quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pêlo Próximo organiza campanha e festa do Dia das Crianças para os pacientes do Abrigo Betel em Duque de Caxias

No ultimo dia 23 de Outubro, voluntários e cães do Projeto Pêlo Próximo, organizaram a festa de Dia das Crianças para os pacientes da Casa Abrigo Betel, localizada em Nova Campina, Duque de Caxias. Durante todo o mês, os voluntários arrecadaram doações para a instituição, que atende cerca de 45 pacientes com patologias que vão de síndrome de Down, esquizofrenia e paralisia cerebral. Foram doados 100 kgs de nhoque, alimentos não perecíveis, roupas e material de higiene.
As crianças e adultos do Abrigo tiveram a oportunidade de interagir com os animais, e alguns ainda realizaram exercícios lúdicos com pernas e pés, coordenados pelos voluntários, exercícios com arco e alguns cães puxaram  as cadeira de rodas, levando os cadeirantes para um passeio.
“Os voluntários que participaram dessa visita ficaram emocionados. Foi um grande aprendizado, uma lição de amor, solidariedade e respeito ao próximo. Levamos muita alegria para essas pessoas tão especiais. Em Dezembro, pretendemos voltar e proporcionar a eles uma grande festa de Natal” – finaliza Roberta Araújo, coordenadora geral do Projeto Pêlo Próximo.

Conheça a Casa Abrigo Betel

Implantado em 2000, a Casa Abrigo Betel, atende as pessoas com deficiências, sem discriminar o tipo de deficiência, com o fato de que sejam acamadas ou não, sexo ou idade.

Todos os abrigados, na época, foram encaminhados pela FIA – Fundação da Infância e Adolescência, começando assim um trabalho árduo e bastante difícil. Ao passar do tempo atendemos todas as exigências da FIA e dos órgãos competentes dentro do município. Passamos também a receber pessoas com deficiência encaminhados pelo Conselho tutelar e do Juizado de Duque de Caxias.
Para ajudar o Abrigo acesse: http://www.abrigobetel.com.br/home.htm

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Crianças da Apae participam do Projeto ‘Pêlo Próximo’

O grupo do Projeto Pêlo Próximo – Solidariedade em Quatro Patas – se apresentou no último sábado (08/10), na Escola de Educação Especial da Apae de Nova Iguaçu Professora Sheila Gama, no bairro Jardim Margarida.  A visita, promovida em parceria com a Prefeitura, teve como objetivo chamar a atenção para a importância do  trabalho de pet terapia, que utiliza o contato com animais para fins terapêuticos. O grupo apresentou uma encenação sobre a importância de se tratra bem os animais.


A secretária municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Daniela Marques, explicou que o trabalho realizado pelo Projeto Pêlo Próximo é fundamental  para  auxiliar diversas atividades dos alunos. “O convívio com os animais ajuda a desenvolver a afetividade, psicomotricidade, autoestima e senso de responsabilidade, entre outros benefícios”, concluiu a secretária.  A proposta é levar o Projeto Pêlo  Próximo à Escola Municipal Paul Harris e ao Ciesp Castorina Faria Lima.


A microempresária Roberta Araújo é uma das coordenadoras do Projeto Pêlo Próximo. Ela explicou que a iniciativa surgiu da vontade de um grupo de pessoas em mostra os benefícios do contato com os animais. “Fizemos pesquisas e cursos para montarmos as equipes com os cães. Quero destacar que é fundamental que as pessoas tratem bem os animais, alimentando-os e mantendo-os sempre limpos. As crianças adoram cachorros e interagem muito bem com eles nos nossos trabalhos”, disse Roberta, acrescentando que a equipe conta com 35 voluntários de diversas áreas e 30 animais.


Adestradora do Projeto Pêlo Próximo, Elaine Natal, enfatizou que é feita uma avaliação com os cães para testar a agressividade deles com brinquedos, pessoas e outros animais. A outra etapa é ensinar o cachorro a ficar “insensível” a diversos fatores como gritos e barulhos de cadeira de rodas, por exemplo. “Esse trabalho leva uns dois meses, mas é gratificante saber que podemos ajudar na recuperação das pessoas. Isso  não tem preço”, resumiu, enquanto observava os voluntários na quadra com os cachorros e alunos.


A estudante Nayara Chaves, 12 anos, deixou a mãe Silvanete Ferreira, 34, sentada na cadeira e foi brincar com os cães.  Silvanete disse que gostou da iniciativa da Prefeitura em trazer o Projeto Pêlo Próximo para interagir com as crianças. “A Nayara adora cachorros. Ela tem um, o Snoopy, e brinca muito com ele”, disse a mãe, observando a filha deitada na barriga de um dos cães do projeto.


Andando de um lado para o outro na quadra, Amanda Gonçalves Rocha, 6, não parou um só minuto de brincar com os cachorros. Observada de perto pela mãe Miriam Gonçalves, 32,  a menina alisou o pêlo e abraçou os cães. “A Amanda adora bichos. Ela é hiperativa. Compramos um cachorro e percebemos que ao interagir com o cão ela ficou mais calma”, contou Miriam.

Ao final do evento, a presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Nova Iguaçu, Maria Leonor de Almeida Esteves, e o diretor da   Escola de Educação Especial da Apae de Nova Iguaçu Professora Sheila Gama, Wanderley Sabino, concederam moções de honraria aos integrantes do Projeto Pêlo Próximo.

Mais informações sobre o Projeto Pêlo Próximo podem ser obtidas pelo telefone 9622-8392 (Roberta) ou pelo site www.peloproximo.com.br. O email do projeto é: peloproximo@gmail.com. 


Fonte: Correio Cidadão

sábado, 8 de outubro de 2011

Pet terapia: o outro lado da Guarda Civil

Guardas e cães se unem para levar amor e alegria aos pacientes do Hospital Municipal Irmã Dulce
 
 
Jairo Marques
Guardas e cães se unem para levar amor e alegria aos pacientes
Quem observa o inspetor Wagner Geraldo da Silva interagindo com crianças internadas na Pediatria do Hospital Municipal Irmã Dulce, ao lado da border collie Serena, não o associa ao setor de segurança pública, mas ele trabalha na Guarda Civil Municipal (GCM) de Praia Grande. Incentivadas pelo inspetor, as brincadeiras de Serena ajudam pacientes infantis e adultos a enfrentar o processo de internação com mais tranquilidade, revelando que segurança e saúde podem caminhar juntas. Nos momentos de visita da mascote, que atua no projeto Pet Terapia (ou terapia assistida com animais) do Irmã Dulce, surge um lado da guarda pouco conhecido da comunidade.

No I Encontro Regional de Pet Terapia Hospitalar do Complexo de Saúde Irmã Dulce, realizado na terça-feira (4) no anfiteatro do hospital, o inspetor contou sobre a participação do Canil da GCM na pet terapia, inicialmente com o labrador Chocolate, atualmente com Serena. Brincalhão, o labrador foi reprovado no quesito incontinência urinária, já que machos costumam urinar para marcar território: “Acho que Chocolate ‘batizou’ todos os cantos do hospital”, brincou. “A Serena é um pouco hiperativa, mas buscamos achar o ‘timing’ dela.”

Para fazer a terapia assistida, os cães passam por uma avaliação prévia que verifica que correspondem ao perfil necessário, tendo que ser dóceis e obedientes. A próxima etapa é passar por treinamento.

Estando com a saúde perfeita, vacinados e vermifugados, eles tomam banho e têm as patas higienizadas antes de entrar no hospital. Os cães que fazem pet no Hospital Guilherme Álvaro (HGA), como a golden retriever Lea, também presente no encontro, usam até sapatos especiais.

Curso - A convite da fonoaudióloga Eliane Selma do Valle Blanco, responsável pela pet terapia no Hospital Irmã Dulce, o Canil da GCM aceitou ser parceiro e demonstrou, na pessoa do inspetor Geraldo, interesse em aperfeiçoar a ação, participando de curso sobre zooterapia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, em Pirassununga (SP).

Outra iniciativa foi uma mudança visual. Para se apresentar de forma mais leve às crianças, a guarda inovou com uma camiseta azul clara com a inscrição “Canil” ao invés da tradicional farda escura, que permanece na calça e coturnos.

Triste pela morte do rottweiler Blade na semana anterior, cão da guarda que ficou nacionalmente conhecido por aparecer num programa de televisão, o inspetor Geraldo citou momentos marcantes em suas visitas com Serena ao Irmã Dulce. “Lembro de uma senhora idosa que chorou quando viu a Serena porque se lembrou do animal que ela teve. Emocionou-se ao reviver um momento da vida dela”, citou. “E de um amigo bombeiro internado aqui, um homem forte, que reagiu com tanta alegria quando viu o animal que quase pulou da cama.”

A médica Lessina Coelho Reis e Silva, que levou a golder Lea e o poodle Lumpy, ambos cães-terapeutas no HGA, observou que o animal tem o poder de fazer emergir a espontaneidade das pessoas, inclusive de profissionais que vivenciam momentos difíceis. Contou que certa vez chorou com uma criança que chorava por querer ficar com o cão. “Ficamos frios diante de algumas situações”, pontuou. “Não conseguia me lembrar da última vez que havia chorado. Aquela criança chorava de forma tão límpida que eu tive oportunidade de voltar a sentir coisas que já não conseguia sentir por conta do trabalho.”

Representantes das Guardas Civis de Santos e São Vicente compareceram ao I Encontro Regional de Pet Terapia Hospitalar do Irmã Dulce, promovido pela Comissão de Humanização do complexo. Para o inspetor Geraldo, aumenta o interesse nessa atuação: “Nosso foco é a recuperação dos pacientes. Espero que, com este evento, a pet terapia hospitalar tome uma proporção maior na região”.

Fazendo um balanço positivo do encontro, a Comissão de Humanização espera realizar o segundo evento do tipo em 2012, reunindo não apenas hospitais da Baixada Santista, mas também outros de São Paulo e região, gerenciados pela Fundação do ABC (FUABC). “O intuito foi chamar atenção para a importância terapêutica da pet terapia hospitalar, já que no Irmã Dulce temos resultados excelentes com a Satine e a Serena. Inclusive, queremos ampliar o projeto com novos animais e voluntários”, avaliou a coordenadora da comissão, Nádia Regina Almeida Manzon. “Esperamos contar com um número maior de hospitais participantes e ampliar a programação no próximo ano.”
 
Fonte:PG Noticias

Uma visita mais que especial

Os voluntários do Projeto Pêlo Próximo, realizaram exercícios fisioterápicos estimulando os pés e mãos, como a massagem no cão e escovação de pelos, jogo de boliche,arco, tração com a cadeira de rodas e o Pet Health, onde as crianças tiveram a oportunidade de examinar os animais e auscultarem o coração dos cães.
A visita na Apae de Nova Iguaçu surgiu através do convite da secretária Daniela Marques, responsável pela Secretaria Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Nova Iguaçu.
"Talvez muitas pessoas não saibam, mas os animais podem ajudar muitos pacientes no tratamento de doenças. Pensando nesta alternativa a Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Semdpdef) convidou a equipe do Pêlo Próximo para mostrar para as crianças da Apae, da Escola Municipal Paul Harris e do Ciesp Castorina Faria Lima o trabalho desenvolvido com os pets. “A pet terapia é um grande auxílio na recuperação de pacientes. Pretendemos, com esta visita, estimular nos alunos o senso de respeito pelos outros, assim como sentimentos de cuidado, amor e  companheirismo  ”, disse a secretária Daniela Marques.
Extremamente dóceis, os cães terapeutas do Projeto Pêlo Próximo estão sempre com a vacinação e vermifugação em dia e com sua saúde perfeita. Além dos 30 cachorros que compõem o staff de ‘terapeutas’, o projeto conta com o apoio de voluntários  de diversas áreas, entre eles veterinários, psicólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
“Ficamos muito felizes com o convite da secretária, e esperamos ajudar de forma mais efetiva a população com deficiência do município usando os nossos co-terapeutas como facilitadores para o sucesso dos tratamentos desenvolvidos pelos profissionais da área de saúde".– finaliza Roberta Araújo, coordenadora do Pêlo Próximo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Cães-terapeutas são destaque no I Encontro de Pet Terapia

Satine, Serena, Freud, Lea e Lumpy têm em comum uma “profissão” especial: são cães-terapeutas hospitalares. Todos estavam presentes no I Encontro Regional de Pet Terapia Hospitalar do Complexo de Saúde Irmã Dulce de Praia Grande, ocorrida terça-feira (4), ao lado de seus donos - pessoas que acreditam na interação homem e animal como sinônimo de saúde. Pet terapia, também chamada de zooterapia existe no Irmã Dulce desde 2009.
Realizado exatamente no dia em que se comemora o Dia Mundial dos Animais e de são Francisco de Assis, o evento reuniu cerca de 100 pessoas no anfiteatro do hospital. Profissionais de saúde e segurança, voluntários, pacientes, funcionários e interessados em saber mais sobre o tema marcaram presença. A abertura foi feita pelo secretário de Saúde de Praia Grande, Adriano Springmann Bechara.
A presença dos cães deixou evidente o quanto eles contribuem com sua alegria para humanização no atendimento. Para quem ainda tinha dúvidas sobre os resultados positivos da pet terapia, o médico pediatra Paulo Sérgio Baldin, um dos palestrantes, citou estudo publicado pelo American Journal of Critical Care, em que se avaliou 75 pacientes de Terapia Intensiva. O grupo que interagiu com animais por 12 minutos apresentou índices clínicos melhores que o que não interagiu. 
 Baldin foi o percussor da pet terapia na região, ao levar o labrador Nanquim ao Hospital Guilherme Álvaro (HGA), em Santos. Ele falou dessa experiência, relatando que observou bom resultado em psiquiatria. Hoje, a pet no HGA está a cargo da organização não-governamental Dr. Au Au, conduzida pela jornalista Victória Girardelli, presente no encontro com seu schnauzer Freud.
Pouco antes da abertura, os cães Freud e Victória circularam pelas alas e visitaram a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto. “Estivemos na UTI e foi emocionante. Fomos conhecer o hospital, roubando a vaga da Satine, brincou a jornalista.”
 Para os pacientes – crianças e adultos, a visita do cão traz bem-estar e alegria, ajudando a fortalecer a imunidade, proporcionando calma, estimulando a interação social e colaborando para equilibrar a pressão arterial. “Estudos mostram que eles são capazes de auxiliar no tratamento de vários tipos de doenças, psíquicas e físicas”, afirmou Victória.
 Para a médica Lessina Coelho Reis e Silva, ao lado do poodle Lumpy e da golden retriever Lea, o animal reduz o estresse no trabalho hospitalar: “A melhora não é só para o paciente, mas para funcionários e acompanhantes, que também relaxam”, disse.
 A ideia de promover um encontro regional partiu da fonoaudióloga Eliane Blanco, proprietária da golden retriever Satine e responsável pela pet terapia no Irmã Dulce, com o apoio da Comissão de Humanização. Em seu relato, Eliane contou como funciona o projeto, a colaboração do Canil da Guarda Civil Municipal e os desafios de como ampliar o atendimento com novos cães e transformar o projeto em programa.
A participação do Canil da Guarda Civil Municipal de Praia Grande despertou o interesse de corporações de Santos e São Vicente, que prestigiaram o encontro. Com a border collie Serena, o inspetor Wagner Geraldo da Silva falou sobre a atividade, citando que buscou aprimorá-la fazendo curso em Pirassununga, promovido pela Faculdade de Veterinária da USP.
Dicas sobre perfil de animais para a pet terapia e como o dono deve agir, foram dadas pela veterinária Maria Fernanda Gonçalves, que responde pela Divisão de Controle de Zoonoses da Sesap. Entender o animal, respeitar seus limites, demonstrar agrado e cuidar da sua saúde foram alguns conselhos. E, como todo profissional, ter descanso e momentos de descontração. “O animal precisa fazer o que quer, agindo espontaneamente”, concluiu a veterinária.
Pet terapia - o outro lado da Guarda Civil
Incentivadas pelo inspetor Wagner Geraldo da Silva, as brincadeiras de Serena ajudam pacientes infantis e adultos a enfrentar o processo de internação com mais tranquilidade, revelando que segurança e saúde podem caminhar juntas. Nos momentos de visita da mascote, que atua no projeto Pet Terapia (ou terapia assistida com animais) do Irmã Dulce, surge um lado da guarda pouco conhecido da comunidade.
No I Encontro Regional de Pet Terapia Hospitalar do Complexo de Saúde Irmã Dulce, realizado na última terça-feira (4) no anfiteatro do hospital, o inspetor contou sobre a participação do Canil da GCM na pet terapia, inicialmente com o labrador Chocolate, atualmente com Serena.
Para fazer a terapia assistida, os cães passam por uma avaliação prévia que verifica que correspondem ao perfil necessário, tendo que ser dóceis e obedientes. A próxima etapa é passar por treinamento. Estando com a saúde perfeita, vacinados e vermifugados, eles tomam banho e têm as patas higienizadas antes de entrar no hospital. Os cães que fazem pet no Hospital Guilherme Álvaro (HGA), como a golden retriever Lea, também presente no encontro, usam até sapatos especiais.
CURSO - A convite da fonoaudióloga Eliane Selma do Valle Blanco, responsável pela pet terapia no Hospital Irmã Dulce, o Canil da GCM aceitou ser parceiro e demonstrou, na pessoa do inspetor Geraldo, interesse em aperfeiçoar a ação, participando de curso sobre zooterapia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, em Pirassununga (SP). Outra iniciativa foi uma mudança visual. Para se apresentar de forma mais leve às crianças, a guarda inovou com uma camiseta azul clara com a inscrição “Canil” ao invés da tradicional farda escura, que permanece na calça e coturnos.
Quem observa o inspetor Wagner Geraldo da Silva interagindo com crianças internadas na Pediatria do Hospital Municipal Irmã Dulce, ao lado da border collie Serena, não o associa ao setor de segurança pública, mas ele trabalha na Guarda Civil Municipal (GCM) de Praia Grande.
Triste pela morte do rottweiler Blade na semana anterior, cão da guarda que ficou nacionalmente conhecido por aparecer num programa de televisão, o inspetor Geraldo citou momentos marcantes em suas visitas com Serena ao Irmã Dulce. “Lembro de uma senhora idosa que chorou quando viu a Serena porque se lembrou do animal que ela teve, emocionou-se ao reviver um momento da vida dela”, citou. “E de um amigo bombeiro internado aqui, um homem forte, que reagiu com tanta alegria quando viu o animal que quase pulou da cama.”
A médica Lessina Coelho Reis e Silva, que levou a golder Lea e o poodle Lumpy, ambos cães-terapeutas no HGA, observou que o animal tem o poder de fazer emergir a espontaneidade das pessoas, inclusive de profissionais que vivenciam momentos difíceis. Contou que certa vez chorou com uma criança que chorava por querer ficar com o cão. “Ficamos frios diante de algumas situações”, pontuou. “Não conseguia me lembrar da última vez que havia chorado. Aquela criança chorava de forma tão límpida que eu tive oportunidade de voltar a sentir coisas que já não conseguia sentir por conta do trabalho.”
Representantes das Guardas Civis de Praia Grande, Santos e São Vicente compareceram ao I Encontro Regional de Pet Terapia Hospitalar do Irmã Dulce, promovido pela Comissão de Humanização do complexo, com o objetivo de chamar atenção para a importância terapêutica da pet terapia hospitalar, já que no Irmã Dulce os resultados com a Satine e a Serena são excelentes, avaliou a coordenadora da comissão, Nádia Regina Almeida Manzon.  (Fonte: Decom/PMPG - fotos: Decom/PMPG e Maitê Morelatto)
Morreu Blad - Vítima de um câncer, morreu no dia 30 de setembro, Blade, cão da Guarda Civil Municipal de Praia Grande que ajudou a divulgar para todo o Brasil, o nome do município, participando com seu treinador, Márcio Rogério Santos, de vários campeonatos.
Segundo Márcio Rogério Santos, a partir da atuação de Blade, as pessoas começaram a reconhecer o canil de Praia Grande como um canil de qualidade, competente, especialmente no trabalho com  cães, afirmando que o rottweiler teve uma passagem rápida, mas marcante. “Aonde nós vamos todo mundo pergunta dele, as crianças vêem os outros cachorros e sempre perguntam: é o Blade?”.
Órfão de amigo e de parceiro de trabalho, Santos aguarda o nascimento do filhote de Brutus, outro rottweiler do canil, que deve nascer em aproximadamente dois meses. “Vou escolher um na matilha, o mais forte e darei o nome de *Aquiles, em homenagem ao Blade, que me deixou uma lição de superação”.  O companheirismo de Blade e de  Santos, ficará na história do Município e no coração dos integrantes da Guarda Civil Municipal. (*Quando Blade chegou ao canil, entregue por seu antigo dono, por ser muito violento, chamava-se Aquiles).
Fonte: Jornal Espaço Aberto

Pêlo Próximo em destaque no Globo Barra

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pêlo Próximo no Site Mãe de Cachorro

Projeto Pêlo Próximo (PPP): Terapia Assistida por Animais no Rio de Janeiro!

Foto : Carol Camanho
nem lembro se a super Carol Camanho me apresentou o mais do que especial Projeto Pêlo Próximo ou se através deles cheguei no trabalho fotográfico dela. Mas o que importa é que hoje conheço e recomendo os dois e fico muito feliz em saber de mais e mais pessoas que doam algo de si – trabalho, tempo, energia, dinheiro – em prol do próximo, seja ele quem for, peludo ou pelado. 

Amo, amo, amo fazer posts sobre cães e gatos trabalhando reconhecidamente como terapeutas, embora quem conviva com eles saiba que esta “atividade” é exercidade pelos peludos 24h por dia, 365 dias por ano, basta aceitarmos de coração aberto os benefícios de conviver com eles. A todos que trabalham com Terapia Assistida por Animais, meus parabéns!
Entrevistei a Roberta Araújo, Coordenadora Geral do Projeto, para que possamos saber um pouco mais sobre este lindo trabalho!

Mãe de Cachorro: Como surgiu o Projeto Pêlo Próximo?

Roberta Araújo: Surgiu da certeza de que os animais são capazes de realizar “trabalhos” em prol da saúde dos seres humanos e que são ignorados pela maioria dos homens. Na realidade, queríamos muito que o valor dos animais fosse reconhecido pelas pessoas então, pesquisei pela Internet sobre trabalhos realizados por animais em benefício dos seres humanos. Esse foi o primeiro contato que tive com a zooterapia. Resolvemos, dessa forma, desenvolver aqui no Rio de Janeiro esse tipo de trabalho com a finalidade de contribuir para o bem-estar dos seres humanos, usando a zooterapia como tratamento complementar aos tratamentos já ministrados por profissionais da área de saúde nas instituições e clínicas visitadas.

Mãe de Cachorro:
Quais são suas atividades e objetivos? Que tipo de entidades são atendidas por vocês?

Roberta Araújo: São diversas as atividades aplicadas em cada visita, elas variam de acordo com a necessidade de cada pessoa atendida. No Projeto Pêlo Próximo desenvolvemos um trabalho de Atividade Assistida por Animais (AAA) com foco na área de saúde, de Educação Assistida por Animais (EAA), ainda este ano, temos pretensões de desenvolver um trabalho de Terapia Assistida por Animais (TAA) em clínicas parceiras. Nosso grupo realiza visitas a várias Instituições, Clínicas, Creches e Escolas (EAA) - nesse caso, levamos o grupo juntamente com uma pedagoga para que sejam transmitidas noções de posse responsável e valor a todo tipo de vida -, onde são aplicados exercícios específicos (de uma forma lúdica) para cada caso. A equipe base do Projeto é composta de profissionais da área de saúde bem como profissionais de outras áreas de atuação. Os principais objetivos são os de tratar os distúrbios físicos, mentais e emocionais, para que se possa melhorar a capacidade de socialização e recuperação da auto-estima.

Mãe de Cachorro:
Quantos voluntários e animais atuam hoje no Projeto?

Roberta Araújo: O grupo é composto de 35 pessoas e 30 animais entre cães e calopsitas.

Mãe de Cachorro: Que tipo de animais podem ser terapeutas?

Roberta Araújo: No Projeto Pêlo Próximo trabalhamos somente com cães e calopsitas. Geralmente o cão é um dos animais mais utilizados em Intervenções Assistidas por Animais, pois é um estímulo multisensorial, que chama a atenção dos pacientes. Com os cães são realizados exercícios complexos que captam de tal forma a atenção dos pacientes, que estes mantêm a sua concentração e atitude positiva mediante às experiências. Pode-se trabalhar também com cavalos, coelhos, gatos, porquinhos da Índia, peixes, golfinhos, entre outros animais. A espécie dependerá da determinação do profissional capacitado.

Mãe de Cachorro:
O que é preciso fazer para ser um voluntário do PPP? Como inscrever um animal para ser voluntário do PPP?

Roberta Araújo: Entrando em contato conosco pelo email peloproximo@gmail.com.

Mãe de Cachorro: Como uma entidade pode se inscrever para receber o atendimento do PPP?

Roberta Araújo: Entrando em contato conosco pelo email peloproximo@gmail.com ou pelo celular 9622-8392.

Informações adicionais

A Roberta gentilmente nos mandou também mais informações sobre Atividade Assistida por Animais (AAA), Terapia Assistida por Animais (TAA) e Atividade Assistida por Animais (EAA). Confiram abaixo!
Terapia assistida por animais (TAA)
- Prática com critérios específicos onde o animal é a parte principal do tratamento, seu objetivo é promover a melhora social, emocional, física e cognitiva de pacientes humanos.
- Parte do princípio de que o amor e a amizade que surgem entre seres humanos e animais geram inúmeros benefícios.
- A zooterapia ou pet terapia pode servir como auxílio no tratamento de diversas patologias como síndromes genéticas, hiperatividade, depressão, mal de Alzheimer, lesão cerebral, entre outras.
- Essa modalidade de terapia deve ser supervisionada por profissionais da saúde devidamente habilitados e pode ser praticada por profissionais, paraprofissionais e voluntários devidamente treinados.
- Deve ser sempre devidamente documentada e avaliada.
- Os animais devem ter o acompanhamento de médico veterinário garantido o bom estado sanitário do animal e minimizando o potencial zoonótico.

Atividade Assistida por Animais (AAA)
- É uma atividade de carácter lúdico, da qual podem advir resultados terapêuticos, recreativos e motivacionais.
- Não contempla objetivos definidos, as visitas são de conteúdo espontâneo e sem duração definida.
- Não há necessidade de documentação e nem avaliação de cada paciente.

Educação Assistida por Animais (EAAA)
- Composto de atividades aplicadas no contexto escolar, proporcionando o contato dos alunos com os cães com o objetivo de promover a aprendizagem, estimulando o desenvolvimento psicomotor e psicossocial do menor, tratando-lhes as perturbações de comportamento.

Pontos importantes sobre TAA, AAA e EAA
- Em ambas, o animal é uma influência motivadora que melhora a qualidade do tratamento, sempre e quando sob orientação de um profissional qualificado.
- Geralmente o cão é um dos animais mais utilizados em Intervenções Assistidas por Animais. Pois é um estímulo multisensorial, que chama a atenção dos pacientes.
- A sua presença tem como finalidade torná-los mais cooperantes e, a médio prazo, a generalização dos comportamentos gerados nas sessões à vida quotidiana.
- O treino avançado dos cães permite efetuar exercícios complexos que captam de tal forma a atenção dos pacientes, que estes mantêm a sua concentração e atitude positiva mediante às experiências.

Benefícios na relação Homem – Animal segundo vários estudos relizados
- A excitação positiva motivada pela presença do animal, provoca a expressão de emoções e a capacidade de comunicação. (Fundación Bocalán)
- A presença de um cão numa instituição potencializa a interação social dos pacientes (ICBS, Inc.);
- Os cães aumentam o interesse dos pacientes em participar das sessões de terapia (AFT);
- Os animais ajudam a aumentar a concentração em determinadas tarefas (Delta Society);
- O animal facilita a comunicação entre os profissionais e os pacientes (Star Life Services);

Interação entre cães e seres humanos
- A visita de um cão por 12 a 15 minutos melhora o funcionamento do coração e dos pulmões;
- Diminui a libertação de hormônios negativos e baixa os níveis de ansiedade (American Heart Association);
- Os animais podem agir como poderosos catalisadores sociais (Star Life Services);
- As visitas de cães ajudam a aliviar o sentimentos de medo, de desespero, de solidão e o isolamento em pacientes com doenças terminais (Star Life Services);
- Crianças com perturbações da aprendizagem e distúrbios emocionais se beneficiam com a presença de cães, tornando-se mais reativas, otimistas, comunicativas e responsáveis, além de demonstrarem mais compaixão (Star Life Services).

O que pode ser dito sobre a terapia com animais
- Diminui a percepção da dor e ansiedade;
- Aumenta o nível de endorfina, ajudando a minimizar os efeitos da depressão;
- Diminui a solidão melhorando consideravelmente o comportamento social;
- Aumenta o desejo de lutar pela vida (Kawakami & Nakano, 2002; Hagmann, 1999).
Benefícios sociais e psicológicos da relação com os animais (Phil Arkow):
- São catalisadores de comunicação;
- Estimulam a memória e a atenção;
- Não julgam;
- São afetuosos;
- Mantêm os pacientes ocupados;
- São um foco de atenção;
- Aumentam a auto-estima já que, de alguma forma, nos projetamos em nossos animais;
- Estimulação tátil.
Enfim, através do vínculo é que conseguimos os benefícios.

Para ler a matéria direto no site clique aqui

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cães terapeutas ajudam no tratamento de autistas

O primeiro autista brasileiro a defender uma tese de mestrado foi Daniel Ribeiro Jansen Ferreira. Daniel, que hoje tem 33 anos, promoveu que os cães podem ajudar no tratamento de pessoas autistas. Daniel tem Síndrome de Asperger, uma forma leve do Autismo e ganhou a labradora Luana há sete anos. O cão ajudou Daniel a melhorar a coordenação motora, o relacionamento dele com outras pessoas e ter mais confiança. Quando Luana completou quatro anos, Daniel estava se formando em biologia, pela Unicamp e dois anos mais tarde defendendo sua tese de mestrado.

Esse foi o motivo que Sílvia Ribeiro Jansen Ferreira, mãe de Daniel, criasse  a ONG Ateac (Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas). Lá, 700 autistas recebem a visita de cães terapeutas, uma vez por semana, em três hospitais diferentes em Campinas. Satisfeita com o resultado, Sílvia decidiu dividir informações sobre esse tratamento para outros pais. “Meu filho é autista de auto-atendimento e tinha os movimentos muito limitados, mas depois que ele ganhou o cão começou a sorrir, abraçar e brincar. Senti que isso deveria ser expandido para que outros pais pudessem ter a mesma alegria que eu”, disse a presidente da ONG. Os trabalhos no local são feitos por 68 voluntários, com 63 cães.

Fonte: Fala Autismo

sábado, 1 de outubro de 2011

ALZHEIMER: ARTE TERAPIA E PET THERAPY PER MIGLIORE QUALITA' VITA

Terapie emozionali e 'psicosociali' migliorano la qualita' della vita dei malati di Alzheimer : rallentano la perdita delle competenze rimaste e stimolano stati emotivi positivi nell'ambito del contesto terapeutico della seduta. Lo rivela una ricerca svolta, in occasione della XVIII Giornata Mondiale dell'Alzheimer, dalla Fondazione Manuli-Onlus, in collaborazione con UniCredit Foundation.

Con terapie complementari si intendono quei trattamenti non farmacologici, tra cui la Danza Movimento Terapia, la Pet Therapy e l'Arte terapia, capaci di favorire una maggiore autonomia cognitivo-funzionale del paziente con Alzheimer e che possono affiancare, ma non sostituire, le terapie mediche convenzionali. Utilizzate gia' da tempo nel trattamento della sintomatologia di patologie croniche neurodegenerative, queste terapie si sono dimostrate particolarmente utili per migliorare la qualita' di vita di chi soffre di Alzheimer; per questo motivo, stanno suscitando grande interesse nella comunita' medica, nei caregiver e nell'opinione pubblica.

''Il nostro obiettivo e' quello di trovare gli strumenti migliori per alleviare la sofferenza dei malati evitando il loro isolamento e combattendo il senso di impotenza che colpisce sia i pazienti che le loro famiglie - ha dichiarato Cristina Manuli, Presidente della Fondazione Manuli Onlus - .

L'indagine rappresenta un piccolo traguardo, ma si inserisce in un contesto nuovo, in cui non esistono ulteriori studi. La novita' non sta tanto nella significativita' dei risultati, ma piuttosto nell'aver avviato uno studio che, ci auguriamo, possa essere ampliato al piu' presto, poiche' basato su presupposti in cui credono anche i neurologi''.

L'Alzheimer e' una patologia neurologica degenerativa che colpisce il cervello, conducendo progressivamente il malato a uno stato di totale dipendenza. Attualmente sono stimati 600.000 casi in Italia con un incremento di circa 80.000 nuovi malati ogni anno; purtroppo, non sono disponibili cure farmacologiche risolutive e l'assistenza grava per l'80% dei casi sulla famiglia, che rimane quindi il principale e continuativo sostegno per il malato.

Fonte: La Stampa