Reportagem exibida no dia 22 de outubro de 2012 no telejornal Bom Dia Ceará sobre o projeto desenvolvido pelo Centro de Atendimento Educacional Especializado em conjunto com o canil do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, que atende gratuitamente crianças com deficiência. Repórter: Bruna Roma
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
O amor que cura
Escrito por Caroline Pilz Pinnow
Ou seja, além de amigos, eles são uma fonte de saúde e longevidade Para completar seu tratamento, Gabriel Evandro Lopes Nery, de 8 anos, tem feito equoterapia. Os avanços já foram grandes e, se continuar assim, em breve conquistará o seu maior sonho: andar sozinho. A convivência com os cavalos é uma grande aliada para pessoas com limitações cognitivas Gabriel Evandro Lopes Nery, de 8 anos, leva uma vida como qualquer outro garoto da sua idade. Brinca, joga videogame, estuda, faz natação, não larga do computador e ainda adora uma boa conversa.
Só que para chegar até aqui o pequeno ‘guerreiro’ precisou de muita determinação. Gabriel nasceu de 6 meses, o que gerou uma leucomalácia, uma espécie de hemorragia periventricular (no cérebro) que provocou um atraso na coordenação motora e a falta de domínio sobre o próprio corpo. “Minha avó costurou as pernas de uma calça e colocou espuma dentro para que eu me apoiasse”. Tudo porque ele nem conseguia segurar o pescoço. Mas isso é algo que já ficou no passado.
Desde os dois anos de idade o bravo menino já passou por todos os tipos de tratamentos oferecidos em Cuiabá. Os avanços foram grandes e, se continuar assim, em breve ele deverá conquistar o maior deles: andar sozinho. Para isso, nos últimos meses, além de fazer pilates, natação e a fisioterapia, ele realiza sessões semanais de alongamento em cima do cavalo: a equoterapia. O uso de cavalos é um forte aliado para crianças e adultos com limitações neuromotoras ou cognitivas.
Mas não só isso, médicos e cientistas estão cada vez mais convencidos da importância do apoio dos animais na saúde humana, seja em doenças graves, dificuldades da vida, ou apenas pela companhia e amor que eles podem proporcionar. O terapeuta ocupacional Jorcy Junior começou a trabalhar com equoterapia há 13 anos. Depois que conheceu a técnica acabou se apaixonando. Ele explica que o cavalo é o animal com o caminhar mais parecido com o dos humanos, desta forma a equoterapia é capaz de emitir de 1,8 mil a 2,2 mil impulsos ao sistema nervoso central.
Além disso, os ajustes corporais automáticos que o praticante faz para se adaptar ao movimento do cavalo mandam sinais nervosos pela medula espinhal até o sistema nervoso central. Isso gera a formação de novas células nervosas no cérebro. Estímulos que melhoram o equilíbrio, postura, coordenação motora global, atenção, concentração e sociabilização. Entre as indicações estão os pacientes com sequelas neurológicas, paralisia cerebral, hidrocefalia, microcefalia, síndrome de Down, traumatismo raqui-medular (acidente), e autismo.
A terapia não é indicada sozinha, é importante que seja associada a outros estímulos como a fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia. O especialista explica ainda que adultos e crianças que não têm limitações neuromotoras ou cognitivas, mas lidam com outras dificuldades da vida, como estresse, depressão ou problemas na escola podem optar pela equitação lúdica, que trabalha atenção, memória, laterabilidade, regras e limites. “É um excelente exercício e em poucos meses o resultado já é visível”.
Paixão à primeira vista: Kathyucia Kapich, de 7 anos, é uma das pacientes do consultório de odontologia da Unic. No mês passado ela pela primeira vez chegou perto dos cães e ficou apaixonada, principalmente pelo Bonno. Pet terapia Na contramão do cenário nacional, em Cuiabá ainda são poucos os projetos que incentivam o convívio com animais. Um dos mais importantes surgiu em 2006, na Universidade de Cuiabá (Unic), em uma parceria entre o curso de Medicina Veterinária, Fisioterapia e Odontologia, é o ‘Cães Voluntários’.
Uma vez por semana os animais são levados às salas de espera para interagir com os pacientes, o resultado é imediato: redução da ansiedade, estresse, maior conforto e satisfação. De acordo com a professora de Odontologia Pediátrica Cíntia Aparecida Simões, no dia em que os cães aparecem, as crianças, por exemplo, são muito mais acessíveis ao tratamento. “Elas deixam a gente fazer tudo que precisa ser feito”.
Na Odontologia também é feita a demonstração da higiene bucal dos cães para motivação dos pacientes. O pequeno Edson Junior Gomes da Costa, de 7 anos, adorou a iniciativa. O menino já teve um cãozinho que acabou morrendo e desde então ele quase não brinca com animais. O projeto conta hoje com cinco cães da raça labrador. São eles: Bonno, Coragem, Laka, Margarida e Solano. Eles se revezam durante a semana. Enquanto dois vão para a sala de espera de Odontologia, os outros dois vão para a Fisioterapia.
O uso de cães para pacientes com alguma dificuldade motora também é excelente como auxiliar no tratamento. Repetições de movimentos, como andar, correr, jogar bola e acariciar o animal, trabalham postura, controle de tronco e cervical. A coordenadora de fisioterapia Maria Amélia explica que ao afagar o cão ou mesmo escovar os pelos os pacientes estão realizando parte do tratamento tornando o ambiente e a terapia mais dinâmica e colaborativa. A atual coordenadora do ‘Cães Voluntários’, Juliana Normando Pinheiro, conta que quando surgiu o projeto a primeira necessidade foi buscar a melhor raça para esse tipo de terapia.
“Logo pensamos no labrador por ser muito dócil, sociável, brincalhão, tolerante, fiel e obediente”. Além de muito inteligentes, esses cães são facilmente adestrados e treinados para funções específicas. Juliana também lista uma série de benefícios no que se refere ao contato homem-animal. “Estudos revelam que essa interação funciona como um calmante, pois reduz a pressão arterial, a frequência cardíaca e acaba diminuindo a aplicação de medicações, o estresse”.
Outros animais Cães, cavalos e golfinhos são os animais mais comuns para a realização de terapia, mas não são os únicos. Os pássaros, por exemplo, podem ser usados em terapias com idosos, já que o ato de segurá-los ajuda na movimentação dos pulsos e mãos e automaticamente na hora de segurar algum objeto. Coelhos são muito produtivos no tratamento de crianças hiperativas, uma vez que estas se identificam com a sua rapidez e observam os momentos certos para utilizar essa característica, aprendendo assim a dosar a hiperatividade. Por sua vez, os gatos, muito independentes e ágeis, ajudam a recuperar a autoconfiança. Assim, costumam ser utilizados no tratamento inicial da depressão. A terapia com gatos é um calmante e promove o bem-estar psicológico. Nas escolas, existir um animal ao cargo de uma turma (sempre sob a supervisão de um professor) aumenta a autoestima e o sentimento de grupo, bem como de responsabilização perante a sociedade. Adote um amigo! - Quem leu essa matéria e ficou com vontade de ter um bichinho em casa pode ir até a Associação Voz Animal (AVA) e adotar um ‘companheiro’. De acordo com a médica-cirurgiã e presidente da associação, Maria das Dores Gonçalves, não é preciso ter um cão de raça para ser feliz. “Os vira-latas são a mistura de várias raças, possuem maior resistência a doenças, são muito espertos, inteligentes e companheiros”. Para ela, não existe contraindicação em se ter um animalzinho de estimação. “Eles não julgam, não se afastam e são fontes inesgotáveis de amor”. Para mais informações, ligue 9602-0426 ou 9982-0165.
Cuide (bem) do seu bichinho Para alguns animais, como o caso dos labradores, o convício social é muito importante e participar do projeto acaba se tornando uma diversão, já que eles gostam de estar perto das pessoas e adoram toda a atenção e o carinho que recebem. De acordo com o médico veterinário Lázaro Manoel de Camargo, além dessa raça, existem outras de pequeno porte para pessoas que buscam um cão para companhia, como o yorkshire terrier, poodle, shitzu, maltês ou lhasa apso, que são bastante afáveis. Camargo também alerta que os animais que trabalham com pacientes que possuem algum tipo de deficiência ou que fazem companhia devem ter registro de controle higiênico-sanitário, com exames laboratoriais e vacinações periódicas, além de consultas médicas que atestam o bom estado de saúde. Devem ser alimentados com ração de boa qualidade, estar limpos (banhos semanalmente) e ter um habitat compatível com as funções realizadas.
Alérgicos Pessoas alérgicas nem sempre precisam ficar distantes dos animais. De acordo com o médico alergista Nelson Rangel, o que causa alergia não são os pelos e sim o epitélio, que seria a descamação natural de qualquer animal. Por isso o médico não recomenda que crianças com menos de 5 anos, que tenham tendências alérgicas, convivam com animais. Depois dessa idade, são necessários apenas alguns cuidados, o principal deles é não dormir com o animal.
Amar se aprende amando Parafraseando o poeta Carlos Drummond de Andrade, podemos contar a história da assessora técnica da Secretaria Municipal de Educação, Lelis de Tássia Araújo. Ela sempre teve uma vida corrida, jamais pensou em adotar um bichinho. Mas há três anos ela ganhou um cãozinho da irmã. O ‘Choco’ era o menor e mais frágil da ninhada, porém tinha muita vontade de viver. Lelis se identificou com aquilo e decidiu tentar. Na época o filho mais novo, Mighel, estava muito rebelde. Adivinha o que aconteceu? A convivência e a responsabilidade com o animalzinho foram mudando as atitudes do garoto. “Hoje eu vejo como todos nós crescemos com a vinda do Choco”. Para fazer companhia ao cãozinho eles adotaram o Pingo. “Não tem como ficar triste perto desses dois”.
Conviver com eles traz mais saúde:
Física: ajuda nos exercícios relativos à mobilidade, bem-estar, afastamento do estado de dor, estímulo das funções da fala e funções do corpo.
Mental: nos estímulos da memória e exercícios de cognição, ou seja, você ficará mais inteligente sim! Social: em atividades de recreação, diversão, alívio do tédio, oportunidade de comunicação e convivência, segurança, socialização e motivação. Xô, depressão!
Emocional: resgata o amor incondicional, atenção, redução da solidão, diminuição da ansiedade, relaxamento, alegria, reconhecimento de valor, troca de afeto e a criação de vínculos afetivos. Ou seja, vale a pena.
Fonte:Revista Única
Especialistas garantem que o simples toque em um animal aumenta a autoestima, desenvolve sentimento de proximidade, segurança e confiança.
Ou seja, além de amigos, eles são uma fonte de saúde e longevidade Para completar seu tratamento, Gabriel Evandro Lopes Nery, de 8 anos, tem feito equoterapia. Os avanços já foram grandes e, se continuar assim, em breve conquistará o seu maior sonho: andar sozinho. A convivência com os cavalos é uma grande aliada para pessoas com limitações cognitivas Gabriel Evandro Lopes Nery, de 8 anos, leva uma vida como qualquer outro garoto da sua idade. Brinca, joga videogame, estuda, faz natação, não larga do computador e ainda adora uma boa conversa.
Só que para chegar até aqui o pequeno ‘guerreiro’ precisou de muita determinação. Gabriel nasceu de 6 meses, o que gerou uma leucomalácia, uma espécie de hemorragia periventricular (no cérebro) que provocou um atraso na coordenação motora e a falta de domínio sobre o próprio corpo. “Minha avó costurou as pernas de uma calça e colocou espuma dentro para que eu me apoiasse”. Tudo porque ele nem conseguia segurar o pescoço. Mas isso é algo que já ficou no passado.
Desde os dois anos de idade o bravo menino já passou por todos os tipos de tratamentos oferecidos em Cuiabá. Os avanços foram grandes e, se continuar assim, em breve ele deverá conquistar o maior deles: andar sozinho. Para isso, nos últimos meses, além de fazer pilates, natação e a fisioterapia, ele realiza sessões semanais de alongamento em cima do cavalo: a equoterapia. O uso de cavalos é um forte aliado para crianças e adultos com limitações neuromotoras ou cognitivas.
Mas não só isso, médicos e cientistas estão cada vez mais convencidos da importância do apoio dos animais na saúde humana, seja em doenças graves, dificuldades da vida, ou apenas pela companhia e amor que eles podem proporcionar. O terapeuta ocupacional Jorcy Junior começou a trabalhar com equoterapia há 13 anos. Depois que conheceu a técnica acabou se apaixonando. Ele explica que o cavalo é o animal com o caminhar mais parecido com o dos humanos, desta forma a equoterapia é capaz de emitir de 1,8 mil a 2,2 mil impulsos ao sistema nervoso central.
Além disso, os ajustes corporais automáticos que o praticante faz para se adaptar ao movimento do cavalo mandam sinais nervosos pela medula espinhal até o sistema nervoso central. Isso gera a formação de novas células nervosas no cérebro. Estímulos que melhoram o equilíbrio, postura, coordenação motora global, atenção, concentração e sociabilização. Entre as indicações estão os pacientes com sequelas neurológicas, paralisia cerebral, hidrocefalia, microcefalia, síndrome de Down, traumatismo raqui-medular (acidente), e autismo.
A terapia não é indicada sozinha, é importante que seja associada a outros estímulos como a fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia. O especialista explica ainda que adultos e crianças que não têm limitações neuromotoras ou cognitivas, mas lidam com outras dificuldades da vida, como estresse, depressão ou problemas na escola podem optar pela equitação lúdica, que trabalha atenção, memória, laterabilidade, regras e limites. “É um excelente exercício e em poucos meses o resultado já é visível”.
Paixão à primeira vista: Kathyucia Kapich, de 7 anos, é uma das pacientes do consultório de odontologia da Unic. No mês passado ela pela primeira vez chegou perto dos cães e ficou apaixonada, principalmente pelo Bonno. Pet terapia Na contramão do cenário nacional, em Cuiabá ainda são poucos os projetos que incentivam o convívio com animais. Um dos mais importantes surgiu em 2006, na Universidade de Cuiabá (Unic), em uma parceria entre o curso de Medicina Veterinária, Fisioterapia e Odontologia, é o ‘Cães Voluntários’.
Uma vez por semana os animais são levados às salas de espera para interagir com os pacientes, o resultado é imediato: redução da ansiedade, estresse, maior conforto e satisfação. De acordo com a professora de Odontologia Pediátrica Cíntia Aparecida Simões, no dia em que os cães aparecem, as crianças, por exemplo, são muito mais acessíveis ao tratamento. “Elas deixam a gente fazer tudo que precisa ser feito”.
Na Odontologia também é feita a demonstração da higiene bucal dos cães para motivação dos pacientes. O pequeno Edson Junior Gomes da Costa, de 7 anos, adorou a iniciativa. O menino já teve um cãozinho que acabou morrendo e desde então ele quase não brinca com animais. O projeto conta hoje com cinco cães da raça labrador. São eles: Bonno, Coragem, Laka, Margarida e Solano. Eles se revezam durante a semana. Enquanto dois vão para a sala de espera de Odontologia, os outros dois vão para a Fisioterapia.
O uso de cães para pacientes com alguma dificuldade motora também é excelente como auxiliar no tratamento. Repetições de movimentos, como andar, correr, jogar bola e acariciar o animal, trabalham postura, controle de tronco e cervical. A coordenadora de fisioterapia Maria Amélia explica que ao afagar o cão ou mesmo escovar os pelos os pacientes estão realizando parte do tratamento tornando o ambiente e a terapia mais dinâmica e colaborativa. A atual coordenadora do ‘Cães Voluntários’, Juliana Normando Pinheiro, conta que quando surgiu o projeto a primeira necessidade foi buscar a melhor raça para esse tipo de terapia.
“Logo pensamos no labrador por ser muito dócil, sociável, brincalhão, tolerante, fiel e obediente”. Além de muito inteligentes, esses cães são facilmente adestrados e treinados para funções específicas. Juliana também lista uma série de benefícios no que se refere ao contato homem-animal. “Estudos revelam que essa interação funciona como um calmante, pois reduz a pressão arterial, a frequência cardíaca e acaba diminuindo a aplicação de medicações, o estresse”.
Outros animais Cães, cavalos e golfinhos são os animais mais comuns para a realização de terapia, mas não são os únicos. Os pássaros, por exemplo, podem ser usados em terapias com idosos, já que o ato de segurá-los ajuda na movimentação dos pulsos e mãos e automaticamente na hora de segurar algum objeto. Coelhos são muito produtivos no tratamento de crianças hiperativas, uma vez que estas se identificam com a sua rapidez e observam os momentos certos para utilizar essa característica, aprendendo assim a dosar a hiperatividade. Por sua vez, os gatos, muito independentes e ágeis, ajudam a recuperar a autoconfiança. Assim, costumam ser utilizados no tratamento inicial da depressão. A terapia com gatos é um calmante e promove o bem-estar psicológico. Nas escolas, existir um animal ao cargo de uma turma (sempre sob a supervisão de um professor) aumenta a autoestima e o sentimento de grupo, bem como de responsabilização perante a sociedade. Adote um amigo! - Quem leu essa matéria e ficou com vontade de ter um bichinho em casa pode ir até a Associação Voz Animal (AVA) e adotar um ‘companheiro’. De acordo com a médica-cirurgiã e presidente da associação, Maria das Dores Gonçalves, não é preciso ter um cão de raça para ser feliz. “Os vira-latas são a mistura de várias raças, possuem maior resistência a doenças, são muito espertos, inteligentes e companheiros”. Para ela, não existe contraindicação em se ter um animalzinho de estimação. “Eles não julgam, não se afastam e são fontes inesgotáveis de amor”. Para mais informações, ligue 9602-0426 ou 9982-0165.
Cuide (bem) do seu bichinho Para alguns animais, como o caso dos labradores, o convício social é muito importante e participar do projeto acaba se tornando uma diversão, já que eles gostam de estar perto das pessoas e adoram toda a atenção e o carinho que recebem. De acordo com o médico veterinário Lázaro Manoel de Camargo, além dessa raça, existem outras de pequeno porte para pessoas que buscam um cão para companhia, como o yorkshire terrier, poodle, shitzu, maltês ou lhasa apso, que são bastante afáveis. Camargo também alerta que os animais que trabalham com pacientes que possuem algum tipo de deficiência ou que fazem companhia devem ter registro de controle higiênico-sanitário, com exames laboratoriais e vacinações periódicas, além de consultas médicas que atestam o bom estado de saúde. Devem ser alimentados com ração de boa qualidade, estar limpos (banhos semanalmente) e ter um habitat compatível com as funções realizadas.
Alérgicos Pessoas alérgicas nem sempre precisam ficar distantes dos animais. De acordo com o médico alergista Nelson Rangel, o que causa alergia não são os pelos e sim o epitélio, que seria a descamação natural de qualquer animal. Por isso o médico não recomenda que crianças com menos de 5 anos, que tenham tendências alérgicas, convivam com animais. Depois dessa idade, são necessários apenas alguns cuidados, o principal deles é não dormir com o animal.
Amar se aprende amando Parafraseando o poeta Carlos Drummond de Andrade, podemos contar a história da assessora técnica da Secretaria Municipal de Educação, Lelis de Tássia Araújo. Ela sempre teve uma vida corrida, jamais pensou em adotar um bichinho. Mas há três anos ela ganhou um cãozinho da irmã. O ‘Choco’ era o menor e mais frágil da ninhada, porém tinha muita vontade de viver. Lelis se identificou com aquilo e decidiu tentar. Na época o filho mais novo, Mighel, estava muito rebelde. Adivinha o que aconteceu? A convivência e a responsabilidade com o animalzinho foram mudando as atitudes do garoto. “Hoje eu vejo como todos nós crescemos com a vinda do Choco”. Para fazer companhia ao cãozinho eles adotaram o Pingo. “Não tem como ficar triste perto desses dois”.
Conviver com eles traz mais saúde:
Física: ajuda nos exercícios relativos à mobilidade, bem-estar, afastamento do estado de dor, estímulo das funções da fala e funções do corpo.
Mental: nos estímulos da memória e exercícios de cognição, ou seja, você ficará mais inteligente sim! Social: em atividades de recreação, diversão, alívio do tédio, oportunidade de comunicação e convivência, segurança, socialização e motivação. Xô, depressão!
Emocional: resgata o amor incondicional, atenção, redução da solidão, diminuição da ansiedade, relaxamento, alegria, reconhecimento de valor, troca de afeto e a criação de vínculos afetivos. Ou seja, vale a pena.
Fonte:Revista Única
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Animais de estimação melhoram a saúde física e mental dos proprietários
Pessoas saudáveis ou com doenças mentais e problemas de socialização podem se beneficiar da companhia dos pets, como explica a especialista Cris Doria
Segundo estudos, pessoas que têm um animal de estimação gastam menos com médicos, tem pressão arterial mais baixa, e menos chance de ter depressão. Os animais dão-nos a oportunidade de relaxar mais quando estamos em casa, o simples ato de acariciar o pelo de uma animal de estimação, diminui o nosso nível de estresse e essa diminuição trás benefícios para o nosso corpo.
Fonte: Indike
A presença de pets na casa, estimula a autoestima, especialmente de crianças com problemas na escola, e ajuda na integração de jovens com problemas, idosos doentes e deficientes à sociedade. Quem tem um cão também ganha mais saúde com as caminhadas diárias que faz com o animal.
Pacientes em tratamento psiquiátrico que não pronunciavam uma só palavra há anos e não respondiam aos métodos de terapia convencionais, podem obter uma melhora surpreendente com a introdução de um animal nas sessões de terapia, cães ou gatos.
Com a presença do animal, tanto o terapeuta como o doente ficaram mais relaxados, e o paciente começou a ter uma interação com o animal, e dessa interação começou a se comunicar com o terapeuta.
Segundo Allen McConnel, investigador da Universidade de Miami e primeiro autor do artigo, em termos gerais, pessoas com animais de estimação “têm mais qualidade de vida e conseguem resolver melhor diferenças individuais do que as que não os têm”.
O psicólogo acrescentou ainda que, “especificamente, os donos de animais têm mais auto-estima e estão em melhores condições físicas. Além disso, tendem a ser menos solitários, são mais conscientes do que ocorre à sua volta, são mais extrovertidos e, normalmente, são menos receosos e preocupados.
Qualquer duvida ou consulta comportamental pode entrar em contato conosco:www.babaspet.com.br
Cris Doria é farmacêutica bioquímica por formação, graduada na Unesp Araraquara. Trabalhou em várias farmácias e sempre se especializou em pets, com vários cursos sobre manipulação de medicamentos e cosméticos para uso em veterinária. Adora trabalhar com pets e estuda muito todos os dias.
Desenvolveu uma linha de cosméticos veterinários para uma empresa da região. Também confecciona e vende biscoitos sem conservantes para cães e gatos.Há aproximadamente 3 anos atua como Dog Walker, Pet Sitter e Adestradora (curso feito em São Paulo). Há mais ou menos um ano, com a sócia Renata, montou Babás Pet, que vem crescendo e prosperando muito.Fonte: Indike
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Grávidas que têm cães de estimação praticam mais atividades físicas
Pesquisa observou que essas mulheres têm 50% mais chances de atingir a recomendação diária de exercícios
Grávidas que têm cães de estimação costumam alcançar mais os níveis recomendados de atividades físicas, sugere uma nova pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico PLoS ONE. O estudo, feito pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra, é o primeiro a estabelecer tal relação.Estudos anteriores relacionaram o ganho de peso excessivo na gravidez com uma série de riscos ao bebê, inclusive com a obesidade infantil. Pesquisas como essas ressaltam a importância de as futuras mães buscarem uma gravidez saudável, com controle de peso e prática regular de exercícios — desde que acompanhados de orientação médica. Segundo os autores desse novo estudo, passeios com animais de estimação podem servir como uma estratégia para melhorar a saúde na gravidez.
A pesquisa avaliou 11.466 mulheres grávidas em relação à quantidade e aos tipos de exercícios físicos que faziam diariamente quando estavam entre a 18ª e a 32ª semana de gestação. Também foi observado o índice de massa corpórea das participantes antes da gravidez e se tinham ou não algum animal de estimação. Ao todo, 25% dessas mulheres possuíam um cão.
Os resultados indicaram que as mulheres que tinham cães tinham 50% mais chances de atingir a recomendação de 30 minutos de caminhada rápida ao dia do que aquelas que não possuíam um cão em casa. Além disso, passear uma vez na semana com o animal de estimação gerou efeitos positivos na saúde da mulher grávida. Não foram encontradas associações entre donas de cães e índice de massa corpórea. "Estamos cada vez mais convencidos de que levar o cachorro para passear, além de ser um exercício de baixo risco, pode ajudar a motivar as mulheres grávidas a praticar mais atividades físicas e, portanto, garantir uma gravidez saudável", afirma Sandra McCune, uma das autoras da pesquisa.
Embora os pesquisadores tenham observado maior índice de atividades físicas entre grávidas donas de cães de estimação, eles chamam a atenção para o fato de muitas delas não ainda estarem adequadamente envolvidas em praticarem exercícios regularmente.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Dog Ownership during Pregnancy, Maternal Activity, and Obesity: A Cross-Sectional Study Onde foi divulgada: periódico PLoS ONE
Quem fez: Carri Westgarth, Jihong Liu, Jon Heron, Andrew R. Ness, Peter Bundred, Rosalind M. Gaskell, Alexander J. German, Sandra McCune e Susan Dawson
Instituição: Universidade de Liverpool, Inglaterra
Dados de amostragem: 11.466 mulheres grávidas de 18 a 32 semanas
Resultado: Mulheres grávidas que têm cachorros de estimação tem 50% mais chances de alcançar a recomendação de atividade física de 30 minutos diários de caminhada rápida
Fonte: Veja
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Cães salvam menino com Síndrome de Down perdido em floresta
No Alabama, nos EUA, o menino de dez anos se perdeu na floresta e cães o aqueceram durante a noite, evitando uma possível hipotermia.
Nos Estados Unidos, mais um exemplo de que, em muitos momentos, o cão é o melhor amigo do homem. Um menino de dez anos, perdido numa floresta, sobreviveu a uma noite de frio, protegido por seus cachorros. Kyle Camp tem Síndrome de Down e mora no Alabama. Ele desapareceu na terça-feira (16) à noite e foi encontrado 15 horas depois, no meio de uma floresta perto de sua casa. O menino estava sem sapato e sem agasalho, mas cercado por quatro filhotinhos. De acordo com os médicos, eles aqueceram Kyle durante a noite, evitando uma hipotermia. Mais de cem pessoas participaram das buscas. A mãe contou que ficou desesperada ao ver que o menino tinha sumido. Ele nunca se afastava da casa. E deve ter entrado na floresta justamente atrás dos filhotes que, no final, salvaram a vida dele.
PET SOLIDÁRIO
Contato com os animais melhora a autoestima e auxilia na recuperação de doenças
Os nossos bichinhos de estimação são o que podemos definir como “parceiros para toda a vida”. Só quem tem sabe o que é contar com a companhia de um pet. Carinhosos, leais e fiéis, são ótimos companheiros para as horas boas e melhores ainda nos momentos ruins.
“A presença de um animal é excelente para motivar e aumentar a autoestima de qualquer pessoa. A companhia de um pet estimula a sociabilidade, o senso de responsabilidade e melhora a qualidade de vida. Quando recebemos o carinho de um bichinho, a pressão arterial reduz, a ansiedade e a depressão diminuem e a imunidade aumenta”, explica a especialista Tatiane Ishitani, do instituto Cão Cidadão.
A utilização dos pets como ferramenta psicoterapêutica, inclusive, é defendida desde a década de 60 pelo americano Boris Levinson, o primeiro psicoterapeuta infantil a estudar, pesquisar e publicar materiais sobre o poder benéfico dos animais na reabilitação da saúde mental de crianças.
A tese que Levinson defendeu está colhendo seus frutos agora. “Já existem estudos com autismo, problemas cardíacos, AIDS, depressão, dificuldade de aprendizagem, deficiência física e intelectual que constatam pontos positivos no contato do doente com o animal”, reforça Tatiane.
A companhia de um bichinho não traz bons resultados apenas no tratamento infantil, mas também de pessoas adultas e principalmente idosas.
A psicoterapia assistida por animais possui características únicas e prova ser um catalisador no processo psicoterapêutico, respondendo objetivamente ao trabalho proposto. Vale ressaltar que este processo não é um complemento terapêutico, e sim o processo terapêutico em si.
As razões para se aderir à pet terapia são inúmeras. Em primeiro lugar, esse tratamento coloca o homem em contato com a natureza animal e faz despertar no paciente características como instinto e lealdade. Em segundo, é possível vivenciar uma relação baseada na confiança e no amor incondicional - o que, entre seres humanos, é mais raro. Não importa o que o dono faça ou diga, o bicho estará sempre ali para receber e dar atenção. Em resumo, ele não julga, não cobra e não pretende controlar, não há segundas intenções.
A proximidade entre um e outro é outra singularidade a considerar. O pet se deixa tocar e acariciar, e está sempre pronto para mostrar sua satisfação, sua entrega, seu afeto. Se as pessoas de uma maneira geral precisam desse contato íntimo, que dirá um idoso carente e solitário. Dar e receber um afago, um chamego, um cafuné produz um efeito terapêutico. Além disso, é muito difícil sair para passear com um cachorro, por exemplo, e não ser abordado por alguém querendo brincar ou saber algo sobre ele. O círculo social aumenta, o mundo se amplia.
A pet terapia pode ser utilizada em consultórios, hospitais, asilos ou em quaisquer ambientes em que os animais estejam presentes, como um zoológico, haras, criadouros, fazendas e canis e tem como objetivo criar uma relação de confiança e reabilitar o assistido, produzindo melhoras cognitivas, emocionais, sociais e comportamentais, visando aumentar a qualidade de vida.
Embora o cachorro seja o animal mais comum nos processos de terapia assistida animal, Tatiane afirma que muitas espécies podem participar desta ação, desde que acompanhadas por um médico veterinário e um comportamentalista. “Alguns projetos levam coelhos, peixes, cavalos, gatos, chinchilas, pássaros e até escargots”, conta.
Recentes pesquisas médicas realizadas na Austrália concluíram que pessoas com um convívio frequente com animais fazem consultas com menor frequência a clínicos gerais e requerem menos medicação do que pacientes não afeitos aos pets.
Fonte: Sua Escolha
domingo, 21 de outubro de 2012
Limpadores de janela trabalham vestidos de super-heróis em hospital infantil
As crianças que fazem tratamento contra o câncer no hospital infantil Le Bonheur, em Memphis, nos Estados Unidos, se surpreenderam ao encontrar super-heróis pendurados na janela. Elas sequer desconfiaram, mas os poderosos em questão eram, na verdade, os lavadores de janelas.
Os heróis Jordan Emerson, Steve Oszaniec e Danny Oszaniec trabalham na companhia American National Skyline. Os três conseguiram arrancar sorrisos das crianças internadas, o que para eles já foi tão empolgante quanto salvar o mundo.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Pet terapia conquista espaço em casas de reabilitação no Rio
Idosos, portadores de necessidades especiais, além de crianças e adultos com depressão podem obter avanços no quadro clínico graças ao contato com os animais.O Projeto Pelo Próximo que utiliza a pet terapia em várias Instituições do Rio, realiza esse trabalho filantropicamente há cerca de três anos e vem conquistando cada vez mais espaço em casas de reabilitação da cidade.
O grupo é formado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da área de saúde e de voluntários que realizam um trabalho sério e consistente, onde é oferecida a oportunidade de entretenimento, motivação, informação, educação e benefícios terapêuticos por meio do contato com os animais, visando sempre a melhoria na qualidade de vida e mudança na rotina de vida diária.
Nas principais atividades desenvolvidas pelo Projeto se enquadram a TAA (Terapia Assistida por Animais), AAA (Atividade Assistida por Animais) e EAA (Educação Assistida por Animais). O Projeto conta hoje com um staff de 23 cães co-terapeutas e uma calopsita, que realizam diversas atividades com pacientes, assim como contato direto com o animal; exercícios para estimular o raciocínio e trabalhar a motricidade tanto fina quanto global dos pacientes.
Fazem parte do quadro de exercícios: escovação, exercícios com arco, exercícios de estimulação usando o boliche e pequenas apresentações de agility e show dog. De acordo com a coordenadora do grupo, Roberta Araújo, objetivo principal do trabalho é, por meio da interação homem-animal dentro da Atividade, Educação e Terapia Assistida por Animais, promover e proporcionar os benefícios dos efeitos terapêuticos dos animais em prol da melhoria da saúde física, emocional e mental dos assistidos.
“A vantagem do cão é que o amor dele é incondicional. Para ele não existe preconceito. Em visitas a idosos, você vê um idoso que não levanta a mão pra pegar um copo de água, mas ele abaixa o tronco pra fazer carinho no animal, ele penteia o cachorro, que é um exercício de extensão dos membros. Utilizamos vários tipos de exercícios, sempre direcionado ao perfil de cada paciente”, explica Roberta.
Para as crianças, há ainda o “Pet Health” (os cães viram os pacientes e as crianças, os médicos), apresentações de teatro, atividade de leitura, desenho, pintura e jogos para estimular a concentração, e principalmente, para despertar nas crianças o respeito aos animais e a posse responsável. Para saber mais sobre o projeto ou agendar uma visita em uma Instituição visite o site www.peloproximo.com.br
Como seu animal pode se tornar um cão de terapia?
Para participar da seleção o cão precisa ter acima de um ano, ser castrado, não apresentar agressividade, se dar bem com outros animais, além de idosos e crianças e estar com a carteira de vacinação em dia. Os cães selecionados passarão por testes de onde serão realizadas simulações de visitas, testes que envolvem barulhos, insegurança e convivência.
Após essa etapa, os animais aprovados nos testes, passarão por avaliação veterinária e seus proprietários deverão apresentar a carteira de vacinação atualizada, exames de sangue, fezes, urina com um período máximo de seis meses e, um atestado de saúde fornecida pelo veterinário de cada animal.
Os cães selecionados serão vermifugados e estarão aptos para participar da próxima fase classificatória, que consiste em serem integrados ao grupo para a realização de três visitas em instituições. Após essas visitas, onde seus cães serão observados nos mínimos detalhes, caso sejam aprovados, serão integrados definitivamente. Para inscrever seu animal, envie email para peloproximo@gmail.com.
Após o recebimento do email, será encaminhada aos proprietários uma ficha de cadastro que deverá ser preenchida e encaminhada com uma foto.
O grupo é formado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da área de saúde e de voluntários que realizam um trabalho sério e consistente, onde é oferecida a oportunidade de entretenimento, motivação, informação, educação e benefícios terapêuticos por meio do contato com os animais, visando sempre a melhoria na qualidade de vida e mudança na rotina de vida diária.
Nas principais atividades desenvolvidas pelo Projeto se enquadram a TAA (Terapia Assistida por Animais), AAA (Atividade Assistida por Animais) e EAA (Educação Assistida por Animais). O Projeto conta hoje com um staff de 23 cães co-terapeutas e uma calopsita, que realizam diversas atividades com pacientes, assim como contato direto com o animal; exercícios para estimular o raciocínio e trabalhar a motricidade tanto fina quanto global dos pacientes.
Fazem parte do quadro de exercícios: escovação, exercícios com arco, exercícios de estimulação usando o boliche e pequenas apresentações de agility e show dog. De acordo com a coordenadora do grupo, Roberta Araújo, objetivo principal do trabalho é, por meio da interação homem-animal dentro da Atividade, Educação e Terapia Assistida por Animais, promover e proporcionar os benefícios dos efeitos terapêuticos dos animais em prol da melhoria da saúde física, emocional e mental dos assistidos.
“A vantagem do cão é que o amor dele é incondicional. Para ele não existe preconceito. Em visitas a idosos, você vê um idoso que não levanta a mão pra pegar um copo de água, mas ele abaixa o tronco pra fazer carinho no animal, ele penteia o cachorro, que é um exercício de extensão dos membros. Utilizamos vários tipos de exercícios, sempre direcionado ao perfil de cada paciente”, explica Roberta.
Para as crianças, há ainda o “Pet Health” (os cães viram os pacientes e as crianças, os médicos), apresentações de teatro, atividade de leitura, desenho, pintura e jogos para estimular a concentração, e principalmente, para despertar nas crianças o respeito aos animais e a posse responsável. Para saber mais sobre o projeto ou agendar uma visita em uma Instituição visite o site www.peloproximo.com.br
Como seu animal pode se tornar um cão de terapia?
Para participar da seleção o cão precisa ter acima de um ano, ser castrado, não apresentar agressividade, se dar bem com outros animais, além de idosos e crianças e estar com a carteira de vacinação em dia. Os cães selecionados passarão por testes de onde serão realizadas simulações de visitas, testes que envolvem barulhos, insegurança e convivência.
Após essa etapa, os animais aprovados nos testes, passarão por avaliação veterinária e seus proprietários deverão apresentar a carteira de vacinação atualizada, exames de sangue, fezes, urina com um período máximo de seis meses e, um atestado de saúde fornecida pelo veterinário de cada animal.
Os cães selecionados serão vermifugados e estarão aptos para participar da próxima fase classificatória, que consiste em serem integrados ao grupo para a realização de três visitas em instituições. Após essas visitas, onde seus cães serão observados nos mínimos detalhes, caso sejam aprovados, serão integrados definitivamente. Para inscrever seu animal, envie email para peloproximo@gmail.com.
Após o recebimento do email, será encaminhada aos proprietários uma ficha de cadastro que deverá ser preenchida e encaminhada com uma foto.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Cães como Terapia
Um amigo e companheiro. Um membro da família. Os bichinhos de estimação é tudo isso, e quem tem um certamente concordará de imediato.
Hoje, pesquisas científicas já afirmam que a companhia de um animal de estimação ou simplesmente a visita de um bichinho funcionam como terapia na reabilitação física, emocional e neurológica de pessoas enfermas.
Isso já tem até nome: TAA – Terapia Assistida com Animais. Estudos mostraram que a simples visita de um cãozinho a um hospital pode aliviar as dores de um paciente e diminuir os sintomas de depressão, por exemplo. Hoje é cientificamente correto dizer que a presença de pets motiva o organismo a produzir endorfina, que favorece o bom humor, além de funcionar como um ‘analgésico natural’.
Para pessoas que têm problemas de sociabilidade podem ganhar muito com o contato com os animais. O contato físico, a troca de olhares e a demonstração de carinho devolvem a auto-estima e desenvolvem sentimentos de proximidade, confiança e segurança. A visita de um cão a um hospital ou uma instituição – seja de crianças ou idosos – causa uma excitação positiva, ajuda a liberação das emoções e a capacidade de comunicação, automaticamente gerando bem-estar.
Um estudo da American Heart Association diz ainda que, ter a companhia de um cão por 12 minutos, diminui os níveis de sociedade e melhora o funcionamento do coração e dos pulmões. A presença de um cão também incentiva a participação das pessoas em sessões de terapia ‘convencional’, além de auxiliar na concentração para realizar determinadas tarefas.
E isso não vale apenas para pessoas com problemas de depressão ou solidão, orfanatos, hospitais ou asilos. Crianças especiais com autismo ou Síndrome de Down também são muito favorecidas pela TAA. A terapia com animais é muito positiva também para aliviar o medo e a solidão de pacientes com doenças terminais. Não existem raças ou tipos específicos de cães terapeutas.
O primordial mesmo é que eles sejam cãezinhos tolerantes, pacientes, que gostem de carinho e que não estranhem pessoas desconhecidas. E não são apenas cachorros que podem ser terapeutas. Existem estudos e terapias realizados com os mais diversos tipos de animais, como pássaros, gatos, cavalos e até golfinhos. Tudo isso, na realidade, acaba sendo uma comprovação daquilo que nós – que amamos bichinhos – já sabíamos por intuição. Mas esperamos que, para os ‘céticos’, seja um motivo a mais para que tenham mais amor e respeito pelos animais.
Fonte: Patas Urbanas
Isso já tem até nome: TAA – Terapia Assistida com Animais. Estudos mostraram que a simples visita de um cãozinho a um hospital pode aliviar as dores de um paciente e diminuir os sintomas de depressão, por exemplo. Hoje é cientificamente correto dizer que a presença de pets motiva o organismo a produzir endorfina, que favorece o bom humor, além de funcionar como um ‘analgésico natural’.
Para pessoas que têm problemas de sociabilidade podem ganhar muito com o contato com os animais. O contato físico, a troca de olhares e a demonstração de carinho devolvem a auto-estima e desenvolvem sentimentos de proximidade, confiança e segurança. A visita de um cão a um hospital ou uma instituição – seja de crianças ou idosos – causa uma excitação positiva, ajuda a liberação das emoções e a capacidade de comunicação, automaticamente gerando bem-estar.
Um estudo da American Heart Association diz ainda que, ter a companhia de um cão por 12 minutos, diminui os níveis de sociedade e melhora o funcionamento do coração e dos pulmões. A presença de um cão também incentiva a participação das pessoas em sessões de terapia ‘convencional’, além de auxiliar na concentração para realizar determinadas tarefas.
E isso não vale apenas para pessoas com problemas de depressão ou solidão, orfanatos, hospitais ou asilos. Crianças especiais com autismo ou Síndrome de Down também são muito favorecidas pela TAA. A terapia com animais é muito positiva também para aliviar o medo e a solidão de pacientes com doenças terminais. Não existem raças ou tipos específicos de cães terapeutas.
O primordial mesmo é que eles sejam cãezinhos tolerantes, pacientes, que gostem de carinho e que não estranhem pessoas desconhecidas. E não são apenas cachorros que podem ser terapeutas. Existem estudos e terapias realizados com os mais diversos tipos de animais, como pássaros, gatos, cavalos e até golfinhos. Tudo isso, na realidade, acaba sendo uma comprovação daquilo que nós – que amamos bichinhos – já sabíamos por intuição. Mas esperamos que, para os ‘céticos’, seja um motivo a mais para que tenham mais amor e respeito pelos animais.
Fonte: Patas Urbanas
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Kate Cross e seu Ajudante Byron
Kate Cross sofre de uma doença rara chamada Síndrome de Ehlers-Danlos. Essa doença faz com que suas juntas enfraquecem, podendo até deslocar o ombro, o punho, cotovelo, com um simples movimento. Fazer qualquer atividade simples acaba sendo impossível. Até que ela conheceu Byron, um Labrador.
Kate Cross: “Ele devolveu minha vontade de viver. Eu posso ser independente de novo e não dependo mais do meu marido ou outras pessoas para fazer tarefas simples. Agora Byron está sempre lá comigo.
Ele nunca se cansa de me ajudar.”
Ele nunca se cansa de me ajudar.”
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Animais idosos não perdem neurônios
O número de células que se dividem é superior ao dos neurônios que morrem
Redação Galileu
Redação Galileu
Envelhecimento pode não estar associado à perda de neurônios // Crédito: Shutterstock
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que animais idosos não sofrem redução no número de neurônios. A descoberta contraria a ideia que se tinha de que o envelhecimento corresponde à perda de células nervosas.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram o sistema nervoso autônomo - responsável pelo controle de funções vitais - de ratos, cavalos, gatos e, principalmente, preás, que são considerados idosos aos três anos e meio de idade.
A partir das observações, puderam concluir que o número de células nervosas que se dividem é maior do que o número de neurônios que morrem com o envelhecimento.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram o sistema nervoso autônomo - responsável pelo controle de funções vitais - de ratos, cavalos, gatos e, principalmente, preás, que são considerados idosos aos três anos e meio de idade.
A partir das observações, puderam concluir que o número de células nervosas que se dividem é maior do que o número de neurônios que morrem com o envelhecimento.
Como explica o professor Augusto Coppi, um dos autores da pesquisa, isso faz com que a quantidade total de neurônios permaneça estável ou, em alguns casos, até aumente. “Utilizamos marcadores imunohistoquímicos especiais para detectar as células que estavam se dividindo. Mostramos que o número de células em divisão é uma proporção constante em cada faixa etária. Assim, o número total de células se mantém exatamente o mesmo em cada uma das quatro faixas etárias que observamos: animais neonatos, jovens, adultos e idosos”, explicou o professor.
O estudo, no entanto, mostrou que esta estabilidade não foi notada nas cobaias, nas quais puderam notar uma redução de 21% no número total de neurônios entre animais idosos. “Não sabemos explicar as causas dessa redução. Em compensação, no caso do cão, houve um aumento incrível do número de neurônios em animais idosos: 1.700%”, afirmou Coppi.
Essa descoberta é um marco para a comunidade médica e se soma a uma série de pesquisas que tentam amenizar os problemas causados por doenças degenerativas em humanos.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Cinoterapia: terapia com o auxílio de animais
A cinoterapia é um tipo de tratamento que utiliza animais domésticos como suporte para tratamentos clínicos. O neurocientista Aguiar Pinheiro participa do quadro “Arca de Noé” e fala sobre o método e os benefícios que a cinoterapia traz aos pacientes que optam por esse tipo de tratamento.
Assista:
Assista:
O melhor amigo da criança
Cães adestrados ajudam a tratar meninos e meninas com dificuldades motoras e cognitivas no Hospital Barão de Lucena
As paredes brancas da enfermaria dos hospitais em nada combinam com o colorido típico da infância. Estar internado, principalmente às vésperas do Dia das Crianças, não é sonho de nenhum pequeno, muito menos desejo de pai e mãe. Mas uma visita ontem ao Hospital Barão de Lucena (HBL), na Caxangá, Zona Oeste do Recife, trouxe leveza e renovou a esperança dos pacientes mirins. No gramado da unidade, cães adestrados aguardavam meninos e meninas para ajudá-los na cura e acelerar a alta hospitalar. Através da cinoterapia - tratamento pioneiro no Estado - os amigos de quatro patas deram uma força na recuperação de crianças com dificuldades motoras e cognitivas.
O projeto Cães Doutores é uma parceria entre o núcleo de terapia ocupacional do HBL e o Kennel Club do Estado, responsável pelo adestramento dos animais. O tratamento, com ares de brincadeira, tem benefícios reconhecidos cientificamente. A interação da criança com o cachorro trabalha as necessidades de cada paciente, como coordenação, movimento, concentração e sociabilidade. A meta é que a visita aconteça a cada 15 dias.
João Renan, 5 anos, e Brenda Martins, 7, foram algumas das crianças internadas no HBL a receber, da melhor maneira possível - com sorrisos escancarados e olhos iluminados -, a cinoterapia. João está internado desde 29 de agosto. Ele é cardiopata e já passou por duas cirurgias. A terceira e mais delicada de todas está agendada para amanhã. Segundo a avó do menino, Josina da Cunha Bonifácio, o neto sempre gostou de cachorros. "Ele, inclusive, roubou o meu. Um dia chegou em minha casa e disse que Pepi era dele", conta.
Mas quem vê João penteando os pelos de Polly, uma golden retriever, em nada desconfia da fragilidade da saúde do menino, a não ser pela pequena cicatriz em seu peito. "Ele é ativo e gosta muito de brincar, mas temos que ficar de olho porque seus dedinhos, às vezes, ficam arroxeados pela falta oxigênio", explica a avó.
Alheia às preocupações, a maior alegria para Brenda era jogar a bolinha para Polly ou passear com Sandy, uma fox paulistinha. O suporte para segurar o soro em nada atrapalhou a diversão da garota. "Ela tinha uma cisma grande com cachorro, mas se saiu muito bem hoje (ontem)", afirmou a avó Edjane Martins. "É muito bom", resumiu a pequena.
Segundo o diretor de adestramento do Kennel Club, Joaquim Cavalcanti, para participar da terapia, os cães passam por uma série de trabalhos e testes que avaliam a socialização. Além disso, todos os Cães Doutores são vermifugados e vacinados. O Kennel Club fica na BR-101, no quilômetro 15, em Paulista. Contatos podem ser feitos pelo telefones 3438. 5015 e 3433-1638.
ENTREVISTA - ANDREA SOUZA
"Levaremos cães para enfermarias"
Tido como grande amigo do homem, o cão mostra que também é hábil para ajudar na cura de crianças doentes. A terapeuta ocupacional do HBL Andréa Souza conversou com o JC sobre a Cinoterapia, experiência pioneira no Estado.
JC - Como será a implantação do método no hospital?
ANDRÉA - A expectativa é que o projeto beneficie, sobretudo, as crianças com problemas neurológicos e algumas síndromes progressivas. Além de atender esse público com comprometimentos específicos, podemos trabalhar com pacientes das enfermarias para humanizar o ambiente e levar um pouco de alegria às crianças que estão passando por situação dolorosa. A Cinoterapia pode tornar o processo de internação menos doloroso.
JC - De que maneira a Cinoterapia pode ajudar na recuperação das crianças do HBL?
ANDRÉA - Pesquisas comprovam que, durante o tratamento com cães, são liberadas substâncias que aumentam a sensação de bem-estar e fazem a depressão regredir. Vamos trabalhar as necessidades de cada paciente, como coordenação, movimento, concentração e sociabilidade.
JC - Quais os próximos passos do projeto?
ANDREA - Nossa meta é levar os cães para dentro das enfermarias para auxiliar na recuperação das crianças que não têm condições de vir ao pátio.
JC - Ainda existe resistência para inserir esse tipo de método nas unidades de saúde?
ANDREA - Sim. Nosso maior adversário ainda é a falta de informação. Mas para realizar o tratamento escolhemos aqueles cães de raças mais dóceis e todos são adestrados desde filhotes.
Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Jornal do Commercio.
Fonte: Jornal do Commercio.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Dica de leitura - "O Poder de Cura dos Animais"
A médica veterinária Cibele Maria Alves dos Reis lançou, em Belo Horizonte, no dia 29 de setembro, o livro "O Poder da Cura dos Animais". Em sua obra, a autora, que, atualmente, trabalha com clínica de pequenos animais em Belo Horizonte e Contagem, destaca a importância dos animais como auxiliares no tratamento de várias doenças, como, por exemplo, as Síndromes do Pânico, de Down e depressão.
São citadas, ao longo da narrativa, formas como os animais podem ajudar o homem, destacando a cinoterapia e equoterapia, além de bototerapia, hirudoterapia e homeopatia. "O Poder de Cura dos Animais", que tem 232 páginas, está recheado com tabelas de interesse para profissionais da área, poemas e mais 1200 ditados.
Os interessados em adquirir o livro da Dra. Cibele podem encomendar através do e-mail cibele.reis@yahoo.com.br.
Fonte: Escola de Veterinária da UFMG
São citadas, ao longo da narrativa, formas como os animais podem ajudar o homem, destacando a cinoterapia e equoterapia, além de bototerapia, hirudoterapia e homeopatia. "O Poder de Cura dos Animais", que tem 232 páginas, está recheado com tabelas de interesse para profissionais da área, poemas e mais 1200 ditados.
Os interessados em adquirir o livro da Dra. Cibele podem encomendar através do e-mail cibele.reis@yahoo.com.br.
Fonte: Escola de Veterinária da UFMG
Cães terapeutas auxiliam em tratamento nos hospitais
Com o propósito de promover o bem-estar de pacientes de clínicas e hospitais da cidade, uma instituição local usa cães terapeutas voluntários para esse trabalho.
Cachorros como a yorkshire Filó, a poodle Mila e a bernese Aica participam do trabalho de recuperação de crianças na pediatria do hospital municipal Dr. Mário Gatti, toda quarta-feira.
Eles são alguns dos 69 cães voluntários da Ateac (Instituto para Atividades, Terapia e Educação Assistida por Animais de Campinas). Além do Mário Gatti, os cães também atuam em locais como o HC (hospital de Clínicas) da Unicamp e hospital Ouro Verde.
De acordo com a presidente da Ateac, Ylenise Marcolino, cerca de 950 pessoas são atendidas por mês e os animais passam por inúmeros treinamentos antes de começarem as visitas. "Eles passam por diversos exames para comprovar que estão livres de qualquer impureza antes de realizar as visitas", afirmou ela.
Fonte: Destak Campinas
Eles são alguns dos 69 cães voluntários da Ateac (Instituto para Atividades, Terapia e Educação Assistida por Animais de Campinas). Além do Mário Gatti, os cães também atuam em locais como o HC (hospital de Clínicas) da Unicamp e hospital Ouro Verde.
De acordo com a presidente da Ateac, Ylenise Marcolino, cerca de 950 pessoas são atendidas por mês e os animais passam por inúmeros treinamentos antes de começarem as visitas. "Eles passam por diversos exames para comprovar que estão livres de qualquer impureza antes de realizar as visitas", afirmou ela.
Fonte: Destak Campinas
sábado, 6 de outubro de 2012
Terapias assistidas por animais ganham força
A ONG Cão Amigo, em Curitiba, leva a 10 instituições alegria e cura por meio dos bichos
Há décadas, a presença de animais nos hospitais dos Estados Unidos é muito comum. As chamadas Terapias Assistidas por Animais (TAA) também são usadas com sucesso no Canadá e Europa. No Brasil, o método ganhou popularidade e força no final dos anos 1990.
Considera-se que a origem da TAA remonta a Inglaterra, país onde, no final do século XVII, o método foi aplicado numa instituição, no âmbito do tratamento de doentes mentais ali internados.
Famosa em todo país, a ONG Cão Amigo, em Curitiba, leva a 10 instituições - entre elas escolas especiais e asilos - alegria e, em alguns casos, até cura por meio dos cães.
A ONG não possui uma sede. São 80 cachorros que, na companhia de seus donos/voluntários, comparecem sagradamente e semanalmente nos lugares selecionados pela instituição.
''Visitamos desde escolas regulares, nas quais a educação também é assistida por animais, até escolas especiais, asilos. É incrível ver como os bichos contribuem para a melhora das pessoas. Temos o caso de uma criança com autismo que passou a conversar com o cão e depois de um ano abraçou e agradeceu o voluntário por levar o cachorro toda semana. Casos de crianças agressivas que com o tempo foram acalmadas pelos cães'', relata.
E continua: ''Também há idosos com depressão que não saíam do quarto e depois de um tempo passaram a levar os cães para passear; e crianças que não esticavam os abraços e nem abriam as mãos e com o tempo passaram a fazer isso alimentando os animais. Os cachorros conseguem isso, eles têm magia, sexto sentido e muita sensibilidade'', relata Manuella Balliana Maciel, psicóloga e presidente da ONG.
A TAA, utilizada para ajudar crianças, jovens e idosos, com os mais diversos problemas, exige comprometimento e treinamento, tanto para voluntários quanto para cães e demais espécies.
''Cada voluntário tem seu cão, não importa a raça. Já tivemos desde bull terrier, rottweiler até pinscher e poodle. Já tivemos também os pequenos e delicados topolinos (mini ratinhos) e calopsitas. Eles faziam o maior sucesso! Os donos passam por uma palestra, onde se comprometem com uma agenda, tendo limite de faltas. Em seguida vem a avaliação de um veterinário sobre a saúde do animal, que precisa estar com a vacinação em dia, banho etc. Depois a avaliação do animal em grupo e individual, onde fazemos inúmeros testes'', explica Manuella.
Este tipo de terapia, diferente do convencional, segundo a presidente da ONG, vem ganhando respeito a cada dia. ''Alguns anos atrás procuramos um hospital para levar os animais e não fomos recebidos. Este mesmo hospital nos procurou recentemente nos convidando para levar os animais até lá. Mas, infelizmente, por falta de pessoas, não temos condições de atendê-lo.''
A correlação entre o homem e o animal, mais precisamente o lado positivo que os bichos têm na saúde humana, está comprovada, fomentada e incentivada porque, acima de tudo, traz bem-estar. ''Eles são estimulantes. Vivem para a gente, nos esperam sempre felizes, independentemente de qualquer coisa. Não importa qual seja o seu bicho, todos têm amor para oferecer'', conclui Manuella.
Considera-se que a origem da TAA remonta a Inglaterra, país onde, no final do século XVII, o método foi aplicado numa instituição, no âmbito do tratamento de doentes mentais ali internados.
Famosa em todo país, a ONG Cão Amigo, em Curitiba, leva a 10 instituições - entre elas escolas especiais e asilos - alegria e, em alguns casos, até cura por meio dos cães.
A ONG não possui uma sede. São 80 cachorros que, na companhia de seus donos/voluntários, comparecem sagradamente e semanalmente nos lugares selecionados pela instituição.
''Visitamos desde escolas regulares, nas quais a educação também é assistida por animais, até escolas especiais, asilos. É incrível ver como os bichos contribuem para a melhora das pessoas. Temos o caso de uma criança com autismo que passou a conversar com o cão e depois de um ano abraçou e agradeceu o voluntário por levar o cachorro toda semana. Casos de crianças agressivas que com o tempo foram acalmadas pelos cães'', relata.
E continua: ''Também há idosos com depressão que não saíam do quarto e depois de um tempo passaram a levar os cães para passear; e crianças que não esticavam os abraços e nem abriam as mãos e com o tempo passaram a fazer isso alimentando os animais. Os cachorros conseguem isso, eles têm magia, sexto sentido e muita sensibilidade'', relata Manuella Balliana Maciel, psicóloga e presidente da ONG.
A TAA, utilizada para ajudar crianças, jovens e idosos, com os mais diversos problemas, exige comprometimento e treinamento, tanto para voluntários quanto para cães e demais espécies.
''Cada voluntário tem seu cão, não importa a raça. Já tivemos desde bull terrier, rottweiler até pinscher e poodle. Já tivemos também os pequenos e delicados topolinos (mini ratinhos) e calopsitas. Eles faziam o maior sucesso! Os donos passam por uma palestra, onde se comprometem com uma agenda, tendo limite de faltas. Em seguida vem a avaliação de um veterinário sobre a saúde do animal, que precisa estar com a vacinação em dia, banho etc. Depois a avaliação do animal em grupo e individual, onde fazemos inúmeros testes'', explica Manuella.
Este tipo de terapia, diferente do convencional, segundo a presidente da ONG, vem ganhando respeito a cada dia. ''Alguns anos atrás procuramos um hospital para levar os animais e não fomos recebidos. Este mesmo hospital nos procurou recentemente nos convidando para levar os animais até lá. Mas, infelizmente, por falta de pessoas, não temos condições de atendê-lo.''
A correlação entre o homem e o animal, mais precisamente o lado positivo que os bichos têm na saúde humana, está comprovada, fomentada e incentivada porque, acima de tudo, traz bem-estar. ''Eles são estimulantes. Vivem para a gente, nos esperam sempre felizes, independentemente de qualquer coisa. Não importa qual seja o seu bicho, todos têm amor para oferecer'', conclui Manuella.
Elaine Souza
Reportagem Local
Reportagem Local
Fonte: Folha Web
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Cães estimulam aprendizado de alunos da Christiano Graeff
Amizade em Quatro Patas: projeto busca auxiliar no desenvolvimento de habilidades e na elevação da autoestima dos alunos |
O projeto foi idealizado por Adriano Chagas Barragan, proprietário do Canil São Francisco de Assis, de Candelária. Segundo ele, a iniciativa partiu do conhecimento que possui com relação à abordagem terapêutica. "Participei de cursos especializados em Cinoterapia e com isso sabia quais os benefícios que ela poderia trazer às pessoas com deficiência ou autismo. E como meu filho está entre os alunos especiais atendidos na Christiano, propus às professoras esta atividade", salientou.
A partir daí, o projeto começou a ser elaborado pelas professoras Gislaine Priebe e Queli Tischler Gass com o objetivo de proporcionar às crianças e adolescentes especiais a interação com cachorros, podendo assim, auxiliar no desenvolvimento de habilidades e na elevação da autoestima.
As atividades são realizadas na última semana de cada mês em área anexa ao Canil São Francisco. Para isso, os 25 alunos foram divididos em quatro grupos.
Nas segundas-feiras é a vez dos autistas; nas terças dos deficientes físicos e intelectuais; nas quartas dos deficientes auditivos e visuais (acompanhados pela professora Iara Pozzebon) e nas quintas, novamente, dos deficientes intelectuais. As ações acontecem com cães treinados por Barragan e contam com o apoio de alguns participantes do Pelotão Mirim da Brigada Militar, que atuam como monitores. Nos encontros, os alunos podem guiar os cachorros, dar comandos e aprender como respeitar e cuidar dos animais.
Barragan informou à reportagem da Folha que o projeto já está sendo elogiado pelas mães dos alunos. "No primeiro dia das atividades, as mães ficaram extremamente felizes ao verem a alegria dos filhos com os cães", disse, ao enfatizar que a iniciativa está dando certo. O projeto conta com apoio das secretarias de Educação e Assistência Social, através do Pelotão Mirim.
Fonte: Folha da Candelária
Animais terapeutas - É TAA para os íntimos. Para os demais, Terapia Assistida por Animais. Como?
As TAAs são terapias que utilizam animais, como cães, gatos, cavalos, para melhorar a saúde física, psicológica, social e cognitiva dos seres humanos, de crianças a idosos. Elas são praticadas por profissionais da área de saúde que tem como parceiros “profissionais animais”.
Os benefícios de ter um bichinho em casa já são mais que comprovados. Ajuda na imunidade das crianças, ajuda a aplacar o estresse depois de um dia de trabalho, protege o coração e diminui a pressão arterial. Sem contar que eles ajudam a diminuir casos de depressão, ansiedade e solidão. Mas e para as pessoas que não podem ter um bichinho em casa? As terapias visam atender essas e outras necessidades bastante especiais.
São diferentes formas e diferentes bichos, para atingir resultados diferentes. Cavalos são usados na equoterapia para auxilixar nos problemas motores e psicológicos, pois necessita do uso do corpo inteiro. Pessoas com necessidades especiais ou portadoras de deficiência, como Síndrome de Down, doenças neuromusculares e ortopédicas por exemplo, se beneficiam muito dessa terapia.
Já os TACs (Terapias Assistidas por Cães) utilizam cães nas terapias. Mais versáteis, esses animais ajudam de várias (muitas mesmo!) maneiras: crianças com doenças graves como leucemia e outros cânceres recebem visitas de cães para não ficarem deprimidas. No caso dos idosos no combate a depressão, da solidão, da demência. Nesses casos podem ainda auxiliar em algum problema específico, como abandono, após uma cuidadosa avaliação da equipe. Também são utilizado para o caso de crianças autistas, para uma melhora na comunicação e socialização da criança.
Gatos, pássaros e roedores (maiores, como coelhos e furões) também são usados nessas terapias, principalmente com idosos. Eles acabam suprindo a necessidade dessas pessoas de criar laços, já que muitas vezes elas são abandonadas por seus familiares em casas de repouso.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Unip Utiliza Pet Terapia Para Tratar De Pessoas Especiais
Um animal de estimação, além de encantar, pode melhorar a qualidade de vida. Pensando na importância do pet na vida das pessoas, um grupo de psicólogos da Sorri-Bauru, em parceria com o curso de medicina veterinária da Unip, criou um programa de terapia com animais para auxiliar pessoas com necessidades especiais.
A coordenadora do setor de psicologia da Sorri, Gilga Alves, 40 anos, afirma que o programa já está trazendo bons resultados. “Sempre foi um sonho nosso colocar em prática esse trabalho. Fizemos muitos estudos e traçamos estratégias para buscar um real benefício para os deficientes”, comenta.
Evolução /O Pet Terapia vem ganhando força desde o começo deste ano e atende crianças com idades entre 8 a 16 anos, com deficiências intelectuais, autismo e transtorno de déficit de atenção. No primeiro semestre, as especialistas já notaram uma boa evolução no quadro dos pacientes. “Já temos resultados positivos, além de conseguir notar facilmente a diferença nas crianças”, relata a professora e veterinária Annelize Camplesi dos Santos, 32 anos.
O grupo planeja ampliar o serviço para outros tipos deficiências e em todas as idades. Pedro Gimenez Rossi, 4 anos, tem uma deficiência que ainda está sendo desvendada pelos médicos: a Síndrome de Asperger – também conhecida como Síndrome do Gênio. Com apenas 3 meses no projeto, sua mãe Perla Rossi, 36, conta que não tem dúvidas da veracidade do tratamento e ficou feliz com a mudança no comportamento de Pedro.
“A principal dificuldade dele é se socializar. Eu percebia que o Pedro brincava muito sozinho, era fechado e mal tinha amigos. Mesmo sendo novo, procurei orientações de especialistas e um conjunto de fatores me levou a conhecer o Pet Terapia”, explica.
Perla também conta que os encontros estão refletindo no dia a dia do filho, principalmente na escola. “Os professores falaram bem de seu desempenho escolar e também vejo que ele fez novas amizades. Neste ano ele até participou da festa junina”.
Animais do bem /A veterinária Annelize, com especialidade no setor de pequenos animais, salienta como é feito a pré-seleção dos pets para o projeto. “A princípio nós levávamos só os cachorros até a instituição. Após alguns estudos, começamos a trabalhar também com tartarugas, camundongos, calopsitas e até uma ovelha. E o principal requisito é ele ser saudável e dócil”, revela.
Na terapia, as psicólogas acreditam que o animal influencia nos vínculos afetivos, aspectos psicossociais, socialização, autoestima, regras, comportamento, higiene, hábitos alimentares, interação, medos, e outros ganhos.
“O Pedro achava que era sozinho nesse mundo e a interação com os animais o ajudou a repetir as ações com as pessoas”, afirma a mãe. A também professora do curso da Unip, Silvia Pedrini, afirma que a experiência está sendo ótima.
“Algumas crianças no início tinham medo dos animais. Não interagiam com outras crianças, nem com a gente. Mas depois de algumas intervenções passaram a brincar com os animais, a conversar, com os amigos e conosco.
Fonte: Bom Dia Sorocaba
A coordenadora do setor de psicologia da Sorri, Gilga Alves, 40 anos, afirma que o programa já está trazendo bons resultados. “Sempre foi um sonho nosso colocar em prática esse trabalho. Fizemos muitos estudos e traçamos estratégias para buscar um real benefício para os deficientes”, comenta.
Evolução /O Pet Terapia vem ganhando força desde o começo deste ano e atende crianças com idades entre 8 a 16 anos, com deficiências intelectuais, autismo e transtorno de déficit de atenção. No primeiro semestre, as especialistas já notaram uma boa evolução no quadro dos pacientes. “Já temos resultados positivos, além de conseguir notar facilmente a diferença nas crianças”, relata a professora e veterinária Annelize Camplesi dos Santos, 32 anos.
O grupo planeja ampliar o serviço para outros tipos deficiências e em todas as idades. Pedro Gimenez Rossi, 4 anos, tem uma deficiência que ainda está sendo desvendada pelos médicos: a Síndrome de Asperger – também conhecida como Síndrome do Gênio. Com apenas 3 meses no projeto, sua mãe Perla Rossi, 36, conta que não tem dúvidas da veracidade do tratamento e ficou feliz com a mudança no comportamento de Pedro.
“A principal dificuldade dele é se socializar. Eu percebia que o Pedro brincava muito sozinho, era fechado e mal tinha amigos. Mesmo sendo novo, procurei orientações de especialistas e um conjunto de fatores me levou a conhecer o Pet Terapia”, explica.
Perla também conta que os encontros estão refletindo no dia a dia do filho, principalmente na escola. “Os professores falaram bem de seu desempenho escolar e também vejo que ele fez novas amizades. Neste ano ele até participou da festa junina”.
Animais do bem /A veterinária Annelize, com especialidade no setor de pequenos animais, salienta como é feito a pré-seleção dos pets para o projeto. “A princípio nós levávamos só os cachorros até a instituição. Após alguns estudos, começamos a trabalhar também com tartarugas, camundongos, calopsitas e até uma ovelha. E o principal requisito é ele ser saudável e dócil”, revela.
Na terapia, as psicólogas acreditam que o animal influencia nos vínculos afetivos, aspectos psicossociais, socialização, autoestima, regras, comportamento, higiene, hábitos alimentares, interação, medos, e outros ganhos.
“O Pedro achava que era sozinho nesse mundo e a interação com os animais o ajudou a repetir as ações com as pessoas”, afirma a mãe. A também professora do curso da Unip, Silvia Pedrini, afirma que a experiência está sendo ótima.
“Algumas crianças no início tinham medo dos animais. Não interagiam com outras crianças, nem com a gente. Mas depois de algumas intervenções passaram a brincar com os animais, a conversar, com os amigos e conosco.
Fonte: Bom Dia Sorocaba
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Terapia Assistida por Animais (TAA) na Reabilitação de Pacientes Neurológicos
O trabalho pode ser feito em pacientes de diferentes faixas etárias, em hospitais, clínicas, casas de saúde e escolas. Realizado por uma equipe multidisciplinar capaz de escolher qual o método mais adequado a ser aplicado, acompanhamento da evolução do paciente antes e depois da introdução do animal, que irá refletir no benefício real e na qualidade de vida do paciente.
Veja abaixo as aplicações da Terapia Assistida por Animais (TAA):
- Doenças neurológicas como: AVC, lesão cerebral, Esclerose Múltipla, Paralisia Cerebral, Depressão, Síndrome do Pânico;
- . Fobias . Idosos que sofrem de solidão e depressão . Hiperatividade, Déficit de Atenção . Idosos em lares . Pacientes hospitalizados . Crianças e adultos com problemas de aprendizagem
Os animais que se tornam terapeutas são criteriosamente selecionados e treinados para a atividade prevista, passam por acompanhamento periódico com médico veterinário, garantindo o bom estado sanitário do animal e minimizando o potencial zoonótico. Outra preocupação é com a saúde psicológica e qualidade de vida do animal terapeuta que deve sempre ser tratado com muito carinho e respeito para o bom funcionamento da Terapia Assistida por Animais (TAA).
O vídeo abaixo mostra a Terapia Assistida por Animais (TAA) com os cães:
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência degenerativa, progressiva e, até o momento, sem cura. Preocupação que aflige quem está envelhecendo e a seus familiares. Uma das conseqüências da Doença de Alzheimer são as alterações comportamentais como agitação, disforia, apatia, irritabilidade, comportamento motor aberrante, delírios, alucinações, desinibição são freqüentemente observado em pacientes com demência degenerativa e tendem a aumentar conforme avança a doença.
Vários estudos feitos com a Terapia Assistida por Animais mostram benefícios na área do comportamento em pacientes com Doença de Alzheimer. O efeito ocorre sobre os aspectos emocionais e sociais do paciente. Os animais diminuem o estresse, a agressividade, diminuição das fugas, facilitação na comunicação, melhora da motricidade fina, melhora o comportamento social e reduz a agitação
A depressão é uma doença que atinge muitas pessoas independente da idade. Um estudo de caso feito em 2005 com objetivo de apontar a Terapia Assistida por Animais (TAA) como auxílio do tratamento de doenças neuropsiquiátricas como a depressão. Foi selecionado um paciente, italiano de 72 anos, sofrendo de depressão há 5 anos com 2 tentativas de suicídio. Após anamnese foi feito o Inventário Beck - depressão acusando 42 pontos (depressão grave).
Decorrido 4 meses de sessões semanais de Terapia Assistida por Animais (TAA), com um cão, feito o Inventário Beck - depressão acusando agora 10 pontos (sem depressão). O paciente do estudo teve alta fazendo manutenção periódica (7). São vários os benefícios físicos, mentais, sociais e emocionais para pacientes e idosos na Terapia Assistida por Animais (TAA) (6): . Aumento da mobilidade . Ajuda a regular a pressão arterial . Redução do estado de dor . Evolução nas funções de fala . Estimulação da memória . Aumento da comunicação e sentido de convivência . Redução da sensação de isolamento . Socialização . Diminuição da ansiedade . Reações positivas a estímulos (alimentação, higiene e necessidades básicas) . Diminuição da agitação . Melhora no comportamento de pacientes com Doença de Alzheimer . Melhora na condição cardiovascular.
Podemos concluir que a Terapia Assistida por Animais (TAA) traz hoje, mais uma vez, os animais como nossos parceiros, sendo essenciais e ajudando a viver melhor e a superar as dificuldades que advêm do processo de envelhecimento e de um mundo cada vez mais complexo do modo de vida pós-moderno.
Para maiores informações: Drª. Andrea Nunes Higashi Educadora e Gerontóloga da Clínica Higashi Rio de Janeiro e-mail: higashi.clinica@gmail.com
Fonte:Centro Médico Athenas
Bichos que ajudam na recuperação de pacientes em tratamento médico
Coelhos, cães, gatos, tartarugas e até peixes estão entrando na receita médica. Especialistas revelam que a convivência com esses animais ajuda na recuperação de pacientes
Ninguém nega: animais de estimação são ótimos companheiros. Por isso reforçam a saúde de seu dono. Esse poder terapêutico está chamando a atenção dos cientistas. É o caso de pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, que acompanharam 70 mulheres vítimas de câncer de mama. A convivência com bichos lhes trouxe conforto emocional, ajudando no tratamento.
A psicóloga e veterinária alemã Hannelore Fuchs, radicada em São Paulo, acredita piamente nesse efeito. Tanto que teve a idéia de recrutar coelhos, tartarugas e cães para visitar crianças doentes. Daí surgiu o projeto Pet Smile, uma terapia mediada por animais. Desde 1997 a iniciativa tem acelerado a recuperação de garotos internados na ala pediátrica do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, na capital paulista. "Os bichos deixam o ambiente descontraído", nota Hannelore.
Especialidades médicas
Os cachorros são excelentes contra problemas cardiovasculares. Um estudo da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, prova que conviver com eles abaixa a pressão arterial. O cardiologista Elias Knobel, de São Paulo, confirma: "Seu dono fica mais feliz e assim os hormônios do estresse não ameaçam tanto as artérias". Há outro detalhe: grande ou pequeno, todo cão precisa passear. E a saúde de quem o segue segurando a coleira sai ganhando.
Já os gatos são bem-vindos contra a solidão. "Para os idosos, cuidar de um pequeno animal pode ser um estímulo cognitivo", opina o geriatria Flávio Chaimowickz, de Minas Gerais. A visão de um aquário cheio de peixes e dos passos lentos da tartaruga são boas pedidas para quem quer relaxar."Esta última também é aliada em trabalhos com crianças que têm dificuldade de locomoção e concentração", conta Hannelore.
Cuidado com o bicho
Nem todo mundo pode ter um pet em casa. "Pessoas mais sensíveis sofrem com alergias respiratórias", avisa o clínico geral Arnaldo Lichtenstein, de São Paulo. E não é só o pêlo o grande vilão. "Ácaros e poeira se depositam na pele do animal", completa. A dica de Lichtenstein é não deixá-lo no quarto. Além disso, o médico ressalta a necessidade de levá-lo regularmente ao veterinário e manter suas vacinas em dia.
Cuidado com o bicho
Nem todo mundo pode ter um pet em casa. "Pessoas mais sensíveis sofrem com alergias respiratórias", avisa o clínico geral Arnaldo Lichtenstein, de São Paulo. E não é só o pêlo o grande vilão. "Ácaros e poeira se depositam na pele do animal", completa. A dica de Lichtenstein é não deixá-lo no quarto. Além disso, o médico ressalta a necessidade de levá-lo regularmente ao veterinário e manter suas vacinas em dia.
Fonte: M de Mulher
PROJETO DE LEI -Sobre o uso da Terapia Assistida por Animais (TAA) nos hospitais públicos, contratados, conveniados e cadastrados no Sistema Único de Saúde – SUS
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o uso da Terapia Assistida por Animais (TAA) nos hospitais públicos, contratados, conveniados e cadastrados do Sistema Único de Saúde – SUS.
Art. 2º A Terapia Assistida por Animais integra o conjunto das ações de saúde oferecidas pelo SUS.
§ 1º Para o atendimento dos pacientes necessitados desta terapia, os estabelecimentos mencionados no art. 1º deverão manter, nos respectivos quadros, profissionais habilitados na prestação dos serviços de que trata esta Lei.
§ 2º Pacientes e familiares, mediante prescrição médica, têm direito à Terapia Assistida por Animais, nos hospitais públicos, contratados, conveniados e cadastrados no Sistema Único de Saúde.
Art. 3º O Poder Executivo poderá celebrar convênios com as entidades e responsáveis pelos Hospitais Veterinários, Organizações Não Governamentais, e estabelecimentos congêneres, visando dar cumprimento ao disposto nesta lei.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
A terapia assistida por animais (TAA) consiste na utilização de animais como instrumentos facilitadores de abordagem e de estabelecimento de terapias de pacientes. Reconhecida em diversos países, essa terapia é comprovadamente uma técnica útil na socialização de pessoas, na psicoterapia, em tratamentos de pacientes com necessidades especiais, bem como diminuição da ansiedade provocada por causas diversas.
Trata-se de um recurso em que o adulto e a criança utilizam para sentirem-se seguros. Afagar um animal permite abrir um espaço potencial para expressar a criatividade e lidar com as emoções, o que denota a sua importância, principalmente, nos processos de crise que advêm de períodos de hospitalização prolongados. Tal prática atua como “coterapia” possibilitando a brincadeira, onde brincar é viver e aprender a viver ao mesmo tempo.
Os recursos da TAA podem ser direcionados a pessoas de diferentes faixas etárias e utilizados em instituições penais, hospitais, casas de saúde, escolas e clínicas de recuperação. É fundamental o trabalho de uma equipe multidisciplinar capaz de prescrever o método mais adequado a ser aplicado, acompanhando as atividades e o bem-estar dos animais e dos pacientes, o que irá refletir-se no benefício real da
qualidade de vida dos mesmos (SAN JOAQUÍN, 2002).
Os primeiros registros de resultados positivos obtidos da interação entre animais e pacientes datam de 1792, na Inglaterra. A partir dai, a atenção de alguns profissionais da saúde se voltou para essa prática buscando uma melhor compreensão dos seus efeitos, bem como de suas implicações. Além dos cachorros, diversos outros animais passaram a integrar esse trabalho: gatos, pássaros, peixes, surgindo assim, a
denominação de Terapia Assistida por Animais.
Nos últimos anos, tem despontado o uso dessa terapia em ambientes hospitalares, tomando-se cuidado com os riscos de zoonoses e de alergias que a entrada de animais, poderia causar nos pacientes, existindo programas, principalmente nos E.U.A., especializados nessa área, e que vêm alavancando benefícios aos pacientes, familiares e a própria equipe técnica, por reduzir o impacto e estresse gerados pela situação de doença e da hospitalização, alterando o foco perceptual e, também, por promover melhor adesão à terapêutica proposta.
Destacamos ainda que, embora seja uma intervenção que utiliza animais, traz consigo um forte apelo à humanização, pois ajuda a descontrair o clima pesado de um ambiente hospitalar, melhora as relações interpessoais e facilita a comunicação.
Por essas razões, sua prática será extremamente benéfica a todo o Sistema Único de Saúde, reduzindo, sobretudo, o período de internação dos pacientes, e acarretando efeitos colaterais positivos, como a redução dos custos do tratamento e riscos de infecções por prolongada permanência no ambiente hospitalar, em razão da resposta mais rápida (em torno de 60%) à TAA, quando utilizada como tratamento
adjuvante.
Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres pares para a aprovação deste
presente projeto de lei.
Deputado Giovani Cherini
PROPOSTA QUER REGULAR A TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS
Cães e gatos poderão acompanhar pacientes nos hospitais da rede pública de saúde cadastrados no Sistema Único de Saúde. É o que quer um projeto (PL 4455/2012), do deputado Giovani Cherini (PDT/RS), que regula o uso da Terapia Assistida Por Animais (TAA) a internos que necessitem desse tipo de atendimento.
A proposta quer que, mediante prescrição médica, pacientes e familiares que tenham direito à TAA sejam atendidos em hospitais públicos do SUS, que deverão manter em seu corpo clínico profissionais devidamente habilitados na prestação desse tipo de serviço.
Para o deputado Cherini, a terapia traz segurança e tranquilidade para o paciente adulto e especialmente para a criança. “Afagar um animal permite abrir espaço potencial para lidar com as emoções, possibilitando brincar e ficar menos ansioso. Para isso, é fundamental o trabalho de uma equipe multidisciplinar capaz de prescrever o método mais adequado a ser aplicado, acompanhando as atividades e o bem-estar dos animais e dos pacientes, o que irá refletir-se no benefício real da qualidade de vida desses.”
A proposta aguarda Despacho do Presidente da Câmara dos Deputados, para iniciar sua tramitação nas Comissões Temáticas.
Fonte:PDT na Câmara
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