sexta-feira, 24 de maio de 2013

1º Seminário de Terapia Assistida por Animais acontece neste sábado no Rio

Evento acontece neste sábado no Instituto Psiquiátrico Philippe Pinel em Botafogo


Amanhã (25), será realizado no Instituto Psiquiátrico Philippe Pinel, o 1º SETAARJ (Seminário de Terapia Assistida por Animais).O evento que tem como objetivo principal, discutir e debater a inserção do animal como recurso terapêutico, irá reunir no Rio de Janeiro, profissionais nas áreas de psicologia, veterinária, pedagogia e Ongs de todo o Brasil que já realizam esse trabalho em hospitais, escolas e clinicas de reabilitação.

A ideia de realizar um seminário de Terapia Assistida por Animais no Rio, nasceu à partir da identificação da necessidade de se divulgar a inserção do animal como recurso terapêutico  para profissionais de diversas áreas, principalmente da educação e saúde, que desconhecem a verdadeira importância e necessidade desse trabalho mundialmente reconhecido, como ferramenta eficaz no auxílio ao processo saúde X doença.
As inscrições para o 1º SETAARJ podem ser feitas no dia do evento (se houver vagas) ou através do e-mail: ccnseventos@ccnscursos.com.br . Valor R$ 120,00Para maiores informações (21) 4104-7865/ 3594-2397
O 1º SETAARJ conta com o apoio da Bayer, Projeto Pêlo Próximo, CCNS Cursos, House Clipping e Fundação Amélia Dias.
Programação do Evento:
09:00h - A Terapia Assistida por Animais utilizada como instrumento facilitador no processo de cuidar
Fisioterapeuta Shirley Gomes

09:30h - Seleção e Treinamento de Cavalos Adequados para a Prática Educativa, Terapêutica e Esportiva da Equoterapia – Psicóloga Vanessa Breia

10:10h - Potencialidades da Educação Assistida por Animais no Ensino – Pedagoga Marisa Solano
10:50h - Coffee Break
11:10h – Felicidade e Bem-Estar de Animais Utilizados em TAA - Aspectos Éticos e Científicos –Médica Veterinária Valéria Oliva
11:50h - A Zooterapia sob a Óptica Animal – Médico Veterinário João Telhado
12:30h – Almoço
13:30h - Terapia e Atividade Assistida por Animais: Semelhanças e Diferenças – Presidente do Projeto Pêlo Próximo Roberta Araújo
14:10h - A Contribuição da Zooterapia nas Interações entre os Animais e os Seres Humanos : passado, presente e futuro– Médica Veterinária Maria de Fatima Martins
14:50h - Efeitos da Terapia Assistida por Animais em Pessoas com Espectro do Autismo –Bióloga Silvia Ribeiro Jansen Ferreira
15:30h – A Importância da Família na TAA – Psicóloga Rosa Vilela
16:10h – Coffee Break
16:50h – Avaliação e seleção dos cães de terapia - Médica Vetrinária Silvia Danae Pezoa Poblete
17:30h – A Influência dos Cães na Neuroplasticidade de Crianças com Disfunção Neuronal –Médico Veterinário Heverton Gonçalves



quarta-feira, 15 de maio de 2013

Pet Terapia, uma frente auxiliar no tratamento da saúde humana


Enquanto os hospitais do Rio de Janeiro, deixam de utilizar a Pet Terapia como um meio auxiliar de tratamento a seus pacientes, as casas de reabilitação vêm abrindo cada vez mais espaço, utilizando animais como facilitadores das atividades realizadas pelos profissionais da área de saúde e, com isso, conquistando cada dia mais adeptos. Já é comprovado cientificamente que idosos, portadores de necessidades especiais, autistas, além de crianças e adultos com depressão podem obter avanços no quadro clínico geral graças ao contato com os animais.
O Projeto Pelo Próximo, que utiliza a pet terapia em várias Instituições do Rio de Janeiro, realiza esse trabalho filantropicamente há cerca de quatro anos em casas geriátricas e de reabilitação. 


“– Nosso trabalho visa auxiliar o profissional da área de saúde, e para isso, levamos o animal devidamente preparado para esse tipo de atendimento. As grandes vantagens dos animais são seu amor incondicional, sua capacidade de adaptação e, principalmente, o fato de jamais julgarem.Geralmente, nossas visitas acontecem nos finais de semana, mas a procura tem sido tão grande, que este ano passaremos a realizar também atendimentos durante os dias da semana” - explica Roberta Araújo, coordenadora do Projeto.


Para a psicóloga e psicoterapeuta do projeto Janice Moraes, o auxílio de um animal terapeuta é fundamental para uma resposta imediata do assistido, seja ele uma criança, adolescente, adulto ou idoso.


"A interação entre os dois é instantânea, com isso, produz-se uma resposta muito rápida aos estímulos, sejam estes físicos ou cognitivos.Na prática clínica, muitas vezes, a formação do vínculo entre o terapeuta e o paciente somente é estabelecida após semanas, algumas vezes até em meses. Na TAA (terapia assistida por animais) todo esse processo é encurtado, sendo o cão um excelente facilitador do vínculo entre o terapeuta-paciente. Essa resposta muita rápida aos estímulos, se dá pela identificação entre o paciente e o cão. A pessoa pode estar fragilizada, por exemplo, por conta de um processo depressivo, e o cão com a sua ausência de julgamento, compreensão, ternura, carinho e acolhimento, consegue fazer com que ele se sinta melhor, e com isso, consiga verbalizar sobre o que o está afligindo. Os resultados são muito positivos e altamente motivadores, e isso faz com que cada vez mais tenhamos vontade de continuar com este trabalho e disseminá-lo por todo o Brasil.". - afirma


O grupo é formado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da área de saúde e de voluntários que realizam um trabalho onde é oferecida a oportunidade de entretenimento, motivação, informação, educação e benefícios terapêuticos por meio do contato com os animais, visando sempre à melhoria na qualidade de vida e mudança na rotina de vida diária. Nas principais atividades desenvolvidas se enquadram a TAA (Terapia Assistida por Animais), AAA (Atividade Assistida por Animais) e EAA (Educação Assistida por Animais).


O Projeto conta hoje com um staff de 20 cães co-terapeutas e duas calopsitas que realizam atividades com pacientes como: o contato direto com o animal; e diversos exercícios para estimular o raciocínio e trabalhar a motricidade tanto fina quanto global dos assistidos. Fazem parte do quadro de exercícios: escovação, exercícios com arco, exercícios de estimulação usando o boliche e pequenas apresentações de agility e show dog. O objetivo principal do trabalho é, por meio da interação homem-animal dentro da Atividade, Educação e Terapia Assistida por Animais, promover e proporcionar os benefícios dos efeitos terapêuticos dos animais em prol da melhoria da saúde física, emocional e mental dos assistidos.


Para as crianças, há ainda o "Pet Health" (onde os cães viram os pacientes e as crianças, tornam-se os médicos), apresentações de teatro, atividade de leitura, desenho, pintura e jogos para estimular a cognição, e principalmente, para despertar nas crianças o respeito aos animais e a posse responsável.
A assistente social, Rita de Cássia Ribeiro,especialista em Gerontologia e Psicogeriatria e proprietária de uma casa geriátrica, com idosas portadoras de Alzheimer, Diabetes e Depressão acompanha o projeto há 3 anos. Atualmente, ela faz parte da equipe multidisciplinar do projeto e é uma das maiores incentivadoras do trabalho de terapia com animais em Congressos e Seminários de Geriatria por todo o Brasil.


– “Durante esse tempo, pude observar a melhora das internas da Pousada Residencial com as visitas mensais dos animais co-terapeutas. A fisioterapia, com a utilização de animais, torna-se mais ágil e alegre, facilitando a execução de atividades que podem ser utilizadas na rotina de vida diária: escovação do pelo - pentear os cabelos, pegar um copo de água; arrumar a bandana - ajeitar a roupa; fixar adornos no pelo do animal – abotoar a blusa ou fechar o zíper. Acho uma pena, que no Rio ainda exista tanto preconceito em levar o benefício dos animais aos pacientes que estão nos leitos dos hospitais. Falta conhecimento dos profissionais da área de saúde, vivência e abertura para aceitar atividades diferentes que podem também melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os animais para entrarem nesses locais passam por uma assepsia rigorosa, aliás existe todo um protocolo de saúde a ser seguido pelos tutores dos animais co-terapeutas.” - afirma.


O Projeto conta com o patrocínio da empresa Bayer, que fornece os produtos para o controle completo contra ectoparasitas, que são aplicados mensalmente nos animais.
Para saber mais sobre o projeto ou agendar uma visita em uma Instituição visite o site www.peloproximo.com.br ou blog www.peloproximo.blogspot.com.br


Como seu animal pode se tornar um cão de terapia?


Para participar da seleção o cão precisa ter acima de um ano, ser castrado, não apresentar agressividade, interagir com outros animais, com idosos e crianças e estar com a carteira de vacinação em dia. Os cães selecionados passam por testes onde são realizadas simulações de visitas, testes que envolvem barulhos, insegurança e convivência. Após essa etapa, os animais aprovados nos testes, passarão por uma rigorosa avaliação veterinária e seus proprietários deverão apresentar a carteira de vacinação atualizada, exames de sangue, fezes, urina dentro de um período máximo de seis meses e um atestado de saúde fornecido pelo veterinário de cada animal. Os cães selecionados receberão controle antiparasitário e estarão aptos para participar da próxima fase classificatória, que consiste em serem integrados ao grupo para a realização de três visitas em instituições. Após essas visitas, onde os cães serão observados nos mínimos detalhes, caso sejam aprovados, terão direito ao ingresso na equipe de voluntários do projeto.

A humanização do atendimento hospitalar


Fonte: http://www.scientific.com.br/

É possível que durante algum tempo a evolução na qualidade do contato com pacientes em hospitais não tenha sido equivalente aos inúmeros avanços científicos das áreas da saúde. Mas hoje em dia os melhores hospitais mantêm um constante aprimoramento em busca do atendimento adequado. O atendimento hospitalar precisa ser humano.
A humanização do atendimento não começa a ser praticada da noite pro dia. Como qualquer organização, pública ou privada, composta por pessoas e com uma cultura própria estabelecida, o hospital precisa se preparar para mudanças nos costumes e atividades da sua rotina. Por exemplo, a decisão de permitir que pacientes recebam a visita de seus animais de estimação pode gerar algum receio por parte de pessoas que têm alguma alergia, trauma ou simplesmente não estão acostumadas a conviver com animais domésticos em hospitais. A instituição deve ter subsídios para justificar sua decisão, a fim de tranquilizar todos os pacientes, e se preparar para novas exigências, assegurando a existência de procedimentos bem definidos e uma cultura de controles internos sólida, mitigando qualquer risco que possa comprometer a qualidade em todos os detalhes do atendimento. Isso requer treinamento e disciplina de todos os profissionais envolvidos. Para que se tenha uma ideia, foram necessários três anos de testes para que a direção do hospital Albert Einstein conquistasse as credenciais para permitir a entrada de animais de estimação nas suas instalações.
Mesmo nos Estados Unidos, onde tal prática é mais comum, os hospitais que a realizam representam a minoria. Eles apresentam políticas variadas entre si, o que é absolutamente normal se considerarmos as diferentes culturas organizacionais, mas há um consenso quanto a algumas regras. Por exemplo, é indispensável a apresentação de um atestado veterinário confirmando que o animal está saudável e com as vacinas em dia. Em qualquer hospital, nos corredores os cães devem ser conduzidos na guia e os gatos transportados em caixas apropriadas. Nos quartos compartilhados, é necessário o expresso consentimento de todos os internados.
Um estudo encontrou bactérias comumente causadoras de infecções hospitalares em cachorros que visitaram pacientes internados. Na realidade, as bactérias teriam sido transmitidas aos cães dentro do hospital. Esta pesquisa foi realizada em um hospital que pratica terapia assistida por animais, conhecida como Zooterapia. Nos Estados Unidos este tipo de tratamento é feito há algumas décadas. No Brasil, foi introduzido em 1997, por meio do projeto Pet Smile, liderado pela médica veterinária e psicóloga Dra. Hannelore Fuchs, cuja tese de doutorado explorou o significado psicológico do animal de estimação.
A companhia de animais a pacientes internados e seus impactos é um tema ainda pouco explorado cientificamente. Mas há uma pequena pesquisa realizada em 2010 na Virginia Commonwealth’s Center for Human-Animal que verificou efeitos positivos, como relaxamento e redução da pressão arterial e dos níveis de cortisol (hormônio relacionado ao estresse). Os autores sugerem a replicação deste estudo com amostras maiores, para confirmação deste resultado. Mas depoimentos de pacientes e familiares confirmando os benefícios da interação com animais de estimação não faltam.

Terapeutas que latem e miam


Quando os filhos foram embora, o companheiro faleceu, a aposentadoria chegou — pode ser o momento de adotar um pet. Os bichos são uma fonte de amor incondicional e companheirismo, além disso, representam uma "preocupação saudável". Hoje em dia, o papel afetivo das mascotes é reconhecido, inclusive, por psicólogos. 

Quando os filhos saem de casa, muitos pais se sentem desmotivados. A esteticista Áurea Figueira, 74 anos, sempre gostou de animais, mas foi a solidão que a levou a adotar três cachorrinhos da raça pinscher. "Os filhos já estavam crescidos e vi nos animais uma maneira de preencher meu tempo", diz. No fim das contas, Áurea se separou do marido, os filhos se casaram, os pinchers morreram e ela não tardou a comprar outro pet, um poodle. Agora é Beethoven seu amigo de aventuras. "É bom saber que existe um ser interessado na gente", confessa. 

A chamada síndrome do ninho vazio chega assim que os filhos crescem e vão morar sozinhos. Os pais se sentem tristes durante um tempo, mas é uma melancolia com hora para acabar. "A síndrome é explicada não só pela ausência do filho, mas pelo fim de um ciclo. O casal precisa se adequar a uma nova ordem familiar", explica o psicólogo Lucas Bezerra. Nessa fase, adquirir um pet pode ajudar, no entanto, não resolverá problemas conjugais. Segundo Bezerra, muitos casais usam os filhos como artifício para esconder problemas da vida a dois. A indicação do psicólogo é nunca descuidar da relação homem-mulher. 

Se a tristeza continua, pode evoluir para uma depressão. "Nas mulheres mais velhas, a menopausa tende a piorar o quadro, pois mina a autoestima delas", comenta o especialista. A personalidade de cada um também interfere no modo como a situação é encarada. Mesmo que a separação seja previsível, os pais costumam sofrer. "Outros fatores também podem intensificar esse estado de tristeza, como o motivo pelo o qual o filho está saindo ou o tipo de relação do filho com os pais, no caso de pais superprotetores", observa Bezerra. Não à toa, alguns filhos, sabendo da solidão dos pais, os presenteiam com um pet. É o caso da aposentada Ana da Silva, que ganhou do filho a cachorrinha Pandora. O presente veio assim que o marido de Ana faleceu, há seis anos. "Digo que ela é minha amiga, e tenho o maior prazer em cuidar dela", comenta. 

A adoção de um animal em períodos de separação e luto favorece a comunicação e atua como redutor da ansiedade. A psicóloga Karen Thomsen trabalha com terapia assistida por animais (TAA) há sete anos e explica como a presença do animal ajuda em momentos difíceis. "O pet desenvolve em nós maior sensibilidade, responsabilidade e respeito pelo próximo. É, comprovadamente, benéfico para nossa saúde — reduz a pressão arterial, melhora a imunidade e nos mantém calmos e alegres", afirma Karen. Esse convívio pode, inclusive, aumentar os níveis de serotonina e oxitocina, hormônios responsáveis pelo bom humor e pelo amor materno. 

Os benefícios vão além das questões psicológicas: ter um pet proporciona também saúde física. Ao sair com o cão para passear, o dono acaba se exercitando. "No caso de idosos, os bichos representam ótima companhia e motivação para viver. O idoso passa a ser um cuidador", observa a psicoteraupeuta. As mascotes facilitam, inclusive, as relações sociais. "Ao sair para caminhar com o cão, o idoso também conhece novas pessoas", ressalta Karen. 

A terapia assistida por animais é uma técnica usada por profissionais da área da saúde que escolhem animais treinados para auxiliar na reabilitação e tratamento de seus pacientes. Algumas raças são mais indicadas para a convivência com pessoas idosas. O labrador, por exemplo, é um cão muito dócil, que pode ser treinado para guiar deficientes visuais. Entre os gatos, o persa se destaca, pois é caseiro, tranquilo e adora receber carinho. 


Como os animais ajudam os donos 


- Eles reduzem a ansiedade e a depressão 

- Melhoram a autoestima 

- Desviam o do foco da dor física e/ou emocional ao propiciar a retomada de boas lembranças 

- Facilitam a expressão emocional e a comunicação 

- Promovem a capacidade funcional nas áreas cognitiva e motora de uma forma lúdica 

Fonte: Blog Mais Bichos

Starbucks inaugura loja com espaço pet em SP


A nova  da rede Starbucks, localizada no bairro do Itaim Bibi, em , possui um dedicado aos animais de estimação dos clientes. A área pet conta com um bebedouro e serve para abrigar os cães enquanto os donos tomam seu café. A nova unidade é a primeira da rede a contar com o .
 possui um deck externo, para quem prefere ficar em mesas ao ar livre. Do lado de dentro, o ambiente segue decoração vintage com a imagem de uma máquina de café antigo e uma foto da primeira loja da rede em Seattle.

Fonte: PetRede

Cadela doada pela Ong LOBO ajuda no tratamento de idosos em São Desidério

Batizada de Pipoca, a “cadela terapeuta”, que vive no Centro de Convivência do Idoso, auxilia no desenvolvimento psicológico e físico dos moradores


Os benefícios que um bicho pode trazer ao ser humano são inúmeros. Prova disso, é a Terapia Assistida por Animais (TAA), uma excelente alternativa para melhorar o desenvolvimento psicológico e físico de pacientes. Pensando nisso, a Ong Liga de Ordem para Bichos Órfãos – LOBO doou no fim do ano passado, a cadela Pipoca, de 3 anos, uma SRD (sem raça definida), com traços de Golden Retriever. Castrada, dócil e tranquila, ela tem sido uma influência motivadora na qualidade do tratamento de mais de 14 idosos do Centro de Convivência, localizado em São Desidério.

 “Os antigos tutores de Pipoca a deixaram no abrigo da LOBO por motivo de mudança, a maior justificativa apresentada para os inúmeros abandonos de animais. Certo dia, fui procurada pela médica voluntária do Centro de Convivência do Idoso de São Desidério. Segundo a mesma, havia um gato que morava neste local, mas que acabou sumindo, o que terminou por deixar os idosos bastante tristes. Como gatos perambulam mais, ela sugeriu então levar um cão para viver dentro do Centro. Naquele momento, pensei justamente em Pipoca, por ser tão mansa – ela morava no gatil da Ong”, explicou a sócio-fundadora da LOBO, Janete Lauck.
 Segundo Lauck, Pipoca se chamava Hanna, mas depois que foi morar no Centro de Convivência do Idoso, passou a ser chamada assim, pois uma das idosas possuía uma neta com o primeiro nome do animal. Pipoca, a “cadela terapeuta”, recebe todos os cuidados veterinários, além de ser adorada pelos idosos.
 Segundo a diretoria do Centro de Convivência do Idoso, o principal objetivo da adoção da cadela foi a ressocialização dos moradores do espaço, bem como o estímulo físico e mental. Uma TAA trata-se de um processo terapêutico no qual um animal é parte integrante do tratamento. As sessões são dirigidas por um profissional de saúde, com objetivos específicos e com a finalidade de promover melhorias no funcionamento físico, social, emocional e/ou cognitivo dos pacientes.
 Diversas pesquisas pelo mundo dão conta dos valiosos benefícios da relação paciente e animais. Uma delas afirma que a TAA diminui a percepção da dor e ansiedade, aumenta o nível de endorfina, ajudando a minimizar os efeitos da depressão, atenua a solidão, melhorando consideravelmente o comportamento social e aumentando o desejo de lutar pela vida.
 Conforme a diretora do Centro de Convivência do Idoso, Valbenia Moreno, a cadela alegrou o ambiente e vem contribuindo para suprir a carência afetiva dos moradores. “É fácil perceber a amizade e o carinho dos idosos com Pipoca. Muitos não recebem visitas de parentes ou amigos. Então, através do convívio com esse animal, eles dão e recebem amor”, destacou Moreno.


 SERVIÇO
LOBO – Rua do Bambuzinho, nº 120-A, Loteamento Maria Percília (próximo a garagem da Real Expresso e da antiga boate Emporium), saída para Brasília.
Telefones: (77) 9975-2338/9912-942/9161-7445

Fonte: Gazeta do Oeste

Animais de estimação podem reduzir risco de doenças cardíacas


Os cães, em especial, ajudam a reduzir a pressão arterial e colesterol, aponta pesquisa


Seu amigo de quatro patas pode ser mais do que um companheiro - ele também é um aliado da saúde do seu coração. É o que afirmam especialistas da American Heart Association, no artigo publicado online em 9 de maio, na revista Circulation.

Os membros do órgão basearam sua declaração em dados retirados de uma série de estudos relevantes. Segundo os cientistas, os bichos de estimação estão fortemente associados com a redução de fatores de risco para doenças cardíacas, como hipertensão, níveis elevados de colesterol no sangue e obesidade. Além disso, os animais melhoram a qualidade de vida de pessoas que já possuem doenças do coração.

O destaque fica para os cães, afirmam os especialistas. Isso porque pessoas que tem cachorros precisam levar os pets para passear. Um dos estudos analisados tinha mais de 5.200 adultos, e comprovou que os donos de cães fizeram mais exercícios do que aqueles que não possuem o animal. Além disso, pessoas que tinham cachorros estavam 54% mais propensos a atingir o nível recomendado de atividade física - pelo menos 90 minutos de caminhada por semana.

Animais também pode ter um efeito positivo sobre as reações do organismo ao estresse, de acordo com a American Heart Association. No entanto, eles salientam que os animais não deixam necessariamente as pessoas mais saudáveis e sim uma relação contrária, concluindo que pessoas naturalmente saudáveis são mais propensas a ter um animal de estimação - mas isso não muda o fato de que há uma forte relação entre os pets e maior qualidade de vida.

"Pet terapia" ajuda no tratamento de doenças
A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento. Segundo o adestrador José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia, nem todo animal nasceu para ser um terapeuta. "Ele precisa ser tranquilo, ter uma personalidade que as pessoas possam abraçar, beijar e apertar, sem que ele reaja", explica. Os animais mais comuns são os cães e os cavalos, que no geral tem um temperamento mais dócil. Mas gatos, jabutis, peixes, coelhos, aves, botos, cobras e aranhas também podem e são usados nesse tipo de projeto. Quando o pet pertence ao dono, um profissional especializado em TAA pode ajudá-lo a fazer a terapia em casa com o bicho de estimação.

Não há uma recomendação específica de quem pode ser ajudado pela pet terapia. "Qualquer paciente pode ser beneficiado, desde que não haja alguma contraindicação, como por exemplo, medo de animais, alergia ou problemas de respiração, entre outros", observa a psicóloga Fabiana Oliveira, do Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac). Porém, alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já atestado. Confira quais são eles. 

Fonte: Minha Vida

Escola pratica Pet-Terapia com a comunidade em Ibaté

A Escola Estadual Fúlvio Moraganti, na cidade de Ibaté, botou em prática no último sábado, 4, o projeto “Animal Saudável é o Bicho”. O projeto será apresentado todos os sábados, até o mês de dezembro.  

Esse trabalho tem o objetivo de mostrar para a população o benefício do bem-estar que um animal saudável pode proporcionar às pessoas, a idealizadora de todo esse processo é a professora Maeling C. dos Santos Rodrigues Faccio, graduada em Biologia e que em sua graduação realizou estudos relacionados a o comportamento de animais.
Para essa fase inicial do projeto foi dada uma palestra e aula-prática de Pet-Terapia para os presentes que souberam da importância que um animal pode trazer para o ser humano. A palestra foi ministrada por José Luiz Dorici.
Na ocasião estiveram presentes, a coordenadora regional do PEF, Maria Olívio de Souza, Michele Simão, Roberta Coelho, do projeto APE e Damião Silva Pascolli, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que foram conhecer de perto esse trabalho que posteriormente será publicado em uma revista escolar.
A Pet-Terapia tem como foco o bem-estar e crescimento do ser humano, através do contato homem-animal. Ela é indicada para crianças, jovens e idosos, pessoas com deficiência visual, auditivas, síndrome de Down, deficiência mental entre outros.
Essa prática tem mostrado grandes resultados ao longo dos anos, pois o carisma dos cães e outros animais que convivem em residências conquista a cada dia a simpatia de crianças, adultos e idosos que, aos poucos, perdem o medo de interagir com os animais.
Os participantes se mostraram empolgados com todo o trabalho; no local eles fizeram passeios com os cães e tiveram contato com tartarugas, gatos e pássaros. “Foi bastante produtivo e divertido e todos aprendem como os animais podem ajudar as pessoas e nós a como ajudar os animais” relata Maeling.

Fonte: Jornal 1ª Página