sexta-feira, 1 de julho de 2011

‘Pet terapia’ auxilia no tratamento de doenças

Não estranhe se por acaso escutar latidos em hospitais ou se deparar com a visita em massa de animais em escolas, consultórios médicos e instituições que cuidam de idosos.

Isso porque inúmeros integrantes do reino animal podem ser fiéis companheiros e importantes mediadores e facilitadores no tratamento de pessoas que passam por reabilitações físicas, emocionais e sociais.

Esse tipo de tratamento chamado de ‘pet terapia’ é também conhecido como Terapia Assistida por Animais (TAA), no qual participam cães, gatos, coelhos e tartarugas, dentre inúmeras outras espécies.
De acordo com Tatiane Ichitani, a ‘pet terapia’ pode ser aplicada no tratamento de doentes cardíacos e de indivíduos que possuem pressão alta, câncer, autismo, Alzheimer, paralisia, alergia, depressão e artrite.

"Qualquer pessoa que necessite melhorar a qualidade de vida e a autoestima pode se beneficiar deste trabalho. De qualquer forma, a pessoa precisa gostar da visita do animal. O animal não pode causar um desconforto ao paciente", ressalta ela.

Dentre os benefícios elencados por Tatiane estão o desenvolvimento da autoestima e da autoconfiança e melhor socialização dos envolvidos. Há ainda um avanço na preservação da memória, uma significativa contribuição na diminuição dos sintomas de ansiedade.

‘Cão-peão’ de preferência
Dentre os animais mais requisitados para servirem como integrantes da ‘pet terapia’ está sem dúvida o cão. Figura amistosa e bem quista pela maioria das pessoas, cabe a ele, em grande parte dos casos, a missão de contribuir para o resgate da qualidade de vida e saúde dos homens.

"Em alguns casos, os cães só fazem companhia, dão e recebem carinho. Em outros casos, podem participar de atividades mais específicas como fisioterapia, por exemplo, incentivando a pessoa a caminhar ou a fazer movimentos com os braços, jogando bolinha para o cão buscar", ensina Tatiane.

Contudo, para que os resultados combinem segurança com sucesso, além de uma equipe formada por adestradores e cães de raças, como shih-tzu, lhasa-apso, labrador, golden retriever, cocker, bulldogue inglês, bulldogue frances e poodle, é fundamental a colaboração de médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros e, claro, especialistas veterinária e em comportamento canino.

Segundo Vinicius Fava Ribeiro, o principal benefício de recorrer ao melhor amigo do homem nessa empreitada é a motivação que ele proporciona ao paciente, convocando-o para a participação das atividades terapêuticas.

"O cão por não julgar, também não cria expectativas, fazendo com que os pacientes possam construir um vínculo afetivo com o cão e despertar um grande conteúdo emocional que facilita as ações dos terapeutas".

Fonte: O Diário

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