domingo, 31 de julho de 2011

Visita mensal na Pousada Residencial para Idosas

Ontem (30) realizamos a visita mensal na Pousada Residencial para Idosas no Grajaú. Nossos pets terapeutas interagiram com as idosas, brincando de bolinha, passeando e mais uma vez nosso "cãovarotti" Skip foi o destaque da visita.

sábado, 30 de julho de 2011

Record Noticias Rio divulga o trabalho do Pêlo Próximo

Hoje, por voltas das 13h00, o Record Noticias Rio, divulgou a nossa visita na Casa Geriátrica São Sebastião.
Veja a chamada e o vídeo da matéria:

Cães estimulam recuperação de idosos em projeto carioca

O projeto Pelo Próximo ajuda idosos a recuperarem a autoestima, a diminuir a ansiedade e a melhorar a saúde. Para isso são usados cachorros, os chamados pet terapeutas. Veja como funciona.


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pêlo Próximo no Programa Hoje em Dia da TV Record

Para quem não viu, seguem abaixo os vídeos da matéria que foi ao ar hoje (28) no Programa Hoje em Dia da TV Record.

Parte 1



Parte 2

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Entrevista com Roberta Araújo coordenadora do Pêlo Próximo no site Mundo do Cachorro

O Projeto Pêlo Próximo - Solidariedade em 4 patas: é um grupo, formado por voluntários, que realiza um trabalho filantrópico de visitas a Instituições que cuidam de crianças, idosos, portadores de necessidades especiais e escolas.
“Pêlo Próximo tem o intuito de chamar a atenção para a importância da Pet Terapia no tratamento de doenças humanas.”


1.    Como surgiu o Projeto Pêlo Próximo?
R: A idéia nasceu de um enorme desejo de prestar solidariedade ao próximo, utilizando os animais de uma forma lúdica e descontraída com o objetivo mover as barreiras existentes entre os terapeutas e os pacientes visando transformar e melhorar a qualidade de vida das pessoas visitadas.
Para que essa idéia passasse do simples desejo para o campo da realização, foi necessário selecionar os animais de forma criteriosa onde, todos passaram pela análise de uma comportamentalista e adestradora e da veterinária do projeto. Após o animal ser aprovado por ambos, seu dono, o voluntário, também é analisado informalmente por uma psicóloga para completar o ciclo de adesão ao Projeto Pêlo Próximo.


2.    Quais são as principais atividades realizadas pelo Projeto?
R: O Pêlo Próximo realiza Atividade Assistida por Animais (AAA), onde é desenvolvida uma atividade direcionada para a área de saúde, na qual os animais são usados como facilitadores para o desenvolvimento do trabalho exercido pelos voluntários com o objetivo de proporcionar às pessoas assistidas uma melhora na qualidade de vida, ministrando-se exercícios de uma forma descontraída na qual as pessoas não se apercebem da carga e quantidade de exercício ao qual estão sendo submetidas.
Em fim, procuramos desenvolver aqui no Rio de Janeiro esse tipo de trabalho com a finalidade de contribuir para o bem-estar dos seres humanos, usando a pet terapia como tratamento complementar aos tratamentos já ministrados por profissionais da área de saúde nas instituições e clínicas visitadas.


3.    Como funciona a TAA – Terapia Assistida por Animais?

R: A Terapia Assistida por Animais (TAA) é uma prática com critérios específicos onde o animal é tido como parte fundamental do tratamento desenvolvido. O objetivo da TAA é promover a melhora social, emocional, física e/ou cognitiva de pacientes humanos. Parte-se do princípio de que a amizade e o amor que provavelmente surja entre seres humanos e animais geram inúmeros benefícios.
A pet terapia é uma importante arma que servirá para complementar as atividades desenvolvidas pelos fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos entre outros profissionais da área de saúde, pois atua como auxílio no tratamento de diversas patologias como mal de Alzheimer, depressão, lesão cerebral, síndromes genéticas, hiperatividade entre outras.
A Terapia Assistida por Animais deve ser supervisionada por profissionais da área de saúde devidamente habilitados, pode também ser aplicada por profissionais, para-profissionais e voluntários devidamente treinados.
Os animais devem ter o acompanhamento de médico veterinário que atestará o bom estado sanitário do animal e supervisionará o local minimizando o potencial zoonótico, a fim de zelar pelo bem estar do animal e dos assistidos.


4.    O que é a AAA – Atividade Assistida por Animais?
R: É uma atividade de carácter lúdico, da qual podem advir resultados terapêuticos, recreativos e motivacionais. A AAA oferece oportunidades de entretenimento, motivação, informação, educação e, benefícios terapêuticos por meio do contato com os animais e pessoas, com duração aproximadamente de uma a duas horas, freqüência semanal ou esporádica.
Pode ser desenvolvida por profissionais formados ou com proprietários ou condutores dos cães. Esse tipo de atividade visa melhoria na qualidade de vida das pessoas assistidas.
Nela podem ser inseridos exercícios de repetição para incentivar o equilíbrio, a coordenação motora e a noção de tempo e espaço. Essa mesma atividade pode ser repetida com diversas pessoas, além de não precisar ser documentada.
A interação paciente e cães é um instrumento auxiliar no tratamento das dificuldades motoras, de relacionamento e de aprendizagem. Os cães têm a afetividade e a reciprocidade como características, isso auxilia no acesso e no desbloqueio das emoções, devido ao vínculo paciente/animal, trabalhado pelo terapeuta.
 O tratamento com cães não melhora somente o estado psicológico do doente. Em crianças com doenças crônicas, como o câncer, a melhora pode não ser visível, mas é comprovada pelos médicos no aumento do bem estar do paciente e na redução do uso de medicamentos.
Em pacientes que sofreram algum trauma físico, o estímulo está em querer se mexer mais rápido para afagar o animal, tornando a recuperação mais rápida. E para o cão, não há recompensa maior do que ser acarinhado com intensidade.
Existem diversos estudos onde foram constatados que crianças, com problemas de hiperatividade, ganharam mais domínio na precisão dos movimentos e nos tempos de concentração, enquanto em outras, com Síndrome de Down, por exemplo, notou-se o aumento do movimento de pinça - estimulado para a pré-escrita.


5.    Quais os principais benefícios advindos do Projeto para os seus assistidos?

R: São incontáveis os benefícios que a pet terapia proporciona às pessoas que participam das visitas. Algumas melhoras são imediatas (sensação de bem-estar e alegria) outras variam e em geral são a longo prazo (auto-estima, quadros de ansiedade, depressão, hipertensão, problemas de comunicação, sensibilidade, entre outros).
Estudos realizados por Kessopulos em 1974, mostram que pessoas que possuem animais sofrem menos problemas cardíacos, são mais motivadas e vivem mais. Observou-se em crianças que possuem animais de estimação, uma maior sensibilidade e maior compreensão com outras pessoas. Em idosos, os estudos mostram que a companhia de um animal pode, a longo prazo, reduzir o estresse, a pressão sanguínea, os trigliceres, açúcar e outros fatores.
É fato que participantes da pet terapia se deparam com situações e emoções que só o contato mediado pelo animal pode proporcionar (manifestação de carinho, sorrisos, o toque, o ser tocado, curiosidade, excitação, entre outros comportamentos).
A pet terapia traz novas capacidades podem ser desenvolvidas, novos conhecimentos podem ser estabelecidos, reconhecendo nosso próprio meio e melhorando a relação com o mundo ao nosso redor.
É necessário atentar para o fato de que um animal que confia e tem afeto pelo ser humano, torna-se um guardião do seu bem-estar, é responsável e preocupa-se em não desapontá-lo, ao mesmo tempo que tem poucas expectativas e não julga o seu parceiro. A vantagem na interação mediada por animais está justamente nesse último aspecto.
De acordo com Mauerberg (2005), “a interação física com um animal não tem os apegos típicos que nós seres humanos passamos de uns para os outros. As atividades com animais, como a terapia canina, encorajam sentimentos profundos de amizade e confiança despretensiosa, sem cobranças, culpa ou mesmo expectativas”.


O Projeto Pêlo Próximo - Solidariedade em 4 patas: é um grupo, formado por voluntários, que realiza um trabalho filantrópico de visitas a Instituições que cuidam de crianças, idosos, portadores de necessidades especiais e escolas. Dentre as principais atividades desenvolvidas pelo Projeto se enquadram a TAA (Terapia Assistida por Animais) e AAA (Atividade Assistida por Animais).
 
O Projeto conta hoje com um staff de 23 cães e duas calopsitas, que realizam diversas atividades com pacientes, assim como contato direto com o animal; exercícios para estimular o raciocínio e trabalhar a motricidade fina dos pacientes; escovação; exercícios com arco; exercícios de estimulação usando o boliche e o futebol; além de apresentação de agility e show dog.
 

Terapia assistida por animais (TAA)

- Prática com critérios específicos onde o animal é a parte principal do tratamento, seu objetivo é promover a melhora social, emocional, física e cognitiva de pacientes humanos.
- Parte do princípio de que o amor e a amizade que surgem entre seres humanos e animais geram inúmeros benefícios.
- A cinoterapia ou pet terapia pode servir como auxílio no tratamento de diversas patologias como síndromes genéticas, hiperatividade, depressão, mal de Alzheimer, lesão cerebral, entre outras.
- Essa modalidade de terapia deve ser supervisionada por profissionais da saúde devidamente habilitados e pode ser praticada por profissionais, paraprofissionais e voluntários devidamente treinados.
- Deve ser sempre devidamente documentada e avaliada.
- Os animais devem ter o acompanhamento de médico veterinário garantido o bom estado sanitário do animal e minimizando o potencial zoonótico.

Atividade Assistida por Animais (AAA)
- É uma atividade de carácter lúdico, da qual podem advir resultados terapêuticos, recreativos e motivacionais.
- Não contempla objetivos definidos, as visitas são de conteúdo espontâneo e sem duração definida.
- Não há necessidade de documentação e nem avaliação de cada paciente.

Pontos importantes sobre TAA e AAA

- Em ambas, o animal é uma influência motivadora que melhora a qualidade do tratamento, sempre e quando sob orientação de um profissional qualificado.
- Geralmente o cão é um dos animais mais utilizados em Intervenções Assistidas por Animais. Pois é um estímulo multisensorial, que chama a atenção dos pacientes.
- A sua presença tem como finalidade torná-los mais cooperantes e, a médio prazo, a generalização dos comportamentos gerados nas sessões à vida quotidiana.
- O treino avançado dos cães permite efetuar exercícios complexos que captam de tal forma a atenção dos pacientes, que estes mantêm a sua concentração e atitude positiva mediante às experiências.

Benefícios na relação Homem – Animal segundo vários estudos relizados
- A excitação positiva motivada pela presença do animal, provoca a expressão de emoções e a capacidade de comunicação. (Fundación Bocalán)
- A presença de um cão numa instituição potencializa a interação social dos pacientes (ICBS, Inc.);
- Os cães aumentam o interesse dos pacientes em participar das sessões de terapia (AFT);
- Os animais ajudam a aumentar a concentração em determinadas tarefas (Delta Society);
- O animal facilita a comunicação entre os profissionais e os pacientes (Star Life Services);

Interação entre cães e seres humanos
- A visita de um cão por 12 a 15 minutos melhora o funcionamento do coração e dos pulmões;
- Diminui a libertação de hormônios negativos e baixa os níveis de ansiedade (American Heart Association);
- Os animais podem agir como poderosos catalisadores sociais (Star Life Services);
- As visitas de cães ajudam a aliviar o sentimentos de medo, de desespero, de solidão e o isolamento em pacientes com doenças terminais (Star Life Services);
- Crianças com perturbações da aprendizagem e distúrbios emocionais se beneficiam com a presença de cães, tornando-se mais reativas, otimistas, comunicativas e responsáveis, além de demonstrarem mais compaixão (Star Life Services).

O que pode ser dito sobre a terapia com animais:
- Diminui a percepção da dor e ansiedade;
- Aumenta o nível de endorfina, ajudando a minimizar os efeitos da depressão;
- Diminui a solidão melhorando consideravelmente o comportamento social;
- Aumenta o desejo de lutar pela vida (Kawakami & Nakano, 2002; Hagmann, 1999).

Benefícios sociais e psicológicos da relação com os animais (Phil Arkow):
- São catalisadores de comunicação;
- Estimulam a memória e a atenção;
- Não julgam;
- São afetuosos;
- Mantêm os pacientes ocupados;
- São um foco de atenção;
- Aumentam a auto-estima já que, de alguma forma, nos projetamos em nossos animais;
- Estimulação tátil.

Enfim, através do vínculo é que conseguimos os benefícios.

Fonte: Mundo do Cachorro

sábado, 23 de julho de 2011

Cão Terapia para aliviar o MRI, ansiedade

Muitas vezes as pessoas tendem a enfatizar mais uma ressonância magnética. Eles podem sentir-se claustrofóbico e pode acabar fazendo movimentos bruscos durante a verificação, o que pode. Agora que pode afetar definitivamente o resultado da varredura. Vai resultar em má qualidade de digitalização e que não é de todo bom para o diagnóstico.
Pesquisadores de Monmouth Medical Center, em Long Branch desenvolveram um novo método para reduzir a ressonância magnética de ansiedade. Eles vieram para cima com a terapia assistida por animais, para ser mais específico do cão de terapia, para reduzir o stress. Esta pesquisa é originalmente uma idéia de uma garota de 15 anos que tinha sofrido uma varredura de MRI e tinha experimentado a claustrofobia ea ansiedade durante o exame. Então, para combater esta situação, ela imaginou seu cachorro em sua mente e lentamente foi aliviado da tensão. Então, ela decidiu praticar o mesmo com outros pacientes para obter melhores resultados e logo foi certificada como terapeuta de cães. Ela realizou esta pesquisa, juntamente com outros médicos.
Para o propósito do estudo, os pesquisadores selecionaram 28 pacientes que foram submetidos a verificação. Eles foram feitos para interagir com um cão de terapia de 30 minutos antes da verificação. Seis dos pacientes não interagir com o cão. Os resultados do estudo mostraram que aqueles que receberam a terapia de cães tinham níveis mais baixos de ansiedade comparados aos que não fizeram.
"O aspecto mais significativo de nossos resultados foi o fato de que o tempo gasto com um cão (terapia assistida por animais) pode substituir anxiolysis farmacológica (medicamentos anti-ansiedade) muitas vezes necessários para ajudar os pacientes que têm uma ressonância magnética", disse Richard Ruchman, MD, um dos autores do estudo, foi citado como dizendo.
Ele disse ainda que muitas dessas pesquisas similares sobre as linhas de terapia assistida por animais estão sendo conduzidos no campo da medicina. E ele declarou que este é o primeiro estudo que envolva assistência animal no departamento de radiologia. "As estimativas atuais são de que 15 por cento ou mais dos pacientes não pode prosseguir com uma ressonância magnética devido à ansiedade e uma solução não-farmacológica é notável", acrescentou. No entanto, a investigação ainda está em fase preliminar, uma vez que não foi publicado em uma revista pelos pares. 

Fonte: Life Mojo

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera

Um cão labrador treinado para detectar a queda do nível de açúcar no sangue de seres humanos vem ajudando uma menina britânica de seis anos a evitar entrar em coma por causa de diabetes.
A cadela Shirley é um dos dez cães treinados pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection para alertar diabéticos quando sua condição se deteriora e mora há quatro meses com a pequena Rebecca Farrar, que tem diabetes tipo 1.
“Ela salva a minha vida”, diz Rebecca, que é a primeira criança a receber um cachorro para detectar sua doença. “Ela é minha melhor amiga.”
Shirley é capaz de sentir uma mudança de odor exalado pelo corpo de Rebecca quando sua taxa de açúcar cai ou sobe a níveis alarmantes.
O cheiro não é detectado por seres humanos e é um sinal emitido pelo corpo antes de outros mais aparentes, como palidez.
Ela então começa a lamber os braços e as pernas da menina para alertá-la. Desta forma, a menina ou sua mãe têm condições de tomar providências para evitar um colapso.
Alerta precioso
“Shirley percebe (a queda no nível de açúcar) bem rapidamente e começa a lamber as mãos e pernas de Rebecca até ela tomar uma Coca-cola ou ingerir açúcar, que elevam seus níveis de açúcar novamente. Quando a taxa está muito alta, Shirley também sente e dá o alerta”, explica a mãe de Rebecca, Claire.
A mãe lembra de um episódio em que ninguém percebeu que a taxa de açúcar de Rebecca estava caindo até Shirley dar o precioso alerta.
“Nós não tínhamos ideia de que ela estava com a taxa de açúcar baixa. Ela estava dançando em um clube com seu irmão-gêmeo, Joseph, e quando os dois voltaram à mesa para tomar algo, Shirley começou a lamber as mãos de Rebecca. O kit de primeiros-socorros estava embaixo da mesa e Shirley foi até lá e pegou um exame de nível de açúcar”, conta Claire.
“Ela deu o exame a Rebecca e começamos a desconfiar que tinha algo de errado. Fizemos o teste, e o nível estava bem baixo. Se eu não tivesse Shirley, Rebecca teria entrado em colapso. E quando isso ocorre, ela entra em um sono tão profundo que se tentamos colocar açúcar em sua boca, ela engasga.”
A presença de Shirley na casa também tornou a vida de toda família mais fácil.
“Ela tinha um colapso a cada dois dias. Às vezes eu a socorria apenas pouco antes de ela entrar em um colapso muito sério, outras vezes eu tinha de chamar a ambulância”, conta Claire.
“Mas agora temos Shirley e ela detecta a queda no nível de açúcar antes de Rebecca perceber o problema.”
Claire conta que também consegue ter noites de sono mais tranquilas, sem medo de a filha ter algum problema durante a noite, como ocorria antes de Shirley dormir ao lado da cama de Rebecca.
A entidade beneficente que deu Shirley à família treina cachorros para detectar todo tipo de doença, incluindo câncer.
“O que nós descobrimos nos últimos cinco anos é que cães são capazes de detectar doenças humanas pelo odor. Quando a nossa saúde altera, temos uma pequena alteração no odor do corpo. Para nós é uma mudança mínima, mas para o cachorro é fácil de notar”, diz ClaireGuest, da organização Cancer & Bio-detection.
Fonte: Folha

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cãoterapia: quando o terapeuta é um cachorro de verdade

Crianças e idosos são os maiores beneficiados pelo tratamento


Dr. Jack é um dedicado terapeuta que trabalha há sete anos na Clínica Mayo, em Rochester, Minessota (EUA). Carismático e atencioso, tem uma rotina pesada de atendimentos: por dia, visita cerca de 10 pessoas em reabilitação. As consultas são aguardadas com alegria pelos pacientes, que têm de 11 meses a 92 anos. No entanto, Jack não é um terapeuta como os outros.
Cachorro da raça pinscher miniatura de nove anos, ele é hoje um dos mais importantes membros da Clínica Mayo. Acompanhado por sua dona, a funcionária Marcia Fritzmeier, Jack tornou-se parte da equipe de tratamento de saúde do centro médico.
Ao buscar alternativas para tratamento de seus pacientes, a clínica apostou na técnica chamada cãoterapia ou cachorroterapia — uma derivação da zooterapia tradicional, que explora a presença de animais para incentivar a rápida recuperação de pacientes que ficam longos períodos internados, pessoas com limitações físicas e mentais, crianças e idosos. Segundo especialistas, esse tipo de terapia pode reduzir a dor em crianças, ajudar a alcançar melhores resultados no tratamento de adultos hospitalizados com insuficiência cardíaca e reduzir o uso de medicamentos em idosos. Além disso, melhora a capacidade motora, o funcionamento do sistema imunológico, diminui sintomas da depressão e ansiedade e mantém equilibrada a pressão sanguínea.
– Por que usamos um animal na terapia de pacientes? Porque funciona! – diz o médico Brent Bauer, do Departamento de Medicina Complementar e Integrativa da Mayo.
A cãoterapia em hospitais já vem sendo adotada nos Estados Unidos há várias décadas. No Brasil, o método foi introduzido em 1997 pela veterinária e psicóloga Hannelore Zucks. Dentre as raças mais usadas estão golden retriever e labrador. No entanto, qualquer cão pode ser terapeuta, como destaca o médico Renato Maia.
– Desde que seja saudável, dócil e treinado, qualquer animal pode se tornar um cão-terapeuta. A presença do cachorro no hospital ameniza o ambiente e favorece as relações entre os pacientes. Eles se sentem motivados e realizam os exercícios físicos e de memória sem perceber.
Renato Maia é geriatra e coordenou durante um ano a cãoterapia com pacientes do Centro de Medicina do Idoso do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Semanalmente, 16 idosos com Alzheimer recebiam a visita de dois cães: Ventus, um boiadeiro bernês, e Barney, um golden. As médicas veterinárias Damaris Rizzo (dona de Barney), Esther Odenthal (proprietária de Ventus) e Renata Guina, voluntariamente, se uniram a Renato na busca por acabar com o mito de que cachorros em ambiente hospitalar são prejudiciais à saúde pelo risco de infecção.
– Os cachorros eram vacinados, examinados mensalmente e contavam com o acompanhamento constante das veterinárias. Antes das visitas, tomavam banhos especiais – explica o médico.
A veterinária Renata Guina conta que o projeto, realizado entre 2005 e 2007, trouxe resultados positivos para os pacientes e seus familiares. Os cães participavam dos exercícios de memória e fisioterapia, dentre outros, sempre sob supervisão dos médicos e dos veterinários. As atividades dirigidas incluíam brincadeiras. O projeto foi desativado em 2007 por falta de profissionais capacitados que substituíssem as três veterinárias.
Para ler
Em maio, a Clínica Mayo lançou seu primeiro livro para crianças, apresentando Dr. Jack. No livro Dr. Jack, the helping dog (US$ 12,95), o pinscher usa um crachá de identificação com os três escudos da clínica e, na companhia de um pequeno paciente, faz um tour pela centro de reabilitação. A publicação traz uma biografia de Jack, escrita por Jenee Marchant, e um ensaio médico sobre a Dimensão da cura por animais de estimação, de autoria do médico Edward Creagan, do Departamento de Oncologia da Mayo. O dinheiro arrecadado com a venda será destinado ao tratamento de pacientes, educação e pesquisa na Mayo.
Fora do câmpus, os interessados podem fazer pedidos do livro às lojas da clínica pelo telefone 1-888-303-9354 (ligação grátis feita dentro dos EUA) ou pelo e-mail mayoclinicstore@mayo.edu.

Os benefícios da cãoterapia
:: Aumento da sociabilidade e da autoestima
:: Ação calmante e antidepressiva.
:: Por consequência, há a redução de medicamentos e melhor resposta ao tratamento psicoterápico
:: Redução da ansiedade e da pressão sanguínea e cardíaca
:: Melhora da capacidade motora e do sistema imunológico

Fonte:Clic RBS

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Como ter um animal faz bem à saúde

Aqueles que têm um animal de estimação já sabem: bichos fazem as pessoas sentirem-se bem. Mas estamos falando de mais do que isso. Seu bicho favorito pode não só torná-lo mais saudável, como mantê-lo assim. Conheça os benefícios proporcionados pela companhia do seu melhor amigo.

Passo a Passo  

1- Bichos mantêm a pressão em dia

É claro que você ainda terá que cuidar do peso e se exercitar. Mas ter um animal de estimação pode ajudá-lo a manter sua pressão em bons níveis. Num estudo americano com 240 casais, os que têm animais de estimação apresentaram níveis de pressão mais baixos e menor incidência de problemas no coração. Outro estudo mostrou que crianças com hipertensão arterial baixaram os níveis enquanto cuidavam de um cachorro.

2-Ajudam a baixar o colesterol

Não é para fugir da cartilha médica: dieta, exercício e, em alguns casos, remédio, são importantes para baixar o colesterol. Mas os bichos também: pesquisadores constataram que aqueles que têm animais têm níveis de triglicerídeos e de colesterol mais baixos.

3-Gatos e cachorros fazem bem ao coração

Um estudo que durou mais de 20 anos mostrou que pessoas que não tinham um gato tinham 40% mais risco de morrer de um ataque do coração do que aquelas que tinham o animal. Os pesquisadores não sabem por quê. Mas os ataques de coração são mais raros entre aqueles que têm gatos. A hipótese é de que os gatos têm um efeito maior calmante sobre os donos do que os outros animais. Outro estudo mostrou que os donos de cachorros têm muito mais chance de sobreviver a um ataque cardíaco. Os donos de animais de estimação apresentaram um risco menor de morrer de qualquer doença do coração.

4-Animais combatem a depressão

Terapeutas já prescrevem bichos de estimação como um caminho para lidar com a depressão e se recuperar da doença. Não há amor mais incondicional do que de um bicho pelo seu dono. Cuidar de um animal tem efeito calmante: caminhar com ele, brincar ou alimentá-lo tira você do centro das atenções e faz com que você se sinta melhor na maneira como lida com o tempo.

5-Uma forma física melhor

Pessoas que têm cachorros tendem a ser mais ativas e mais magras do que aquelas que não têm. Levar o seu cachorro para uma caminhada de 30 minutos todos os dias fará com que você não fique parado. Duas caminhadas de 15 minutos, uma pela manhã e outra à tarde, terão o mesmo efeito.

6-Mais interação, menos isolamento

Um segredo para manter a mente saudável é manter-se ligado aos outros. Pessoas que têm cachorros costumam conversar com outras que também têm, seja nas ruas ou andando na praia. É um bom caminho para a socialização.

7-Menos alergias, imunidade fortalecida

Pesquisadores notaram que quando as crianças crescem numa casa onde há um cachorro ou um gato elas têm menos chances de terem alergia. O mesmo ocorre com as crianças que moram em fazendas com grandes animais. Além disso, níveis mais altos de alguns sistemas químicos ligados à imunidade indicam um sistema imunológico mais forte. E mais: por mais contraditório que pareça, crianças que crescem com gatos têm menos risco de ter asma. Só há uma exceção: aquelas cujas mães têm alergia ao pelo do gato têm três vezes mais risco de desenvolver asma se entrarem em contato com felinos.

8-Parcerias com os terapeutas

Cachorros podem ser aliados na terapia. No consultório, o animal costuma deixar as pessoas mais seguras, e também pode mostrar um outro ponto de vista para um paciente. Nos hospitais e em asilos, estudos indicam que a presença dos bichos diminui a ansiedade e melhora o humor dos pacientes. Também acelera a recuperação e aumenta a coordenação motora de crianças e idosos.

9-Alerta em crises epiléticas

Animais são mais sensíveis às mudanças bruscas de comportamento e podem ser aliados de pacientes epiléticos. Cachorros costumam latir ou ficam extremamente inquietos durante as crises de seus donos. Outros se deitam ao lado da pessoa para evitar que ela se machuque. Nos Estados Unidos, organizações sem fins lucrativos treinam cachorros para acompanhar epiléticos.

10-Um apoio maior para autistas

Problemas sensoriais são comuns para crianças autistas. Exercícios com cães e cavalos podem ajudar os pacientes a conviverem melhor socialmente. Eles também costumam deixar as crianças mais calmas e tolerantes.

11-Ajudinha para ter ossos mais fortes

Caminhar diariamente com seu bicho de estimação é uma ótima forma de fortalecer os ossos e diminuir o risco de osteoporose. As caminhadas fortalecem a musculatura da perna e dos quadris. Se for durante a manhã, melhor ainda, já que o corpo passa a sintetizar mais vitamina D quando exposto ao sol. Os bichos também podem trazer alívio para quem sente dor, diminuindo a intensidade das crises de artrite reumatoide e fibromialgia. Além da distração, os animais incentivam uma vida mais ativa, medida necessária mas geralmente difícil para os portadores de dores crônicas.

Fonte: Extra Online

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Jorge Pontual comenta sobre a visita do Projeto em seu blog

Veja o que o ator Jorge Pontual achou da visita do Pêlo Próximo. Obrigada pelas lindas palavras de apoio!

Clique na imagem acima para ler o post

domingo, 17 de julho de 2011

Nova visita na Casa Geriátrica São Sebastião


Ontem (16), visitamos novamente a Clinica Geriatrica São Sebastião, na Tijuca acompanhados da TV Record . Além da emissora, tivemos uma presença muito especial, o ator Jorge Pontual, que acompanhou a sua esposa e reporter durante toda a gravação e ainda interagiu com nossos animais.

sábado, 16 de julho de 2011

Cão e gato trazem benefícios reais para donos, afirma estudo

Foto Bruna Prado
Psicólogos das universidades de Miami e de St. Louis analisaram os benefícios reais proporcionados por animais de estimação.
Há uma série de estudos já afirmaram que ter um cão ou gato torna as pessoas mais felizes e saudáveis, mas a relação de causa e efeito no relacionamento entre humanos e animais ainda não estava muito claro, noticia reportagem do "Washington Post" desta quarta-feira.
A pesquisa foi dividida em duas etapas, com 368 donos de animais para traçar a diferença entre aqueles que tinham um pet e os que não tinham.
Quem mantinha um bicho em casa era menos solitário, tinha estima melhor, fazia mais exercícios, era extrovertido e menos tímido ao se aproximar de outras pessoas.
O estudo, publicado nesta semana no "Journal Personality and Social Psychology", concluiu que bichos em casa servem como importante suporte social com benefícios físicos e psicológicos.

Fonte: Folha Online

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Obra Social Dona Meca recebe visita de pets terapeutas

A Obra Social Dona Meca, na Taquara, recebe nesta sexta (15/07), às 14h30, a visita do  Projeto Pêlo Próximo, que levará seus pets terapeutas para uma tarde de interação com as crianças portadoras de necessidades especiais da Instituição.
Durante o encontro, as crianças, realizarão exercícios fisioterápicos com bolinhas e de motricidade com arco, escovação de pêlo dos cães e  brincadeiras com boliche. Além disso, Projeto realizará o “Pet Health”. Nessa atividade, as crianças assumem a função de médicos mirins, colocam máscaras cirurgicas e são estimuladas a explorar o corpo do cão, escutam o coração, simulam a aplicação de injeção, de curativos, medicam com água e no final fazem o diagnóstico do animal.

O grupo, que realiza um trabalho filantrópico em várias instituições do Rio, conta atualmente com 35 voluntários, dentre eles veterinário, adestradora, fonoaudióloga, psicólogo, fisioterapeuta, acupunturista, e uma terapeuta ocupacional. Todos os cães precisam estar vacinados e vermifugados, passar por uma avaliação comportamental que será realizada pelo adestradora e coordenadores do projeto, apresentar um atestado do veterinário comprovando a boa saúde do animal e, principalmente, não podem demonstrar qualquer tipo de agressividade.

Conheça a Obra Social Dona Meca:

A Obra Social Dona Meca é uma instituição de caráter filantrópico e sobrevive da boa vontade e solidariedade de organizações e pessoas que colaboram com doações. Atualmente a OSDM atende gratuitamente mais de 200 crianças com deficiência, fundamentalmente de famílias de baixa renda, moradoras de comunidades de todo Rio de Janeiro.  Nosso procedimento para ingresso na Instituição é feito através de um criterioso processo de triagem, avaliação social familiar e posterior encaminhamento à terapia ou fila de espera. O trabalho desenvolvido é baseado no envolvimento familiar, oportunizando a criança sua inclusão social e garantindo seus direitos básicos à saúde e à alimentação. Na Instituição são preparadas diariamente as refeições para as crianças e seus responsáveis. Quinzenalmente as famílias mais carentes recebem uma cesta básica. As crianças atendidas pela Obra Social Dona Meca fazem diversas terapias: fisioterapia motora, fisioterapia respiratória, terapia ocupacional, hidroterapia, natação, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, psicomotricidade, comunicação suplementar e alternativa, entre outras. As mães também são beneficiadas com acompanhamento psicológico e através de alguns tratamentos alternativos, como: shiatsu, acupuntura e auriculoterapia.
Durante todo o ano aceitamos doações de brinquedos, fraldas descartáveis, alimentos (perecíveis e não perecíveis), roupas e calçados (novos ou usados em bom estado), material de higiene pessoal, material de limpeza, material de escritório, copos descartáveis, móveis, equipamentos, etc. Também aceitamos doações de latinhas de alumínio e óleo vegetal usado para reciclagem.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Assista aos melhores momentos do Show Solidariedade Animal

Gostaríamos de agradecer a todos que estiveram conosco no Show Solidariedade Animal, no Bar Mofo. Apesar do frio, que assolou o Rio de Janeiro, tivemos um público de 150 pessoas entre convidados, artistas e publico. Dos 150, tivemos 113 pagantes, registrando a renda de R$ 2.260,00, que será destinada INTEGRALMENTE para o Abrigo João Rosa, com o objetivo de ajudá-los na reforma dos canis. Em Outubro, teremos uma segunda edição do evento, e esperamos mais uma vez, contar com a presença de todos vocês e muitos outros. Nossa meta era atingir um público mínimo de 100 pessoas, meta essa alcançada com sucesso graças a todos vocês!

Coordenação do Projeto Pêlo Próximo

Assista agora os melhores momentos do show














segunda-feira, 11 de julho de 2011

Vacina que matou 217 animais é mantida em SP

A vacinação contra a raiva ainda não tem data para começar / Foto: Stockxchnge 
O Ministério da Saúde informou que tem realizado testes para ter certeza de que a vacina não oferece mais riscos

A vacina que será utilizada na campanha de vacinação contra raiva deste ano será a mesma aplicada no ano passado. A dose provocou diversas reações negativas e 217 mortes de animais em todo o país.
Por conta dos problemas com a medicação, a campanha, normalmente realizada entre julho e agosto, foi adiada e não tem data prevista para começar em São Paulo. Na campanha do ano passado, cerca de 1.401 animais tiveram problemas com a vacina.

Além das mortes, também foi registrado no ano passado um caso de contaminação humana por raiva, no Ceará. Para evitar novas contaminações, Estados do Norte e Nordeste já receberam doses da vacina, mas uma versão importada pelo Ministério da Saúde.

Em todo o Estado de São Paulo, as doses de vacina contra raiva deste ano devem ser fabricadas pelo mesmo laboratório responsável pelas vacinas que provocaram mortes durante o ano passado.

Fonte:Band

domingo, 10 de julho de 2011

Projeto leva terapia com animais para hospitais no interior de SP

Os benefícios de se ter um animal de estimação vão além das brincadeiras e afagos. Muitas vezes, a presença dos pets ajudam seus donos a se socializarem melhor com outras pessoas, a curar depressões e até mesmo a dar um estímulo de vida.  Mas não são todas as pessoas que podem ter um contato com esses bichos, já que muitas estão presas em hospitais ou possuem limitações físicas e mentais que impossibilitam essa aproximação, certo? Errado!
Prova disso é um projeto desenvolvido por uma equipe formada por 20 voluntários e 12 cães no interior de São Paulo. Intitulado Medicão, o trabalho visa utilizar o potencial canino para melhorar e, muitas vezes, potencializar o tratamento de pessoas que passam por cuidados médicos, com a chamada “cão-terapia”.
O Medicão atualmente atende as cidades de Campinas, Itu, Sorocaba e Piracicaba. São feitas visitas em hospitais, centros de atendimentos a crianças com câncer, com deficiências físicas e mentais, além de lares de idosos. Em todos eles o objetivo da visita é um só: levar a alegria dos bichos para as pessoas que precisam de um pouco de conforto e carinho.
Segundo o coordenador do projeto, o cinotécnico e adestrador de cães Hélio Rovay Júnior, a ideia começou há mais de 10 anos, quando ainda não era chamada de Medicão. “Eu e minha esposa, a pedagoga Adriana, começamos a levar nossa cadela da raça Labrador, Nina, para visitar crianças portadoras da Síndrome de Down em um instituto de Campinas. A partir daí, nunca mais paramos”, lembra.
Depois disso, a curiosidade de Hélio pelos benefícios da “cão-terapia” foram aumentando e ele decidiu investir ainda mais no projeto. “No início era apenas um hobby, mas acabou virando um vício.” Os cães que participam da ação são do próprio coordenador, como a golden retriever Hanna, de três anos, e dos demais voluntários.
Segundo o fisioterapeuta Fábio Galvão, que também é voluntário, existe todo um trabalho que é feito com os animais para que eles possam circular por ambientes hospitalares, sem gerar quaisquer riscos aos pacientes. “Além da preparação técnica do animal, como o treinamento para que o bicho aceite o carinho de todos, os cães passam por uma sessão completa de limpeza antes das visitas. Sendo assim, eles conseguem liberação total para circular nos ambientes e serem tocados pelas pessoas”, explica.
Os animais da equipe também recebem uma dieta específica e acompanhamento veterinário para a aplicação de medicamentos contra parasitas, como pulgas e carrapatos, além de vermífugos, que os protegem contra a ação de vermes. A rotina no dia das visitas inclui um banho detalhista com produtos hipoalergênicos, que atuam na segurança tanto dos animais, quanto das pessoas com quem eles terão contato.
E os animais mostram nitidamente que adoram o que fazem. “É só a gente colocar a roupa que eles já sabem para onde vão e o que vão fazer. E a postura muda totalmente. Quando tiramos o guia, eles voltam a ser cães normais, pulam, correm, fazem arte. Mas, durante as visitas, a postura é fundamental”, destaca a administradora Simone Hadad, que é dona da Cacau, uma griffon de Bruxelas, ambas também participantes do grupo.
Ao longo dos dez anos a equipe passou por diversas dificuldades, mas o trabalho nunca parou definitivamente. “As pessoas diziam que eu não podia parar. Hoje, o projeto já cresceu tanto que não daria mesmo para interromper”, afirma Hélio. A continuação das atividades foi permitida pelo apoio de empresas como a Bayer HealthCare, que desde 2009, auxilia com o custeio de uniformes, combustível e no tratamento veterinário necessário ao bem-estar dos animais.
Para o fundador do projeto, tanta dedicação tem as suas recompensas. “Nós sempre dizemos que juntos, fazemos a diferença. Esse trabalho dá a sensação de missão cumprida, pois sabemos que pequenas ações influenciam a vida das pessoas. A equipe, junta, de fato, faz a diferença”, conclui Hélio.
Confira abaixo os locais que recebem o projeto Medicão:
Em Campinas:
- Hospital Celso Pierro
- Centro Infantil Boldrini
- Casa Ronald Mc Donald
- Centro Educacional Integrado (CEI)
-  Instituto Pró-Visão
- Colégio Provecto
- Lar dos Velhinhos de Campinas
Em Itu:
- Instituto de Cegos Maria Luiza
Em Sorocaba:
- Instituto de Cegos ASAC
Em Piracicaba:
- Hospital Unimed, em Piracicaba
Informações podem ser obtidas no site: www.projetomedicao.com.br

Fonte: eBand

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Show Solidariedade Animal agita a Lapa

Vivianne Tosto e Thathi

Apesar da noite fria,o show beneficente “Solidariedade Animal” realizado ontem (07) no BarMofo, na Lapa, Centro do Rio, esquentou a noite com a apresentação de cantoressimpatizantes da causa animal. As vozes belíssimas de Mira Callado, Marilia Bessy, LuiMedeiros, Vivianne Tosto, Thathi, Sabine Coll e o Grupo Guapos embalaram as 150pessoas presentes no local.
O show organizado peloProjeto Pêlo Próximo e a produtora cultural Margareth Doher, teve como objetivoajudar financeiramente o Abrigo João Rosa, que cuida atualmente de 200 cãesabandonados na Zona Norte do Rio. Os artistas fizeram questão de não cobrarcachê por acreditarem e apoiarem toda e qualquer ação que demonstre respeitoaos animais, pois toda a vida deve ser respeitada.
- “O show foi eletrizante! Ninguémconseguiu ficar parado! O local foi invadido por uma onda de solidariedade queintensificou essa energia positiva! Sem dúvida, precisamos de mais iniciativascomo essa para que possamos ajudar esses animais abandonados a própria sorte” –comentou Roberta Araújo, coordenadora do Projeto Pêlo Próximo.
Após o sucesso desseprimeiro show, a organização já divulgou a realização da 2ª Edição no mês deOutubro com a participação de outros cantores.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

‘Pet terapia’ auxilia no tratamento de doenças

Não estranhe se por acaso escutar latidos em hospitais ou se deparar com a visita em massa de animais em escolas, consultórios médicos e instituições que cuidam de idosos.

Isso porque inúmeros integrantes do reino animal podem ser fiéis companheiros e importantes mediadores e facilitadores no tratamento de pessoas que passam por reabilitações físicas, emocionais e sociais.

Esse tipo de tratamento chamado de ‘pet terapia’ é também conhecido como Terapia Assistida por Animais (TAA), no qual participam cães, gatos, coelhos e tartarugas, dentre inúmeras outras espécies.
De acordo com Tatiane Ichitani, a ‘pet terapia’ pode ser aplicada no tratamento de doentes cardíacos e de indivíduos que possuem pressão alta, câncer, autismo, Alzheimer, paralisia, alergia, depressão e artrite.

"Qualquer pessoa que necessite melhorar a qualidade de vida e a autoestima pode se beneficiar deste trabalho. De qualquer forma, a pessoa precisa gostar da visita do animal. O animal não pode causar um desconforto ao paciente", ressalta ela.

Dentre os benefícios elencados por Tatiane estão o desenvolvimento da autoestima e da autoconfiança e melhor socialização dos envolvidos. Há ainda um avanço na preservação da memória, uma significativa contribuição na diminuição dos sintomas de ansiedade.

‘Cão-peão’ de preferência
Dentre os animais mais requisitados para servirem como integrantes da ‘pet terapia’ está sem dúvida o cão. Figura amistosa e bem quista pela maioria das pessoas, cabe a ele, em grande parte dos casos, a missão de contribuir para o resgate da qualidade de vida e saúde dos homens.

"Em alguns casos, os cães só fazem companhia, dão e recebem carinho. Em outros casos, podem participar de atividades mais específicas como fisioterapia, por exemplo, incentivando a pessoa a caminhar ou a fazer movimentos com os braços, jogando bolinha para o cão buscar", ensina Tatiane.

Contudo, para que os resultados combinem segurança com sucesso, além de uma equipe formada por adestradores e cães de raças, como shih-tzu, lhasa-apso, labrador, golden retriever, cocker, bulldogue inglês, bulldogue frances e poodle, é fundamental a colaboração de médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros e, claro, especialistas veterinária e em comportamento canino.

Segundo Vinicius Fava Ribeiro, o principal benefício de recorrer ao melhor amigo do homem nessa empreitada é a motivação que ele proporciona ao paciente, convocando-o para a participação das atividades terapêuticas.

"O cão por não julgar, também não cria expectativas, fazendo com que os pacientes possam construir um vínculo afetivo com o cão e despertar um grande conteúdo emocional que facilita as ações dos terapeutas".

Fonte: O Diário