domingo, 27 de abril de 2014

Cães terapeutas, a cura do século XXI

A arte de domesticar cães é milenar. Começou com o intuito do cão suprir alguma necessidade do homem. Como no ato de pastorear o rebanho, caçar animais em matas fechadas ou montanhas e até mesmo em ajudar no serviço boiadeiro.

As necessidades do homem se modificaram e com isso a empregabilidade do cão na sociedade também se alterou. Atualmente, cães com um plano de melhoramento genético estão sendo treinados e empregados como terapeutas em hospitais, asilos e orfanatos, onde se encontram altas taxas de depressão e estresse. Nos Estados Unidos já foram feitos estudos que mostraram que pacientes, que fizeram terapia com cães, tiveram a pressão arterial mais regular e níveis melhores de colesterol e triglicérides que os demais pacientes.

Para que esse serviço filantrópico funcione de forma harmônica e prazerosa, o especialista em comportamento canino necessita fazer uma enorme bateria de testes para o selecionamento do cão ideal para esse tipo de serviço. Isso, poucas pessoas sabem.

O cão terapeuta precisa obter um comportamento confiante, porém calmo e assertivo, ser bastante sinestésico e ter facilidade em se relacionar com humanos. O treinamento do animal consiste na sociabilização com pessoas, já na fase filhote, e também em diferentes lugares e ambientes barulhentos, pois serão situações que ele enfrentará no seu dia a dia.

No Brasil, os projetos de Terapia Assistida por Animais ou TAA estão sendo utilizados desde 1990. A TAA pode ser aplicada em áreas relacionadas ao desenvolvimento psicomotor e sensorial, no tratamento de distúrbios físicos, mentais e emocionais. Mas mesmo com esse tipo eficaz de terapia sendo recomendada pelos especialistas, ainda há barreiras para chegar aos hospitais brasileiros que não permitem a entrada de animais, pela crença de que eles transmitem infecções aos pacientes.

Fonte: Siga o Lide

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