quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pacientes de Campinas têm visita de cães-terapeutas para recuperação

A ONG ATEAC – Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas tem mudado o dia a dia dos pacientes. As inclusões de visitas de cães voluntários levam alegria aos hospitais, creches e escolas, proporcionando resultados satisfatórios no tratamento de doenças em gerais. O projeto tem como objetivo interar “homem-animal” para melhorar a qualidade de vida, aprendizado e autoestima. Os cães–terapeutas, apenas com a presença, conseguem estimular e trazer a alegria para pessoas de todas as idades e níveis sociais. Este projeto conta com a parceria e apoio de um dos maiores grupos de nutrição animal Guabi. Toda a alimentação consumida pelos cães voluntários é doada pela Guabi. Um pouco de história: O projeto surgiu há seis anos e a ONG foi fundada pela bióloga e geneticista Sílvia Jansen. Seu filho Daniel Jansen é portador da síndrome de Asperger – autista de alto funcionamento, que apresenta como características dificuldade de interação com as pessoas e QI elevado. Mediante a estas dificuldades, Silvia começou a buscar alternativas para ajudar seu filho a viver melhor. Um belo dia, seu outro filho Fábio, hematologista, presenteou sua mãe com uma filhote de Labrador de nome Luana. Segundo Silvia, foi um dos melhores presentes que já ganhou. A interação entre seu filho Daniel e a cachorra foi incrível. A ansiedade de Daniel reduziu e ele tem hoje uma vida mais estável e equilibrada. Atualmente, ele defende seu mestrado na área de biologia marinha na Unicamp – Universidade Estadual de Campinas. Após esta positiva experiência, Silvia começou a levar Luana para realizar trabalhos com crianças e adultos, com os mais variados problemas de saúde, comportamento ou outras dificuldades. Aos sete meses, Luana já era considerada uma cachorra terapeuta. Ela sempre interagiu com maior delicadeza as pessoas de diversas raças, níveis sociais e religiões. O amor incondicional, a lealdade e a devoção do cão oferecem uma vida melhor ao ser humano”, ressalta Silvia Jansen. De acordo com Silvia, “o contato com animal estimula a interação social e tem uma ação calmante e antidepressiva e ainda melhora a saúde física, emocional e mental de crianças e adultos. Outros fatores como: a diminuição da pressão sanguínea e cardíaca, melhora do sistema imunológico, capacidade motora, autoestima, nível de oxigenação, entre outros, são motivos que levam aos colaboradores da ONG a participar e dar um pouco de alegria a quem precisa”. O sucesso do projeto é fruto da força de vontade e trabalho voluntário, além da parceira de empresas como o Grupo Guabi, que incentiva a ONG fornecendo de forma gratuita a nutrição alimentar para os cães que participam do programa. “Ser voluntário tem um grande importância na minha vida hoje. Após alguns meses de trabalho, sempre em hospitais, confesso que mudei algumas atitudes e o modo de pensar. A cada dia de voluntariado observo e avalio as reações das pessoas, que encontro nos hospitais e posso afirmar que é uma atividade louvável, devido aos benefícios que os cães terapeutas, nós voluntários e a direção da ATEAC proporcionamos aos pacientes”, conclui Valmir Caldana – voluntário do projeto ATEAC e Diretor Jurídico do Grupo Guabi. Hoje em dia, os animais participam cada vez mais da vida das pessoas. “E esta interação homem/animal (neste caso homem/cão) se torna ainda mais importante quando falamos em uma ação direta na recuperação de pacientes; no desenvolvimento de crianças e adultos com necessidades especiais ou simplesmente na melhoria da qualidade de vida de idosos e crianças. Acreditamos que a responsabilidade social se faz com atitudes, por isso a Guabi apóia e incentiva seus funcionários a participar deste importante projeto que a ATEAC desenvolve”, ressalta Sibele Perondini, gerente de Produtos Pet e Institucional. Sobre a ATEAC – Formada por veterinários, psicólogos, pedagogos, médicos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e adestradores, que prestam serviços voluntários à instituição. Os “grandes terapeutas” – os cães – são cadastrados no programa e passam por avaliação física e psicológica, onde é avaliada também a docilidade que precisa ser extrema. Os cães são na maioria dos voluntários que trabalham com o próprio cão, ou são cães voluntários de pessoas que querem contribuir, mas não podem acompanhar as visitas. O projeto é realizado de segunda a sábado em horários estabelecidos na cidade de Campinas e São Roque nos seguintes locais: · Adacamp – Associação para o desenvolvimento dos autistas de Campinas Horário: Segunda – 15h às 16h30 · Pestalozzi de Campinas Horário: Terça 09h às 10h30 e 15h às 16h30 · Cevi – Centro de Vivência Infantil – Prefeitura de Campinas Horário: Quarta – 15h30 às 17h30 · Centro de Referência de Saúde DST – Aids Horário: Terça e Quarta – 7h30 às 09h · Hospital Dr. Mario Gatti (pediatria) Horário: Quinta – 14h às 15h · Creche Mãe Luiza Horário: Quinta – 09h30 às 11h e 14h às 16h · Hospital Ouro Verde (pediatria, clínica médica I e II, psiquiatria e pronto-socorro infantil) Horário: Sexta – 14h às 16h · Centro Corsini Horário – Sábado (quinzenal) 09h30 às 11h · Casa de Repouso Bem-Estar Horário: Quinta – 16h30 às 17h30 · Apace – Associação de pais e amigos das crianças especiais Horário: Quarta XXXX Com 36 anos no mercado, o Grupo Guabi é hoje um dos maiores produtores de rações e suplementos do país e conta com oito unidades fabris localizadas em Campinas (SP), Bastos (SP), Sales Oliveira (SP), Pará de Minas (MG), Anápolis (GO), Além Paraíba (MG), Goiana (PE) e São Gonçalo do Amarante (CE). Mais informações no site: www.guabi.com.br

Fonte: Jornal Local

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