quarta-feira, 27 de março de 2013

Cães auxiliam em sessões de fisioterapia com crianças em SC


No Vale, animais são treinados para sessões de exercícios de estimulação.
No Oeste, cães da Polícia Civil são utilizados nos trabalhos na APAE.

O auxílio de cães nos exercícios de fisioterapia tem colaborado para o tratamento de pacientes. Recentemente, fisioterapeutas de Itajaí, no Vale, tem usado os animais no tratamento dos pacientes. "O cachorro ajuda a diversificar as atividades, para auxiliar e melhorar os casos dos pacientes", explica a fisioterapeuta Vanessa Ghattáz.
Kevin tem nove anos e nasceu com uma deficiência neurológica, que afeta a coordenação motora dos braços e das pernas. Com o auxílio do cachorro, o menino é estimulado a fazer movimentos diferentes. "Ele ama animais, ele gosta muito", diz a mãe de Kevin, Sirlene Ewers. "Ela é legal, é carinhosa", explica Kevin.
"É uma questão lúdica, e tem comprovações científicas de que funciona", explica a bióloga Maria Paula Mellito da Silveira, bióloga da Associação Pequenos Doutores, que trabalha em parceria com a Univali.
No Oeste, cães da Polícia Civil também são utilizados em trabalhos com crianças da APAE (Foto: Divulgação/Polícia Civil)No Oeste, cães da Polícia Civil também são
utilizados em trabalhos com crianças da APAE
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Já no Oeste de Santa Catarina, a Polícia Civil está desenvolvendo um projeto semelhante junto à APAE. O projeto de Terapia Assistida por Animais é denominado Cinoterapia. Os cães trabalham como co-terapeutas no tratamento físico, psíquico e emocional dos pacientes, sendo utilizado como instrumento de estimulação essencial para os órgãos sensoriais (visão, audição, olfato e tato), sentido cinestésico e sistema límbico, responsável pelo comportamento emocional e social.
Thor, um pastor alemão de três anos, é um dos cães que está participando dos atendimentos aos pacientes. Ele é usado durante visitas ao local, para recreação e distração das crianças, juntamente com um terapeuta e os guias.
De acordo com o Delegado Regional de Polícia e Coordenador do Canil, Carlos Augusto De Andrade Morbini,  “é muito gratificante para a Polícia Civil poder contribuir com um público tão necessitado, no caso das pessoas especiais que precisam do atendimento da APAE, além de aproximar a Polícia da sociedade e mostrar o excelente trabalho que pode ser realizado”.
Fonte: Portal G1

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