O primeiro autista brasileiro a defender uma tese de mestrado foi Daniel Ribeiro Jansen Ferreira. Daniel, que hoje tem 33 anos, promoveu que os cães podem ajudar no tratamento de pessoas autistas. Daniel tem Síndrome de Asperger, uma forma leve do Autismo e ganhou a labradora Luana há sete anos. O cão ajudou Daniel a melhorar a coordenação motora, o relacionamento dele com outras pessoas e ter mais confiança. Quando Luana completou quatro anos, Daniel estava se formando em biologia, pela Unicamp e dois anos mais tarde defendendo sua tese de mestrado.
Esse foi o motivo que Sílvia Ribeiro Jansen Ferreira, mãe de Daniel, criasse a ONG Ateac (Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas). Lá, 700 autistas recebem a visita de cães terapeutas, uma vez por semana, em três hospitais diferentes em Campinas. Satisfeita com o resultado, Sílvia decidiu dividir informações sobre esse tratamento para outros pais. “Meu filho é autista de auto-atendimento e tinha os movimentos muito limitados, mas depois que ele ganhou o cão começou a sorrir, abraçar e brincar. Senti que isso deveria ser expandido para que outros pais pudessem ter a mesma alegria que eu”, disse a presidente da ONG. Os trabalhos no local são feitos por 68 voluntários, com 63 cães.
Fonte: Fala Autismo
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