domingo, 29 de agosto de 2010

Dia 28 de Agosto - Dia Nacional do Voluntário

Instituído pela Lei de Nº 7.352, de 28 de agosto de 1985, o Dia Nacional do Voluntariado busca reconhecer e destacar o trabalho das pessoas que doam tempo, trabalho e talento, de maneira voluntária, para causas de interesse social e para o bem da comunidade.
A primeira forma de voluntariado no Brasil surgiu em 1543, quando foi fundada a primeira Santa Casa de Misericórdia, na Vila de Santos, com as atividades sendo conduzidas por padres e freiras.
Séculos mais tarde, em 1863, é criada a Cruz Vermelha, que chega ao Brasil em 1908. A partir daí, novas formas de voluntariado foram surgindo no país, como o escotismo, a criação da Legião da Boa Vontade (LBV) e da Pastoral da Criança, o surgimento do Centro de Valorização da Vida (CVV) e de diversas ONGs.
Na década de 90, formas mais modernas de atuação social começam a aparecer pelo Brasil, onde entidades do Terceiro Setor passam a incorporar conceitos, filosofias e procedimentos vindos do Segundo Setor, buscando parcerias, mas sem perder a identidade e missão.
Para se adequar às exigências desse voluntariado moderno, Fernando Henrique Cardoso cria, em 1995, o Conselho da Comunidade Solidária.
No ano seguinte, o Conselho se une à Fundação Abrinq criando o “Programa de Estímulo ao Trabalho Voluntário no Brasil” para promover o conceito e a prática da cidadania no país, oferecendo canais organizados para ação voluntária, por meio da criação de núcleos de voluntários em grandes cidades do país, os chamados Centros de Voluntários.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cadela deficiente visita veteranos de guerra

Ao olhar a cadelinha Faith pela primeira vez é possível que muitos venham sentir pena do animal, que tem apenas duas patas. Mas longe de ser frágil, ela dá um show de superação e distribui alegria e esperança por onde quer que passe.
Faith é uma cadela terapeuta que aprendeu a superar seus desafios e tem como função visitar pessoas com problemas físicos nos Estados Unidos. A pequena foi, inclusive, nomeada membro honorária do exército norte-americano por ter visitado constantemente veteranos de guerra deficientes.
Mas desta vez ela partirá para um lugar um pouco mais distante. Em breve, ela irá para o Reino Unido cumprir um importante papel. De acordo com o site do jornal The Sun o animal visitará militares recém-chegados do Afeganistão e que enfrentam problemas de adaptação ou sofreram algum tipo de mutilação.
A cadela de oito anos nasceu com três patas, mas como a única perna da frente estava deformada, precisou ser amputada. Na ocasião, médicos veterinários aconselharam sua dona Jude Stringfellow a sacrificá-la, mas felizmente a americana se recusou.
A história de Faith como terapeuta começou logo depois que o filho de Jude serviu o exército na guerra do Iraque. Em entrevista à publicação a americana explicou que foi então que ela teve a ideia de levar sua cadelinha para visitar um hospital que atende veteranos de guerra. “Ela consegue mostrar o que podemos alcançar mesmo quando enfrentamos grandes dificuldades”.
Para finalizar, Jude declarou que Faith mostra por onde passa que tudo é possível com um pouco de fé, em alusão ao nome da cadelinha, que significa em inglês.

Fonte: PetMag

domingo, 22 de agosto de 2010

Caso da semana: cães terapeutas

Neste domingo, o quadro do Dr. Pet, no Programa Domingo Espetacular, mostrou como são os testes para que um cão se torne pet terapeuta. Pra quem perdeu ou quer assistir novamente, o vídeo já está aqui no blog:

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Amanhã tem Pêlo Próximo na Rádio Continental AM

Essa semana recebemos a ligação da produtora do Programa Sempre Pelos Animais, da Rádio Continental AM, solicitando uma entrevista com a coordenadora do Projeto Pêlo Próximo, Roberta Araújo. A  entrevista vai ao ar nesse sábado, a partir das 13h30. Durante a entrevista, serão discutidos temas sobre pet terapia, a importancia dos animais como auxiliar na cura de doenças entre outros assuntos. Posteriormente, disponibilizaremos o áudio da entrevista aqui no Blog.

Gravação para a TV Boas Novas na Pousada Residencial para Idosas


Hoje a TV Boas Novas, acompanhou uma visita dos pets terapeutas do Projeto Pêlo Próximo à Pousada Residencial para Idosas, no Grajaú. Durante a visita, o repórter pôde acompanhar de perto todas as reações das idosas durante a sessão de pet terapia e se encantou com o nosso pet terapeuta de asas, o Billy, que não se sentiu a vontade diante das câmeras e resolveu se aninhar em baixo da gola da camisa do reporter, acarrancando muitas gargalhadas da equipe de TV.


Já Gregório e Queen eram só simpatia. Não largaram o repórter, que acabou cedendo aos encantos dos dois e fez a chamada da matéria acompanhado de nossos dois pets. Na visita, foram realizados diversos exercícios com as idosas da Pousada.
A matéria vai ao ar nesta 2ª feira (23/08) às 15h00, no Programa BN Brasil, em Rede Nacional. Foram entrevistados alguns voluntários, a Assistente Social Rita de Cássia, dona da Pousada Residencial para Idosas e a coordenadora geral do Projeto, Roberta Araújo. Vale a pena conferir!


Pelo Próximo na edição do Globo Barra de hoje

Leia a matéria na íntegra:

Projeto Pêlo Próximo leva brincadeiras e alegria a escolas e instituições beneficentes

Luiza Souto

luiza.souto.alliage@oglobo.com.br

Era uma vez um grupo de amigos que costumava marcar encontros para seus cachorros, como um piquenique em algum parque da cidade. Até que, há três anos, Roberta Araújo resolveu engajar os cães numa causa nobre.

— Éramos todos da área de saúde. Então, percebemos que poderíamos usar os animais e nossos serviços em prol dos necessitados — conta Roberta.

Estava fundado o Pêlo Próximo. Hoje, o projeto leva cerca de 18 cães, três calopsitas e um agapórnis a escolas e a instituições que cuidam de crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais.

Nesses locais, são realizados exercícios fisioterápicos com bolinhas e escovação de pelos, entre outros.

— O cão serve como calmante, eleva a autoestima e ainda faz as pessoas se socializarem. Pesquisamos bastante sobre terapias com animais; aplicamos testes em nossos cães, para saber se eles seriam dóceis com outras pessoas; e criamos exercícios com eles. Aí, comecei a ligar para instituições, oferecendo o serviço — conta Roberta.

No início, eram dez voluntários. Hoje, são cerca de 35. Nem todos têm cachorro:

— No nosso grupo tem adestrador, terapeutas, veterinários, jornalistas. Muitos levam seus cães, mas também precisamos de pessoas que saibam conversar com uma criança com Síndrome de Down, por exemplo. Temos, inclusive, uma contadora de histórias.

Para ser voluntário, deve-se escrever para o e-mail e descrever seu animal de estimação (não precisa ser cachorro, mas deve ser sociável). Roberta envia um formulário ao interessado. Depois, marca um teste para saber se o animal está apto a entrar no projeto. Se for o caso, entrevista o dono:

— Não adianta o animal passar e o dono, não. A pessoa deve estar preparada para deparar com situações tristes.

No sábado, o grupo esteve na Obra Social Dona Meca, na Taquara. Em setembro, os pet-terapeutas visitarão o Centro de Convivência para a Terceira Idade, em Jacarepaguá. Os próprios voluntários financiam o trabalho do Pêlo Próximo. Para entrar em contato com o grupo, o telefone é 9622-8392 (falar com Alessandra Fabro).

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Projeto Pêlo Próximo no Portal R7 - Leia a Matéria na Integra

Descubra o que é terapia assistida por animais

Cães, gatos, aves e cavalos treinados podem ajudar a tratar de paralisia a depressão
Mariana Garcia, do R7
Quem diria que o simples contato com um animal - devidamente adestrado e acompanhado por profissionais responsáveis - pode melhorar a vida de portadores de enfermidades tão diversas quanto alergia, depressão, paralisia cerebral, câncer, autismo, Alzheimer, síndrome do pânico, Parkinson, transtorno do déficit de atenção e esquizofrenia?

Cães, gatos, aves, cavalos e até répteis podem ser utilizados para auxiliar o trabalho de fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros e médicos. A iniciativa, quando empregada sistematicamente, é chamada de TAA (Terapia Assistida por Animal). Já quando as visitas são esporáticas, mas realizadas sob os mesmos moldes, recebe o nome de AAA (Atividade Assistida por Animais).

Há três anos, os cães fazem parte da equipe de profissionais que atuam junto a uma parte dos pacientes da Avape (Associação para Valorização da Pessoa com Deficiência), em São Bernardo do Campo (Grande ABC). A iniciativa partiu de uma psicóloga da entidade e foi aprovada pela gerente do local, Simone Senna:

- Os cães são empregados principalmente quando há uma dificuldade do paciente em aceitar o tratamento, funcionam como uma ponte até o fisioterapeuta, o psicólogo. Percebemos que a participação do animal acelera o processo terapêutico.

Klayton Giordani, psicólogo da instituição, enumera outros benefícios da interação entre os bichos e seus pacientes:

A partir do contato com os animais, observamos a melhora na postura física e na capacidade motora de crianças com paralisia cerebral. Ao pentearem o pelo do cão, por exemplo, elas estão fazendo exercícios de fisioterapia. Os animais também são eficazes para aumentar a autoestima e a sociabilidade dessas pessoas, que estão mais acostumadas a receberem comandos do que a darem ordens.

Mas a prática envolve certos cuidados. Para se tornar um "terapeuta", o animal não pode apresentar nenhum traço de agressividade e passar por um adestramento específico. Além disso, devem ser examinados por um médico veterinário, vermifugados e estar com todas as vacinas em dia, de banho tomado e unhas cortadas, avisa a psicóloga Roberta Araújo, do Projeto Pelo Próximo, do Rio de Janeiro. Entre os locais visitados pelos 17 cães e pelas três aves do programa, está a Obra Social Dona Meca, no bairro carioca de Jacarepaguá.

- O bicho tem de ser dócil a ponto de não revidar nem mesmo a um gesto agressivo, o que é até bastante comum de acontecer na interação com pacientes de Alzheimer e de autismo. Nesses casos, a única reação aceitável é se afastar para não ser agredido novamente. Mais do que isso, o animal deve ter um olhar muito amoroso para com aquele que o agrediu.

Além da área da saúde, há outros ambientes de trabalho para os voluntários do reino animal, afirma a adestradora e consultora comportamental Tatiane Ichitani, do Cão Cidadão:

- Podem ser utilizados também em escolas, pois ajudam crianças com dificuldade em aprendizado, entre outras situações.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Crianças especiais recebem visita de pets terapeutas

Projeto Pêlo Próximo promove visita na Obra Social Dona Meca



O Projeto Pêlo Próximo – Solidariedade em 4 patas, promoveu neste fim de semana a visita dos pets terapeutas do projeto com as crianças especiais da Obra Social Dona Meca, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
As 17 crianças que participaram da visita algumas acompanhadas de seus pais, tiveram a oportunidade de interagir com os animais através de várias atividades realizadas pelo grupo de voluntários, entre elas o contato com o animal, escovação de pelos e motricidade com arco.
Na visita os voluntários apresentaram o “Pet Health”, onde as crianças tiveram também a oportunidade de examinar os animais usando mascaras cirúrgicas e estetoscópios para auscultar o coração do cão, com objetivo de mostrar que o animal também sente dor, sofre e tem um coração. Ao final da visita, as crianças participaram da apresentação de show dog realizado por alguns pets terapeutas.

“Sem dúvida, foi um dia de grande alegria para todos nós. Ver essas crianças interagindo de forma efetiva com os animais é algo mágico. Elas curtiram a visita dos nossos pets terapeutas, abraçaram, acarinharam e receberam em troca muito amor de nossos cães.
As pessoas precisam se conscientizar que ser diferente, é normal. E o trabalho do projeto Pêlo Próximo, visa exatamente isso, levar amor a quem mais precisa. – afirma Roberta Araújo, coordenadora do projeto.

A Obra Social Dona Meca, coordenada por Rosangela Chancon, é uma instituição filantrópica, dedicada ao atendimento de crianças com deficiência, atendendo gratuitamente mais de 200 crianças de famílias de baixa renda de comunidades de todo o Rio de Janeiro. Além da Obra, existe também, a Casa Lar Dona Meca, que acolhe crianças com deficiência, vitimas da orfandade ou em situação de vulnerabilidade.
Para conhecer o trabalho da instituição visite o site: www.osdm.org.br

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Tommy - Um pet terapeuta muito especial

Tommy é um srd de 3 patinhas que foi abandonado e resgatado por um voluntário do Projeto Dr. Cão. Hoje, Tommy faz parte dos pets terapeutas e faz a alegria de muitas crianças especiais e idosos.
Veja Tommy em ação no vídeo do Late e Show.

Obra Social Dona Meca recebe visita de pets terapeutas

Projeto Pêlo Próximo promoverá a interação de seus animais com as crianças especiais da Instituição


A Obra Social Dona Meca, na Taquara, recebe neste sábado (14/08), às 15h, a visita do  Projeto Pêlo Próximo, que levará seus pet terapeutas para uma tarde de interação com as crianças portadoras de necessidades especiais da Instituição.
Durante o encontro, as crianças, realizarão exercícios fisioterápicos com bolinhas e de motricidade com arco, escovação de pêlo dos cães e  brincadeiras com boliche. Além disso,
Projeto realizará o “Pet Health”. Nessa atividade, as crianças assumem a função de médicos mirins, colocam máscaras de cirurgia e são estimuladas a explorar o corpo do cão, escutam o coração, simulam a aplicação de injeção, de curativos, medicam com água e no final fazem o diagnóstico do animal. No final do encontro  será apresentado um show dog com os cães do projeto.

O grup
o, que realiza um trabalho filantrópico em várias instituições do Rio, conta atualmente com 35 voluntários, dentre eles veterinário, adestrador, fonoaudióloga, psicólogo, fisioterapeuta, acupunturista, e uma terapeuta ocupacional. Todos os cães precisam estar vacinados e vermifugados, passar por uma avaliação comportamental que será realizada pelo adestrador e coordenadores do projeto, apresentar um atestado do veterinário comprovando a boa saúde do animal e, principalmente, não podem demonstrar qualquer tipo de agressividade.

Conheça a Obra Social Dona Meca:


A Obra Social Dona Meca é uma instituição de caráter filantrópico e sobrevive da boa vontade e solidariedade de organizações e pessoas que colaboram com doações. Atualmente a OSDM atende gratuitamente mais de 200 crianças com deficiência, fundamentalmente de famílias de baixa renda, moradoras de comunidades de todo Rio de Janeiro.  Nosso procedimento para ingresso na Instituição é feito através de um criterioso processo de triagem, avaliação social familiar e posterior encaminhamento à terapia ou fila de espera. O trabalho desenvolvido é baseado no envolvimento familiar, oportunizando a criança sua inclusão social e garantindo seus direitos básicos à saúde e à alimentação. Na Instituição são preparadas diariamente as refeições para as crianças e seus responsáveis. Quinzenalmente as famílias mais carentes recebem uma cesta básica. As crianças atendidas pela Obra Social Dona Meca fazem diversas terapias: fisioterapia motora, fisioterapia respiratória, terapia ocupacional, hidroterapia, natação, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, psicomotricidade, comunicação suplementar e alternativa, entre outras. As mães também são beneficiadas com acompanhamento psicológico e através de alguns tratamentos alternativos, como: shiatsu, acupuntura e auriculoterapia.

Durante todo o ano aceitamos doações de brinquedos, fraldas descartáveis, alimentos (perecíveis e não perecíveis), roupas e calçados (novos ou usados em bom estado), material de higiene pessoal, material de limpeza, material de escritório, copos descartáveis, móveis, equipamentos, etc. Também aceitamos doações de latinhas de alumínio e óleo vegetal usado para reciclagem.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cão incentiva crianças com dificuldade em escolas britânicas

Para deixar algumas crianças mais à vontade no ambiente escolar, algumas escolas britânicas contam com a ajuda de Batman, um cãozinho muito especial. Segundo o site do jornal Metro, o cão, da raça greyhound de cinco anos é responsável por auxiliar os alunos a se sentirem mais confiantes e, assim, aprenderem a ler melhor. A instituição READ – Reading Education Assistance Dogs (Assistência de Cães na Leitura Educacional) é um grande sucesso na América, onde já existem 1.400 cães visitando escolas. Na Inglaterra, a função de Batman é inédita e revela como é possível a utilização de animais para atividades antes inimagináveis. De acordo com a publicação, o animal é o único cachorro britânico registrado na READ. E seu trabalho consiste em ouvir atentamente a leitura dos pequenos e acompanhá-los enquanto leem, colocando a patinha em cima do livro aberto.
O greyhound Batman ajuda na leitura de crianças inglesas
O cachorro já contribuiu com o aperfeiçoamento da leitura de dezenas de crianças da escola infantil Arden Forest, como explica a professora da instituição Debra Gage. “Nós já tivemos crianças que eram bastante introvertidas e que conseguiram sair de suas conchas quando conheceram o Batman.”
Debra diz ainda que o cachorro é gentil com os alunos e os ajudam a interagir com as outras crianças. “Quando elas chegam na escola podem achar o ambiente bastante assustador e não costumam falar com os adultos. Já com o Batman elas desenvolvem uma boa ligação, principalmente porque não se sentem nervosas na companhia dele”.
A tutora de Batman, Kelly Bakewell, contou à publicação que o comprou quando ele já tinha quase dois anos, e desde então percebeu que tratava-se de um cachorro especial. “Quando eu o adquiri, ele foi direto na direção de uma criança com deficiência física e colocou sua cabeça delicadamente no colo dela.”

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pit Bull deficiente atua como cão terapeuta

Quando o Pit Bull Cody, de dois anos, era apenas um filhote foi diagnosticado com uma deformidade congênita, chamada “síndrome da garra de lagosta”. Abandonado em um abrigo, ele foi resgatado pelo centro de proteção de Pit Bulls Even Chance, em San Diego, que pagou por uma cirurgia para ajudar a corrigir a deficiência do cão.

De acordo com o site People Pets, após a cirurgia, Cody vive feliz em seu novo lar, com a americana Barbara Sulier. “Eu sou uma daquelas pessoas que sente que os animais de estimação me escolhem mais do que eu os escolho”. Ela contou que ainda que viu a foto de Cody no site do Even Chance e tinha medo de que as pessoas rejeitassem o bichinho por ele não ser “normal”.

Grato por ter sido resgatado, Cody está retribuindo o favor atuando como um cão de terapia – o primeiro de sua raça a ser certificado para a função. Todas as semanas, Barbara e Cody vão até a casa de repouso para idosos Jewish Home, em sua cidade natal, em Los Angeles. Eles visitam os internos desde que o cachorro foi certificado, em maio. “Pitties são doces, fiéis e são tão leais que farão qualquer coisa que você pedir para eles. As pessoas precisam ver como são cães extremamente amorosos”, disse Barbara ao site.

Em entrevista à publicação, Barbara acha que Cody tem uma conexão pessoal com os idosos que visita no Jewish Home. “Ele foi muito especial desde que eu o adotei. Por alguma razão, no fundo do meu coração, eu sabia que deveria ter Cody”, finalizou a dona amorosa

Fonte: PetMag

domingo, 1 de agosto de 2010

Terceira aula do curso de obediência

A terceira aula do curso de obediencia para os cães do Projeto Pêlo Próximo,  aconteceu ontem (31) na Toca dos Bichos. Nessa aula, foram praticados exercicios de interação e exercícios de simulação de visitas as instituições. Após o curso,  o responsável pelo Projeto Nino, Heverton Gonçalves, palestrou para o nosso grupo sobre TAA e AAA. 



Pêlo Próximo no Globo Baixada de hoje (31/07) - Assista o vídeo


Jornal O Globo - Baixada  Fotos de Márcio Alves

Por Filipi Carvalho

Há quem diga que a principal função dos cães é tomar conta da casa, mas em Capivari, Duque de Caxias, eles mostram que são muito mais do que bons guardiões. No Asilo Getsemani, poodles, boxers e border collies estão fazendo a alegria de idosos. A iniciativa faz parte do projeto Pêlo Próximo, que usa animais como parte de uma terapia alternativa.

— Eu adoro brincar com os cachorros. Quando estou perto deles, não vejo o tempo passar, esqueço de todos os meus problemas — afirma Ana Maria de Jesus, de 66 anos, que vive no Asilo Getsemani.
Esse é o principal objetivo da chamada pet terapia — fazer com que o paciente exercite o corpo e a mente de forma descontraída.

Os cães levados ao asilo são extremamente dóceis e treinados com técnicas de agility — tipo de adestramento que ensina animais a percorrer circuitos de obstáculos. São os idosos que planejam os trajetos e as dificuldades. Segundo Roberta Araújo, coordenadora do Pêlo Próximo, é uma forma lúdica de induzi-los à prática de exercícios.

— Os cães contribuem para a saúde física e mental dos idosos. Com eles, a fisioterapia vira uma brincadeira, não um fardo — diz Roberta, coordenadora do Pêlo Próximo.
Natilde Firmino, diretora do asilo, afirma que a pet terapia deixa os idosos mais dispostos e diminui a solidão.

— Temos idosos que vivem aqui há mais de 15 anos e nunca receberam visitas de parentes ou amigos. Com a pet terapia, eles não se sentem tão sozinhos — informa Natilde, citando José Alair de Andrade, de 73 anos, e Penha Cândida Neto, de 76, como integrantes do grupo totalmente esquecido por suas famílias. — Desde que chegaram aqui, os dois nunca ouviram notícias das pessoas com quem conviviam. Quem sabe se, com essa reportagem, alguém aparece?

Impressionados com as precárias condições do asilo, voluntários do Pêlo Próximo iniciaram uma campanha para ajudar o Getsemani, que é mantido por meio de recursos dos próprios moradores e doações. Eles já conseguiram três aparelhos de TV, uma cadeira de rodas e um assento higiênico. Mas os idosos ainda precisam de fraldas, agasalhos e material de limpeza. Donativos podem ser enviados para a Avenida Marquês de Barbosa 88, em Capivari, Caxias.

Assista o vídeo