quinta-feira, 23 de junho de 2011

Cães fazem passeio com alunos especiais à biblioteca

Animais auxiliam a comunicação e o desenvolvimento do atendimento terapêutico dos estudantes 

Jonata leva a bernese Valentina no passeio cultural ontem na biblioteca municipal
(Foto: Gazeta de Piracicaba)

Cães que participam do projeto de cinoterapia desenvolvido no Centro Educacional de Assistência ao Deficiente (CEAD) de Rio das Pedras acompanharam a visita dos alunos da entidade à Biblioteca Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto. Os animais auxiliam a comunicação e o desenvolvimento do atendimento terapêutico dos alunos. 

O grupo visitou o novo prédio da biblioteca, assistiu a uma contação de história e se encantou com o espaço e a quantidade de livros, inclusive na sala da biblioteca infantil. Um dos mais empolgados era Jonata Willian Rocha Sales, 10. O sorriso e a expressão no seu rosto revelavam o quanto gostou do passeio cultural. 

Para Odilberto Rodrigues Cordeiro, 36, todo o passeio foi bom. “Gostei de ver muitos livros e os cachorros acompanharam. A gente trabalha com eles e está muito bom”, comentou.

PROJETO

Enquanto os 15 alunos, com idade entre 8 e 40 anos conheciam a biblioteca, a bernese Valentina, o spitz alemão Urso e o dog alemão Rufos, esperaram do lado de fora. Os cães funcionam como mediadores. “Os cachorros são mediadores no trabalho de leitura e conto dos alunos e em outros atendimentos. A cinoterapia ajuda porque quando eles não conseguem contar histórias para a gente, falar ou escrever, faz isso com o cachorro”, explicaram Silmar Garcia de Castro, voluntário e Ana Claudia Gomes do Carmo, coordenadora do projeto. 

A coordenadora do CEAD, Marina Teresa Capucim, afirmou que o projeto de cinoterapia teve início na instituição há dois anos e tem obtido bons resultados. “Os alunos conseguem expressar seus sentimentos através dos cães”, contou. 

Na entidade, o cachorro, por exemplo, auxilia atendimento da terapia ocupacional no trabalho de coordenação. “Enquanto ele poderia fazer o exercício com algum objeto, ele pode segurar a guia do cão. A fisioterapeuta pode trabalhar a marcha e o aluno pode fazer isso passeando com o cachorro. As atividades terapêuticas com os cães tornam a atividade mais prazerosa para os alunos”, disse Ana Claudia.

Fonte: Portal Rac 

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