domingo, 27 de abril de 2014

Cães pegam metrô em Moscou

Os cães de rua em Moscou aprenderam a usar o sistema de metrô imenso e complexo da cidade, eles conseguem entrar e sair em suas paradas regulares normalmente. Os passageiros do metrô ao redor deles estão tão acostumados com a presença dos cães que não se incomodam e os deixam ficar tranquilamente sentados nos bancos.

Nessa bagunça que é o Brasil era pra acontecer isso também, permitirem o acesso livre dos animais e respeitar a presença deles em lugar público, mas a gente não vai ver isso acontecer, nunca! Pelo contrário, só sabem enxotar os animais.


Mãe fotografa cachorra e bebê como se fossem gêmeos

A fotógrafa Grace Chon está fazendo sucesso na internet com fotos de seu bebê e sua cachorra, como se fossem gêmeos.


Usando acessórios iguais, a fofura da dupla encantou muitas pessoas e ganhou destaque em diversos sites.
Grace Chon é fotógrafa profissional especializada em animais, imagens de estilo de vida e celebridades com seus bichos de estimação. Ela mora em Los Angeles e faz essas fotos em seu tempo livre.

Zoey é uma cachorra resgatada há 7 anos por Grace em Taiwan. E Jasper é um bebê de 10 meses de idade com descendência chinesa e coreana.

Veja as fotos dessa dupla encantadora:




Podem ser terapeutas e ajudar no tratamento de doenças

Animais também podem ser terapeutas e ajudar no tratamento de doenças
A "pet terapia" pode ajudar a tratar depressão, doenças cardíacas e estresse

Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença. O juramento dos matrimônios se encaixa muito bem na fidelidade dos animais de estimação. Inclusive, hoje a última parte pode ser levada ao pé da letra: está se tornando cada vez mais comum que os pets colaborem para a recuperação de pacientes dos mais variados casos clínicos. "A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento", ensina Laís Milani, psicóloga e membro da diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).

No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente. "Na verdade sempre existiu essa solicitação, que partia de pacientes e familiares. Como existia demanda e isso até encurta a permanência das pessoas no hospital, de acordo com diversos estudos, criamos esse fluxo e o transformamos em uma rotina, com procedimentos claramente definidos e institucionalizados", explica Rita Grotto, gerente de atendimento ao cliente do hospital.

Não há uma recomendação específica de quem pode ser ajudado pela pet terapia. "Qualquer paciente pode ser beneficiado, desde que não haja alguma contraindicação, como por exemplo, medo de animais, alergia ou problemas de respiração, entre outros", observa a psicóloga Fabiana Oliveira, do Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac). Porém, alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já atestado. Confira quais são eles:


Estimula crianças


Diversos problemas infantis podem ser melhorados com o convívio com animais. Um exemplo é a melhora do quadro de portadores de autismo. "Elas têm muita dificuldade no contato social e a simples presença de um animal treinado associada a atividades adequadas para eles auxiliam nesse desenvolvimento", relata Paula Lopes, neuropsicóloga da Associação Brasileira de Hippoterapia e Pet Terapia (Abrahipe) e do Centro de Reabilitação Gessy Evaristo de Souza. Estudos mostram que as crianças autistas apresentam diminuição nos comportamentos negativos, como agressividade, alienação, isolamento, entre outros com a presença de cães nas seções, por exemplo.

Hiperativos também encontram benefícios com essa terapia. "O bicho pode deixar a criança mais calma, eu mesmo trabalho com uma que até diminuiu a dose do remédio", conta José Luis Dorici, professor de educação física, adestrador de cães e fundador e coordenador do Projeto Novo Guia, que trabalha com TAA há 13 anos.

Benefícios para os idosos

Os animais são usados principalmente em idosos que apresentam o mal de Alzheimer, mas não existem ainda muitas pesquisas corroborando essa relação. "Observamos, porém, que o contato com o animal proporciona alguns benefícios que podem ajudar na diminuição do impacto emocional desta patologia", descreve a psicóloga Laís Milani, membro da diretoria da área de Inataa. Entre os benefícios estão a melhora do humor, relaxamento e diminuição da agressividade e do estresse, proporcionados pela doença.

O contato é muito benéfico para pessoas mais velhas em geral. José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia, de São Carlos, observa isso na prática. "Eles podem estar estressados, revoltados, mas quando você chega com o animal, começam a contar a vida dele, falar de seus problemas e melhoram", explica o educador físico e adestrador. À longo prazo, atividades e terapias com animais podem ajudar em sintomas depressivos, aumentar a socialização de alguns idosos e ate incentivar a adesão a outras terapias.

Tratamento contra o câncer

O tratamento do câncer, principalmente quando envolve radioterapia ou quimioterapia, resulta em muitos efeitos colaterais e desgastes para os pacientes. Nesses casos, há uma grande melhora terapêutica no convívio com animais, com uma série de benefícios. "Dentre eles podemos citar a maior interação com os profissionais envolvidos no tratamento, alívio da dor e desconforto, redução da ansiedade e de sintomas depressivos, diminuição da sensação de solidão ocasionada pelo tratamento, entre outros...", lista Cristiane Blanco, psicóloga do Inatta.

Tratamento de doenças cardíacas

Há uma literatura médica extensa sobre a relação entre animais e o tratamento de doenças cardíacas. Uma pesquisa realizada pela Baker Medical Research Institute comprovou que proprietários de cães e gatos apresentam taxas menores de colesterol e triglicérides que aqueles que não tinham animais. Ambas as taxas favorecem a aterosclerose, formação de placas que entopem as artérias, possibilitando infartos e outros problemas no coração. Além disso, ter um animal de estimação faz com que pacientes com maiores riscos de problemas cardiovasculares, por apresentarem fatores de risco como fumo e excesso de peso, melhoram seus hábitos ao possuírem um animal de estimação.

"Já existe um vínculo formado entre o animal de estimação e seu dono. Há de se pensar na empatia estabelecida entre ambos, o que reforça aspectos psicológicos positivos nesta interação, pois envolve emoções, lembranças", acredita a psicóloga Fabiana Oliveira, do Ateac.

Reduz o estresse

É comprovado que o contato com os animais ajuda a liberar diversos hormônios do bem: endorfinas beta, prolactina e oxitocina. Eles todos atuam regulando as taxas de cortisol, hormônio relacionado ao estado de alerta, o que reduz o estresse. A psicóloga Laís Milani, da Inataa, relembra outros benefícios: "Estudos indicam que a interação homem-animal traz uma sensação de bem-estar e conforto, resultando na diminuição dos níveis de adrenalina, relacionado ao aumento da pressão arterial". Além disso, essa convivência libera outro hormônio, a acetilcolina, que está relacionada ao estado de tranquilidade, diminuição da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, todos sintomas do estresse.

Melhora o quadro de depressão

É um consenso entre os especialistas que estar com um animal de estimação aumenta a autoestima, senso de valor próprio, o estabelecimento de hábitos positivos e o interesse pelo outro. Tudo isso pode beneficiar pacientes depressivos, que apresentam problemas nessas áreas. "Estudos verificaram um aumento da produção e liberação da serotonina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer e alegria, após 15 a 20 minutos de interação com o cão", reitera a psicóloga Cristiane Blanco.

Ajuda no tratamento de paralisias

A pet terapia pode ajudar na reabilitação de pacientes de um derrame cerebral, vítimas de acidentes ou portadores de paralisia cerebral, entre outros quadros que envolvem a paralisia. São casos que envolvem muita fisioterapia e também uma queda de autoestima dos pacientes, portanto a interação com os bichos pode ser fundamental para evoluir a parte motora e também atuar no aspecto emocional do paciente. ?As crianças com paralisia cerebral se beneficiam demais, principalmente nos aspectos cognitivos, motores e emocionais?, relata Paula Lopes, neuropsicóloga da Abrahipe. Os cães, por exemplo, podem ser usados durante os exercícios inclusive, o que tira o foco do tratamento para a doença, e o torna uma brincadeira, mesmo para o adulto.

Matéria do Jornal Bichos & Notícias - Edição de Março


Cães terapeutas, a cura do século XXI

A arte de domesticar cães é milenar. Começou com o intuito do cão suprir alguma necessidade do homem. Como no ato de pastorear o rebanho, caçar animais em matas fechadas ou montanhas e até mesmo em ajudar no serviço boiadeiro.

As necessidades do homem se modificaram e com isso a empregabilidade do cão na sociedade também se alterou. Atualmente, cães com um plano de melhoramento genético estão sendo treinados e empregados como terapeutas em hospitais, asilos e orfanatos, onde se encontram altas taxas de depressão e estresse. Nos Estados Unidos já foram feitos estudos que mostraram que pacientes, que fizeram terapia com cães, tiveram a pressão arterial mais regular e níveis melhores de colesterol e triglicérides que os demais pacientes.

Para que esse serviço filantrópico funcione de forma harmônica e prazerosa, o especialista em comportamento canino necessita fazer uma enorme bateria de testes para o selecionamento do cão ideal para esse tipo de serviço. Isso, poucas pessoas sabem.

O cão terapeuta precisa obter um comportamento confiante, porém calmo e assertivo, ser bastante sinestésico e ter facilidade em se relacionar com humanos. O treinamento do animal consiste na sociabilização com pessoas, já na fase filhote, e também em diferentes lugares e ambientes barulhentos, pois serão situações que ele enfrentará no seu dia a dia.

No Brasil, os projetos de Terapia Assistida por Animais ou TAA estão sendo utilizados desde 1990. A TAA pode ser aplicada em áreas relacionadas ao desenvolvimento psicomotor e sensorial, no tratamento de distúrbios físicos, mentais e emocionais. Mas mesmo com esse tipo eficaz de terapia sendo recomendada pelos especialistas, ainda há barreiras para chegar aos hospitais brasileiros que não permitem a entrada de animais, pela crença de que eles transmitem infecções aos pacientes.

Fonte: Siga o Lide

O MELHOR COMERCIAL DE SEMPRE FEITO COM CACHORROS!