quarta-feira, 28 de maio de 2014

Conheça os diversos trabalhos exercidos pelos cães para ajudar pessoas com alguma deficiência ou doença.


Muitos cães trabalham para ajudar pessoas com alguma deficiência ou doença e você já deve ter visto ou ouvido falar sobre um cão de serviço. Mas você sabia que existem 10 tipos de cães de serviço?

Conheça as 10 categorias de cachorros que trabalham pelo bem-estar dos humanos:

Cão-guia

Cães-guia são treinados para ajudar a dar uma maior mobilidade e independência aos deficientes visuais. Eles avisam sobre obstáculos como galhos de árvore, desníveis no piso e escadas. Para ser um cão-guia, o cachorro deve ser esperto, forte e ter um temperamento equilibrado. As raças mais usadas como cães-guia são Labrador Retriever, Golden Retriever e Pastor Alemão. Mas o Labrador é o preferido no mundo inteiro.

 
Cão-guia. (Foto: Reprodução / Pawnation)

Cão-ouvinte

Assim como o cão-guia ajuda os cegos, o cão-ouvinte é treinado para dar assistência aos surdos, ou deficientes auditivos. Eles alertam seus tutores sobre sons importantes como campainha, alarme de incêndio, toque de telefone, alarme de relógio e do forno. As raças mais comuns de cães-ouvintes são Labrador Retriever, Golden Retriever, Cocker Spaniel, Poodle Miniatura e Cavalier King Charles. Porém, cachorros SRD (sem raça definida) adotados também costumam ser utilizados.

Cão-ouvinte (Foto: Reprodução / Pawnation)


Cão de alerta para diabéticos

Cães de alerta para diabéticos são treinados para detectar a queda do nível de açúcar no sangue, através do faro. Eles são usados principalmente para pessoas que têm diabetes tipo 1, que não conseguem perceber que o nível de açúcar no sangue está caindo até que esteja baixo demais e se torne perigoso. Os cães treinados alertam seus tutores quando isso acontece e até trazem objetos, como uma garrafa de suco de laranja ou remédio. As raças mais utilizadas são  Labrador Retriever, Golden Retriever, Pastor-de-Shetland, Poodle, Corgi e Pastor Australiano.


Cão de alerta para diabéticos (Foto: Reprodução / Pawnation)

Cão terapeuta

Os cães terapeutas trazem benefícios para a saúde física, mental e emocional de pacientes em hospitais e asilos. Eles ajudam pessoas com deficiências mentais, com problemas de aprendizagem, com dificuldades em se socializar e idosos em asilos.

 
Cão terapeuta. (Foto: Divulgação / Projeto Pêlo Próximo)

Cão de serviço psiquiátrico

Apesar de exercer funções similares, o cão de serviço psiquiátrico é diferente do cão terapeuta. O cão de serviço psiquiátrico dá assistência para pessoas que sofrem com ataques de pânico, estresse pós-traumático, depressão ou autismo.


Cão de serviço psiquiátrico. (Foto: Reprodução / Pawnation)

Cão de alerta de convulsão

O cão treinado para alertar sobre uma convulsão consegue avisar seu tutor antes que isso aconteça. Como os cachorros conseguem perceber uma iminente convulsão ainda é um mistério, mas alguns cientistas acreditam que seja pelo olfato. Golden Retriever, Pastor Alemão e misturas de Border Collie são algumas das raças capazes de detectar e alertar seus tutores sobre convulsões.

Cão de alerta de convulsão (Foto: Reprodução / Pawnation)

Cão de resposta para convulsão

Diferente do cão de alerta de convulsão, o cão de resposta para convulsão não prevê que isso vai acontecer, mas é treinado para ajudar seu tutor durante ou logo após um convulsão. Eles podem encontrar alguém para ajudar ou fornecem um estímulo de pressão profunda deitando em cima do tutor durante a convulsão. Esse tipo de cão também é capaz de levar o remédio para seu tutor. As raças mais utilizadas são  Labrador Retriever, Golden Retriever e Poodle.

 
Cão de resposta para convulsão (Foto: Reprodução / Pawnation)

Cão de serviço de mobilidade

Os cães de serviço de mobilidade são importantes para pessoas com mobilidade reduzida, como os cadeirantes. Eles são treinados para pegar objetos, acender ou apagar luzes, abrir gavetas e armários, e até mesmo, ajudar seu tutor a se vestir.


Cão de serviço de mobilidade (Foto: Reprodução / Pawnation)

Cão de serviço militar

Os cães de serviço militar oferecem aos soldados aposentados uma sensação de independência e bem-estar. Mas não confunda com cachorros de trabalho militar, que trabalham na guerra ou em missões. O cão de serviço militar ajuda os soldados, que retornam para casa, a superar o estresse pós-traumático ou deficiências motoras.


Cachorra de serviço militar (Foto: Reprodução / Daily Mail uk)

Cão de alerta de alergia

Como o olfato dos cachorros é muito poderoso, eles podem ser treinados para reconhecer cheiros específicos, como glúten ou amendoim. Isso ajuda pessoas alérgicas a evitar alimentos que não podem consumir.

 
Cão de alerta de alergia (Foto: Reprodução / Pawnation)


Fonte: Pawnation/Portal do Dog


Faculdade de Medicina do ABC acaba de dar início ao trabalho de Pet Terapia


O Ambulatório de Oncologia Pediátrica da Faculdade de Medicina do ABC acaba de dar início ao trabalho de Pet Terapia junto às crianças em tratamento. A ONG Instituto MAPAA - Meio Ambiente e Proteção Animal, por meio do Projeto Cão Amigo, esteve neste mês no local para palestra aos pais sobre o programa e para apresentar a grande atração do trabalho, o golden retriever Vinny. Desde muito cedo a expectativa era grande e durou até a chegada do cão-terapeuta, momento em que a alegria tomou conta do ambiente de tratamento.

“A quimioterapia deixa a vida em tom de bege. A presença do cão no ambulatório nos dá apoio, desperta o amor das crianças pelo animal. Elas saem do tratamento empolgadas, falando do cachorro e não do tratamento ou que estão enjoadas”, relata Ricardo Rogério Cardoso, pai do pequeno Pedro, de 6 anos, que desde antes dos 3 anos está em tratamento contra o tipo de câncer TCG. Segundo Ricardo, assimilar o diagnóstico e adaptar-se à ideia do tratamento foi muito difícil para a família, principalmente no início. “A gente perde o chão. Todo o amor que sentimos pelo nosso filho mistura-se com o sentimento de preocupação, bagunçando completamente nossa cabeça. Ficamos tensos, apreensivos e ansiosos para que a doença vá embora logo. Por isso, num contexto como esse, quanto mais iniciativas como a Pet Terapia estiverem disponíveis, melhor. São ações que amenizam o tratamento e que continuam a fazer bem mesmo depois que deixamos o ambulatório e vamos para casa”.

O pequeno Pedro foi certamente quem mais se empolgou com a presença de Vinny no ambulatório e “sugeriu” a ampliação da Pet Terapia, ao perguntar ao pai se poderia levar sua gata, Valentina, na próxima visita à Oncopediatria.

Outra criança que não conteve a alegria foi Juliana, também de 6 anos, que interagiu com o golden retriever até mesmo durante a infusão de quimioterapia. Há cerca de 3 anos a pequena paciente trata um câncer de adrenal. “Ela tem uma gata em casa e adora animais. É bárbara essa ideia de trazer um cachorro para dentro do ambulatório, durante o tratamento”, considera Magnólia Alves da Costa, avó de Juliana.

De acordo com o médico coordenador do Ambulatório de Oncopediatria da FMABC, Dr. Jairo Cartum, a Pet Terapia é iniciativa de humanização que vai além do lúdico, com benefícios reais à saúde dos pacientes. “A humanização é tudo. Se o paciente está feliz, ele encara a doença de uma forma melhor, não falta às consultas e responde bem aos tratamentos. Para a equipe terapêutica, gera sensibilidade e motivação”, garante o oncologista pediátrico.


Humanização em dose dupla 
A parceria com a ONG Instituto MAPAA contempla visitas quinzenais ao Ambulatório de Oncologia Pediátrica da FMABC. A entidade já atuava em moradias provisórias de crianças com câncer em tratamento e asilos, mas é a primeira vez que desenvolve trabalho dentro do ambiente terapêutico. “Todos os cães são vacinados, passam periodicamente com veterinário e tomam banho semanalmente, sempre antes da visita”, descreve a coordenadora do Projeto Cão Amigo da MAPAA, Liliane Reis de Barcellos, que acrescenta: “A Oncopediatria da Faculdade de Medicina do ABC é a primeira unidade assistencial que atuamos e a expectativa é muito boa. É um desafio diferente e esperamos conseguir tirar o foco de pacientes e acompanhantes do tratamento, diminuindo a ansiedade e o sofrimento através de momentos de descontração”.

Além da MAPPA, a ONG CãoAmor também integrará a Pet Terapia da FMABC com visita mensal. A entidade desenvolve a terapia assistida por animais no Hospital Municipal Irmã Dulce de Praia Grande – unidade administrada pela Fundação do ABC, que há mais de 5 anos conta com a Pet Terapia. “Além da raça compatível para a atuação na área de saúde, os cães-terapeutas precisam ter perfil adequado, receber adestramento específico e estar com a saúde em perfeitas condições”, explica Eliane Selma do Valle Blanco, fonoaudióloga do Hospital Irmã Dulce.

Entre os benefícios da Pet Terapia estão efeito calmante e antidepressivo, estímulo à integração social e elevação da autoestima do paciente, já que desvia o foco da tensão emocional, dor e estresse de internação ou tratamento. Estudos também apontam redução da pressão sanguínea e cardíaca, melhoria do sistema imunológico e do bem-estar geral.

Recentemente a ONG CãoAmor ampliou a participação no “Irmã Dulce” graças à doação de oito cães da raça golden retriever pelo canil Golden Trip. “São machos, fêmeas e filhotes, com idades entre 10 meses e quatro anos”, cita a presidente da CãoAmor, Danielle Gravina Calasans, que considera “a raça especial, que se destaca para o trabalho de pet terapia”. Hoje participam da humanização em Praia Grande os cães Limit, da raça collie, Benjamin e Satine, golden retrievers, e Maya, uma poodle. As visitas são monitoradas e ocorrem sempre as quartas-feiras.

Na Faculdade de Medicina do ABC, a Pet Terapia é coordenada pela terapeuta ocupacional voluntária, Paula Montanari Mergel, que é formada pela própria FMABC. “Esperamos que esse trabalho aumente o ‘gás’ de crianças e familiares para enfrentar o tratamento e melhore a socialização entre usuários e funcionários do serviço. É importante que o local de tratamento não seja visto como um ambiente de sofrimento e por isso buscamos esse tipo de humanização”, justifica Mergel.


Referência nacional 
Considerado referência nacional para tratamento de câncer infanto-juvenil, o Ambulatório de Oncologia Pediátrica da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC tem atualmente cerca de 20 crianças em quimioterapia e realiza média de 200 consultas mensais. Com serviços 100% gratuitos, o local recebe pacientes de todo o país e tem como retaguarda para hospedagem a Casa Ronald ABC, instalada no campus da faculdade e que oferece alojamento, higiene e alimentação para a criança em tratamento e respectivo acompanhante.

Acolhendo casos diagnosticados desde a fase intrauterina até adolescentes com até 18 anos, o Ambulatório de Oncologia Pediátrica oferece atendimento integral e multidisciplinar, com equipe composta por médicos, enfermeiros e psicólogos, além de dentista, assistente social, nutricionista, fonoaudiólogo e farmacêutico responsável. O serviço conta com apoio da Associação de Voluntárias para o Combate ao Câncer do ABC (AVCC), cujas integrantes auxiliam na humanização do ambiente terapêutico, apoio às famílias e suporte social com entrega de cestas básicas, medicações, próteses e perucas, entre outros itens.

Casos que necessitam internação são encaminhados ao Hospital Estadual Mário Covas de Santo André, unidade de retaguarda e hospital-escola da FMABC.


Elevado índice de cura 
Pesquisas apontam que o câncer infantil atinge uma em cada 600 crianças. As leucemias são as mais frequentes, representando aproximadamente 1/3 dos casos. Tumores cerebrais correspondem a cerca de 20% dos casos, enquanto linfomas detêm 15%. A boa notícia é que, diferente do público adulto, a taxa de cura em crianças chega a 70%. Os tratamentos têm duração média de 1 ano e o acompanhamento é por toda a vida.

As terapias são individualizadas e variam de criança para criança. De forma geral, tumores sólidos são tratados com cirurgia, seguida de quimioterapia ou radioterapia. Já a abordagem em linfomas e leucemias é com quimioterapia e, em último caso, com transplante. “Independentemente do caso, o diagnóstico precoce é fundamental. Quanto mais cedo identificado o problema, mais leve será a terapia. As medidas adotadas em casos avançados geralmente são mais agressivas, com medicações mais fortes e em doses maiores, aumentando os efeitos colaterais”, alerta o coordenador do Ambulatório de Oncologia Pediátrica da FMABC, Dr. Jairo Cartum, que aconselha: “O mais importante é que os pais levem seus filhos periodicamente ao pediatra para consultas de rotina. Esse profissional está apto a identificar possíveis sinais de câncer e a encaminhar para um serviço especializado em oncologia infantil”. 
Fonte: Repórter Diário

sábado, 24 de maio de 2014

Atendimento do PPP no lnstituto Benjamin Constant

Nosso pet terapeuta Batata realizando o atendimento com uma criança especial.

Animais serão usados em terapia para pessoas com deficiência

Prefeitura passa a oferecer terapia assistida por animais no Ginásio Jamal Bazzi gratuitamente a partir da próxima semana




Gabriel Sartini | Ponta Grossa 



O contato com animais vai muito além da companhia que proporcionam. Um pequeno tempo diário dedicado a eles pode trazer grandes benefícios ao ser humano. Por isso, a Secretaria de Assistência Social, lançou nesta sexta-feira (23), o Serviço de Terapia Assistida por Animais, que será voltado às crianças e pessoas com algum tipo de deficiência. A partir da próxima semana a terapia será ofertada diretamente no Ginásio Jamal Farjallah Bazzi (Ginásio dos Deficientes), nas segundas, terças, quarta e sextas.


Inicialmente, serão utilizados nas terapias cães das raças Mastiff, Lhasa, Yorkshire Terrier e Irish. Outros animais também farão parte do programa, como peixes e coelhos. O lançamento do Serviço de Terapia Assistida por Animais foi presidido pelo prefeito Marcelo Rangel, e contou com as presenças do secretário de Assistência Social, Júlio Kuller, do criador de cães e presidente da Agencia Reguladora de Águas e Saneamento, Marcio Ferreira; da coordenadora do Departamento do Deficiente, Ana Cristina Duda e do deputado federal, Sandro Alex.


Segundo o prefeito Marcelo Rangel o contato com os animais vai proporcionar inúmeros benefícios no desenvolvimento das pessoas com deficiência. “Conversar e brincar com animais pode diminuir o estresse, sem contar o carinho que eles são capazes de doar. Hoje estamos felizes em ver a alegria das crianças que estão começando a terapia”.


Para Rosangela Levandoski, cujo filho teve diagnosticado transtorno autista, o contato com os animais é fundamental: “o meu filho, assim como todas as crianças que possuem alguma deficiência, é muito carente. Nesse sentido, este trabalho com os cães vai ser muito importante, pois o animal é capaz de passar amor, carinho, uma sensação maravilhosa pra eles. Acredito que esta terapia vai mudar a vida de muitas crianças deficientes, que precisam dessa atenção”.


O deputado federal Sandro Alex destaca que os governos municipal e federal estão trabalhando em parceria em prol das pessoas com deficiência: “este é um grande programa que, certamente, vai auxiliar muitas crianças e muitas famílias. Estamos lutando para que mais ações como esta que visam o atendimento a inclusão social, sejam desenvolvidas. E através do trabalho da prefeitura e do que estamos fazendo em Brasília, vamos conquistar outros avanços”.

Como participar

A Terapia Assistida por Animais é voltada exclusivamente para pessoas com deficiência. Para participar os pais ou responsáveis devem fazer um credenciamento dos pacientes, diretamente no Departamento do Deficiente, que fica no Ginásio Jamal Farjallah Bazzi, localizado na rua Silva Jardim, nº 7, no Complexo Ambiental. O cadastro pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone: 3222-3118.

Fonte: A Rede

Opinião: O fenômeno pet na área da saúde

Por Luciana Dadalto*


O censo de 2012 do IBGE apurou que há, praticamente, um animal de estimação para cada dois brasileiros. Mais do que carinho e amor, a presença dos “pets” também tem contribuído para melhorar a qualidade de vida das pessoas que convivem com eles.

Estudos recentes comprovam o valor do animal de estimação como agente terapêutico e social, considerando que contribuem positivamente para o desenvolvimento psicológico e social. A parceria entre animais e pacientes está sendo utilizada cada vez mais em hospitais, creches e asilos, diante dos inúmeros benefícios advindos da “pet terapia”, como ficou conhecida essa prática.

A interação homem-animal desenvolve a autoestima e autoconfiança do paciente, que fica mais afetuoso e mais aberto a receber o tratamento, permitindo, por exemplo, uma aproximação maior da equipe médica.

No Brasil, a pet terapia vem ocorrendo em pequena escala e, como qualquer outra novidade, enfrenta problemas como a falta de credibilidade por parte dos envolvidos e a precária infraestrutura para a interação com os animais. Contudo, de maneira pioneira, alguns hospitais já autorizam a entrada dos animais de estimação dos pacientes.

Além disso, grupos de voluntários, movidos pelos benefícios do tratamento e pelo espírito de solidariedade, têm realizado campanhas e visitas aos pacientes, alertando a população sobre a importância da nova terapia e as vantagens de sua implementação.

Embora pareça uma interação simples, nem todo animal pode ser utilizado como terapeuta, sendo necessário que seja um animal dócil, que goste de interagir com as pessoas e não reaja de forma negativa a possíveis agressões ou rejeições. Os mais utilizados são os cachorros, gatos, calopsitas e tartarugas, que conquistam carinhosamente a atenção dos pacientes, diminuindo a depressão, a ansiedade e a solidão.

A iniciativa dos hospitais em permitir o acesso dos animais de estimação reduz o tempo de tratamento dos pacientes, assim como o uso de medicamentos, aumentando a qualidade e a satisfação pelo serviço prestado.

Portanto, não se surpreenda quando o médico prescrever “um cachorro de duas em duas horas”, ou quando se deparar com animais nos corredores dos hospitais, pois essa prática tem alcançado resultados surpreendentes.

A confiança e o afeto mútuo que envolvem o médico, os animais e o paciente, todos integrantes do processo de tratamento, ultrapassam as questões médicas e passam a envolver a interação do indivíduo com o meio social em que vive, tratando não só os males existentes, mas também evitando o surgimento de problemas futuros.

*Luciana Dadalto é coordenadora do Departamento de Direito Médico e da Saúde da Ivan Mercêdo Moreira Sociedade de Advogados (IMM).

Fonte: PassoMG Online

Teste para seleção de novos pets terapeutas

Amanhã de manhã teremos testes de seleção para novos cães na SB Artes

quinta-feira, 22 de maio de 2014

FAZER O BEM FAZ BEM!

Gentileza, educação, palavras de conforto, trabalho voluntário, doações... pequenas atitudes que, além de ajudar o próximo, trazem benefícios para quem pratica e também para a saúde!

O ser humano é um ser social, gosta de viver em grupos e sente prazer quando, de alguma forma, ajuda ou colabora para o bem estar do outro. É sempre bom fazer o bem para as pessoas, é prazeroso poder ajudar, ser solidário e participativo com as pessoas a sua volta e com a sua comunidade: faz parte da natureza humana colaborar para o bem estar do outro dentro de suas possibilidades e limites.

Percebemos melhor este comportamento humano quando há situações de calamidade pública: as pessoas mobilizam-se rapidamente para arrecadar alimentos, fundos e prestar assistência aos necessitados.

Fazer o bem faz bem porque proporciona uma satisfação pessoal e bem estar saber que se fez o bem, que se proporcionou ao outro algo positivo e que, de alguma forma, você foi o responsável por isso. Trabalhos voluntários são um exemplo: o simples fato de saber que você colaborou de alguma forma para que a vida do outro melhorasse em pelo menos algum aspecto, traz uma agradável sensação de bem estar.

Os benefícios de fazer o bem são sentidos no organismo: sensação de alegria, de bem estar, de prazer. Do ponto de vista psicológico, a consciência de que se foi responsável pelo bem estar da pessoa, de alguma forma, traz uma sensação de dever cumprido, de realização pessoal. É como se a pessoa pensasse: eu ajudo, colaboro, faço o bem e espero que as outras pessoas façam o mesmo comigo se em algum momento eu necessitar. Isso não quer dizer que as pessoas façam o bem para o outro somente porque esperam uma recompensa ou retribuição: embora algumas pessoas ajam desta forma, pensando em se promover diante dos demais, a maioria absoluta faz o bem apenas pelo prazer de fazê-lo, não pensando em si, mas focado apenas em proporcionar o bem estar ao outro.

Pessoas hostis e antissociais costumam ser pessoas amargas que, por alguma razão, passaram por algum sofrimento no passado, que continuam sofrendo e que temem sofrer novamente: por isso, mantêm distância das outras pessoas e evitam ser solidários. Essas pessoas pensam que, agindo desta forma, evitam o sofrimento novamente, mas, agindo assim, elas colaboram para que seu sofrimento permaneça e até se eleve, porque não sentem o prazer de conviver em grupos, de ajudar ao próximo e de ter a sensação de bem estar que a ajuda ao outro proporciona. Ou seja: permanecem sofrendo cada vez mais e, com suas atitudes hostis, promovem cada vez mais o afastamento das outras pessoas a sua volta, o que gera ainda mais sofrimento. É um círculo vicioso sem fim!
Pequenas atitudes no dia a dia colaboram e muito para que você sinta o prazer de fazer o bem: dar o seu lugar para uma pessoa mais velha se sentar; ajudar alguém a atravessar a rua; carregar os pacotes de alguém; dizer bom dia, boa tarde; sorrir para o outro no elevador; fazer um trabalho voluntário. Pessoas que fazem o bem costumam ter atitudes de cidadania e de respeito para com os outros a sua volta.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Cães ajudando pacientes psiquiátricos no Hospital Pedro Ernesto




O projeto Pelo Próximo – Solidariedade em 4 Patas, que utiliza cães no tratamento psiquiátrico de pacientes, tem aumentado a capacidade de interação social dos internados no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe). Há oito meses, a ação da unidade vinculada à Uerj (Universidade do Estado do Rio) leva ânimo a pacientes e desenvolve a afetividade dos que estão em acompanhamento.
Acesse www.peloproximo.com.br e conheça o trabalho dos animais terapeutas.

Seu cão também pode ser um pet terapeuta

Acesse nosso site www.peloproximo.com.br (Menu Voluntariado) 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Comercial reproduz sintoma do autismo


Entender alguém com autismo é algo complicado. É difícil saber o que se passa na mente daqueles que possuem a disfunção. Pensando nisso, a agência londrina The News criou um comercial que reproduz um dos sintomas que acomete alguns indivíduos que possuem o transtorno de desenvolvimento. O objetivo é promover a National Autistic Society, uma organização britânica que luta para disseminar informações sobre o autismo. O filme mostra como imagens e sons podem sobrecarregar alguém que possui anormalidades sensoriais.

Acesse o link:
 Autismo e realidade

domingo, 18 de maio de 2014

Cachorra ajuda alunos a terem mais confiança nas aulas de leitura

Estudos revelaram que as crianças se sentem mais confortáveis lendo para um animal de estimação.
A cachorra Flossie ajuda as crianças nas aulas de leitura. (Foto: Reprodução / Daily Mail)


A escola colocou a cachorra Flossie na sala de aula depois que estudos revelaram que as crianças se sentem mais confortáveis lendo para um bichinho de estimação, porque eles não apontar seus erros como um adulto faria.

Flossie tem 10 meses de vida e é uma cockapoo, raça criada da mistura entre poodle e cocker spaniel. Ela está fazendo muito sucesso na Hylands School e os professores afirmam que já é possível ver uma melhora significativa nas aulas de leitura.


A cadela dá mais confiança aos alunos. (Foto: Reprodução / Daily Mail)


E o trabalho de Flossie não para por aí, ela também está participando das aulas de espanhol e francês, porque entende comandos dados nessas línguas.

Por ser uma cachorra naturalmente calma, ela está ajudando crianças a perderem o medo de animais.

Fonte: Daily Mail UK


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cão ajuda crianças com câncer



Mundialmente reconhecidos como melhores amigos do homem, os cães passaram a ser aliados no tratamento de cerca de 100 crianças atendidas mensalmente no ambulatório oncológico da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), em Santo André. A Pet Terapia, técnica de utilização de animais em ambientes hospitalares, passará a fazer parte do cronograma de atividades desenvolvidas gratuitamente no serviço a cada 15 dias.

A ação é fruto de parceria entre a FMABC e o instituto Mapaa (Meio Ambiente e Proteção Animal) por tempo indeterminado e sem custos. O cão terapeuta da raça golden retriever Vinny estará à disposição da criançada durante período de uma hora, acompanhado pelo adestrador. “É uma raça dócil e que está sendo treinada para ser cão-guia. É importante destacar que ele está com vacinação em dia, toma banho uma vez por semana, tem os dentes escovados três vezes por semana e visita o veterinário mensalmente. Não oferece nenhum risco para as crianças”, ressalta a coordenadora do projeto, Liliane Reis de Barcelos.

Conforme explica o coordenador do setor de oncologia infantil da FMABC, Jairo Cartum, a literatura médica mundial recomenda a terapia com animais como forma de humanizar o serviço e contribuir para que haja melhor resposta ao tratamento por parte dos pacientes. “Geralmente as crianças e seus familiares têm impacto na parte emocional durante o tratamento e são obrigados a mudar sua rotina. Nossa ideia é criar ambiente favorável para todos”, observa.

APOIO

Para o analista de risco Ricardo Rogério Cardoso, 44 anos, qualquer atividade que ajude a amenizar o momento de sofrimento das crianças é bem-vinda. “Só de eles terem coisas positivas para lembrar quando forem embora e esquecerem do gosto ruim na boca e do enjoo após a quimioterapia é ótimo”, diz. Ele é pai do pequeno Pedro, 6, que está em fase final de tratamento contra um tumor na região do cóccix. O garoto foi um dos mais animados na recepção ao cão terapeuta. “Achei legal. Também poderia trazer minha gatinha aqui”, comentou Pedro.

A pequena Juliana, 6, recebeu a visita de Vinny enquanto passava por sessão de quimioterapia para tratar de câncer na região abdominal descoberto há três anos. “Ele é lindo”, destacou a paciente. A menina estava ansiosa pela presença do cão, tanto que começou a chorar com medo de perder sua participação enquanto estava sendo medicada. “Ela adora animais e ele parece ter gostado dela também”, ressalta a avó, doméstica aposentada, Magnólia Alves da Costa, 64.

Ao visualizar o sorriso no rosto de seu filho, Edson, 12, a dona de casa Cristina Gomes da Silva, 48, já cogita adotar um cachorro. “Fazia tempo que não o via feliz assim. Ele está depressivo e com dificuldade para comer”, lamenta. O morador de Diadema faz acompanhamento na FMABC há dois anos na luta contra tumores na garganta, tórax e baço. “Você sabe onde a gente adota um cachorro assim, tia?”, questionou o garoto com semblante animado.

Fonte: Diário do Grande ABC