quinta-feira, 29 de julho de 2010

Curso de Obediência para os cães do Projeto Pêlo Próximo - Aula 2

Toca dos Bichos
A segunda aula do curso de obediencia para os cães do Projeto Pêlo Próximo,  aconteceu na ultima quinta-feira (22) na Toca dos Bichos. Nessa aula, foram praticados exercicios de interação e exercícios de simulação de visitas as instituições.
Durante quatro semanas, os cães passarão por avaliações de rotina, e testes básicos de comportamento com o adestrador do projeto.





segunda-feira, 26 de julho de 2010

Pet Arraiá do Pêlo Próximo reúne alegria e solidariedade. Festa reuniu mais de 80 cães.

Cerca de 80 cães e seus donos participaram neste sábado (24), do Pet Arraial do Projeto Pêlo Próximo – Solidariedade em 4 patas, realizado no Aquário Pet, na Barra da Tijuca. Alguns donos entraram no clima da festa e desfilaram fantasiados junto com seus cães ao som das tradicionais músicas caipiras.
Para entrar no evento era necessário a doação de 1 lata de leite em pó. Todas as doações arrecadadas foram entregues aos representantes do Abrigo Getsemani, que estavam presentes no evento com seus idosos. O público que compareceu foi presenteado com apresentações de agility, brincadeiras julinas, cãodrilha, desfile temático, além de muitos brindes distribuídos por empresas pets.

Os cães desfilaram para uma comissão julgadora que selecionou as 6 melhores fantasias (os três primeiros lugares entre os machos e os três primeiros lugares entre as fêmeas). Todos os cães selecionados foram premiados com kits de produtos pet. Na categoria fêmea, a poodle Kitty, levou o 1º lugar, com sua fantasia de “sinhazinha” e no masculino, o boxer Napoleão, com sua fantasia de caipira levou o 1º lugar para a alegria do público presente ao evento.

Mas o ponto alto da festa foi a apresentação dos cães terapeutas do projeto que realizaram um pequena demonstração do trabalho voluntário realizado pelo grupo. O publico que compareceu ao evento teve a oportunidade de conhecer melhor a importância da pet terapia como auxiliar no tratamento de doenças.

O Pet Arraiá do Projeto Pêlo Próximo contou com o apoio do Aquario Pet,  Costa Leivas, Héry, Royal Shower, Vetnil, Royal Canin, Biovet, Norvatis, Milbemax, Collie, Tottal Alimentos, Premier, Hills, Pet Society, Bayer Health, Henrique Show Dog, Clube do Totó, Brigada Veneno, Funny Dog  e House Clipping.






sexta-feira, 23 de julho de 2010

É amanhã! Tudo pronto para o nosso Arraiá no Aquário Pet

O “Projeto Pêlo Próximo – Solidariedade em 4 patas” –  promove amanhã, dia 24, a partir das 16hs, um Arraiá Solidário para cães e donos, na Aquário Pet, na Av. Ayrton Senna, 3383 lj.149, na Barra da Tijuca. O evento  tem como objetivo principal arrecadar latas de leite em pó para o Abrigo Getsemani – que cuida atualmente de 58 idosos carentes.

E não vai faltar animação para a cachorrada. Estão programadas diversas atrações entre elas, apresentação de cãodrilha, gincanas, sorteios de brindes, apresentação de show dog, agility e concurso de fantasia para nossos amigos de quatro patas.

Os cães irão desfilar para uma comissão julgadora que selecionará as seis melhores fantasias, sendo três machos e três fêmeas. Todos os cães selecionados serão premiados com kits de produtos pet. O evento contará ainda, com stands de empresas pets que distribuirão amostras grátis e com o encontro do Bulldog Mania.

Mas a grande atração do Pet Arraiá, será a apresentação dos cães terapeutas do Projeto Pêlo Próximo. O grupo fará uma pequena demonstração do trabalho de pet terapia com os idosos do Abrigo Getsemani, que também estarão presentes na festa.

Para participar do Pet Arraiá do Projeto Pêlo Próximo é necessário levar uma lata de leite em pó. A entrega das doações, será realizada pelos voluntários do projeto , que levarão seus cães ao abrigo para promover a interação entre os idosos e seus pets terapeutas.

Os organizadores do Pet Arraiá Solidário disponibilizaram uma central de informações, onde os interessados poderão obter maiores esclarecimentos sobre o evento. Informações: (21) 2245-6105/9622-8392.

Esperamos por todos vocês!!!

Zooterapia melhora qualidade de vida de idosos em asilo


A zooterapia, tratamento de pessoas por meio de animais, traz benefícios significativos na melhoria da qualidade de vida de idosos institucionalizados. O contato com animais como cães, peixes, tartarugas, pássaros e até escargots vem proporcionando um aumento da afetividade, do ânimo e da socialização dessas pessoas, como mostra o projeto implantado pela professora Maria de Fátima Martins, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP.

Aumento da socialização dos idosos é um dos benefícios da terapia com animais. O projeto “Desenvolvendo a afetividade de idosos institucionalizados através dos animais” existe desde 2006 e tem repercutido positivamente na saúde dos idosos. A cada 15 dias, um grupo de 5 ou 6 alunos de graduação e pós-graduação, tanto da USP como de outras instituições de ensino, realiza uma visita aos idosos internados no asilo São Vicente de Paula, em Pirassununga, levando os animais para interagirem com as pessoas. A instituição acolhe cerca de 31 idosos, entre homens e mulheres.

“Desde que implantamos o projeto, observamos inúmeras melhorias na qualidade de vida desses idosos”, aponta Maria de Fátima, coordenadora da iniciativa e docente do Departamento de Nutrição e Produção Animal (VNP) da FMVZ, no campus de Pirassununga. Entre os animais estão cães como labrador, golden retriever, basset e até sem raça definida SRD, além de canários e calopsitas. “O importante é que o animal tenha passado por um processo educativo para estar apto a ser levado ao asilo e que esteja adequado sob o ponto de vista sanitário”, afirma.

Segundo a professora, se antes os idosos se mostravam fechados, sem se comunicarem entre si, e entediados com a rotina do asilo, agora a realidade é outra. “Eles acabam conversando mais uns com os outros, compartilham experiências de vida, relembram os animais de estimação que tiveram, e conseguem sair da rotina”, aponta. Outro aspecto é que eles também se transformam em cuidadores: os pesquisadores instalaram um aquário na instituição para que eles tomassem conta dos peixes. “A cada dez dias, aproximadamente, alguns alunos do projeto vão até lá para supervisionar a iniciativa.”

Além de cães, pesquisadores também levam ao asilo pássaros como as colopsitas.
Nesta sexta-feira, sábado e domingo a população da Capital Paulista poderá conhecer mais de perto o projeto de Zooterapia desenvolvido pela professora Maria de Fátima. O trabalho contará com a participação da ONG Zooterapia e ONG ATEAC e será apresentado no 13º Festival do Japão 2010, que acontece no Centro de Exposições Imigrantes (Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5, São Paulo).

Extensão com pesquisa
Maria de Fátima salienta que o projeto agrega o tripé ensino / pesquisa / extensão, mas em relação a este último item, destaca o caráter científico com que abordam as atividades no asilo. “Buscamos observar as reações dos idosos, e coletar e anotar essas informações para termos material que poderá ser usado em outras pesquisas”, explica. O grupo é formado por veterinários, enfermeiros, geriatras, fisioterapeutas, psicólogos, etc.

Essa inter-relação entre as áreas do conhecimento, explica a professora, é proporcionada pela zooterapia a partir do fato de que o contato com os animais pode ser analisado sobre diversas áreas. “Ao acariciar um cão, por exemplo, o idoso vai estender a sua mão, ou ainda, ele pode querer passear com o animal e isso pode ser útil na área da fisioterapia. Já um psicólogo pode analisar as reações emocionais do idoso a partir do contato com o animal. Um veterinário pode analisar o comportamento dos animais diante das pessoas do asilo”, conta.

O campus de Pirassununga oferece a disciplina de Zooterapia desde 2000 e a turma recebe, além de alunos de diversas áreas do conhecimento, idosos participantes do Universidade Aberta à Terceira Idade. “Já fizemos palestras sobre o projeto de Zooterapia em escolas e hospitais e fomos convidados para ministrar cursos em outras universidades em Manaus, Cuiabá, Espírito Santo”, completa. O próximo curso acontece entre os dias 31 de julho e 1º de agosto, no campus de Pirassununga, que vai sediar a terceira edição do Curso de atividade, educação e terapia assistida por animais. As inscrições estão abertas.

Projeto horta, implantando no campus, possibilita interação entre jovens e idosos.
Os pesquisadores também criaram uma horta dentro do asilo, que fica sob os cuidados dos idosos, e outra dentro do campus de Pirassununga, envolvendo alunos de pré-iniciação científica e da terceira idade, onde são cultivadas hortaliças e plantas medicinais. Com isso há uma interação nas diferentes idades, promovendo um entrosamento e troca de vivencias. “Se antes apenas transmitíamos conhecimento em medicina veterinária, agora nos transformamos em agentes sociais de mudanças”, comemora a professora.
 
Fonte: Guia Pet & Cia

terça-feira, 20 de julho de 2010

Curso de Obediência para os cães do Projeto Pêlo Próximo

No último domingo (18), iniciamos o curso de obediencia para os cães do Projeto Pêlo Próximo. Durante quatro semanas, os cães passarão por avaliações de rotina, e testes básicos de comportamento com o adestrador Henrique.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Convívio com animais de estimação melhora sistema imunológico e reduz nível de estresse

Convívio com cães e gatos  melhora sistema imunológico de adultos e crianças, além de reduzir os níveis de estresse. Os benefícios da presença de um animal de estimação em casa não se restringem às alegrias que o pet proporciona a toda família. Esta convivência também pode contribuir, além do bem-estar psicológico, na prevenção e no auxílio ao tratamento de várias patologias.
Um levantamento de estudos nacionais e internacionais sobre o tema, encomendado pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), integrante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), para um grupo de pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), liderado pelo professor César Ades, reuniu uma série de estudos que confirmam esta contribuição à saúde das pessoas proporcionada pelo convívio com os animais de estimação. Entre algumas das observações, pode-se destacar a melhora da imunidade de crianças e adultos, redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado.
Este mapeamento foi encomendado com o objetivo de trazer a público uma série de informações relevantes e pouco conhecidas sobre enormes benefícios sociais, psicológicos e até físicos na relação ser humano e animal de estimação.
Reforço na defesa do organismo – De acordo com o levantamento, os benefícios independem da idade. Os pesquisadores da USP citam um trabalho que identificou vários benefícios aos bebês que convivem com cães, já que certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em bebês de um ano de idade quando expostos precocemente a um cão, conferindo um importante papel destes animais na saúde humana.
Segundo a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, este trabalho mostra que o convívio possibilita aos bebês ficar menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas. “Também foi observada a redução de rinites alérgicas aos quatro anos de idade e aos seis a sete anos, devido à redução da imunoglubina E – um anticorpo que quando em altas concentrações sugere um processo alérgico”, acrescenta. Os pesquisadores alertam que este contato não significa que seja isento de possíveis efeitos negativos para a saúde, porém, é possível discutir com mais equilíbrio os prós e contras de conviver com um cão. Porém, muitos pais desconhecem estes benefícios.
Um gesto simples pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico de pessoas de qualquer idade. “Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, sendo importante na prevenção de várias patologias. Este resultado se deve, possivelmente, ao relaxamento que o contato com o animal proporciona”, explica Carine.
Benefícios ao coração – Outros estudos identificados pelos pesquisadores da USP também avaliaram as taxas de sobrevivência, no ano posterior a um infarto agudo do miocárdio, em tutores de cães, gatos, outros animais de estimação e em pessoas que não possuíam bichos. Segundo os pesquisadores, depois de determinado período, verificou-se que a tutela de um cão contribuiu significativamente para a sobrevivência dos pacientes, pelo menos no ano seguinte ao incidente.
Já no controle de hipertensão arterial, os estudos apontam benefícios também neste sentido. Profissionais que viviam em condições de estresse, faziam controle do problema com medicação, foram divididos em dois grupos, os que possuíam um cão ou gato e os que não possuíam animais. A pesquisadora Maria Mascarenhas Brandão afirma que, seis meses depois do início do monitoramento, um dos trabalhos constatou que as taxas de pressão diminuíram para ambos os grupos. Entretanto, nas situações geradoras de estresse a resposta foi melhor para os tutores de cães. “Além disso, este grupo aumentou significativamente suas taxas de acertos em contas matemáticas, em relação àqueles que não conviviam com os animais”, acrescenta. Esta situação mostrou a diminuição dos níveis de estresse, obtidos com o contato com os pets.
Algumas outras situações também trazem efeitos muito positivos à saúde e ao convívio social: os pesquisadores da USP citam que a duração das caminhadas é maior para aquelas pessoas que estão acompanhadas por um cão. “Além disso, nestes passeios, os animais ajudam na integração social, contribuindo para o início de uma conversa com outras pessoas, por exemplo”, confirma Maria. Ainda segundo uma destas pesquisas, pessoas com problemas simples de saúde, como dores de cabeça, problemas estomacais, gripes, dentre outros, que adotaram pela primeira vez um animal de estimação, apresentaram redução significativa desses problemas menores de saúde, em relação a pessoas sem animais.

Fonte: Portal Segs

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cachorro pode inibir alergias em crianças

Segundo estudos cientificos, a convivência entre cachorro e criança poderá influenciar no desenvolvimento do sistema imunológico contra asma e alergia.
Joachim Heinrich, cientista do Instituto de Epidemiologia do Heimholtz Centre, em Munique, Alemanha, coordenou uma pesquisa com mais de 3.000 crianças, que foram monitoradas de perto desde o nascimento até os seis anos de idade.
Exames de sangue mostraram que crianças que convivem com cachorros dentro de casa apresentavam menos risco de desenvolver sensibilidade a pólen, poeira e outros agentes alergênicos inaláveis – que costumam servir de gatilho para asma, rinite alérgica, eczemas e espirros – do que crianças sem cães.
Heinrich diz acreditar que a exposição, na infância, aos germes introduzidos no ambiente doméstico pela pelagem dos cachorros pode estimular o amadurecimento do sistema imunológico. Em outras palavras, as defesas do corpo não iniciam um processo alérgico se forem expostas a poeira, pólen e outros gatilhos.
No entanto, os benefícios registrados em relação aos anticorpos das crianças menores não aparecem em termos de sintomas, segundo a pesquisa.
Crianças pequenas com cães em casa se mostraram tão suscetíveis à asma e a outros problemas quanto crianças sem cachorros.
“Ainda não ficou claro por quê isso acontece”, disse Heinrich à AFP, afirmando que a razão poderia estar relacionada ao fato de que os benefícios protetores podem aparecer somente quando as crianças estão mais velhas. Outros avanços aparecerão quando elas completarem dez anos.
Mais pesquisas serão necessárias para entender a razão aparente de os cachorros proporcionarem essa proteção às crianças antes que a presença dos animais seja recomendada formalmente, disse Heinrich.
Da redação/ Portal da Cinofilia

terça-feira, 13 de julho de 2010

GPS para cachorro orienta deficientes visuais

O GPS para cão-guia será muito útil ao deficiente visual, pois através dele o usuário diz qual o endereço quer ir e, em seguida, um outro aparelho acoplado na guia deste cão começa a realizar vibrações em um de 3 pontos, cada qual indicando um rumo: seguir em frente, virar a direita e virar a esquerda.
Conforme a vibração o deficiente saberá para onde direcionar o cão, chegando no local de interesse.
“Desenvolvi o GPS Peepo para proporcionar maior autonomia aos deficientes visuais”, diz o inventor, Jason Perkins, que procura investidores para lançar mundialmente o aparelho, cujo o valor é aproximadamente de 300 libras (por volta de  mil reais).
Mais informações sobre o GPS Peepo: www.peepogps.com
Fique agora com o vídeo deste aparelho. 
Fonte: Portal da Cinofilia




terça-feira, 6 de julho de 2010

Robô disfarçado de filhote de foca acalma idosos em asilo nos EUA

Máquina pisca, mexe as patinhas, faz sons e reage a estímulos 

Residente de asilo abraça bebê foca, robô que pisca e reage a toques
 
 AMY HARMON
DO "NEW YORK TIMES"

Nada que Eileen Oldaker fizesse acalmava sua mãe, quando esta lhe ligou do asilo, desorientada e aflita, na fase inicial de demência senil. Então Oldaker desligou, ligou para a sala das enfermeiras e suplicou que elas levassem Paro para sua mãe.
Paro é um robô na forma de bebê foca. Mexe as patinhas e faz barulhos se é acariciado, abre os olhos se ouve ruídos e choraminga se é segurado de cabeça para baixo.
Microprocessadores sob o pelo ajustam seu comportamento com base em dados transmitidos por sensores de som, temperatura e toque.
Paro se anima se ouve seu nome ou é elogiado e, com o tempo, reage a palavras que ouve com frequência.
"Oh, é meu bebê", exclamou a mãe de Oldaker, Millie Lesek, quando uma funcionária lhe entregou a foca.
Paro é um entre um punhado de robôs que assumem formas às vezes esdrúxulas e primitivas, mas que, ao menos para alguns de seus primeiros usuários, se mostram cativantes.

MÁQUINAS PARCEIRAS
Construir uma máquina que satisfaça a necessidade humana de companheirismo tem se mostrado difícil.
Mesmo assim, alguns aparelhos aproveitam a ternura inata que muitas pessoas têm por objetos que parecem sentir -ou que precisam de alguém que cuide deles.
O surgimento dessas máquinas em asilos, escolas e salas de estar vem dando combustível às fantasias de ficção científica sobre máquinas com as quais as pessoas podem se relacionar.
Similar à terapia com animais de estimação, Paro pode ajudar pacientes alérgicos, ou mesmo os que não o são. Ele não precisa ser alimentado, não morde e, em alguns casos, pode ser uma alternativa à medicação.
Mas alguns críticos veem esse uso de robôs como indicativo do status baixo dos idosos, especialmente dos que sofrem de demência.
A psicóloga Sherry Turkle, do Instituto Massachusetts de Tecnologia, diz que vai se tornar cada vez mais tentador substituir a presença de um familiar, ou amigo real por Paro ou outro robô.
"É apenas o começo", disse ela. "E depois? Por que não um robô que lê histórias para seu filho? No final, quais de nós vão merecer pessoas de verdade?"
De acordo com Takanori Shibata, o inventor de Paro, parte da atração da foquinha se deve a um truque robótico.
Como a tecnologia não era suficiente para imitar com precisão um animal específico, Shibata escolheu um com o qual poucos têm familiaridade. "Elas pensam em Paro como um animal vivo", disse.

Fonte: Folha de S.Paulo
Tradução de Clara Allain

domingo, 4 de julho de 2010

Comprovado!: Convivência com cão traz saúde e longevidade

Conviver com um cão é desfrutar de uma fonte inesgotável de alegria, garantem os felizardos que vivem esta experiência. E a ciência comprova: eles trazem saúde e longevidade, além de melhorar a autoestima e espantar a solidão.

Quem tem ou já teve um cão em casa sabe: eles são companheiros leais, carinhosos e nos fazem sentir muito amados, inclusive naqueles dias que não estamos tão bem. Os benefícios da interação com os cães, entretanto, vão muito além. Pesquisas científicas realizadas em diversos países comprovaram que a empatia gerada pelo contato com um cachorro produz uma série de reações positivas no organismo, como baixar as taxas de colesterol, de triglicérides e a pressão arterial. É o efeito do afeto imediato que eles despertam em nós.
Graças a essa habilidade especial, cada vez mais profissionais da área de saúde têm recorrido à ajuda dos cães para tratar pacientes com problemas físicos e emocionais. No caso da psicoterapia, o cachorro funciona como um catalisador das emoções do paciente e pode ajudá-lo a enfrentar questões dolorosas e a se comunicar melhor com o terapeuta. Por outro lado, o Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (INATAA), realiza visitas de profissionais voluntários a asilos e hospitais, usando cães para interagir com os pacientes.
Os cães conseguem ter um ótimo relacionamento com pacientes com dificuldade para se comunicar, como crianças autistas e idosos. Estes, por sua vez, respondem positivamente ao tratamento, perdem o medo, participam mais dos exercícios e socializam melhor com outros pacientes após o contato com os cachorros. Porém, é preciso ressaltar que os cães foram treinados para esta finalidade.
Embora no Brasil essas iniciativas ainda sejam discretas, intervenções assim são bastantes reconhecidas no exterior. Um dos maiores defensores da Terapia Assistida por Animais (TAA) é o cientista comportamental Dennis Turner, presidente da Associação Internacional das Organizações para a Interação Homem-Amimal (IAHAIO), que organiza congressos em todo o mundo para divulgar os resultados benéficos desse tipo de terapia.
Turner, que esteve no Brasil em 2001, participando da 9ª Conferência Internacional sobre Interações Homem-Animal – realizada no Rio de Janeiro pela IAHAIO em parceria com a Associação Humanitária de Proteção Animal (ARCA Brasil), afirma que a simples convivência com bichos de estimação é capaz de aumentar o bem estar físico e emocional de seus donos, diminuindo as sensações das tristeza, ansiedade e solidão.
Alguns relacionamentos entre pessoas e cães são tão especiais que acabam ficando famosos. É o caso da amizade entre o escritor e autor de novelas Walcyr Carrasco e o Husky Siberiano Uno que após comover milhares  de leitores com a sua história na revista Veja São Paulo (novembro de 2006), que virou enredo do livro ‘Anjo de Quatro Patas’ (publicado em 2008). Outro, foi o livro ‘Marley & Eu’ (lançado em 2oo5) que através de uma narrativa em primeira pessoa, John Grogan relata a história real de seu cachorro da raça Retriever do Labrador  chamado Marley e sua participação durante treze anos na sua vida. Nos cinemas  ‘Marley & Eu’ foi lançado em 2008.
No Japão, uma pesquisa com dezenas de mulheres comprovou que, após adquirirem cachorros, elas passaram a produzir mais ocitocina. Conhecida como hormônio do amor, a substâsncia é responsável pela sensação de alegria gerada quando a mãe dá à luz ao bebê e quando ela o amamenta. Esses benefícios são comprovados diariamente por pessoas tiveram a vida transformada positivamente depois que passaram a conviver com os cães.

Fonte: Portal Cinofilia
Por Eduardo Freire – São Paulo/SP

sábado, 3 de julho de 2010

Cachorroterapia: americanos contratam cachorro para curar doentes

Já pensou chegar a um hospital e ao invés de encontrar um médico dar de cara com um doutor cachorro? Pois a nova revolução no tratamento de pessoas doentes é, justamente, a cachorroterapia, que começa a fazer parte da realidade de pessoas doentes em centros de tratamento nos Estados Unidos. É o caso da clínica Mayo, em Rochester, Minnesota, que contratou seu primeiro “funcionário” animal: um cão da raça Pinscher, de nove anos de idade.
Sempre acompanhado da dona, a funcionária Márcia Fritzmeier, o cãozinho tornou-se parte da equipe e ajuda os pacientes em atividades físicas, reabilitação e terapia da fala. Por dia, “Dr. Jack” chega a visitar de oito a dez pacientes. Para comemorar a contratação, a instituição lançou um livro infantil sobre o método.
— A história é contada de uma maneira que as crianças possam entender e os adultos possam apreciar — diz o autor do livro, Matt Dacy, da área de Desenvolvimento da clínica.
E os médicos garantem que a terapia funciona:
— Quase todos os pacientes se sentem melhor depois da visita de Jack. Mais que isso, no entanto, estudos
científicos têm comprovado que a terapia pode reduzir a dor em crianças, ajuda a alcançar melhores resultados no tratamento de adultos hospitalizados com insuficiência cardíaca e reduz o uso de medicamentos em pacientes idosos — afirma o médico Brent Bauer, especialista em Medicina Complementar e Integrativa.

Fonte: Extra Online