Um amigo e companheiro. Um membro da família. Os bichinhos de estimação é tudo isso, e quem tem um certamente concordará de imediato.
Hoje, pesquisas científicas já afirmam que a companhia de um animal de estimação ou simplesmente a visita de um bichinho funcionam como terapia na reabilitação física, emocional e neurológica de pessoas enfermas.
Isso já tem até nome: TAA – Terapia Assistida com Animais.
Estudos mostraram que a simples visita de um cãozinho a um hospital pode aliviar as dores de um paciente e diminuir os sintomas de depressão, por exemplo. Hoje é cientificamente correto dizer que a presença de pets motiva o organismo a produzir endorfina, que favorece o bom humor, além de funcionar como um ‘analgésico natural’.
Para pessoas que têm problemas de sociabilidade podem ganhar muito com o contato com os animais. O contato físico, a troca de olhares e a demonstração de carinho devolvem a auto-estima e desenvolvem sentimentos de proximidade, confiança e segurança.
A visita de um cão a um hospital ou uma instituição – seja de crianças ou idosos – causa uma excitação positiva, ajuda a liberação das emoções e a capacidade de comunicação, automaticamente gerando bem-estar.
Um estudo da American Heart Association diz ainda que, ter a companhia de um cão por 12 minutos, diminui os níveis de sociedade e melhora o funcionamento do coração e dos pulmões.
A presença de um cão também incentiva a participação das pessoas em sessões de terapia ‘convencional’, além de auxiliar na concentração para realizar determinadas tarefas.
E isso não vale apenas para pessoas com problemas de depressão ou solidão, orfanatos, hospitais ou asilos. Crianças especiais com autismo ou Síndrome de Down também são muito favorecidas pela TAA. A terapia com animais é muito positiva também para aliviar o medo e a solidão de pacientes com doenças terminais.
Não existem raças ou tipos específicos de cães terapeutas.
O primordial mesmo é que eles sejam cãezinhos tolerantes, pacientes, que gostem de carinho e que não estranhem pessoas desconhecidas. E não são apenas cachorros que podem ser terapeutas. Existem estudos e terapias realizados com os mais diversos tipos de animais, como pássaros, gatos, cavalos e até golfinhos.
Tudo isso, na realidade, acaba sendo uma comprovação daquilo que nós – que amamos bichinhos – já sabíamos por intuição. Mas esperamos que, para os ‘céticos’, seja um motivo a mais para que tenham mais amor e respeito pelos animais.
Fonte: Patas Urbanas
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