que evita que as patas fiquem úmidas
A própria veterinária não abre mão de dormir ao lado do golden retriever Zeus. Outra dica da médica para evitar transtornos e doenças diz respeito à roupa de cama. Se o cão soltar muito pelo, assim como o dela, é aconselhável trocá-la diariamente.
- Sem dúvida, é uma tarefa a mais, mas é o preço que se paga para quem não abre mão de dormir ao lado do pet.
Para quem acha estranho dormir na mesma cama que o animal de estimação, acredite: esse comportamento está mais comum do que se imagina. Dados da pesquisa Radar Pet, realizada este ano pela Comac (Comissão de Animais de Companhia), do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), mostrou que no Brasil 55% dos cachorros de estimação dormem dentro de casa.
São 23% que passam a noite no quarto dos donos e 12% que têm um dormitório só para eles. Outros 11% dormem na sala e 9%, na lavanderia ou no banheiro.
Segundo o veterinário André Santa Rosa, com a maior proximidade entre donos e cães, é natural que aumente o número de cachorros dormindo no quarto. O treinador e especialista em comportamento animal Max Macedo destaca que esse comportamento acaba refletindo na humanização do animal.
- Se o cão é criado e tratado adequadamente, não será o fato de permitirmos eventualmente que ele suba em nossa cama que trará condenação a essa conduta. O problema é que, atualmente, as pessoas confundem tratar bem um animal com tratá-lo como uma criança, e muito pior, com permissividade. Um cão é um cão e pronto, não porque sou insensível, mas por que é assim que tem de ser. O animal deve e precisa ser tratado como tal. Isso evitará aos proprietários boa parte dos transtornos comportamentais que tenho visto por aí.
O resultado negativo dessa humanização, segundo Macedo, pode ser facilmente identificado pelo dono. O animal passa a ficar agressivo sem motivos reais, apresenta dificuldade de contenção e manejo, quando é levado ao veterinário, destrói tudo dentro de casa e resolve morder os proprietários quando é contrariado. Alguns fazem até greve de fome, quando algo muda em sua rotina.
- Tudo isso é consequência da tentativa de humanizá-los.
A pediatra Jussara Fontes pontua que permitir ou não que o bichinho de estimação durma na cama com o dono deve ser individual.
- Aquele animal que vive na rua evidentemente irá trazer bactérias, micróbios e tantos outros agentes patogênicos que podem acarretar males à saúde do dono, como uma alergia, por exemplo. Daí a necessidade dos cuidados antes de permitir que o pet divida a cama com seu proprietário. Entretanto, é igualmente fundamental avaliar os benefícios que podem estabilizar os comportamentos afetivos do dono. O que aquele animal significa para a vida dele? O que estamos discutindo pode não ser simplesmente o ato de dividir a cama com o animal. Esse comportamento pode ir além disso. É preciso bom-senso antes de tomar qualquer decisão.
De acordo com Jussara, estudos realizados por especialistas em defesa de sistema imunológico revelam que as pessoas que convivem com animais têm menos propensão a desenvolver alergia ou doenças que afetem o sistema respiratório.
Donos também ficam dependentes
Não são apenas as doenças e os problemas respiratórios que tiram o sono dos donos dos animais de estimação que se propõem a dividir a cama com eles. As vantagens e asdesvantagens também passam por quesitos emocionais.
A psicóloga Wanda Mendes explica que a principal vantagem do ponto de vista humano é a sensação de aconchego e prazer que a companhia do animal proporciona. Entretanto, ter o bichinho na cama pode soar muitas vezes como um retorno recompensador à correria do dia a dia, que, geralmente, impõe a falta de tempo para atividades de lazer e laços afetivos.
- Por isso, esses animais são tantas vezes tratados como crianças. É a fuga do dono que se encontra impedido de construir uma família.
Mas não são apenas os animais que estão condicionados à situação de dependência. Ao adotar esse hábito, muitos proprietários deixam de sair ou voltam mais cedo para casa, porque imaginam que o bicho não está bem. Outros até desistem de viajar, caso não consigam incluir o bicho na bagagem, e os animais ficam mais ansiosos à medida que envelhecem.
O casal de aposentados Adelmo e Maria Eunice Baracho conhecem muito bem essa história. Há nove anos, convive com o poodle Roque, que sempre dorme na cama dos dois.
- Meu filho saiu para comprar um peixe e voltou com ele. O Roque chegou tão pequenininho e chorava tanto que, no início, permitimos que ele dormisse na cama para acalmá-lo. Depois ele tomou conta da situação.
Para se prevenir, o casal leva o cão para tomar banho às sextas-feiras e exibe o cartão de vacinas com tudo em dia.
- Todos os meus filhos cresceram e foram construir suas vidas mundo afora. O Roque passou a ser nossa companhia para todas as horas. Não viajamos há muito tempo, porque ele não se adapta, e não temos coragem de deixá-lo pra trás. Mas tê-lo ao nosso lado é tão gratificante que vale todo e qualquer sacrifício.
A aposentada Lúcia de Fátima Mendonça, 56 anos, proprietária da bichon frisé Julie, de 9, garante que não consegue imaginar a vida sem a cadelinha.
- Quando comprei Julie, passava por uma estafa terrível e me sentia muito mal, com a vida sentimental complicada e um cansaço físico tremendo. Ela veio como um porto seguro. É uma amiga de verdade.
Ao contrário do casal Baracho, Lúcia carrega a pequena Julie para todos os cantos.
- Até hoje ela só não foi ao consultório do meu médico, mas até na igreja a cadela entra. Quando o telefone toca, a Julie fica de olho, como se estivesse a perguntar: E aí? Pra aonde vamos?

Fonte: Pet Rede

Vídeo do Dia - Hospital Veterinario Dr. Hato - Cães Terapeutas

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Vídeo do Dia - TAA com crianças autistas

Trabalho de Terapias Assistidas por Animais - Trabalho realizado por uma Equipa MultiDisciplinar com Crianças com Espectro de Autismo.


domingo, 22 de maio de 2011

Idosos e crianças da Casa Emilien Lacay -Cruzada do Menor recebe visita dos nossos pets terapeutas

Visita contou com a partipação do E-Solidário e Projeto Pêlos Animais

O Projeto Pêlo Próximo em parceria com o E-solidário, promoveu neste sábado (21) a visita dos pets terapeutas na Casa Emilien Lacay –Cruzada do Menor, em Jacarepaguá.
Para essa visita, foram selecionados 15 idosos com tipos de patologias diferenciados, entre elas, Alzheimer, Mal de Parkinson, seqüelas de AVC, depressão, Isquemia e dificuldades de locomoção. Os voluntários do Projeto Pêlo Próximo, realizaram com os idosos, exercícios fisioterápicos estimulando os pés e mãos, como a massagem no cão e escovação de pelos, arco e boliche. No grupo das crianças  foram realizadas atividades de contato com os animais, agility ,show dog e o pet health, onde elas tiveram a oportunidade de examinar os animais como se fossem médicos, usando mascaras e auscultando o coração dos cães. Além disso, a coreógrafa Natasha Sussekind do Projeto Pêlos Animais, apresentou um espetáculo caracterizada de “Emilia” e dançando com as idosas e crianças da Instituição. 
“Tivemos a oportunidade de realizar atividades distintas em uma única visita. Tenho certeza que as crianças e os idosos adoraram. Em breve retornaremos a instituição para outra visita” – finaliza Roberta Araújo, coordenadora geral do Projeto Pêlo Próximo. 


sábado, 21 de maio de 2011

Casa Emilien Lacay –Cruzada do Menor recebe nossa visita neste sábado

O Projeto Pêlo Próximo em parceria com o E-solidário, promove neste sábado, 21, a partir das 14h30, a visita dos cães terapeutas na Casa Emilien Lacay –Cruzada do Menor, em Jacarepaguá. O projeto visa levar alegria e descontração aos visitados, além de contribuir na recuperação da saúde de idosos, pessoas portadoras de necessidades especiais e crianças que estão em tratamento contra o câncer, proporcionando atividades para trabalhar e estimular o raciocínio dos pacientes.

Para essa visita, foram selecionados 15 idosos com tipos de patologias diferenciados, entre elas, Alzheimer, Mal de Parkinson, seqüelas de AVC, depressão, Isquemia e dificuldades de locomoção. Os voluntários do Projeto Pêlo Próximo, realizarão com os idosos, exercícios fisioterápicos estimulando os pés e mãos, como a massagem no cão e escovação de pelos, arco e boliche. Nesse grupo participarão 10 pets terapeutas sob a coordenação da terapeuta ocupacional Dra. Luciana Pellagaggi e da fisioterapeuta Dra.Magali Araújo.

Já no outro grupo, serão 20 crianças (de 2 a 5 anos) com quadros de agressividade, dificuldades de interação e problemas de coordenação motora. Para esse grupo, estão programas atividades de contato com os animais e o pet health, onde elas poderão examinar os animais como se fossem médicos, usando mascaras, luvas, seringas sem agulha e auscultarão o coração dos cães. Além disso, haverá uma pequena demonstração de show dog, brincadeiras com seis escoteiros mirins e a participação especial do Projeto Pêlos Animais, que irão contar histórias sobre animais, acompanhados ao som de flauta.

“Estamos ansiosos. Teremos a oportunidade de realizar atividades distintas em uma única visita. Para quem ainda não teve a chance de conhecer o nosso projeto, sem dúvida será uma oportunidade única, pois geralmente visitamos grupos específicos. Temos certeza que as crianças e os idosos irão adorar, até uma vovó centenária irá participar da nossa visita” – finaliza Roberta Araújo, coordenadora geral do Projeto Pêlo Próximo.

Extremamente dóceis, os cães terapeutas do Projeto Pêlo Próximo estão sempre com a vacinação e vermifugação em dia e com sua saúde perfeita. Além dos 40 cachorros  e 2 calopsitas que compõem o staff de ‘terapeutas’, o projeto conta com o apoio de voluntários veterinários, psicólogos, médicos e terapeutas ocupacionais.

Conheça a Casa Emilien Lacay – Cruzada do Menor

Situada em Jacarepaguá, o programa social da Casa Emilien Lacay surgiu, há dezenove anos, de uma parceria da Cruzada com a Sociedade de Beneficência Francesa, que doou a casa por comodato para que nela fosse desenvolvido um projeto para idosos. Desde então, a casa abriga o Centro de Convivência, para 70 idosos, e também uma creche para 150 crianças na faixa etária de 2 anos a 5 anos e 11 meses.
O principal objetivo do trabalho social realizado pela Cruzada do Menor é orientar e apoiar crianças, jovens, idosos e seus responsáveis no desenvolvimento de suas habilidades, para que sejam capazes de promover melhoria na qualidade de suas vidas e contribuir para promover transformações positivas em suas comunidades.
Com uma equipe de profissionais qualificados e metodologia consistente, a Cruzada do Menor realizou mais de dois milhões e meio de atendimentos nos últimos dez anos. Atualmente, atende a 607 crianças na faixa etária de 4 meses a 6 anos em quatro creches; oferece complementação educacional a cerca de 600 (até o final de 2010) jovens de 17 a 19 anos em duas unidades, além de manter dois centros de convivência que atendem 100 idosos acima de 65 anos. As famílias são beneficiadas com oficinas de capacitação, palestras e seminários.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Pet terapia - benefício animal

Pesquisas mostram que cuidar de bichos ajuda no tratamento de doenças como câncer e depressão.


Por: RICARDO GIRALDEZ


Se você fosse um náufrago e só encontrasse uma ilha deserta para sobreviver, quem gostaria que fosse seu companheiro?



Se pensou em seu cachorro ou gato, não imagine que é loucura. Um recente estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que 57% dos donos de animais gostariam mais de ter seus bichos a seu lado do que um ser humano.
Tamanha paixão tem resposta. Além de ótima companhia, os animais domésticos possuem um amor incondicional. Não importa o que se faça ou diga, ele venera seu dono como ninguém. Mas não é só afeto que ele oferece. Inúmeras pesquisas apontam que cães, gatos, passarinhos, peixes e outros animais trazem benefício à saúde. Um desses estudos, publicado na revista especializada Aids Care, dos Estados Unidos, mostrou que pacientes com Aids que possuíam um animal de estimação tinham menos chance de sofrer depressão do que aqueles que não possuíam bicho algum. Mesmo quem não tem nenhuma outra doença, mas sofre de depressão, pode se beneficiar com a companhia de um bicho. “Cuidar de um cachorro é uma ocupação”, explica a psicóloga e veterinária Hannelori Fuchs, de São Paulo. “Tem que dar banho, comida e sair para passear, o que favorece um contato social. Isso tudo ajuda a sair da apatia”, completa.


Influência - Estudiosa do assunto nos seus 45 anos de profissão, Hannelori sempre observou a influência do animal dentro de uma família. Notava o quanto se guardava o luto quando o cão ou gato morria e as crianças que chegavam a adoecer sem seu bichinho de estimação. Por isso, há três anos resolveu fazer um trabalho voluntário que é uma verdadeira preciosidade. Leva animais para brincar com crianças deficientes do Lar Escola São Francisco, em São Paulo, e para fazer companhia aos doentes do Hospital da Criança, também na capital paulista. Nicolas Maciel da Silva, seis anos, internado no hospital às pressas por causa de uma intoxicação por remédio, adorou ser visitado pelos bichinhos. O garoto estava de cama, recebendo soro e bastante amuado com o susto. Assim que a psicóloga e a sua equipe apareceram no quarto ele mudou de ânimo e deixou transparecer um gostoso sorriso no rosto. “Adorei os coelhos”, disse. “Quando voltar para casa vou querer um para ver ele pular e poder correr atrás.” A especia-lista, por sua vez, explica: “Os pequenos se soltam e é possível notar uma melhora física e mental.”

No rastro dessa idéia, o zootecnista Alexandre Rossi começou há alguns meses a levar cachorros em asilos e nas casas de apoio do Hospital das Clínicas de São Paulo para brincar com crianças que sofrem de câncer. Essas instituições abrigam crianças doentes cuja família em geral não tem como mantê-las. “Quando o cachorro chega, é uma festa. As crianças e os velhinhos ficam visivelmente mais felizes”, afirma Rossi, que também é especialista em comportamento animal. Alegria, como se sabe, aumenta os níveis de endorfina no organismo. Essa substância, que é nosso calmante natural, influi no sistema de defesa do corpo, deixando o paciente mais fortalecido. Dessa maneira, reage-se melhor às doenças. “O cachorro também ajuda de uma maneira indireta. Muitos velhinhos não recebem visitas de parentes e o animal é um elo com o mundo Exterior. Muitos chegam a escrever cartas para o cachorro”, afirma o zootecnista.



Convívio - A prova de que os animais são benéficos à saúde está numa pesquisa encomendada por uma companhia de seguro australiana. Os empresários queriam saber se, de fa-to, os donos de cachorros tinham uma saúde melhor. Constatou-se que os pacientes que cuidavam de um cão gastavam 16% a menos de medicamentos e saíam dois dias antes dos hospitais do que doentes que não mantinham contato com bichos. Outro estudo, publicado no American Journal of Cardiology mostrou que o convívio com animais ajuda a controlar o stress, diminui a pressão arterial e reduz o risco de problemas cardiovasculares.
Para as crianças, brincar com bichos também é positivo até mesmo quando são animais de fazenda. Uma pesquisa realizada no final de 1999 na Áustria mostrou que os pequenos que brincam com vacas, galinhas, porcos e ovelhas têm menos chance de desenvolver alergias e problemas respiratórios, como a asma. A explicação? O contato aumenta as células de defesa e deixa o corpo mais tolerante a bactérias e ácaros. Provavelmente foi o que aconteceu com a menina Camila Benedetti, dez anos. Ela tinha crises alérgicas constantes e a mãe, Vivian, tentava controlar com medicamentos. Camila insistia que queria um cachorro. “Eu relutava”, conta Vivian. “Tinha medo que o pêlo desse mais alergia ainda. Mas em uma das suas crises fortes, eu e meu marido resolvemos dar um cachorro a ela”, completa. Em pouco tempo, as crises diminuíram e hoje ela só tem rinite quando o tempo muda. “A Camila disse que depois do Chobi nossa casa está mais cheia de amor”, diz Vivian.


Mas não dá para comprar qualquer bicho, achando que ele vai se adaptar ao estilo de vida dos donos. Os cachorros, principalmente, têm características específicas e são muito sensíveis à dinâmica da família. É essencial conhecer as características do animal, senão o tiro pode sair pela culatra. “É importante escolher um bicho adequado ao estilo de vida de cada um. Por isso, se possível, é bom consultar alguém que entenda do assunto antes de adquirir o cão”, diz o veterinário Mauro Lantzman, especialista em comportamento animal. Um conselho precioso para quem está pensando em ter uma companhia delicio-sa como essa. Mesmo que não seja para viver isolado numa ilha deserta.


Fonte: Bravura Del Ayar

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O cão faz bem ao dono

Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil
 
Não faltam demonstrações do bem-estar que a convivência com pelo menos um cão faz ao ser humano – bem-estar não só emocional, mas também físico. Há poucas coisas melhores que chegar em casa e ser recepcionado por latidos de reconhecimento (é ótimo como cães “escutam” a presença do dono mesmo estando ele ainda do outro lado da rua), um rabo abanando, um cheiro na perna ou um pulo daqueles que fazem a glória de Dino, o cão-dinossauro dos Flintstones.
Tem ainda a atenção que ele presta quando lhe contamos nossos problemas ou prazeres – todos conhecemos alguma história de amigo que nos ajudou muito a resolver algum percalço só de ouvir atentamente quando lho contamos, e o cão é ideal para esse papel. Sem falar no bem que ele fez para a auto-estima e senso de responsabilidade de seus donos (pense em como é melhor e mais positivo passar horas interagindo com o peludo que, por exemplo, assistindo a filmes bobocas ou fuxicando ao telefone). Além disso, a mera presença de um ser vivo e eterno crianção, sempre pronto a, conforme as circunstâncias, ouvir, brincar ou passear, basta para diminuir boa parte da tensão emocional e até reduzir estresse e complicações devidas a problemas cardíacos.
Também não faltam provas cabais de tudo isso. Por exemplo, uma pesquisa científica feita na Suécia em 1991 e 1996 com exatamente 1649 crianças a partir de sete anos concluiu que as felizardas donas de animais de estimação desde o primeiro ano de vida estavam menos sujeitas a asma e rinite alérgica. Outro estudo similar feito nos EUA com 1246 crianças acompanhadas do nascimento aos 13 anos de idade concluiu em 2001 que “crianças morando em lares com um ou mais cães dentro de casa [ou seja, não simplesmente largados em quartinho ou quintal, mas realmente convivendo com os donos] desde o nascimento tiveram menos probabilidades de desenvolver respiração ofegante crônica do que as que não tinham cães dentro de casa” e “a exposição a cães na primeira infância pode prevenir o desenvolvimento de sintomas de asma, pelo menos em crianças de baixo risco sem histórico de asma na família”.
Outro estudo estadunidense, publicado em 1995, concluiu que “a posse de animais de estimação proporciona uma oportunidade de melhorar a saúde. Um bicho pode se tornar estímulo para fazer exercícios físicos, reduzir a ansiedade e proporcionar um foco externo de atenção. Animais de estimação são também uma fonte de contato e conforto físico e podem reduzir a solidão e a depressão, além de proporcionar um estilo de vida interessante. Embora as provas disponíveis estejam longe de ser consistentes, pode-se concluir que, em alguns casos, relacionamentos de longo prazo com animais podem moderar variáveis fisiológicas primárias, particularmente pressão sanguínea.” Agora veja o que é ainda mais interessante nesta pesquisa: “Os resultados se mostraram mais coerentes em estudos onde animais foram adotados pelos donos como parte do procedimento.” Resumindo numa só frase: adotar é tudo de bom... e mais um pouco.
Obviamente, aqui no Brasil também temos mais demonstração dos benefícios que os cães nos proporcionam. Que o diga a jornalista e musicista Rosa Freitag, que mora em São Paulo com a filha (Melanie, doze anos), o marido (Mário Faria, músico e advogado), uma gatinha vira-lata apanhada na rua há dois anos e uma bela dupla de Golden Retrievers, Jackie e seu filho Johnny. “Mário sempre chega em casa do trabalho e fica feliz com a recepção sempre animada dos dois”, conta Rosa. “Aliás, é só ficar dez minutos longe que eles recebem como se a pessoa estivesse desaparecida há dez anos...” Rosa lembra ainda dois outros grandes benefícios trazidos pela dupla: “Minha filha dorme tranquila sabendo que os dois cães estão montando guarda, e eu mesma tenho muita segurança graças à presença deles. E Melanie sempre se preocupa com a saúde deles... Se observa uma coceira ou tossida, fica preocupada como a mãe de uma criança.”
Isso mesmo: cães, além de sempre prontos a devolver o carinho e atenção que lhes damos, ajudam a desenvolver em seus donos mais jovens o já mencionado senso de responsabilidade – assunto de outro texto desta série!

Fonte: Yahoo!Brasil

quarta-feira, 18 de maio de 2011

II Feira de Adoção Amicão & Amicat neste sábado em Nova Friburgo

Animais resgatados das enchentes estarão disponíveis para adoção
No próximo sábado (21), acontece a segunda campanha de adoção de animais de Nova Friburgo, organizada pelo Projeto Amicão & Amicat, na Oficina Escola de Artes, das 9h às 16hs. A campanha tem por objetivo incentivar a adoção de cães e gatos que foram resgatados durante a enchente que perderam seus donos e conscientizar a população contra o abandono desses animais. Poderão ser adotados cães e gatos, com toda a orientação e acompanhamento das voluntárias do projeto.

A campanha, além de colocar os animais para adoção, contará com um bazar para arrecadar fundos para o Projeto e também estará recebendo doações de medicamentos, produtos de limpeza, ração e areia para gatos. Para adotar um animalzinho, os interessados deverão levar um comprovante de residência e um documento de identificação, além de assinar um termo de responsabilidade.

A primeira campanha realizada pelo Amicão & Amicat em parceria com o Projeto Pêlo Próximo, no mes passado, teve um público de mais de 400 pessoas e 57 animais encontram um  novo lar.

Para maiores informações entre em contato através dos tels (22) 9289-5352 / (22) 9212-6756 ou visite o site http://amicaoamicat.com.br/

Saiba mais sobre o projeto


Muita água desceu sobre Nova Friburgo em janeiro de 2011, uma das maiores catástrofes naturais da história. E no meio de muitos esforços para salvar vidas, tirar pessoas dos escombros e limpar a lama que devastou a cidade, voluntários ofereceram ajuda digna para aqueles a quem ninguem olhava - os animais.

O projeto nasceu com intenções clara de resgate, acolhida, cuidados especiais, castração e doação de animais. Empenhando-se em abrigar poucos, socorrer vários e castrar muitos, pois a castração é a única solução ao problema estrutural da procriação de animais abandonados. O grupo é formado por profissionais liberais, gente comum que respeita e ama os animais.

E é essa a idéia do projeto Amicão & Amicat: fazer parte dessa nova geração de protetores. Fazer a diferença, dividir as responsabilidades e tentar minimizar os muitos problemas que surgem aos animais e que muitas vezes são frutos da desinformação de seus donos, não só da negligência ou da maldade.

domingo, 15 de maio de 2011

Visita dos nossos pets terapeutas no La Vivencia

Os idosos da Clinica Geriatria La Vivencia, na Tijuca,Rio de Janeiro, receberam neste sábado(14) um visita especial em quatro patas. Treze cães do Projeto Pêlo Próximo, passaram uma tarde com cerca de 60 idosos da instituição com diversos tipos de patologia e receberam muito carinho dos pets terapeutas caninos.
Entre lambidas e afagos, os voluntários do projeto realizaram diversas atividades com os idosos, estimulando os exercícios fisioterápicos com pés e mãos, como a massagem no cão e escovação de pelos. No final da visita, os voluntários realizaram uma sessão de musicoterapia, acompanhados dos idosos do La Vivencia.
“-Tivemos uma tarde maravilhosa. Os idosos interagiram com nossos pets terapeutas e conseguimos realizar diversos exercícios de uma forma lúdica. Eles brincaram, cantaram e se exercitaram com a ajuda dos animais” – finaliza Roberta Araújo, coordenadora do Projeto Pêlo Próximo.


Nossos cães terapeutas visitam clínica de idosos neste sábado

Além de muita diversão, cães estimulam a prática de exercícios fisioterápicos

Criado em 2009, o Projeto Pêlo Próximo – Solidariedade em 4 Patas, visa levar alegria e descontração, além de contribuir na recuperação da saúde de idosos, pessoas portadoras de necessidades especiais e crianças que estão em tratamento contra o câncer.
E neste sábado, 14 de maio, a partir das 15h, os cães terapeutas visitarão a Clinica Geriátrica La Vivência,  na Tijuca, que conta com cerca de  55 idosos com diversos tipos de patologias. Além de brincar e divertir os idosos, a visita dos pets estimula a prática de exercícios fisioterápicos com o uso de bolinhas, motricidade com arco e escovação de pelos.
Extremamente dóceis, os cães terapeutas estão sempre com a vacinação e vermifugação em dia, e perfeita condições psicobiológicas. Além dos 40 cachorros  e 2 calopsitas que compõem o staff de ‘terapeutas’, o projeto conta com o apoio de voluntários veterinários, psicólogos, médicos e terapeutas ocupacionais. As visitas com os animais têm como objetivo proporcionar atividades para trabalhar e estimular o raciocínio dos pacientes.
Trabalho é feito nos horários livres dos voluntários

Desde que foi criado, o “Pelo Próximo, solidariedade em quatro patas”, já visitou quinze asilos, casas de repouso e espaços para crianças com câncer. O grupo é composto por 40 cães, duas calopsitas e 45 pessoas — os donos dos bichos, que atuam como voluntários.

— Trabalhamos por amor ao próximo, nas nossas horas vagas — explica Roberta Araújo, coordenadora do projeto.

Para conhecer o trabalho filantrópico do Projeto Pêlo Próximo, visite nosso site: www.peloproximo.com.br

sábado, 14 de maio de 2011

Centro Municipal de Educação Especial inicia terapia com gato

As crianças com necessidades especiais atendidas pela Prefeitura de Boa Vista no Centro Municipal Integrado de Educação Especial contam com uma novidade na terapia realizada com animais. Agora, além das cadelas Yasmin (da raça Chow Chow) e Ruhana (Shit-zu), os pacientes estão recebendo atendimento terapêutico com o gato Félix.

De acordo com a veterinária Carla Soares, coordenadora das sessões, a receptividade das crianças com o felino foi excelente. “As crianças ficaram muito animadas com o gato. Inclusive uma criança autista, que era resistente ao tratamento com as cadelas, começou a participar mais das sessões”, disse.

A terapia com os animais ajuda no desenvolvimento da aprendizagem, estimulando a socialização das crianças e ajudando a desenvolver a saúde emocional. As sessões são realizadas de terça a sexta-feira, no período da manhã e na terça-feira à tarde. Em média, 20 crianças participam semanalmente da atividade.

Esta é mais uma terapia utilizada pelo Centro, que funciona na rua Paraíba, n°. 444, Bairro dos Estados. O CMIEE também possui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, pedagogia e psicopedagogia.

Durante cada sessão com as cadelas e com o gato, os alunos realizam atividades simples, como tocar, brincar, passear, escovar, alimentar e abraçar o animal. Também serão utilizadas brincadeiras como bambolê e jogos com bolas.

Os animais usados na terapia são dóceis e socializados, que convivem com pessoas e animais estranhos e são receptivos a carinhos e afagos.

A veterinária Carla Soares, explica que a terapia é de extrema importância para os alunos com necessidades especiais, pois os animais ajudam as crianças a superar problemas emocionais melhorando a qualidade de vida e estimulando de várias formas a inclusão social.

“A partir do momento em que estabelecemos esta relação entre as crianças e os animais estamos contribuindo para a superação de vários problemas emocionais, motores, e também criando laços de amizade e respeito”, concluiu Carla.

Outros benefícios poderão ser gerados por intermédio da terapia com os animais, como o estímulo da socialização e desenvolvimento da saúde emocional. Um terapeuta acompanha as atividades, anotando a execução feita pela criança. Ao final de um período, o profissional verifica a evolução do paciente e passa exercícios direcionados.

CENTRO - O Centro Municipal Integrado de Educação Especial atende a crianças de 6 a 16 anos que são portadoras de deficiências físicas, auditiva, mental, visual, problemas de aprendizagem e distúrbios na linguagem. Os alunos estudam em escolas municipais ou pertencem à comunidade.

As crianças realizam atividades lúdicas, com recursos pedagógicos e recebem atendimentos duas vezes por semana no horário oposto ao das aulas, de acordo com as necessidades de cada uma.

O atendimento é realizado nos períodos matutino e vespertino por profissionais qualificados como fonoaudiólogos, terapeutas, psicólogos, pedagogas, fisioterapeutas e assistentes sociais. Outra atribuição dos profissionais do Centro é a realização de oficinas e cursos para os professores municipais.

O Centro também realiza projetos de dança e de combate à violência doméstica. A dança desenvolve a expressão corporal, coordenação motora, raciocínio, auto-estima e o equilíbrio das crianças. No projeto de combate à violência doméstica a equipe realiza várias palestras nas escolas municipais sobre a temática.

Fonte: Boa Vista Agora

Pêlo Próximo na Edição de Maio da Revista Atrevidinha

                                   Doutor Pet  
Descubra como o seu animalzinho pode melhorar a sua saúde simplesmente fazendo o que ele sabe de melhor: sendo companheiro!
 
Da próxima vez que você ficar brava por ter o seu cachorrinho no seu pé, pedindo e dando carinho, todo manhoso, pense duas vezes antes de chamá-lo de chato e dar um chega pra lá nele, afinal, isso pode mudar o seu dia! Fazer carinho e estar em contato com o seu pet ajuda a diminuir o estresse e traz uma enorme sensação de bem-estar. Pode até parecer besteira, mas o convívio com os animais faz toda a diferença para ter uma vida saudável e beeem longa, não só para você, mas para ele também. 

"Fazer carinho em um animal pode trazer, na mesma hora, alegria para uma pessoa que se sente sozinha ou mal-amada. E os animais também ficam felizes e demonstram isso retribuindo o amor e o companheirismo que damos a eles", afirma a veterinária Camila Guernelli. E o assunto é tão sério que existe até a Pet Terapia, que usa essa relação de amor e amizade entre seres humanos e animais para ajudar as pessoas a aumentarem sua autoestima e terem uma melhor qualidade de vida. E não precisa ser só os cachorros, não. Podem ser com gatos, coelhos, tartarugas... É só escolher seu pet preferido e ser feliz!


Saúde animal
Entre as diferentes terapias com animais, também existe a Atividade Assistida por Animais (AAA), que tem como foco principal a saúde. É o caso da equoterapia, um método de terapia que utiliza o cavalo para o desenvolvimento de pessoas com deficiências ou necessidades especiais. Essas atividades oferecem diversão, motivação, educação e muitos benefícios terapêuticos.
"Temos vários casos de progressos feitos com a utilização da terapia com animais.
Um caso muito interessante foi o de uma menina autista que não reagia a nenhum estímulo, mas que acabou se rendendo aos encantos de um de nossos pet terapeutas, uma poodle toy vermelha. Ela acompanhou a cadela com o olhar, depois quis segurá-la e, por fim, acariciou a cabecinha dela. Foi inacreditável!", conta Roberta Araújo, coordenadora geral do Projeto Pêlo Próximo.
Se essa terapia alternativa (e animal) te surpreendeu e você quer um animalzinho, fique ligada! Animais também precisam de carinho, vacinas, comida, banhos e cuidados extras. Portanto, só diga sim para um rabinho abanando se tiver condições de fazer por ele o mesmo que ele pode fazer por você.

Quem deu as dicas foi Camila Guernelli, médica veterinária da Pet Center Marginal; Tatiane Ichitani, psicóloga, adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão; e Roberta Araújo, coordenadora geral do projeto Pêlo Próximo.