domingo, 31 de outubro de 2010

Pet Terapia alegra pacientes do Mário Covas

ROSÂNGELA DIAS
DE SANTO ANDRÉ PARA O DIÁRIO REGIONAL

O Centro de Reabilitação do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, realiza hoje festa em comemoração ao Dia das Crianças dedicada aos pacientes que estão em processo de reabilitação. A confraternização, que ocorre desde 2005, contará neste ano com a participação de nove cães-terapeutas do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).

A organização não-governamental possui 61 animais que prestam serviços mensalmente para crianças, adolescentes, adultos e idosos de quatro instituições asilares, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e do Núcleo Integrado de Reabilitação do Hospital Santa Marcelina.

Para Isabelle Martins Squarcino, vice-coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina do ABC e uma das coordenadoras do Centro de Reabilitação do Hospital Mário Covas, a iniciativa é importante para o processo de recuperação dos pequenos, já que alguns possuem problemas de movimentação ou estão em processo de recuperação cirúrgica. “As crianças geralmente gostam de cachorro e isso faz com que interajam mais”, argumentou.

Além da participação dos cães, também está prevista a entrega de presentes. Um deles foi confeccionado por um grupo de pacientes com doença de Parkinson e que fazem os presentes a partir de sucatas e brinquedos usados. A iniciativa faz parte do Programa de Humanização do Ambiente Terapêutico e também conta com a participação de alunos de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC.

“Acreditamos que a humanização precisa ser inserida desde a graduação”, explicou Isabelle.

sábado, 30 de outubro de 2010

Cães ajudam crianças da região a superar limites

Pela festinha de Dias das Crianças, os pequenos pacientes do Centro de Reabilitação do Hospital Estadual Mário Covas já esperavam. O que eles não sabiam é que a principal atração do evento seriam terapeutas até então desconhecidos: nove integrantes do Inataa (Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais), ou seja, cachorros dos mais variados tamanhos e raças.
Trata-se de mais uma das ações do Programa de Humanização do Ambiente Terapêutico, que também promove confraternizações de Carnaval, Páscoa e Natal.
No Centro de Reabilitação, 72 crianças realizam tratamento fisioterapêutico. São pacientes com problemas ortopédicos, neurológicos e respiratórios - congênitos ou adquiridos.
A ideia foi enriquecer o trabalho de reabilitação humanizado. "Assim trabalhamos a sociabilidade e a afetividade dos pacientes. Muitas vezes, crianças como essas, com restrições motoras, são tolhidas do convívio com animais", explicou a coordenadora do Centro de Reabilitação, Isabelle Squarcino. "Essa interação ajuda a educar os movimentos e diminui as perdas funcionais, como comer e andar."

EMOCIONAL
A especialista também citou o ganho emocional que os pacientes teriam com a ação. "Isso influi na imagem do local terapêutico. É importante para que eles gostem de vir aqui."
Uma das grandes estrelas do evento foi Namour, um doce golden retriever de 3 anos. Mariana da Silva, 6, penteou os pêlos dele até cansar. "Será que agora posso pentear outro?". Esboçou começar uma brincadeira com Paraná, outro cachorro próximo. Logo voltou a Namour. "Eu adorei esse cachorro." Mariana vai ao centro de reabilitação duas vezes por semana, desde que nasceu. Ela tem hidrocefalia, doença que causa atraso nas funções motoras.
Tarsila Padilha de Andrade, 5, sofre de doença rara chamada polirradiculoneurite, uma inflamação nos nervos. Na segunda-feira, a menina recebeu alta da equipe médica. "Quando ela chegou aqui, não andava", contou a mãe de Tarsila, Adriana Padilha, enquanto a menina passeava com uma borboleta desenhada na sua grande bochecha. "O pessoal daqui é muito atencioso, carinhoso, não tenho nem o que dizer."

Treinamentos garantem bom comportamento
Os cães terapeutas recebem preparação para ajudar na reabilitação das crianças. Primeiro passam por avaliação com a psicóloga comportamental e adestradora que, posteriormente monta treinamento a ser realizado pelo dono do animal. Os cães também tomam quatro tipos de vacina anualmente - duas a mais que os cachorros que não exercem atividade terapêutica.
"São cães mais afetivos, mais preparados para lidar com pacientes de diversas patologias", explicou a presidente da Inataa e dona do golden retriever Namour, Silvana Prado. "As crianças podem tocar em qualquer parte do corpinho deles, que eles não vão esboçar nenhuma reação agressiva", disse ela, arrastando Namour pelo rabo. Ele continuava inerte. "Não estou machucando, ele até gosta." (Camila Brunelli)

Fonte: Diário do Grande ABC

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pet terapia ajuda deficientes

Tratamento com animais, principalmente cachorros, ajuda no cuidado de pessoas excepcionais
                      
JULIANA REGUEIRA
ELAINE CRISTINA ALVES
do Rudge Ramos Jornal


Um cão pode representar para o dono companhia, amizade ou até mesmo passatempo. Na área da saúde, essa relação do homem com o animal já é usada para fins terapêuticos. A prática é conhecida como Pet-terapia ou Terapia Assistida por Animais (TAA), que consiste num método complementar no tratamento de pacientes com problemas intelectuais.
Em São Bernardo, a Avape (Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais) desenvolve a Pet-terapia há dois anos. A presença do animal incentiva o paciente a se concentrar, interagir e a tomar decisões, além de socializar o ambiente clínico, que com o passar do tempo, pode se tornar pesado.

O labrador Domec, os goldens retrieveres Átila e Simba e a border collie Bisteca chegam cedo a Avape, todas as segundas e sextas-feiras, com o intuito de prestarem atendimento para cerca de 20 alunos que possuem desde deficiência física ou intelectual leve, até casos mais sérios como portadores de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

As psicólogas Damaris Altisse Agaister e Márcia Regina Franco trabalham há aproximadamente dois anos na Avape, e com TAA há um ano meio. Ambas destacam a diferença entre o atendimento dentro do consultório e no ambiente de terapia assistida com a presença do animal.

“Há uma paciente que não entrava na sala com medo do cão. Primeiro, trabalhamos a aceitação do animal. Depois, ela teve que ficar na sala só observando para então começar a tocar no cachorro e até dar tchau”, afirmou Damaris. Segundo ela, o relacionamento social desta paciente obteve melhorias surpreendentes em apenas quatro meses. “Foi um ganho muito mais rápido do que se estivéssemos trabalhando na sessão, o que eu acho que iria demorar muito mais tempo”, afirmou a profissional.

Damaris cuida dos pacientes pertencentes ao Grupo de Estimulação Básica (GEB), que tem como foco a parte de relacionamento interpessoal, facilidade de compreensão, coordenação motora e de linguagem, bem como o amadurecimento e aproximação da criança com ambientes externos.

Tratando-se de aspectos ligados à temática e envolvimento emocional, Márcia é a principal responsável, especialmente pelo tratamento de pessoas autistas. Interação e expressão de sentimentos eram as dificuldades mais presentes no cotidiano dos pacientes, o que no atendimento convencional, ou seja, dentro do consultório médico, era um fator de difícil solução. “Hoje, com entrada do cão, eles interagem muito melhor consigo mesmos, pois antes se isolavam e cada atividade era feita separadamente”, afirmou a psicóloga.

Tratamento- Antes de participar da terapia na Avape , o paciente deve passar por uma primeira triagem médica para que seja dado o diagnóstico. Ao fim da avaliação, é realizada a distribuição, na qual cada indivíduo é encaminhado para o respectivo grupo em um horário marcado. É neste momento também que é avaliado se há a necessidade de contatar a família ou responsável antes do início do tratamento, mas isso varia de acordo com o caso.

Passar confiança para os pais e responsáveis pelas crianças também é um fator primordial que contribui para o sucesso da atividade. Os profissionais devem deixar bem claro que os bichos são bem cuidados, passam por acompanhamento especializado antes de se tornarem integrantes assíduos das sessões, que há também vacinação periódica, e que são adestrados profissionalmente.

Os participantes da TAA não têm prazo determinado para receber alta — o tratamento é livre e a duração de cada sessão terapêutica é de cerca de 30 minutos por dia.

Fonte: Portal Metodista 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Terapia com cães ajuda na recuperação de pacientes com dano cerebral

O tratamento com a ajuda de animais pode colaborar para a recuperação de pessoas que sofreram danos cerebrais. Na localidade de Lleida, no norte da Espanha, um grupo de pessoas se reúne uma vez por semana com cães de um abrigo.
O objetivo da ação é promover maior integração entre os pacientes, já que grande parte deles sofre de isolamento social. A psicóloga Olga Gelonch, uma das responsáveis pelo trabalho, revela que os pacientes estabelecem "vínculos afetivos com os animais".

Ceva Brasil fecha parceria com o Projeto Pêlo Próximo

A Ceva Brasil, empresa Multinacional dedicada exclusivamente ao segmento veterinário acaba de fechar uma parceria com o Projeto Pêlo Próximo do Rio de Janeiro. O Projeto desenvolve um trabalho filantrópico de Atividade Assistida por Animais (AAA) em diversas instituições que cuidam de crianças, idosos e portadores de necessidades especiais. Com a parceria, os donos dos animais passarão a receber mensalmente da empresa, o Fiprolex® Drop Spot para controle de pulgas e carrapatos e o Canex Premium que combate verminoses intestinais (cestódeos e nematódeos), giardíase e controla estágios larvais do verme do coração.

“Ficamos muito felizes com o apoio da Ceva. Sem dúvida, controle de pulgas, carrapatos e verminoses é extremamente importante para o trabalho que desenvolvemos. Visitamos diversas instituições e garantir a saúde dos animais terapeutas e a de nossos visitados é a nossa prioridade” – afirma Roberta Araújo, coordenadora do projeto.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pelo Próximo na Revista Crefito-SP

O Projeto Pêlo Próximo, representado pela terapeuta ocupacional Dra.Luciana Pellagaggi, está na edição de Outubro da Revista CrefitoSP. A Dra. Luciana Pellagaggi, terapeuta ocupacional do Projeto, falou sobre a ajuda dos cães na terapia ocupacional.

Para ler a matéria no tamanho original clique na imagem acima

sábado, 23 de outubro de 2010

Zooterapia ou TAA (terapia assistida por animais)

Bichos – Martha Follain

“Devemos praticar firmemente a paz, imaginando nossa mente como um lago sempre calmo, sem agitações, sem mesmo ondulações para perturbar sua tranquilidade e, aos poucos, desenvolver esse estado de paz até que nenhum acontecimento da vida, nenhuma circunstância, nenhuma outra personalidade seja capaz, sob qualquer condição, de encrespar a superfície do lago ou de despertar em nós sentimentos de irritabilidade, depressão ou dúvida.”
Edward Bach

Metodologia psicoeducativa com técnica de assistência animal, em que os bichos atuam como um poderoso estímulo. É uma terapia assistida por animais para tratar diversas patologias e problemas.
A zooterapia consiste em técnicas de reabilitação ou reeducação de alterações tanto físicas como psíquicas, sensoriais, sociais como de comportamento, em que são usados animais como assistentes. Por essa definição há três vertentes:
- Psicoterapia.
- Terapia de reabilitação física.
- Um combinado das duas anteriores.
Os animais podem ajudar em: problemas cardíacos, câncer, dor crônica, alergias, envelhecimento, artrite, depressão, transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), ressocialização de presidiários, esquizofrenia etc.
Em relação a esquizofrênicos, foi feita uma pesquisa no Instituto Technion de Israel, no começo de 2005. Durante 10 semanas um grupo participou de consultas com a presença de cães e outro só com o terapeuta. As pessoas que estiveram com os cachorros reagiram com maior satisfação aos estímulos durante as sessões. Os animais são receptivos, deixando os pacientes esquizofrênicos mais confortáveis e à vontade para expressarem-se.
Como não é possível que todos os animais surtam um efeito curativo sobre todas as pessoas, alguns programas oferecem diversas opções. Os cachorros constituem 80%. Mas a Pet Partners, nos Estados Unidos, considera todos os animais domesticados – no momento há cães, gatos, coelhos, galinhas, burros, lhamas, aves, porcos e cavalos.
O cavalo é muito utilizado no tratamento de distúrbios. A equoterapia é indicada, sobretudo, para crianças com síndrome de Down, paralisia cerebral e dislexia.
Os animais mostram-nos, pelo exemplo, não como controlar ou suprimir as emoções, mas como experimentá-las plenamente. A zooterapia é uma terapia de afirmação da vida. Porém, os animais devem ser protegidos das possíveis energias densas que encontram em seu trabalho. E quais são as consequências para os animais?
A zooterapia no Brasil:
“… A zooterapia, no Brasil, ainda é incipiente. Ainda há preconceito na medicina, quanto ao uso de animais em hospitais e a matéria depende de regulamentação para diferenciar terapia com animais de mediação com animais. Na mediação o trabalho não tem compromisso científico – não tem metodologia acadêmica, avaliação de resultados ou equipe clínica – embora possa ser de grande utilidade para os beneficiados. É o caso de voluntários que levam animais para fazer companhia a idosos em asilos, por exemplo…”
(Gabriela Garcia, in Revista Viver Mente & Cérebro)
Há muitos defensores dos direitos dos animais que condenam essa  prática, alegando que, mais uma vez, a espécie humana usa outras espécies para seu bem-estar, sem avaliar as consequências causadas nos bichos.  Esses defensores afirmam que o animal fica estressado, e esse tipo de  tratamento só auxilia o ser humano, prejudicando, muitas vezes, a saúde do próprio pet (agitação, língua de fora, estresse, desenvolvimento de patologias físicas etc.). Além do mais, é uma atividade do animal que é decidida pelo guardião. Creio que os animais não devem ser expostos dessa forma – percebe-se, claramente, em documentários televisivos, que os animais ficam muito alegres quando saem dos locais de “tratamento”. É mais uma forma de exploração que humanos fazem, usando os animais.
Você permitiria que seu animal participasse de um programa de tratamento para humanos? Eu não permitiria.
Florais de Edward Bach
Edward Bach, renomado médico patologista e bacteriologista, atuante por mais de vinte anos em Londres, abandonou sua prática em 1930 para dedicar-se integralmente à pesquisa de seu método de tratamento pelas flores. Desde cedo, em sua época de estudante, interessava-se mais pelos pacientes do que por suas doenças, pois sentia que se ocupar dos sintomas físicos não era o bastante. Todas as essências usadas em seu método de tratamento são preparadas a partir de flores, arbustos ou árvores silvestres. Não são prescritas diretamente segundo o mal-estar físico, mas sim de acordo com o estado mental do cliente.
Todo estado emocional negativo, como depressão, medo, agressividade etc., gera desequilíbrios.
Os remédios de Bach tratam os animais doentes e não as doenças. Os florais são preparados a partir da retirada da energia das plantas, das quais são feitos, pelo método solar ou de fervura, de onde é extraída a tintura mãe.
Os florais de Bach podem ser indicados para tratar animais que trabalham em zooterapia.

Fonte: Agência Anda

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ONG aposta em cãoterapia para crianças e idosos

Os cães são os melhores amigos do homem há bastante tempo. O que pouca gente sabe é que a interação com esses animais de estimação pode auxiliar o tratamento de pacientes convalescentes, idosos e crianças nas áreas de psiquiatria e fisioterapia. A “cãoterapia” vem sendo empregada com sucesso em hospitais, creches, escolas, orfanatos e asilos da cidade de Guarulhos (Grande São Paulo) pela ONG Vida em Prosa.

O projeto “Terapia em Prosa” se divide em três segmentos: Terapia Assistida por Animais (TAA), Atividade Assistida por Animais (AAA) e Educação Assistida por Animais (EAA). Atualmente, o projeto conta com as cãoterapeutas Pérola, da raça kuvasz, e Hera, da raça pastor belga malinois.

A terapia assistida por animais é aplicada desde o século XIX e foi aceita pela comunidade científica pelos bons resultados alcançados. No Brasil, ela foi introduzida pela médica Nise da Silveira na década de 50 para o tratamento de pacientes psiquiátricos.

A presença dos animais serve para descontrair o ambiente em hospitais, escolas e asilos por facilitar a socialização e a comunicação entre as pessoas. O animal funciona como uma parte integrante de processo, e não como o tratamento. Sua presença deve ser aliada ao suporte de médicos, psicólogos, assistentes sociais, professores e cuidadores.

A ONG Vida em Prosa conta com a ajuda de voluntários. Quem quiser participar pode auxiliar em feiras de adoção, no transporte de animais, fornecendo lares temporários, divulgando animais para adoção, doando ração, cobertas, medicamentos, casinhas ou ajudando financeiramente. 

Fonte: Papo de Pet

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Terapia com cães ajuda na recuperação de pacientes com dano cerebral

O tratamento com a ajuda de animais pode colaborar para a recuperação de pessoas que sofreram danos cerebrais. Na localidade de Lleida, no norte da Espanha, um grupo de pessoas se reúne uma vez por semana com cães de um abrigo.

O objetivo da ação é promover maior integração entre os pacientes, já que grande parte deles sofre de isolamento social. A psicóloga Olga Gelonch, uma das responsáveis pelo trabalho, revela que os pacientes estabelecem "vínculos afetivos com os animais".

Neste dia 26 de outubro se celebra o Dia Mundial do Dano Cerebral Adquirido, um termo que é utilizado para agrupar acidentes às diferentes lesões do cérebro por tumores.

domingo, 17 de outubro de 2010

Veja as fotos da Festa do Dia das Crianças na Obra Social Dona Meca

No ultimo dia 16/10, as crianças da Obra Social Dona Meca, tiveram uma tarde de muita alegria. O Projeto Pêlo Próximo, promoveu uma grande festa para comemorar  o Dia das Crianças da Instituição.
O Projeto Pêlo Próximo, contou com várias parcerias para a realização da festinha. Nosso agradecimento especial Pimpolho Festas, Buffet Casinha Feliz, MD Festas, Vida Doce, Sinders Food, Magico Diran, Elisangela Bittencourt Confeitaria Artistica, Buffet Arte e Gastronomia, Buffet Infantil Turma da Ginha Arte e Gastronomia e Clinica da Alegria.
Foi um dia de muita alegria para todos os voluntarios, pais e apoiadores. Esperamos retornar em breve a Dona Meca.
Veja as fotos: 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Calendário do Projeto Pêlo Próximo recebe o apoio da Riotur

Na ultima sexta-feira, a Riotur anunciou seu apoio ao Projeto Pets do Calendário. Além de apoiar, a Riotur irá publicar e divulgar no seu jornal as fotos de nossos pets terapeutas nos pontos turísticos do Rio.
Com essa parceria, realizaremos neste fim semana, a foto do nosso pet terapeuta Pixote, no Sambódromo.

Agradecimentos especiais ao Paulo Villela, Diretor de Operações da Riotur.

PROJETO PÊLO PRÓXIMO PROMOVE FESTA PARA AS CRIANÇAS DA OBRA SOCIAL DONA MECA

O Projeto Pêlo Próximo - Solidariedade em 4 patas promove neste sábado (16), a partir das 14h, uma festa em comemoração ao Dia das Crianças, na Obra Social Dona Meca, em Jacarepaguá.

Na festa, que contará com a presença de 130 crianças especiais da instituição, elas terão a oportunidade de interagir com os cães do projeto e participar de várias atividades programadas pelo grupo de voluntários. Além da presença dos cães, as crianças irão assistir a show de mágica, apresentação da dog show "Sarita" e participarão de brincadeiras com os voluntários da Clínica da Alegria e com os animadores infantis. No final da festa,serão distribuídos brindes para as crianças, e a coordenação do Pêlo Próximo, fará a entrega das doações arrecadadas pelo Projeto para os responsáveis pela Obra Social Dona Meca.

A Obra Social Dona Meca é uma instituição de caráter filantrópico e sobrevive da boa vontade e solidariedade de organizações e pessoas que colaboram com doações. Atualmente a OSDM atende gratuitamente mais de 200 crianças com deficiência, fundamentalmente de famílias de baixa renda, moradoras de comunidades de todo Rio de Janeiro. 
A festa do Dia das Crianças do Projeto Pêlo Próximo conta com o apoio da Pimpolho Festas, Buffet Casinha Feliz, MD Festas, Vida Doce, Sinders Food, Magico Diran, Elisangela Bittencourt Confeitaria Artistica, Buffet Arte e Gastronomia, Buffet Infantil Turma da Ginha Arte e Gastronomia, Clinica da Alegria e Projeto Pelos Animais.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Terapia assistida por cães traz benefícios para os pacientes

Os cães na moderna deixaram de ser considerados apenas como os melhores amigos do homem, para se transformarem em grandes aliados nas terapias, trazendo para a saúde e qualidade de vida dos pacientes. Muitos estudos têm demonstrado a importância do animal de companhia para as pessoas da terceira idade. A simples presença do animal de estimação pode reduzir a pressão sangüínea, o que justifica o alto índice de de donos de animais um ano depois de terem sido vítimas de ataque cardíaco.
Pesquisas comprovam a utilidade – e, na maioria dos casos, o sucesso – do animal como co-terapeuta, no tratamento de doentes psíquicos que não se comunicam, crianças hiperativas ou agressivas, portadores da síndrome de Down, pacientes de Alzheimer, pacientes com problemas neurológicos e deficientes físicos.
Na , 30% das terapias de recuperação utilizam animais. Em San Francisco, nos , existe um programa em que cães e gatos oferecem conforto a pacientes terminais de Aids. A presença de animais repercutiu na melhoria do de trabalho nas enfermarias, beneficiando a equipe .
Os amantes de animais de estão tentando salvar a vida de cães abandonados utilizando-os como cães de terapia. Segundo o jornal Straits Times, os defensores pretendem ajudar a se livrar da reputação de “inferno na terra” para os cães de rua.
Dezenas de cães foram recrutados pelo Dr Dog Programme de , iniciado em 1999 pela Animals Asia Fundation (AFF), de , uma entidade especializada em programas de terapia animal assistida para pessoas que sofrem de males fisiológicos ou psicológicos.
Chen Mei-ju, enfermeira-chefe do asilo Hang An Nursing Home for Senior Citizens, diz que os cães de terapia fazem mágicas com os idosos, ajudando-os a rir e interagir com os outros novamente. “O mais importante é que os cães ajudam a aumentar a “mobilidade” dos residentes”, relata.
Outras instituições médicas de que participam do programa relataram ainda uma diminuição no nível de estresse dos pacientes. Dos 40 cães treinados da Dr Dogs, que passaram por 10 semanas de treino intensivo de obediência, passaram por dois testes de aptidão e ainda foram submetidos a internato de oito horas, 80% foram um dia cães de rua abandonados.
No Brasil, a atividade assistida que envolve o cão com seu condutor em atividades sociais, distração, e integração, visando o bem estar e a melhora da qualidade de vida do paciente, esta sendo desenvolvida pela Equipe TAC, formada pelos profissionais : Marco Corrêa (presidente), Vinicius F. Ribeiro (diretor técnico), Luisa C.A.Penteado (psicóloga clínica) e Miriam A. Santos (veterinária). Este trabalho vem demonstrando sua eficácia nas áreas de fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional, enfermagem e pedagogia. Utilizando o cão como motivador, o processo terapêutico e educacional tornar-se mais efetivo e prazeroso.

Benefícios:

- Desperta o amor incondicional e sem preconceitos
- Motiva a participação nas sessões terapêuticas
- Facilita a relação paciente / terapeuta
- Altera o terapêutico
- Incentiva a projeção de sentimentos
- Incentivo a leitura e escrita
- Indica distúrbios emocionais e cognitivos
- Auxilia na integração social
- Tornar-se um instrumento lúdico

A Equipe TAC desenvolve suas atividades nas seguintes áreas:

- Parceria nos atendimentos de Psicologia, Fisioterapia e Educação Assistida por Cães;
- Treinamento de equipe multidisciplinar;
- Aquisição e educação do animal terapeuta;
- Implantação da TAA em clinicas e consultórios;
- Supervisão terapêutica e condução do animal nos atendimentos da Terapia Assistida por Cães

Etapas do processo:

- Zoonoses: rígido controle veterinário através de avaliação, exames periódicos e vacinas
- Comportamento: seleção comportamental, treinamento e adestramento constante
- Alergias: avaliação prévia dos participantes
- Fobias : dessensibilização

www.animalivre.com.br
Imagem: Ilustração/Divulgação

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Terapia com cães ajuda tratamento de autistas

A cinoterapia tem surtido efeito de forma rápida em pacientes com autismo. As sessões são realizadas em parceira com o Grupo de Patrulhamento com Cães (GPC) do 9º Batalhão de Polícia Militar.
A cinoterapia, terapia assistida por cães, tem proporcionado resultados significativos no tratamento de pessoas com autismo. Mais de 50 frequentadores da Associação de Amigos dos Autistas (Ama)Site externo. estão obtendo resultados prá lá de positivos.
A informação é da fisioterapeuta Marcia Felisbino, que em parceria com o Grupo de Patrulhamento com Cães (GPC) do 9º Batalhão de Polícia Militar, comanda as sessões de terapia. Segundo ela, os vínculos que os autistas estabelecem com o animal originam progressos. “Eles ficam mais tolerantes, comunicativos e tranquilos”, afirma.
O autista Anderson Venson, de 33 anos, participou da quarta sessão nesta terça-feira. Diante de Athos - cão da raça Labrador, que é o protagonista das sessões – ele e os colegas guiam, dão comando de voz e acariciam o animal, sob a supervisão de um policial e da fisioterapeuta.
Marcia não imaginava que a cinoterapia iria surtir efeito tão rapidamente. “Esperávamos obter mudanças em longo prazo. Mas, no segundo dia de sessão já fomos surpreendidos com efeitos bem expressivos”, diz.
Para o tenente Mário, a atividade, que é pioneira na região, foge completamente a rotina do policial. “É uma experiência distinta, que permite ver o mundo e o ser humano com outros olhos. Aprendemos muito com eles. É uma lição de vida”.

 Fonte: Cão Especial

domingo, 10 de outubro de 2010

Cães podem ajudar criança a aprender

A pesquisadora Lori Friesen, da Universidade de Aberta, provou que o convívio com cães pode ajudar no aprendizado das crianças. No estudo, ela levou dois cães, chamados Tango e Sparky, para acompanhar as aulas de crianças de 6 a 7 anos. Segundo o site EurekAlert!, companhia canina melhorou o desempenho escolar.
Segundo Lori, o período dos 6 aos 7 anos é essencial para determinar se a criança será um adulto leitor ou vai fugir do livros pelo resto da vida. E os cães se mostraram um importante motivador para as crianças adquirirem o hábito. Uma vez por semana, a pesquisadora levava um de seus cachorros para as aulas de escrita e leitura que ministrava. Segundo Lori, os cães ajudaram particularmente aquelas crianças que tinham problemas na hora de ler em voz alta.
A cada nova palavra que os alunos desconheciam, a professora explicava seu significado e eles ensinavam a nova palavra ao cachorro. A presença do animal era encarada pela turma como a de mais um amiguinho, dando mais confiança aos alunos e criando um ambiente que favorecia o aprendizado.
“Um terço dos alunos começou a ler ou escrever com seus próprios cachorros, em casa”, diz a professora. “As crianças estavam constantemente aprendendo e se encantando com os textos. Afinal, é assim que a criança deve encarar a literatura.”

Fonte: Revista Galileu

sábado, 9 de outubro de 2010

Ter um cachorro faz as crianças se exercitarem mais

Se você tem um filho meio apático, desanimado, talvez a boa pedida seja comprar um cachorro. Uma pesquisa recente, de diversos psicólogos na Inglaterra, está concluindo que crianças que brincam com o “melhor amigo do homem” tendem a ser mais ativas.
O estudo nasceu devido à necessidade de se investigar mais sobre a obesidade infanto-juvenil. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi constatado que 17% da população entre 2 e 19 anos são pessoas obesas. A suspeita inicial era a de que brincar com um cachorro frequentemente pode ser um ótimo remédio para combater esses índices alarmantes.
Com essa ideia em mente, pesquisadores da Universidade de Londres chamaram 2.065 crianças de 9 ou 10 anos, dentre as quais 202 tinham cachorro. Ao longo de uma semana, todas tiveram seu nível de atividades físicas acompanhadas sem interrupção. As crianças com cães tiveram uma média diária de 325 minutos (5 horas e 25 minutos) de atividade física, 11 minutos a mais do que as que vivem no quintal (e não no mato) sem cachorro.
Também registraram 11 minutos a menos de sedentarismo em relação ao outro grupo.
Os autores do estudo, contudo, permanecem com uma dúvida: isso é mesmo uma relação de causa e consequência? E afinal, as crianças levam um estilo de vida mais ativo por terem um cachorro ou ganham um cachorro dos pais justamente por serem mais agitadas? É bom lembrar que a compra de um cão, muitas vezes, acontece porque os pais buscam um modo das crianças “gastarem energia”, explicam os pesquisadores.


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Estamos na 2ª fase do Prêmio Top Blog

 Ontem (07) a organização do Top Blog divulgou a lista dos 100 blogs classificados em cada categoria para a 2ª fase do concurso . Para nossa alegria, o blog do Projeto Pêlo Próximo, foi um dos classificados na categoria Saúde Corporativa. Agradecemos a todos que votaram em nosso blog nessa primeira fase, cada voto alcançado foi importante para chegarmos na última fase do Prêmio.
Dia 10/10 (domingo), nossa luta começa novamente, pois se dará o início da votação do 2º turno, decisivo para ficarmos entre os 3 melhores blogs do País. A votação será até o dia 10/11.
Esperamos poder contar com todos vocês novamente, para que em Novembro, possamos enviar um  representante do Projeto Pêlo Próximo,na Cerimônia de Premiação, que acontecerá em São Paulo com a presença dos melhores blogueiros do País.
O link de votação, continua o mesmo. Basta clicar no selo que está no blog e votar.
Quem sabe em novembro, a gente traga para  o Rio o Prêmio Especial Top of Blog Juri Popular???
Contamos com a colaboração de todos!



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A pet terapia no combate à depressão da terceira idade: um estudo da crença dos idosos

Autores: Alexandre Monteiro e Aline Melo de Aguiar

Este trabalho teve por objetivo saber se os idosos acreditam que a presença / companhia de um animal de estimação pode ajudar a combater a depressão, que na terceira idade pode advir de perdas e lutos (aposentadoria, viuvez, complexo do “ninho vazio”,...). Definidas as hipóteses deste estudo, procuramos demarcar a seleção e a localização das fontes de informação, e assim, optamos por um estudo bibliográfico e uma pesquisa de campo. Em relação à amostra do nosso estudo, a tipologia desta é não-probabilistica, classificada mais precisamente como “intencional” ou de “seleção natural”. Os elementos da nossa pesquisa não foram elecionados aleatoriamente, mas de acordo com uma estratégia adequada, entrevistamos idosos nas praias da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, de ambos os sexos e que não apresentavam nenhuma deficiência física e podendo estar ou não na presença de um animal de estimação. A amostra não-probabilistica não é representativa do universo e, portanto, é impossível a generalização dos resultados da pesquisa à população. Os resultados têm validade para um grupo específico, em especial, o grupo que estudamos.

Introdução

O envelhecimento, como um fenômeno universal, resulta de baixos índices de mortalidade infantil, de melhoras no atendimento de saúde e no estilo de vida que o longevo levou no curso de sua vida. Não existe uma medida confiável da velhice, embora a maioria dos gerontologistas tomem a idade de 60 ou 65 anos para seu início - no Brasil, o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003), define idoso como uma pessoa com 60 anos ou mais. É aproximadamente nesta idade que se torna aparente o declínio em muitos processos físicos e psicológicos. Hoje, 70% da população ocidental viverá mais de 65 anos enquanto que em 1900 apenas cerca de 25% da população teria esta esperança de vida (BRODY, 1988 in HAMILTON, I. S., 2000).

Os processos psicológicos do envelhecimento têm, na maioria das vezes, a depressão como consequência; seja pelo falecimento do cônjuge, casamento dos filhos, aposentadoria, declínio na vida social, ..., enfim, o sentimento de utilidade que no decorrer da vida lhe era preponderante deixa de estar presente em alguma fase do envelhecimento.

Com base nesta “depressão”, objetivamos este trabalho a saber se existe alguma influência de um animal de estimação em uma possível autonomia relacionada à depressão nos longevos.

Ter um animal nos compromete a cuidar de alguma coisa fora de nós mesmos. Significa ser responsável pelos desejos e necessidades de um outro. Tal relacionamento entre os humanos e os bichos cresce somente com um espírito generoso. Contudo o valor de um relacionamento com um animal, como tudo na vida, é diretamente proporcional à energia e ao cuidado que investimos. Se nós estamos querendo aprender e mostrar respeito mútuo, os animais podem nos ensinar muito acerca da vida. A observação do ciclo de vida de um animal ajuda-nos a entender melhor as nossas próprias fases da vida. A experiência da morte de um animal de estimação ajuda-nos a entender a nossa própria mortalidade. A tristeza causada pela sua falta é uma intensa experiência humana, e o sentimento de perda deve constar do nosso cardápio dos eventos da vida.

Em vista da formulação teórica acima, formulou-se o seguinte problema: A posse de um animal de estimação contribuiria para a redução da depressão em longevos?

Em conseqüência ao problema formulado, chegou-se à seguinte hipótese: Haveria uma diferença significativa entre a população que possui e a que não possui um animal de estimação, com relação à idéia da contribuição do animal de estimação para a redução da depressão dos longevos. Metodo

Foram entrevistados 95 longevos de idades compreendidas entre 60 e 92 anos de idade, de ambos os sexos, nas praias da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro e que não apresentavam nenhuma deficiência física, podendo estar ou não na companhia de um animal de estimação.

Formulou-se um questionário com dez perguntas das quais oito eram de respostas objetivas e duas perguntas com respostas subjetivas, contendo resposta simples, onde a grande maioria dos entrevistados respondeu com apenas uma palavra.

Os entrevistadores abordaram os longevos nas praias da zona sul e lhes fizeram as perguntas pré-definidas no questionário. A maioria dos idosos mostrou grande receptividade em participar da pesquisa, tornando, assim, o trabalho mais prático.

Após a coleta dos dados, estes foram tabulados e foi feita uma análise estatística, análise de gráficos e sua interpretação.

Resultados 

Sexo e idade - O Gráfico 1 nos mostra o percentual da totali-dade dos entrevistados. A barra de cor verde mostra o percen-tual de todos os entrevistados dentro de cada categoria. A barra de cor amarela mostra o percentual categórico do sexo masculino e a barra de cor ver-melha mostra o percentual ca-tegórico do sexo feminino.




Problema - De acordo com a crença dos entrevistados, o gráfico 2 mostra que 87% acreditam que a posse de um animal de estimação contribui para a redução da depressão.







 

Hipótese - O gráfico 3 mostra que há uma diferença signifi-cativa entre os níveis da variá-vel independente submetidas ao teste, pois a margem de erro aceitável para estabelecer uma igualdade era de apenas 0,05.


Conclusão

Concluímos que grande parte dos entrevistados acredita que a posse de um animal de estimação contribui para o combate da depressão na terceira idade. Muitos dos entrevistados que possuem um animal de estimação ganharam ou adquiriram seu animal para combater a solidão, pois muitos são viúvos, desquitados, não têm parentes e viviam sós.

A vida dos idosos que possuem um animal de estimação mudou bastante após adquiri-los, pois muitos justificaram que passaram a ter um objetivo na vida, uma companhia, passaram a fazer mais exercício, passaram a cuidar mais da sua própria higiene pois passaram a cuidar da higiene do seu animal também, e o lado desagradável é que as despesas aumentaram, mas este aspecto, segundo os idosos, é altamente compensador.

Quanto ao sentimento dos entrevistados pelo seu animal de estimação, a maioria, 52%, admite sentir amor pelo seu animal. Outros sentimentos, como carinho, gratidão, alegria e plenitude, foram citados, totalizando 38% e 10% dos entrevistados afirmam que seu animal é seu segundo filho, ocupa o lugar do filho que foi embora ou já faleceu ou é o filho que não tiveram.

Bibliografia

CARIOU, M., - Personnalité et vieillissement - Introduction à la Psycho-Gérontologie - DELACHAUX et NIESTLÉ, Paris, 1995.

HAMILTON, I. S.,
- A Psicologia do envelhecimento - uma intro-dução. - 3ª edição, Artmed editora, Porto Alegre, 2002.

VUILLEMENOT, J. L.,
- La personne âgée et son animal - Edi-tions Erès, Paris, 1997.

Pet Terapia e Atividade Física Adaptada - Parte 2

São inúmeros os benefícios que a pet terapia proporciona às pessoas que participam do programa. Algumas melhoras são imediatas como: sensação de bem-estar e alegria; outras variam e em geral são de mais longo prazo: auto-estima, quadros de ansiedade, depressão, hipertensão, problemas de comunicação, sensibilidade, entre outros.
Estudos mostram que pessoas que possuem animais sofrem menos problemas cardíacos e vivem mais. Em crianças que possuem animais de estimação, observou-se que elas possuem maior sensibilidade e maior compreensão com outras pessoas. Nos idosos, estudos mostram que a companhia de um animal pode, a longo prazo, reduzir o estresse, a pressão sanguínea, os trigliceres, açúcar e outros fatores (Kessopulos,
1974).
É comum que participantes da pet terapia se deparem com situações e emoções que só o contato mediado pelo animal pode proporcionar: manifestação de carinho, sorrisos, tocar e ser tocado, curiosidade, excitação, entre outros comportamentos. Com a pet terapia novas capacidades podem ser desenvolvidas, novos conhecimentos podem ser estabelecidos, reconhecendo nosso meio e melhorando a relação com o mundo ao nosso redor. Nesse processo existem interesses psicológicos de todos os que participam deste programa, sejam os pacientes, os terapeutas ou qualquer outra pessoa envolvida. Para que ocorra sucesso no
tratamento os administradores do programa devem ter a percepção das dificuldades expressa por ambos, participante e animal: qualidade da interação social, presença de ansiedade ou medo, nível de responsabilidade, confiança e carinho. Todos sabemos que um animal que confia e tem afeto pelo seu amigo humano, torna-se um guardião do seu bem-estar, e responsável e preocupa-se em não desapontá-lo. Ao mesmo tempo tem poucas expectativas e não julga o seu parceiro. Este último aspecto é que cria a vantagem na interação mediada por animais. Segundo Mauerberg-deCastro (2005), a interação física com um animal não tem os apegos típicos que nós seres humanos passamos uns para os outros. Atividades com animais, como a terapia canina, encoraja sentimentos profundos de amizade e confiança despretensiosa, sem
cobranças, culpa ou mesmo expectativas.
A pet terapia inserida na atividade física adaptada

O conceito de atividade física adaptada (AFA) é bastante amplo. Porém, todas suas definições estão relacionadas com as inúmeras possibilidades da motricidade humana. O termo “adaptado” é interdisciplinar, ou seja, está relacionado com o emprego de várias áreas de conhecimento. A AFA visa à promoção de saúde por programas educacionais ou de reabilitação e deve ser bastante diversificado a fim de que
todos os participantes envolvidos possam de alguma forma se beneficiar com o trabalho desenvolvido.
As metas das AFA podem ser atingidas de inúmeras maneiras. Tipicamente a AFA emprega o esporte, atividades aquáticas, a dança, atividades desenvolvimentistas com propósitos de reabilitação e educação motora. A pet terapia pode incorporar metas tradicionais da AFA e expandir o significado positivo da interação social que distingue a AFA das abordagens e práticas terapêuticas tradicionais. Um modelo como de pet terapia foi implantado por MauerbergdeCastro em 2003 no já existente programa de atividade física
dentro da Universidade Estadual Paulista (UNESP) em Rio Claro, o PROEFA (Mauerberg-deCastro, 2006). O PROEFA (Programa de Atividade Física Adaptada) é um laboratório de práticas pedagógicas para alunos de educação física e de áreas afins da saúde.
No PROEFA, a pet terapia possui um formato específico que incorpora a tradicional rotina de treinamento de obediência canina e contextos de atividade física desenvolvimentista. Detalhes sobre obediência neste formato podem ser encontrados em Delta Society (2003) e MauerbergdeCastro (2005).
Em geral, o treinamento de obediência inclui: gerenciamento do comportamento, comandos básicos,
prática e consistência/rotina, condução, posturas, alerta e permanência, resposta ao chamado, controle
do stress (resistir a gritarias e medo das crianças), truques (não é fundamental para o pet terapeuta), faro
e busca (esta fase é considerada avançada num programa de treinamento do animal). (MauerbergdeCastro,
2005, p.517)
Numa rotina típica de pet terapia no PROEFA, os participantes—que incluem alunos com deficiência intelectual e alunos tutores provenientes de escolas regulares de 5ª. a 8ª. série—são apresentados aos animais com a finalidade de  familiarização e estabelecimento de regras. Dados históricos e de cuidados com cada animal são importantes passos nesta fase. Posteriormente são ensinados alguns comandos básicos,
como sentar, deitar, andar junto. Cada aluno é emparelhadocom seu tutor e um cão visitante. Em seguida os cães são guiados por um percurso livre (geralmente um círculo) no qual os pares trocam regularmente a função de guiar o seu parceiro. Ao longo da prática, o ambiente de AFA pode incluir percursos mais elaborados que exijam manobras e deslocamentos, mudanças de planos, situações que exijam equilíbrio e navegação (no caso de algum aluno estar vendado).
Nos encontros dentro do PROEFA com os cães, é comum observamos que os animais facilitam o entendimento dos alunos em relação às atividades propostas pelo professor.
Ainda, eles despertam a motivação para a socialização entre eles. Do ponto de vista físico, o ambiente da pet terapia demanda coordenação, consciência corporal, equilíbrio e orientação espacial, entre outras capacidades.
Em linhas gerais podemos dizer que os profissionais da saúde como educadores físicos, por exemplo, devem estar abertos a propostas alternativas dentro da sua prática profissional. A inserção de animais em terapias alternativas não é novidade e promove inúmeros resultados positivos para ambos, humanos e animais. Além dos benefícios motores, emocionais, sociais e espirituais, a pet terapia num ambiente como da AFA, mostra-se uma perfeita ferramenta terapêutica que ainda está por ser avaliada em seus benefícios específicos.

Fonte: Revista Adapta

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pet Terapia e Atividade Física Adaptada - Parte 1

Camila de Souza Lucena
Eliane Mauerberg-deCastro

O homem, por quase toda sua existência, explorou o ambiente natural com um olhar particularmente atento e
interessado por outras formas de vida, como por exemplo, os animais. Os animais foram domesticados aproximadamente há 15 mil anos (Chieppa, 2005; Fine, 2004). Os lobos e os cavalos foram os primeiros a ser domesticados e nunca mais saíram do convívio com o homem. O resultado foi um processo
adaptativo de subordinação ao homem. Muitas vezes, animais foram considerados como divindades, outras vezes, utilizados como força de trabalho ou simplesmente segurança de território (i.e., o lar). O convívio no lar para algumas espécies, como os cães, resultou numa mudança na dinâmica social entre os últimos que tornou o homem essencialmente o seu mestre, o líder numa relação predominantemente afetiva onde
o animal expressa sua lealdade e obediência inegociável.

Neste último século, a domesticação ampliou a percepção de profissionais—particularmente àqueles ligados às áreas humanas e de saúde—de que o animal pode ser considerado um distribuidor de benefícios psico-sociais. Neste contexto encaixa-se a pet terapia que pode ser definida como uma terapia alternativa mediada pelo uso do animal. Na pet terapia, o animal é considerado um co-terapeuta que promover melhor
qualidade de vida aos pacientes ou clientes (Dotti, 2005). Segundo Mauerberg-deCastro (2005), o objetivo das ofertas de terapias alternativas—e a pet terapia é uma delas— é reverter estados corporais desequilibrados por doenças, conseqüências de deficiências, ou simplesmente resultado de stress, e melhorar ou recuperar a saúde e o bem-estar.

O tipo de terapia por contato mediado por seres de outras espécies, como a canina é dividido em dois tipos: Terapia Assistida por Animais (TAA) e Atividade Assistida por Animais (AAA) (Blackman, 2003). A TAA utiliza o animal em sessões terapêuticas, sejam elas em clínicas, centros de reabilitação ou hospitais, e é administrada por profissionais (e.g., psicólogos, psiquiatras, fisioterapeutas, etc.) da área clínica treinados na pet terapia. A AAA é mais utilizada por profissionais envolvidos com a área educacional e social. A
AAA consiste em visitação, recreação ou distração pelo contato com o animal. Os locais variam de hospitais, presídios, orfanatos, escolas ou mesmo parques.

Os animais de estimação participantes de um programa de pet terapia, seja TAA ou AAA, necessitam certos requerimentos e um protocolo de treinamento. É comum este tipo de envolvimento partir de uma iniciativa do dono. A afetividade do animal em geral, é o ponto de partida para tal interesse porque facilita sua inserção proposta.Os animais na pet terapia Existem diversas possibilidades na escolha dos animais que podem ser recrutados na pet terapia. Entre elas estão: cavalos, que podem ser utilizados como co-terapeutas em protocolos de reabilitação do controle postural, por exemplo.

Este modelo é chamado de equoterapia; golfinhos podem ser utilizados como estímulos terapêuticos na comunicação e expressão dos pacientes com distúrbios psicossociais ou emocionais. Este modelo é chamado de delfinoterapia. Outros animais como cães, gatos, peixes e pássaros também participam como terapeutas parceiros em programas variados de terapia alternativa. Os cães são os mais utilizados em programas de pet terapia por apresentarem comportamento dócil e de fácil adaptação.

Recomenda-se o uso de animais sem histórico de agressividade, com idade de até nove anos, em perfeitas
condições de saúde e livre de zoonoses, e que tenham um adestramento específico para companhia. O adestramento requer pelo menos treinamento de obediência, primeiro passo em qualquer adestramento canino. A escolha do animal deve ser feita tendo em vista as pessoas envolvidas: com crianças utilizamos cães mais ativos; com idosos e pessoas acamadas utilizamos cães menores, mais calmos e de pêlo liso, facilitando
o acesso à cama do paciente. O melhor período de adestramento do animal é no primeiro ano de vida, pois é neste período que sua personalidade é definida. Com isso o cão permitirá a manipulação em qualquer parte do seu corpo, não será agressivo aos esbarrões e puxões que podem acontecer decorrente da atividade em si e obedecerá aos comandos básicos do terapeuta ou do dono.

Fonte: Revista Adapta

Pet Terapia: animais nos ajudam a superar doenças



Bichos de estimação são ótimos para ajudar no desenvolvimento da afetividade e responsabilidade em crianças  e para fazer companhia aos adultos, diz o senso comum e comprova a ciência.  Há cerca de dez anos, hospitais no Brasil experimentam a Pet Terapia, uso de animais como tratamento alternativo de doenças. Não se trata de fazer experiências com os coitados dos bichos, mas de fazer com que pacientes internados em clínicas e hospitais, principalmente as crianças, durante tratamentos longos, tenham nos bichinhos (cães na maioria dos casos) além de conforto, uma forma de desviar o foco do problema. Brincando com os animais, cuidando deles, o paciente esquece os incômodos do tratamento.
Lembrei desse tema porque recebi a dica de um livro escrito por uma autora infanto-juvenil, Helena Gomes, e lançado no início deste ano, com um título muito sugestivo: Nanquim – Memórias de um Cachorro da Pet Terapia. O personagem da historinha é inspirado num cão-terapeuta real, um labrador chamado Nanquim, que a autora conheceu em 2004, durante uma feira de saúde em Santos – SP.  Fiquei curiosa para ler e para saber mais sobre Pet Terapia.
Nanquim, personagem de Memórias de um cachorro de pet terapia, também é um labrador como o animal de estimação de Marley e euNa obra, Helena Gomes – professora universitária, jornalista e autora de diversas obras infanto-juvenis lançadas pela Rocco, inclusive tem livros dela que foram escolhidos pelo governo federal para fazer parte do programa de distribuição de livros para bibliotecas públicas -, dá voz a um cãozinho muito inteligente e meio metido a besta, mas que adora ajudar todo mundo. O labrador Nanquim relembra seu tempo de pet-terapeuta, quando ” trabalhava” em um hospital infantil. Muito humor  e uma historinha comovente, além de bem didática, aguarda quem se aventurar pelas 48 páginas do livrinho. Para saber mais, veja abaixo as informações da obra e o site da editora Paulinas, responsável pela publicação.
Pesquisando a Pet Terapia, descobri que não é de hoje que os bichos ocupam posição de destaque no coração de seus donos. O estouro de bilheteria do filme Marley e Eu, de 2008, inspirado em fatos reais da vida de um jornalista americano e seu labrador hiperativo, é prova de que tudo o que envolve bichos, ainda mais os cães, comove e enternece. Juntar cães e crianças com certeza bate recordes no medidor de fofura.
Foi justamente esse o grande saque dos inventores da Pet Terapia, técnica usada primeiro nos EUA e Austrália, trazida para o Brasil há uma década. Eles perceberam que levar bichos para dentro do hospital – claro que não é qualquer bicho, ninguém quer uma infestação de zoonoses – ajudava muito na recuperação dos doentes.

 Fonte: Blog Conversa de Menina

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A CURA PELO BICHO


Terapia com animais ajuda e enfrentar algumas doenças, como depressão e paralisia cerebral
Ter um bichinho de estimação pode não ser apenas uma questão de lazer ou companhia. A medicina descobriu que eles também podem ser benéficos para a saúde.

É cada vez mais comum médicos receitarem um animal para tratar casos de depressão, por exemplo. Estudo do American Journal of Cardiology mostra que pessoas que interagem com animais constantemente tendem a apresentar níveis controlados de estresse e de pressão arterial, além de estar menos propensos a desenvolver problemas cardíacos.

Gatos, cachorros, coelhos, cavalos, golfinhos e até macacos podem ajudar - emprestando o corpo aos que estão em fase de reabilitação, os olhos as que não vêem e o companheirismo aos enfermos. "Eles conseguem equilibrar as emoções e, em alguns casos, restabelecer as funções do organismo", explica Annelori Fuchs, psicóloga e veterinária. Ela lidera um grupo de voluntários que leva cães e gatos adestrados a hospitais e casas de apoio de crianças. "A presença do animal atrai a atenção da criança e causa bem-estar", conta Annelori.

As terapias que usam bichos já se contam às dezenas. A equoterapia usa cavalos para reabilitar pacientes com esclerose múltipla, paralisia cerebral e síndrome de Down, trabalhando o equilíbrio e a concentração. Animais aquáticos, como golfinhos e orcas, são utilizados para trazer crianças autistas para a realidade e ajuda depressivos a recuperar a alegria de viver. Até tetraplégicos já conseguem Ter uma vida mais autônoma com a ajuda de macacos-prego treinados para buscar objetos e acionar botões.

O economista Felipe Fenuccio, de 24 anos, venceu a depressão com a ajuda de Petit, um vira-lata de 4 anos que desde janeiro mora com ele no apartamento. "Ele é ótimo, entende que as vezes não estou bem e nem por isso me abandona", revela. A secretária Vanuza Monteiro, de 37, também usou a zooterapia. Hipocondríaca, ela chegava a ingerir 15 cápsulas de remédio num único dia. Seu médico receitou Dulce, uma coelha cinza que tem problemas de locomoção. "Ela não desiste de voltar a andar e aos poucos vem avançando. A força dela é também minha inspiração", diz Vanuza, esperançosa.

A experiência com cães na prisão feminina de Purdy, Estados Unidos, vem sendo copiada em mais de 50 penitenciárias do mundo. O projeto era ocupar a detentas com o adestramento de cachorros. O resultado foi surpreendente. Os animais saíram preparados e as mulheres não voltaram a cometer crimes depois de soltas.

Fonte: texto por Luciana Vicária, extraído da Revista Época, edição No. 272, página 91

As crianças e os animais

A relação entre o homem e os animais domésticos data de milhares de anos e tem sido objeto de estudo de várias áreas do conhecimento como a Antropologia, a Paleontologia, a Sociologia, a História das Mentalidades e a Psicologia. O estudo dos papéis desempenhados pelo animal de estimação na relação com os homens, bem como os desejos projetados por estes sobre os animais podem trazer importantes conhecimentos sobre o psiquismo humano.

Neste artigo vamos falar um pouco da relação entre a criança e estes animais e como podemos ajudar o desenvolvimento emocional de nossos filhos. Além do afeto, os animais também podem produzir outros benefícios para a saúde. É nisso que se baseia a “Terapia Assistida por Animais”. Segundo a Delta Society (http://www.deltasociety.org) , organização internacional com sede nos Estados Unidos que se dedica a reunir pacientes a animais treinados. As terapias assistidas por animais são capazes de promover melhoras físicas, sociais, emocionais e cognitivas humanas. 

Quando a criança começa a crescer e sensibilizar suas relações de afeto, os objetos passam a ser substituídos por seres vivos. De todos os animaizinhos de estimação o mais comum e que mais se interage com o ser humano é o cão. Com ele a criança pode brincar, correr, explorar o ambiente e vivenciar novas experiências. Há um ganho significativo aqui: a criança não mais interage com total poder sobre o objeto de afeição e suas ações provocam reações. O cachorrinho pode correr para apanhar o objeto lançado, pode rosnar e até morder. Ele reage ao carinho, abana o rabo, pula...e agride, se maltratado. E não é só o cão que interage com a criança, apesar de ser o mais comum, outros animais também fazem papel importante. O gato se encosta e se permite ser tocado. Os peixinhos se alvoroçam no aquário quando a criança lhes joga o alimento. O passarinho pega o alpiste na mão da criança e seu encanto atrai pequenos e grandes. Além da relação de afeto que se desenvolve, do estímulo ao período sensório - motor, do tocar, do sentir, do explorar o corpo do animal e observar suas reações, muitos conhecimentos são adquiridos, do campo psicológico ao campo científico.

Ter um animal também requer cuidados e estes cuidados, orientados pelo adulto, estimulam a autonomia e a responsabilidade. Cuidar da limpeza do bichinho e do seu habitat, cuidar da sua alimentação, dividir o seu pão e lhe oferecer um pedaço do seu biscoito, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte. E nesta relação entre a vida e a morte que o animal de estimação têm um papel muito importante, a criança aprende lidar com a perda, com a dor. Um risco que todos correm e queremos evitar e poupar, mas o ciclo da vida está aí, mostrando a ordem natural das coisas.

Nesta convivência tão saudável e necessária, a criança está aprendendo e desenvolvendo suas relações afetivas para o futuro, influenciando na sua forma de se relacionar com as outras pessoas e respectivos parceiros, com segurança, compreensão, aceitação e respeito.
Se no mundo das artes encontramos lugar para o desenvolvimento da criatividade e do auto conhecimento, é no mundo da natureza que a criança desenvolve a sensibilidade, a observação, a compreensão e os sentimentos de solidariedade, generosidade, zelo, afeto e carinho.

Alguns fatos que devem ser considerados importantes:
  • A criança que convive com animais, é mais afetiva, repartindo suas coisas, é generosa e solidária, demonstra maior compreensão dos fatos, é crítica e observadora, se sensibiliza mais com as pessoas e as situações.
  • Apresenta autonomia, responsabilidade, preocupação com a natureza, com os problemas sociais, desenvolve boa auto-estima.
  • Relaciona-se com desembaraço com os amigos, tornando-se mais sociável, cordial e justa. Sabe respeitá-los.
  • Desenvolve sua personalidade de maneira equilibrada e saudável, sem mais facilidade para lidar com a frustração, liberta-se do egocentrismo.
  • Desde os cuidados com aquela planta do vaso da sala aos cuidados com o bichinho que escolheu para ser seu, a criança está desenvolvendo uma nova consciência, onde o meio-ambiente, as questões ecológicas do momento e as questões sociais, políticas e econômicas do mundo, sob uma outra ótica, contará com a colaboração de verdadeiros cidadãos.
CURIOSIDADES:
  • Pacientes autistas foram “despertados” de seu estado constante derecolhimento na presença e o convívio com animais.
  • Nos lares de pessoas idosas, a presença de um animal aumenta as expectativas de vida.
  • A equoterapia (terapia complementar com auxílio de cavalos) é utilizada no desenvolvimento psicomotor de portadores da síndrome de Down e outras deficiências neuropsicomotoras congênitas ou adquiridas.
  • Os animais são indicados para pessoas com deficiências sensoriais (cegos e surdos), dificuldades de coordenação motora (ataxia), atrofias musculares, paralisia cerebral, distúrbios comportamentais e outras afecções.
  • O cachorro é capaz de pressentir antecipadamente as “convulsões” características da epilepsia quer seja do ser humano ou de outro animal.
  • Todos os procedimentos científicos e técnicos vêm confirmar a relação afetiva que os animais são capazes de estabelecer com as pessoas. Além disso, é muito importante lembrar que todos nós interagimos nomesmo ecossistema.
Lucia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe

Projeto Pêlo Próximo promove Campanha para ajudar a Obra Social Dona Meca. Colabore!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Pêlo Próximo no Portal Arca Universal

Pet Terapia avança no Brasil

Animais de estimação ajudam em tratamentos de saúde

Por David Telles
A Pet Terapia chegou ao Brasil há mais de uma década e hoje está sendo aplicada por várias instituições e pessoas. Utilizado primeiramente nos Estados Unidos e na Austrália, o tratamento consiste em colocar animais em contato com crianças, idosos e pacientes em geral, propiciando uma interação completa.
De acordo com a coordenadora Roberta Araujo, do “Projeto Pêlo Próximo”, um animal de estimação facilita a vida do profissional de saúde. Ele elimina barreiras, estabelecendo uma relação de dedicação, com amor puro e incondicional. “Um cão, coelho, gato ou até mesmo uma calopsita (espécie de ave) faz um elo, promove uma integração, modifica a percepção que as pessoas têm do ambiente e resgata a afetividade. Em 15 ou 20 minutos de contato entre o homem e o animal já dá para observar a potencialização da sensação de felicidade, com o amor sem preconceito, a segurança e o companheirismo do animal.”
Estudos já comprovaram que, quando o homem começa a interagir com um animal, diminui a incidência de casos de depressão. Esta relação também estabelece um resgate. “Por exemplo, para idosos, a presença de um cão exercita a memória. Ele lembra que na infância ou na adolescência teve um animal de estimação. Aumenta a percepção da realidade, a concentração e a atenção”, acrescenta. 
Rede de apoio aos pacientes

Cuidar de animais estimula os processos cognitivos das atividades cotidianas. “Quando uma pessoa está penteando um animal, está ativando o chamado ‘movimento de pinça’, que lembra o pegar um copo para beber água, pegar um garfo para comer, entre outras coisas”, revela Roberta.
O paciente que possui um bicho de estimação esquece um pouco dos seus problemas para cuidar do seu pet. “Se preocupa com a fome do animal e muitos até fazem um esforço para dar carinho. Isso já é uma forma de sair da depressão”, diz a coordenadora do “Projeto Pêlo Próximo”.

De acordo com Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfalpet), em 2009, o Brasil tinha cerca de 33 milhões de cães e 17 milhões de gatos. “Cuidar de animais é também uma maneira de fazer exercício, movimentando mãos, punhos, braços e pernas. Estudos revelam que essa interação funciona como um calmante, pois reduz a pressão arterial, a frequência cardíaca e também acaba diminuindo a aplicação de medicação psicotrópica, mantendo o estresse sob controle, pondo fim ao isolamento, à solidão e à ansiedade”, assegura

Uma iniciativa filantrópica

O “Projeto Pêlo Próximo” tem por objetivo chamar a atenção para a importância do trabalho da Pet Terapia. O grupo é formado por voluntários e realiza um trabalho de visitas a instituições que cuidam de crianças, idosos, portadores de necessidades especiais e escolas, nos fins de semana. Sem fins lucrativos, conta atualmente com 35 voluntários e um staff de 23 cães.

O animal bem tratado, vermifugado, bem alimentado, não transmite doença; pelo contrário, traz saúde. “Quando a pessoa vai ao banheiro, no retorno o animal de estimação está ali abanando o rabinho, esperando. Isso potencializa a possibilidade de estabelecer vínculos”, conclui Roberta.

Ter um animal de estimação no Brasil ainda representa um custo alto. De acordo com dados da Anfalpet, manter um cão bem cuidado, por exemplo, pode chegar mensalmente a R$ 350. Nessas despesas estão incluídas visitas ao veterinário, banho, tosa, comida e brinquedos. Além disso, requer tempo. É importante dedicar alguns minutos todos os dias para levá-lo para passear. Assim como para os humanos, os exercícios ajudam no físico e no mental do bicho.

domingo, 3 de outubro de 2010

Entrevista do projeto Pêlo Próximo na Rádio RH

Para quem não teve a oportunidade de escutar a entrevista do Projeto Pêlo Próximo na Rádio RH, no programa Espaço Bem Viver, da jornalista Renata Brant,  disponibilizamos abaixo a entrevista na íntegra.

Link da Entrevista

http://www.radiorh.com.br/podcasts.php?id_entrev=113

sábado, 2 de outubro de 2010

Palestra do Pêlo Próximo emociona o público do Simpósio Mundial de Alzheimer

Foi com grande satisfação que a equipe do Projeto Pêlo Próximo, aceitou o convite da Associação Brasileira de Alzheimer - RJ, para palestrar sobre Atividade Assistida por Animais durante o Simpósio Mundial de Alzheimer. Sem dúvida, foi uma grande oportunidade de divulgar e mostrar a classe médica, a importância que esse trabalho possui como auxiliador de muitos tratamentos e de profissionais que trabalham com diversos tipos de patologia. Em breve, postaremos os vídeos da palestra. por enquanto, seguem as fotos.